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22/03/2019 1 Profa. Andréia do Carmo Curso de Odontologia PROPEDÊUTICA CLÍNICA ODONTOLÓGICA II BIOSSEGURANÇA É o conjunto de ações voltadas para prevenir ou minimizar os riscos para profissionais de saúde que trabalham com materiais biológicos. BIOSSEGURANÇA Precauções padrão 1 Lavagem das mãos 2 Equipamentos de proteção individual (EPI) 3 Vacinas PRINCÍPIOS E FUNDAMENTOS DO CONTROLE DE INFECÇÃO • O controle de infecção é baseado em princípios e barreiras que impedirão a contaminação dos pacientes e dos profissionais de saúde. PRINCÍPIOS E FUNDAMENTOS DO CONTROLE DE INFECÇÃO Odontologia Variedade de procedimentos. Contatos com secreções da cavidade oral. Podem resultar em transmissões e infecções. 22/03/2019 2 Nem todos os pacientes portadores de HIV ou outros patógenos importantes podem ser facilmente identificados. Recomenda-se que todos os pacientes sejam considerados potencialmente contaminados. Preocupações padronizadas devem ser utilizadas em todos os pacientes e em todos os procedimentos. Medidas de Controle de Infecção Visam quebrar ou minimizar o risco de transmissão de infecções na prática odontológica. CONTROLE DE INFECÇÃO NO CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO Objetivo Abordar aspectos envolvidos no controle de infecção em Odontologia. BLOQUEIO EPIDEMIOLÓGICO DE TRANSMISSÃO DE INFECÇÕES E PROTEÇÃO DOS PROFISSIONAIS Vacinação: uma das mais importantes medidas de prevenção de aquisição de infecções. BLOQUEIO EPIDEMIOLÓGICO DE TRANSMISSÃO DE INFECÇÕES E PROTEÇÃO DOS PROFISSIONAIS • Vacinas: – Hepatite A; – Hepatite B; – Tríplice viral (Sarampo; Caxumba e Rubéola); – Difteria e Tétano; – Influenza. 22/03/2019 3 LAVAGEM E ANTISSEPSIA DAS MÃOS A lavagem das mãos é a principal medida de bloqueio da transmissão de germes. LAVAGEM E ANTISSEPSIA DAS MÃOS LAVAGEM E ANTISSEPSIA DAS MÃOS Maior veículo de transmissão de infecção! LAVAGEM E ANTISSEPSIA DAS MÃOS • Torneiras por acionamento não manual; • Sabão líquido; • Antissépticos utilizados para antissepsia das mãos: álcool 70º, clorexidina, triclosan e composto de iodo. 22/03/2019 4 1 Friccionar as palmas 2 Friccionar o dorso 3 Friccionar entre os dedos 4 Friccionar a ponta dos dedos 2 Friccionar o polegar 3 Friccionar a ponta dos dedos na palma • Antes de contato com o paciente; • Após contato com o paciente; • Antes de realizar procedimentos assistenciais e manipular dispositivos invasivos; • Antes de calçar luvas e após remoção. LAVAGEM DAS MÃOS • Após risco de exposição a fluidos corporais; • Ao mudar de um sítio corporal contaminado para outro, limpo, durante o cuidado ao paciente; • Após contato com objetos inanimados e superfícies imediatamente próximas ao paciente. LAVAGEM DAS MÃOS 22/03/2019 5 Todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL • Luva de procedimentos: –Recomendada para procedimentos semi- críticos. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL • Luva cirúrgica: –Recomendada para procedimentos cirúrgicos. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL • Sobreluva: EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL 22/03/2019 6 • Luvas de borracha grossa –Para lavar instrumental. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL • Máscara –Barreira física de proteção. –Quando Utilizar? –Qual utilizar? –Trocas? EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL • Óculos de proteção –Como devem ser? –Quando limpar? EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL • Gorro descartável EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL • Jaleco – Usar sempre! – A roupa branca não substitui o jaleco; – Não usar roupa comum durante o atendimento pois elas ficarão contaminadas, tornando-se fonte de infecção para o profissional, sua equipe e familiares; – Transporte em saco plástico ou bolsa própria. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL 22/03/2019 7 • Jaleco EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL • Jaleco EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL • Sapato fechado EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL • Sapato fechado EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL • Propé EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL O EPI, sozinho, NÃO EVITA O ACIDENTE, e sim minimiza seu impacto no ser humano! EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL 22/03/2019 8 • Críticos: contato com tecidos cruentos. Ex: curetas; TRATAMENTO DE MATERIAIS E INSTRUMENTAIS • Críticos: contato com tecidos cruentos. Ex: curetas; • Semicríticos: contato com mucosa. Ex: espátula de resina, alicate ortodôntico; TRATAMENTO DE MATERIAIS E INSTRUMENTAIS 22/03/2019 9 • Críticos: contato com tecidos cruentos. Ex: curetas; • Semicríticos: contato com mucosa. Ex: espátula de resina, alicate ortodôntico; • Não críticos: contato com pele íntegra. Ex: arco de Young. TRATAMENTO DE MATERIAIS E INSTRUMENTAIS • Assepsia; • Antissepsia; • Limpeza; • Desinfecção; • Esterelização. TRATAMENTO DE MATERIAIS E INSTRUMENTAIS • Assepsia: métodos empregados para impedir a contaminação de determinado material ou superfície. • Antissepsia: eliminação de microrganismos da pele, mucosa ou tecidos vivos, com auxílio de antissépticos, substâncias microbicidas ou microbiostáticas. TRATAMENTO DE MATERIAIS E INSTRUMENTAIS ANTISSEPSIA • Limpeza: remoção de sujidades em geral (oleosidade, umidade, matéria orgânica, poeira, entre outros) de determinado local ou material. • Desinfecção: eliminação de microrganismos, exceto esporulados, de materiais ou artigos inanimados. • Esterilização: destruição de todos os microrganismos, inclusive esporulados. TRATAMENTO DE MATERIAIS E INSTRUMENTAIS 22/03/2019 10 • Deve ser realizada em todo artigo exposto ao campo operatório; • Deve ser realizada antes da desinfecção e/ou esterilização. • Luvas de borracha resistente e de cano longo, gorro, máscara, óculos de proteção, avental impermeável e calçados fechados. LIMPEZA DOS ARTIGOS • Pré-lavagem: imersão 5 minutos em detergente enzimático em cuba plástica; • Manual: escova (fricção mecânica). LIMPEZA DOS ARTIGOS PRÉ-LAVAGEM LAVAGEM MANUAL SECAGEM • Limpeza: remoção de sujidades em geral (oleosidade, umidade, matéria orgânica, poeira, entre outros) de determinado local ou material. • Desinfecção: eliminação de microrganismos, exceto esporulados, de materiais ou artigos inanimados. • Esterilização: destruição de todos os microrganismos, inclusive esporulados. TRATAMENTO DE MATERIAIS E INSTRUMENTAIS 22/03/2019 11 • Baixo nível: Clorexidina 1%; • Nível intermediário: Álcool 70%, Hipoclorito de sódio à 1%; • Alto nível: Glutaraldeído à 2%, ác. Peracético a 0,2% (15 minutos imersão). DESINFECÇÃO DESINFECÇÃO SERINGA TRÍPLICE PEÇAS DE MÃO SUGADOR REFLETOR ALÇA e INTERRUPTOR CUSPIDEIRA * MESA AUXILIAR e BANQUETAS • Limpeza: remoção de sujidades em geral (oleosidade, umidade, matéria orgânica, poeira, entre outros) de determinado local ou material. • Desinfecção: eliminação de microrganismos, exceto esporulados, de materiais ou artigos inanimados. • Esterilização: destruição de todos os microrganismos, inclusive esporulados. TRATAMENTO DE MATERIAIS E INSTRUMENTAIS 22/03/2019 12 Vapor de água sob pressão (autoclave): - Pressão 1 atm, a 134º C durante 15 min; - Pacotes de papel, tecido de algodão ou recipiente específico. - Vantagens: Segurança Dano Tempo MÉTODOS DE ESTERELIZAÇÃO As embalagens de papel grau cirúrgiconão devem ser utilizadas mais de uma vez. 70 71 72 22/03/2019 13 73 74 PAPEL GRAU CIRÚRGICO PAPELCREPADO 22/03/2019 14 TRATAMENTO DE MATERIAIS E INSTRUMENTAIS TIPO CONTATO PROCEDIMENTOS PROCESSO CRÍTICOS Instrumentos cirúrgicos e cortantes Tecido estéril ou sistema vascular Invasivos em pele e mucosas adjacentes, tecidos sub-epiteliais e no sistema vascular. ESTERILIZAÇÃO SEMI CRÍTICOS Instrumentos clínicos e afastadores Membranas, mucosas e pele não intacta – não íntegra Contato com membranas, mucosas e pele não intacta – não íntegra -ESTERILIZAÇÃO -DESINFECÇÃO DE MÉDIO OU DE ALTO NÍVEL EM MATERIAL TERMOSSENSÍVEL NÃO CRÍTICOS Moldeiras , alicates ortodônticos, superfícies do equipo Pele íntegra e também os que não entram em contato direto com o paciente Contato com pele íntegra e também os que não entram em contato direto com o paciente -LIMPEZA -DESINFECÇÃO DE BAIXO OU MÉDIO NÍVEL “TODO ARTIGO QUE PODE SER DESARTICULADO DEVE SER LIMPO” “NUNCA APENAS DESINFETAR AQUILO QUE PODE SER ESTERILIZADO” “O QUE NÃO SE PODE DESARTICULAR PARA LIMPAR, NEM DESINFETAR E OU ESTERILIZAR É DE USO ÚNICO / DESCARTÁVEL” 22/03/2019 15 • Resíduos Contaminados: lixeira exclusiva (branca com identificação de risco biológico, saco branco leitoso); • Resíduos Perfurocortantes: caixa de papelão especifica com boca pequena e identificação de risco biológico; • Destino dos Resíduos: coletados pela empresa habilitada . DESCARTE DE RESÍDUOS SÓLIDOS E LÍQUIDOS DESCARTE DE RESÍDUOS SÓLIDOS E LÍQUIDOS 22/03/2019 16 ATENDIMENTO RADIOGRÁFICO ODONTOLÓGICO A 4 MÃOS PROTEÇÃO DO FILME RADIOGRÁFICO INTRABUCAL 22/03/2019 17 POSICIONADORES PROTEÇÃO DO EQUIPAMENTO DE RAIOS-X E CADEIRA ODONTOLÓGICA PROCESSAMENTO RADIOGRÁFICO PROCESSAMENTO RADIOGRÁFICO • Transmissão de agentes infecciosos entre pacientes e a equipe odontológica dentro da clínica. • Fontes de microrganismos: saliva, sangue e ar. • Principais infecções: hepatite B e C, herpes, HIV, gripe e TB. O QUE É INFECÇÃO CRUZADA? 22/03/2019 18 µm = micrômetro = milésima parte do milímetro • Anamnese • Imunização • EPI MEDIDAS DE CONTROLE DA INFECÇÃO Um oferecimento 22/03/2019 19 22/03/2019 20 “Estudo da adaptação do trabalho às características fisiológicas e psicológicas do ser humano.” ERGONOMIA • Objetivos: – Adequar o trabalho às condições naturais do homem; – Aumentar a eficiência do trabalhador ao longo do tempo; – Prevenir acidentes e doenças profissionais; – Reduzir a fadiga e aumentar o conforto físico e mental. ERGONOMIA POSIÇÃO DE TRABALHO 22/03/2019 21 POSIÇÃO DE TRABALHO POSIÇÃO DE TRABALHO POSIÇÃO DE TRABALHO POSIÇÃO DE TRABALHO • O auxiliar deve sentar-se com as pernas abertas; • Costas apoiadas no encosto do mocho; • Cabeça ligeiramente inclinada para baixo; • Posição que varie entre 1 e 3 horas. POSIÇÃO DE TRABALHO 22/03/2019 22 TUDO ERRADO !!! • Biossegurança: –Evita a contaminação cruzada; – Segurança para o paciente; – SEGURANÇA PARA O CD. • Ergonomia: –Produzir mais; –Produzir em menos tempo; –MAIOR CONFORTO PARA O CD. ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO Apesar de serem enormes as fontes de informação, e talvez por razão disto, persistem ainda muitas dúvidas e preocupações a respeito da correta aplicação das medidas de controle de infecção na clínica. É de fundamental importância ampla campanha de esclarecimento junto aos profissionais e estudantes de modo a melhorar conhecimentos, atitudes e procedimentos de controle de infecção. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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