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Saude coletiva OK

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CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO 
POLO: RIBEIRA DO POMBAL – EAD
CURSO SUPERIOR EM SERVIÇO SOCIAL
JUSSIARA FERREIRA SANTOS
MARIELLE MIRANDA BRASIL
Desafios no cuidado à saúde da população LGBT.
RIBEIRA DO POMBAL – BA
2019
CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO 
POLO: RIBEIRA DO POMBAL – EAD
CURSO SUPERIOR EM SERVIÇO SOCIAL
JUSSIARA FERREIRA SANTOS
MARIELLE MIRANDA BRASIL
Desafios no cuidado à saúde da população LGBT.
Trabalho da disciplina Saúde Coletiva, como pré-requisito de avaliação parcial da AV2 (online).
RIBEIRA DO POMBAL – BA
2019
Desafios no cuidado à saúde da população LGBT.
A homossexualidade que engloba a população de lésbicas, gays, bissexuais e transexuais denominada de público LGBT, é historicamente contextualizada com o preconceito e a discriminação, inclusive quando se aborda o atendimento no âmbito da saúde pública. Assim, o acesso dessa população aos serviços de saúde tem sido descrito como injusto e excludente, e, consequentemente, como uma vulnerabilidade do grupo. 
Diante desse contexto, o Centro de Saúde Veiga de Almeida, esta promovendo o atendimento da população LGBT, buscando promover à inclusão e acesso a saúde, eliminando a discriminação e o preconceito institucional para a redução das desigualdades e a consolidação do SUS enquanto sistema universal, integral e equitativo. 
Porém devemos entender que devido ao histórico excludente dessa parte da população, todo o processo de adesão deve ser estruturado no acolhimento humanizado de modo que este público se sinta a vontade para aderir aos serviços de saúde. 
Compreender a determinação social e o processo saúde-doença das pessoas que estão inseridas nesse contexto é a parte mais importante para da estrutura ao processo de atendimento. Requer também como forma de estrutura o reconhecimento de que todas as formas de discriminação, como no caso das homofobias que compreendem lesbofobia, gayfobia, bifobia, travestifobia e transfobia, devem ser consideradas na determinação social de sofrimento e de doença.
Além da estrutura de formação dos profissionais a estrutura física do espaço também deve ser convidativa, um ambiente onde os usuários possam se sentir a vontade, com salas individuais de acesso, com profissionais de todas as áreas e a população como um todo, não somente aqueles que são mais relevantes para a população LGBT.
Diante da estruturação para o atendimento, as estratégias para o acolhimento humanizado dos transexuais é o passo mais importante para que se tenha adesão ao acompanhamento de saúde.
O acolhimento às pessoas transexuais requer do profissional da saúde uma visão plural de gênero e da sexualidade humana para que muitas das discriminações que esse público experiência seja evitada.
Os profissionais envolvidos nesse atendimento devem ter o máximo de respeito quanto ao uso do nome social bem como o respeito pela forma que a pessoa se autorrefere e se auto identifica, isso se configura como a chave para um acolhimento humanizado. Compreender que existe um olhar rígido para as questões de gênero é uma forma de minimizar a violência e a discriminação contra esta população.
Estar ciente que o publico LGBT possuem alguns hábitos corporais e vestimentas mais exuberantes e que atraem olhares mais discriminatórios também se configura como outra estratégia de adesão e humanização, pois os profissionais devem estar cientes é não discriminar os trejeitos e modos peculiares dos usuários, de modo que não crie outras barreiras e gere sensação de inferioridade ou superioridade. 
Dessa maneira, concluímos que algumas estratégias humanizadoras e inclusivas dos profissionais envolvidos nesse processo de adesão do publico LGBT é de extrema importância nesse tipo de atendimento, deve-se então assumir um posicionamento tranquilo, sempre utilizar uma linguagem neutral e inclusiva, não realizar qualquer tipo de julgamentos ou comentários com tons de moralidade, normalizar os antecedentes ou comportamentos sexuais, tratando todos os seus pacientes de forma igualitária e superando o preconceito e todas as formas de discriminação que requer, de cada um e do coletivo, mudanças de valores baseadas no respeito às diferenças.
REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Departamento de Apoio à Gestão Participativa. Política Nacional da Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Departamento de Apoio à Gestão Participativa. Transexualidade e Travestilidade na saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2015.

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