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01/10/2019 1 CUMARINAS Prof: Maria Elvira Poleti Martucci E-mail: maria.martucci@ufop.edu.br CUMARINAS 1,2-benzopirona Substituídas por OH em C-7 Podem ser glicosiladas , metiladas, preniladas Propriedades farmacológicas dependem da natureza e posição dos substituintes Origem caribenha árvore cumaru ou fava- tonka (Amburana cearensis) CUMARINAS Classificação: Cumarinas simples: • 7- ou 6,7-di-hidroxiladas • O- ou C-preniladas (unidades C5) CUMARINAS Classificação: Furanocumarinas (Psoralenos) Piranocumarinas Biscumarinas (diméricas) Biossíntese: Cumarinas PAL Ácido cinâmico Ácido o-cumárico Isomerização trans-cis Cumarina (1,2-benzopirona) Lactonização BIOSSÍNTESE: CUMARINAS 01/10/2019 2 PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS Cumarinas simples Broncodilatadora e expectorante Cumarinas simples Aromatizantes de alimentos Hepatotoxicidade: o 1954 - FDA proíbe o uso o Atualmente: 2 mg/Kg ou 10 mg/Kg Aromatizantes de saneantes, cosméticos e tintas Estabilidade Baixo custo Exposição segura: até 7g/dia PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS Cumarinas diméricas Dicumarol 1° fármaco anticoagulante de uso oral Desenvolvimento de anticoagulantes com núcleo 4- hidróxi-cumarina PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS varfarina TREVO – MELILOTUS OFFICINALIS Dicumarol: Antagonista da vit K Dicumarol – presente nas folhas e flores fermentadas Hemorragia fatal em animais DICUMAROL-BIOSSÍNTESE 4-OH-cumarina reage com formaldeído proveniente de fermentação microbiana Furanocumarinas Absorvem fortemente na região do UV Altamente reativos sob luz λ 300-400 nm (UVA) Tratamento de enfermidades cutâneas: psoríase, eczemas, dermatites, vitiligo PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS 01/10/2019 3 BIOSSÍNTESE: CUMARINAS PRENILADAS, FURANOCUMARINAS E PIRANOCUMARINAS [O] Furanocumarinas (Psoralenos) Fotoquimioterapia o Terapia PUVA: dose única via oral, seguida por irradiação com luz UVA (300-400 nm) o Cerca de 20 sessões PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS Furanocumarinas (Psoralenos) Fotoquimioterapia o Substâncias mais utilizadas: 8-metóxi-psoraleno (metoxisaleno) e 4,8,3’-trimetilpsoraleno (trixisaleno) o Médico especialista o Efeitos colaterais: eritema, formação de bolhas, náuseas, depressão o Potencial carcinogênico e degeneração da pele PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS Furanocumarinas Toxicidade Moléculas reativas: o Oxigênio – formação de radicais superóxidos o Bases pirimídicas – reação com DNA e RNA (mutações) o Avaliação custo-benefício PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS Furanocumarinas Toxicidade – Mecanismo de ação no DNA Adições em bases pirimídicas Ligações em C3-C4 ou C2’-C3’ ou ambas e formação de adutos timina citosina PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS Furanocumarinas Toxicidade – Mecanismo de ação no DNA Monoadições Biadições Resultam em mutações 01/10/2019 4 PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS Furanocumarinas Toxicidade – Mecanismo de ação no DNA Monoadições o Furanocumarinas monufuncionais o Grupos funcionais em C3-C4 ou C2’-C3’ ou impedimento estéreo o Intercala com bases do DNA PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS Furanocumarinas Toxicidade – Mecanismo de ação no DNA Biadições o Furanocumarinas bifuncionais o Disponibilidade dos 2 sítios de ligação (C3-C4 ou C2’-C3’) o Ligação cruzada no DNA Furanocumarinas Toxicidade Fitofotodermatite o Frutas cítricas o Contato tópico ou ingestão o Erupções bolhosas, hiperpigmentação, eritema o Concentração e sensibilidade individual PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS Aflatoxinas Fungos (Aspergillus fungus e A. parasiticus) Fungos que se desenvolvem em grãos Altamente tóxicas: efeitos tóxicos agudos e carcinogênicos PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS Físicas Sólidas e odor característico Coloração: amarela, verde e azul Absorção de luz UV Banda de absorção característica Químicas Sensíveis a ácidos e bases: cuidado na extração EXTRAÇÃO AcOet, etanol... Droga vegetal Extrato hexânico Hexano Torta CHCl3 ou CH2Cl2 Agliconas livres (-polares) Torta Agliconas livres (+polares) 01/10/2019 5 EXTRAÇÃO Alternativamente... Abertura do anel lactônico Anel lactônico Sais meio alcalino meio ácido Relactonização Extração com solvente orgânico Agliconas EXTRAÇÃO Droga vegetal Extrato Fase aquosa: sal Fase aquosa: relactonização Meio alcalino Meio ácido Ext org: rico em agliconas CHCl3 ou CH2Cl2 ou AcOet AcOet Fase orgânica ANÁLISE E ISOLAMENTO Cromatografia em camada delgada (CCD) Visualização sob luz UV Exposição a reagentes cromogênicos para fenólicos (cloreto férrico, vanilina...), vapor de amônia, KOH a 5% ANÁLISE E ISOLAMENTO HPLC Coluna de fase reversa (C18, C8) Espectro de absorção no UV característico Análises quali/quantitativas Possibilita isolamento
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