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Resumo EFI

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Como começou o curso, licenciatura ou bacharelado? 
A introdução do bacharelado por meio da Resolução 03/87, de 16 de junho de 1987, do então Conselho Federal de Educação (CFE), dividiu o curso de EF em duas formações distintas: licenciatura e bacharelado, fragmentando a formação e produzindo uma significativa mobilização processual de reformulação curricular nas IES com curso de EF.
Posteriormente, a elaboração e/ou reformulação dos projetos pedagógicos dos cursos de licenciatura em Educação Física passaram a ser orientados pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação de professores da Educação Básica (Resolução CNE/CP 1/2002) e a formação em Bacharelado seguiu uma Diretriz específica definida pela Resolução CNE/CES 7/2004. Esta Resolução se refere a então conhecida formação em bacharelado como Graduação em Educação Física e recomenda observar a Resolução CNE/CP 1/2002 no caso da formação em licenciatura. Logo, a legislação em vigor não permitiu, como antes, - com a Resolução 03/87 - que o professor de EF realizasse as duas formações concomitantes, exigindo currículos distintos para as duas formações.
Áreas de atuação Licenciatura
LICENCIATURA RESOLUÇÃO CNE/CP 1, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2002
As licenciaturas visam preparar o profissional para atuar como docente na educação básica.
Áreas de atuação Bacharelado 
RESOLUÇÃO N° 7, DE 31 DE MARÇO DE 2004
O bacharel pode atuar como professor de ginástica, natação, musculação, hidroginástica, personal training, técnico em esportes.
Criação do conselho
Em 1º de setembro de 1998, o Presidente Fernando Henrique Cardoso, sancionou a Lei nº 9696/1998. No dia 8 de novembro do mesmo ano, na cidade do Rio de Janeiro, a Federação Brasileira das Associações de Profissionais de Educação Física (FBAPEF) elegeu os primeiros membros do Conselho Federal de Educação Física, estes eleitos pelas APEFs e IES. 
Normativas 
Estatuto do Conselho Federal de Educação Física;
RESOLUÇÃO CONFEF nº 307/2015
Dispõe sobre o Código de Ética dos Profissionais de Educação Física registrados no Sistema CONFEF/CREFs.
Perspectivas favoráveis a separação dos cursos
O profissional se sente seguro e competente para atuar no campo específico;
Existe um grande direcionamento para área selecionada;
(Considerando a crescente expansão do mercado de trabalho).
Perspectivas contra a separação dos cursos
Surgem restrições referentes ao ganho do conhecimento;
O campo de atuação legal é limitado basicamente em “escolar” e “nao escolar”;
Mesmo o objeto de estudo sendo o mesmo, não é possível que seja trabalhado em um único curso.
Qual a lei que regulamenta os cursos hoje?
LEI Nº 9.696, DE 1 DE SETEMBRO DE 1998.
Art. 1o O exercício das atividades de Educação Física e a designação de Profissional de Educação Física é prerrogativa dos profissionais regularmente registrados nos Conselhos Regionais de Educação Física.
Marcos históricos 
Em 1998, com a promulgação da Lei n° 9.696/98, regulamenta-se a Profissão de Educação Física e criam-se o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Educação Física;
O Conselho Nacional de Saúde através da resolução n° 218 de 6 de março de 1997, reconheceu os profissionais de Educação Física como Profissionais de Saúde, e em seguida houve a regulamentação da profissão através da Lei 9.696/1998 com a atuação do sistema CONFEF/CREFs.
Em 2002, com a publicação da Resolução CNE/CP n° 1/2002, instituem-se as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena;
 Em 2002, com a publicação da Resolução CNE/CP n° 2/2002, ficam estabelecidas a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de Professores da Educação Básica, em nível superior;
Em 2002, com a edição da Resolução CONFEF nº 46/2002 define-se a intervenção do Profissional de Educação Física e respectivas competências, além dos seus campos de atuação profissional;
O ensino da Educação Física na educação básica deixa de ser uma atividade extracurricular entendida pela comunidade escolar como atividades livres, de recreação, esportivas, ganhando um status de componente curricular obrigatório através da redação do artigo 26, § 3º da Lei 9394/1996, alterado pela Lei 10.793, de dezembro de 2003.
Em 2004, por meio da Resolução CNE/CES n° 7/2004, instituem-se as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação em Educação Física, em nível superior de graduação plena;
 Em 2008, por meio da Portaria nº 154/2008, o Ministério da Saúde relaciona a Educação Física entre as profissões que compõem os Núcleos de Apoio Saúde da Família – NASF;
Em 2010, a Nota Técnica nº 003/2010 CGO/DESUP/SESu/MEC reúne e detalha os documentos legais que tratam da formação superior em Educação Física, ressaltando as especificidades dessa formação no curso de Licenciatura em Educação Física e no curso de Bacharelado em Educação Física, e informando sobre a revogação da Resolução CFE nº 03/87;
Quais são as perspectivas para o futuro.
A diversificação tem sido uma forte tendência dos cursos de graduação em Educação Física na última década (BARROS, 1993).
Precisamos refletir sobre a formação do profissional de Educação Físíca. Se os cursos são diferentes(licenciatura e bacharelado), como justificarementas, bibliografias e programas de disciplinas iguais aos cursos?
 Conclui-se que a regulamentação do curso, preencheu um espaço político importante na E.F. e deve continuar construindo espaços de diálogo com todos os segmentos sociais e principalmente com os profissionais de Educação Física.

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