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�PAGE � �PAGE �14� RELATÓRIO DO LABORATÓRIO EXPERIMENTAL Nome: RA: Acza Lea Favacho 20705910 Barbara Pradel Seixas 20410690 Fernanda Moura Vellucci 09108116 Vitor Pivato 20607406 Yameyra Lalopú Fernández 20887548 Campus: Paulista 2 Curso: Engenharia de Produção Professor: Roberto Oshiro SÃO PAULO 2017 � sumário 41. quantidade de movimento � 41.1 Objetivo � 41.2 Introdução � 41.3 Dados EXPERIMENTAIS � 51.4 Cálculos � 61.5 Conclusão � 72. ESCOAMENTO LAMINAR � 72.1 Objetivo � 72.2 Introdução � 72.3 Dados EXPERIMENTAIS � 82.4 Cálculos � 82.5 Conclusão � 203. ESCOAMENTO TURBULENTO � 203.1 Objetivo � 203.2 Introdução � 203.3 Dados EXPERIMENTAIS � 213.4 Cálculos � 213.5 Conclusão � 234. PERDA DE CARGA LOCALIZADA E DISTRIBUIDA � 234.1 Objetivo � 234.2 Introdução � 244.3 Dados EXPERIMENTAIS � 244.4 Cálculos � 254.5 Conclusão � 27Referências � � �quantidade de movimento Objetivo Este experimento tem como objetivo determinar a força resultante (hidrodinâmica) da ação de um jato de água de seção circular sobre uma placa plana cuja superfície sólida é maior que a área do jato. Introdução Quando um jato de fluido incide sobre uma superfície solida ele exerce uma força sobre a superfície, força essa que é resultante das tensões normais (pressões) e das tensões tangenciais (cisalhamento), que se desenvolvem na interface sólido-fluido. Por efeito da ação e reação, se a superfície solida é fixa, a superfície exerce uma força igual e contraria sobre o fluido. Se a superfície solida não é fixa ela pode, sob a ação de um jato, ser deslocada. Esse deslocamento sob a ação de jato é utilizado para movimentar alguns tipos de turbinas hidráulicas ou para acionar dispositivos automáticos de controle. Dados Experimentais PLACA RESISTÊNCIA VAZÃO ÂNGULO (°) MASSA (g) T1 (mm) T2 (mm) 45 134 68,9 65,3 Massa do prato = 0,060 kg 200 74,3 30,3 G= ((0,06+Massa/1000)kg * 9,81 m/s²) [N] 214 75,7 29,3 ∆H = ǀT1 - T2ǀ 60 134 64,4 39,0 Q (l/s) = 0,0626 * ∆H0,5098 (mmhg) 200 67,8 36,0 214 69,0 35,0 75 134 61,2 41,9 200 63,9 39,5 214 64,8 38,5 90 134 61,0 42,0 200 62,5 40,8 214 63,1 40,4 � Cálculos PLACA Massa VAZÃO - Q0 V sen F G DIFERENÇA (°) (kg/m³) (kg) (m³/s) (m/s) (N) (N) (%) 45 1000 134 0,004 0,12 0,85 0,35 0,08 77,52 200 0,013 0,42 0,85 4,50 0,12 97,39 214 0,013 0,43 0,85 4,76 0,13 97,35 60 1000 134 0,010 0,31 -0,30 -0,92 0,08 108,56 200 0,011 0,35 -0,30 -1,16 0,12 110,16 214 0,011 0,36 -0,30 -1,24 0,13 110,15 75 1000 134 0,008 0,27 -0,39 -0,89 0,08 108,90 200 0,009 0,31 -0,39 -1,13 0,12 110,46 214 0,010 0,32 -0,39 -1,21 0,13 110,37 90 1000 134 0,008 0,27 0,89 2,01 0,08 96,08 200 0,009 0,29 0,89 2,30 0,12 94,89 214 0,009 0,30 0,89 2,41 0,13 94,77 Conclusão Nesta experiência foi possível observar através da vazão a força resultante de um jato d’água sobre uma superfície e a variação desta força em função do ângulo de aplicação. Vimos que quanto maior o ângulo de impacto, menor será a vazão usada para sustentar a mesma quantidade de peso isto é, o ângulo de impacto dos fluidos em sólidos é necessário para cálculo de atividade que utilizam a interação dos mesmos. ESCOAMENTO LAMINAR Objetivo A presente experiência pretende verificar os comportamentos dos escoamentos de fluidos que ocorrem em um conduto sob pressão ou forçado. O escoamento laminar chega a ser instável e sem influência direta da rugosidade interna do conduto que transporta o fluido. Introdução Do estudo experimental desenvolvido pelo engenheiro inglês Osborn Reynolds em 1880 sobre a transição entre escoamentos laminar e turbulento em tubo cilíndrico circular ficou evidente a importância do adimensional (VD)/v como critério para classificação desses escoamentos, sendo V a velocidade média no tubo, D o diâmetro e v a viscosidade cinemática do fluido. No escoamento laminar as “partículas” de fluido movimentam-se em lâminas paralelas e o adimensional VD/v, atualmente denominado número de Reynolds e denotado por R, é tal que R ≤ 2000 qualquer que sejam o fluido e a rugosidade interna do tubo. Dados Experimentais ENSAIO Vazão Pressão FAIXA ∆Vol (m³) ∆t (s) T1 T3 1 0,00015 72 254,00 257,00 T1 - T3 < 0,10m 2 0,00015 25 253,50 256,40 3 0,00015 21 252,50 256,50 4 0,00015 15 251,50 257,30 5 0,00015 12 251,00 258,00 6 0,00030 19 259,50 247,50 T1 - T3 > 0,10m 7 0,00030 18 261,00 246,50 8 0,00030 16 264,00 242,90 9 0,00030 14 265,40 241,20 10 0,00030 12 269,00 237,00 Cálculos ENSAIO Vazão ∆e V f Re (m³/s) (mh2o) (m/s) 1 2,08E-06 0,81 4,46E-02 2,6E+01 344,05 2 6,00E-06 0,79 1,29E-01 3,0E+00 990,85 3 7,14E-06 1,08 1,53E-01 2,9E+00 1179,59 4 1,00E-05 1,57 2,14E-01 2,2E+00 1651,42 5 1,25E-05 1,90 2,68E-01 1,7E+00 2064,28 6 1,58E-05 3,25 3,38E-01 1,8E+00 2607,51 7 1,67E-05 3,93 3,57E-01 1,9E+00 2752,37 8 1,88E-05 5,72 4,02E-01 2,2E+00 3096,42 9 2,14E-05 6,56 4,59E-01 2,0E+00 3538,76 10 2,50E-05 8,67 5,35E-01 1,9E+00 4128,56 Conclusão Através dos dados obtidos durante o experimento realizado e aplicando as fórmulas, foi possível observar que o tubo encontra-se em zona laminar e ao mesmo tempo mista. Podemos afirmar isso porque alguns números de Reynolds foram superiores a 2000, mas inferiores a 4000. Em apena um caso esse número foi maior que 4000. Isso ocorre devido ao fato de que, na parte referente aos cálculos, não foram consideradas as perdas de carga provenientes do registro e do cotovelo. Concluímos que na maioria dos sistemas, do regime de escoamento laminar é praticamente remota. ESCOAMENTO TURBULENTO Objetivo O experimento visa constatar a adequação da fórmula universal para perda de carga distribuída ou energia. O escoamento turbulento é multidirecional e com ou sem a influência direta da rugosidade interna do conduto que transporta o fluido. Introdução O escoamento turbulento ocorre para Re > 4000. Nele as partículas se deslocam na direção geral do escoamento e apresentam pulsações aleatórias da velocidade em módulo, direção e sentido. Junto à parede do tubo as partículas não têm pulsações de velocidade e a própria velocidade tende a zero à medida que a distância à parede tende a zero, sendo realmente nula a velocidade da partícula junto à parede (Princípio de Aderência). Este princípio justifica a existência, mesmo em escoamento turbulento, de uma camada de fluido adjacente à parede que não perde as características de laminar. Esta camada denomina-se filme laminar e tem uma espessura (. A comparação entre o valor de ( e o valor da rugosidade ( permite a subdivisão do escoamento turbulento em três categorias: turbulento hidráulico liso, turbulento hidráulico misto e o turbulento hidráulico rugoso. Dados Experimentais Ensaio Vazão Pressão em coluna de Fluído (cmH20) placa com orifício h1 (cm Hg) h2 (cm Hg) P1/ϒ P2/ϒ P3/ϒ P4/ϒ P5/ϒ P6/ϒ 1 65 106 105 89,5 70,2 54,7 44,4 22,8 2 66,5 104 104,6 90,5 78,7 58,8 49,5 29,6 3 69 101 104,3 92,4 82,2 65,1 57,1 40,2 4 70 99 105,9 93,2 83,5 68,4 60,9 45,8 5 71,5 97 103,5 94,2 85,7 72,5 66,2 52,9 6 73,5 94,5 102,9 94,8 87,6 76,6 71,3 60,1 7 76,5 91 101,5 96 91,3 83,8 80,1 72,7 8 80 86,5 99,8 97,1 94,6 91,2 89,5 85,9 Cálculos ENSAIO Q( m³/s) V(m/s) Δe (m) f Re Ɛ/D Ɛ (m) 1 0,0228737 4,550572377 0,77 0,03260 364045,8 0,005 0,0004 2 0,0218911 4,355089052 0,74 0,03133 348407,1 0,005 0,0004 3 0,0202475 4,028122075 0,64 0,03160 322249,8 0,005 0,0004 4 0,0192901 3,837652588 0,61 0,03318 307012,2 0,005 0,0004 5 0,0181071 3,602298527 0,50 0,03087 288183,9 0,005 0,0004 6 0,0164573 3,274069712 0,43 0,03214 261925,6 0,005 0,0004 7 0,0137154 2,728587132 0,28 0,03013 218287 0,005 0,0004 8 0,0092415 1,838542821 0,09 0,02133 147083,4 0,001 0,00008 e= rugosidade média interna do material do conduto. D = 0,08m (Ferro Fundido) Conclusão Executando os cálculos e comparando os resultados da literatura com os práticos, pode-se constatar que é possível verificar os efeitos de um acessório na perda de carga de um sistema, que atua diretamente em sua velocidade e pressão. Verificou-se também, que através da utilização de equações e cálculos, pode-se utilizar o comprimento equivalente no lugar do fator de perda de carga do acessório. PERDA DE CARGA LOCALIZADA E DISTRIBUIDA Objetivo A presente experiência tem como objetivo a determinação experimental do coeficiente de perda de carga localizada e o respectivo comprimento equivalente de 4 singularidades, a saber: RG (registro tipo gaveta totalmente aberto), TD (Te com passagem direta), TL (Te de passagem lateral) e CT (cotovelo). Introdução Além da perda de carga distribuída, que ocorre em um tubo cilíndrico devido ao efeito da viscosidade do fluido e/ou devido à turbulência do escoamento, ainda existente a perda denominada localizada (ou singular) que está presente no escoamento em pontos em que há algum tipo de singularidade na geometria do conduto. A perda localizada está associada principalmente à ocorrência de macro vórtices no ponto singular do conduto. As singularidades mais frequentes em tubulações, e que serão abordadas são: ( Alargamento Brusco (AB) ( Alargamento Gradual (AG) ( Estreitamento Brusco (EB) ( Estreitamento Gradual (EG) ( Registro de Gaveta (RG) ( Te de Passagem Direta (TD) ( Te de Passagem Lateral (TL) ( Cotovelo (CT) Dados Experimentais Ensaio Vazão Pressão- Perdas totais- (cm H2O) placa com orificio RG- aberto TD TL CT h1 (cm Hg) h2 (cm Hg) P1/ϒ P2/ϒ P3/ϒ P4/ϒ P5/ϒ 1 78,8 75,8 149,5 122 101,8 63 32,5 2 78,4 75,7 147 120.5 101,5 65 35,5 3 78,2 75,9 143 119 101,9 68,7 41,7 RG = registro de gaveta; TD = tê de passagem direta; TL = tê de passagem lateral; CT = cotovelo. D = 0,0254m (Ferro Fundido) Cálculos Perdas localizadas: ramal “C” Ensaio Q (m3/s) ∆etotal (mH2O) 1 0,0005136 27,5 20,2 38,8 30,5 2 0,00084309 26,5 19 36,5 29,5 3 0,000778264 23 17,1 33,2 27 Registro de Gaveta Aberto: RG Ensaio Q (m3/s) V (m/s) ∆etotal (mH2O) ∆edist (mH2O) ∆eloc (mH2O) K J J.(LM + LJ) 1 0,0005136 1,01360256 0,275 0,04273106 0,048713409 0,2263 4,317 2 0,000843093 1,66386551 0,265 0,11520198 0,131330261 0,1337 0,9464 3 0,000778264 1,53592458 0,23 0,09815864 0,111900855 0,1181 0,9812 Média 2,0815 Tê de passagem direta: TD Ensaio Q (m3/s) V (m/s) ∆etotal (mH2O) ∆edist (mH2O) ∆eloc (mH2O) K J J.(LM + LJ) 1 0,0005136 1,01360256 0,202 0,04273106 0,047858788 0,1541 2,9406 2 0,000843093 1,66386551 0,19 0,11520198 0,129026222 0,061 0,4317 3 0,000778264 1,53592458 0,171 0,09815864 0,109937682 0,0611 0,5073 Média 1,2932 Tê de passagem lateral: TL Ensaio Q (m3/s) V (m/s) ∆etotal (mH2O) ∆edist (mH2O) ∆eloc (mH2O) K J J.(LM + LJ) 1 0,0005136 1,01360256 0,388 0,04273106 0,055550378 0,3324 6,3423 2 0,000843093 1,66386551 0,365 0,11520198 0,149762579 0,2152 1,5238 3 0,000778264 1,53592458 0,332 0,09815864 0,127606238 0,2044 1,6982 Média 3,1881 Cotovelo: CT Ensaio Q (m3/s) V (m/s) ∆etotal (mH2O) ∆edist (mH2O) ∆eloc (mH2O) K J J.(LM + LJ) 1 0,0005136 1,01360256 0,305 0,04273106 0,034184848 0,2708 5,1665 2 0,000843093 1,66386551 0,295 0,11520198 0,092161587 0,2028 1,4361 3 0,000778264 1,53592458 0,27 0,09815864 0,078526916 0,1915 1,5908 Média 2,7311 Cálculo do comprimento equivalente. Leq. Ensaio Q (m3/s) V (m/s) Re f Leq (m) RG TD TL CT 1 0,0005136 1,01360256 3,9906E-05 0,02733174 4,01186127 2,7328 5,894 4,8013 2 0,000843093 1,66386551 6,5507E-05 0,00631784 3,804678662 1,7355 6,1264 5,7734 3 0,000778264 1,53592458 6,0469E-05 0,00695813 3,581822073 1,852 6,199 5,8072 Média 3,799454002 2,1068 6,0731 5,4606 Conclusão Executando os calculo e comparando os resultados as literatura com os práticos, pode-se constatar que é possível verificar os efeitos de um acessório na perda de carga de um sistema, que atua diretamente em sua velocidade e pressão. Verificou-se também, que através da utilização de equações e cálculos, pode-se utilizar o comprimento equivalente no lugar do fator de perda de carga do acessório, ou seja, uma linearização do acessório. Referências - FOX E MACDONALD, introdução a mecânica dos fluidos -WHITE, Frankie M- Mecânica dos fluídos -BRUNETTI, Franco- mecânica dos fluídos -BRAGA FILHO, Washington- Fenômenos de Transporte para Engenharia 2013 _1570114667.unknown
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