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INSTITUTO ANGLICANO BARÃO DO RIO BRANCO Coordenação de Estágio Supervisionado CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA NO TRABALHO RELATÓRIO DE ESTAGIO SUPERVISIONADO DOUGLAS MARQUESIN ERECHIM-RS 6 7 2019 Trabalho apresentado para avaliação de estágio Curricular, do Curso Técnico em Segurança do Trabalho, do Instituto Anglicano Barão do Rio Branco, desenvolvido na empresa Bokitu`s Alimentos, tendo como supervisor Luciano Casagrande e na escola, prof.ª Dolores Maria Longhi. DADOS DO ESTAGIÁRIO NOME DO ALUNO: DOUGLAS MARQUESIN ANO DE FORMATURA: 2019 MATRÍCULA: 0000 CURSO: TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO ENDEREÇO RESIDENCIAL: RUA VITORIO LUIZ ZAFFARI 1691, APT.101- ERECHIM/RS TELEFONE: (54) 99930-0614 DO ESTÁGIO FORMA DE ESTÁGIO: ( X ) CURRICULAR ( ) EXERCICIO COMPROVADO DE OCUPAÇÃO – EMPREGO. PERÍODO DE REALIZAÇÃO : 12 /12 /2018 à 21 /02 /2019 e 27 /02 /2019 à 31 /05 /2019 DURAÇÃO TOTAL DO PERÍODO EM HORAS: 288 HORAS e 123 HORAS JORNADA DE 06 HORAS / DIA : 411 HORAS ÁREA DE CONHECIMENTO : SEGURANÇA DO TRABALHO DADOS DA EMPRESA RAZÃO SOCIAL: MESTRA MEDICINA E SEGURANÇA DO TRABALHO ENDEREÇO: RUA PORTO ALEGRE, Nº 480 – ERECHIM / RS TELEFONE: ( 54 ) 2706-1790 PRINCIPAL ATIVIDADE DA EMPRESA: MEDICINA E SEGURANÇA DO TRABALHO DADOS DO SUPERVISOR TÉCNICO DO ESTÁGIO NOME: GILNEI JOSÉ CESARI FORMAÇÃO PROFISSIONAL:TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO TELEFONE: ( 54 ) 99166-3450 AGRADECIMENTOS A empresa Mestra , representada pelo Sr. Gilnei José Cesari e sua equipe de profissionais que oportunizaram um aprendizado, momentos que passamos juntos em um aprendizado mútuo. À minha família pelo apoio, dedicação e esforço demonstrado para realização do curso. Aos colegas do curso pela oportunidade e demonstração de amizade e na troca de informação. À professora e orientadora Dolores Maria Longhi, por seu suporte na orietação e supervisora do Estágio, e a todos os professores na sua demonstração e grandeza em transmitir seus conhecimentos e experiências adquiridas. Ao Instituto Anglicano Barão do Rio Branco, à seu corpo decente, direção e administração que oportunizaram incentivo, confiança e ética nos momentos desta caminhada. ABREVIATURAS ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas APR - Análise Preliminar de Risco CLT - Consolidação das Leis do Trabalho CBO - Classificação Brasileira de Ocupações EPC - Equipamento de Proteção Coletiva EPI - Equipamento de Proteção Individual MTE - Ministério do Trabalho e Emprego NR - Norma Regulamentadora OIT - Organização Internacional do Trabalho PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais SESMT - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho SST - Segurança e Saúde no Trabalho SIT - Secretaria de Inspeção do Trabalho TST - Técnico em Segurança do Trabalho ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO 08 2. DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES 09 2.1 EMPRESA 09 2.1.1 Atividade 09 2.1.2 Estrutura Organizacional 09 2.1.3 Área 12 2.1.3.1 Setor Venda 12 2.1.3.2 Setor Mecânica 12 2.1.4 Processo 13 2.2 RECONHECIMENTO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 15 2.2.1 Aparelho Solda 15 2.2.1.1 Análise 15 2.2.1.2 Sugestão de Melhoria 16 2.2.2 Torno Mecânico 17 2.2.2.1 Análise 17 2.2.2.2 Sugestão de Melhoria 18 2.2.3 Lavador Desengraxante 19 2.2.3.1 Análise 19 2.2.3.2 Sugestão de Melhoria 20 2.2.4 Furadeira Bancada 21 2.2.4.1 Análise 21 2.2.4.2 Sugestão de Melhoria 22 3. CONCLUSÃO 23 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 24 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Gráfico 1 – Organograma Setores 09 Gráfico 2 – Organograma Administrativo 13 Diagrama 3– Fluxograma Processo 14 Quadro 1 – Características do Ambiente Físico-Vendas 10 Quadro 2 – Características do Ambiente Físico-Mecânica 11 Quadro 3 – Setor/Função 12 Foto 1 – Máquina Aparelho Solda 16 Foto 2 – Máquina Torno Mecânico 17 Foto 3 – Local Lavador Desengraxante 19 Foto 4 – Máquina Furadeia Bancada 22 1 INTRODUÇÃO O trabalho e as altas tecnologias estão em um processo permanente de transformação e aprimoramento. A necessidade de se traçar um diagnóstico mais nítido e conhecer melhor os processos de trabalho, ambientes, tecnologias e estruturas organizacionais, proporcionaram um conjunto de medidas e ações desenvolvidas que iram proteger a integridade do trabalhador no ambiente de trabalho. A segurança do trabalho é um conjunto de informações científicas e tecnológicas que tem o objetivo de identificar, avaliar e controlar situações de risco, possíveis acidentes, proporcionando um ambiente de trabalho mais seguro e saudável para todos os trabalhadores, onde serão desenvolvidas ações técnicas, administrativas e médicas, ações importantes para redução de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais. A segurança do trabalho atua sempre buscando melhorar e promover a proteção de todos os trabalhadores e do ambiente do trabalho. Sendo o técnico em segurança do trabalho o profissional encarregado em levar informações para o empregador e para os trabalhadores, sobre os riscos presentes no ambiente de trabalho bem como a promoção de campanhas e outros eventos de divulgação das normas de segurança e saúde no trabalho, além do estudo dos dados estatísticos sobre acidentes e doenças relacionadas ao trabalho. Além disso, o técnico elabora, participa e implementa uma política de saúde e segurança no trabalho (SST); realiza auditoria, acompanha e faz avaliação na área; identifica variáveis de controle de doenças, acidentes, qualidade de vida e meio ambiente. O técnico desenvolve ações educativas na área de saúde e segurança no trabalho; participa de perícias e fiscalizações e integra processos de negociação; participa da adoção de tecnologias e/ou processos de trabalho; gerencia documentação de ( SST ) investiga, analisa acidentes e recomenda medidas de prevenção e controle. O técnico em segurança do trabalho ministra os treinamentos de segurança para os colaboradores. Este relatório de estágio supervisionado tem por objetivo, relatar as atividades desenvolvidas na empresa Breda e Tortelli Comercial Agrícola Ltda, cuja principal atividade é Comercio a varejo de peças e acessórios novos para veículos automotores, localizada à rua Sarandi nº 106 A, na cidade de Erechim/RS, quanto às questões de segurança e saúde no ambiente de trabalho. Relatar as principais tarefas e a aplicabilidade das Normas, a importância do diálogo de segurança com os colaboradores, a segurança no trabalho com máquinas e equipamentos, o uso e as condições de equipamentos energizados, o uso dos EPI’s, a localização e disposição dos extintores de maneira correta, em busca de uma nova cultura de prevenção e de segurança no ambiente de trabalho. 2 DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES 2.1 EMPRESA A empresa Breda e Tortelli Comercial Agrícola Ltda, cujo nome fantasia é Comercial Breda e Tortelli, com CNPJ 08.378.829/0001-34 e inscrição estadual 039/0135623, localizada à rua Sarandi nº 106 A, na cidade de Erechim/RS, telefone (54) 3522-0128, e-mail comercialbreda@yahoo.com.br, possui um quadro total de 12 funcionários e uma jornada de trabalho de 44 horas semanais, com início na manhã às 8:00 – 12:00 horas e à tarde 13:30 – 17:30 horas. 2.1.1 Atividades O ramo de atividade é a especificação do que ela faz para gerar valor a seus clientes. Dentro do comércio e prestação de serviços, há várias áreas de atuação, atendem diretamente o consumidor final e, revendem itens comprados de fornecedores. O ramo é de Comércio de Peças Novas de máquinas automotivas (Tratores ) de várias marcas, e na Prestação de Serviços, fornecem mão de obra especializada em máquinas automotivas. 2.1.2 Estrutura Organizacional A estrutura organizacional de uma empresa é a ligação na qual os diversos membros de uma empresa se relacionam de forma organizada e estratégica. Uma estrutura organizacional bem desenhada possui de forma clara e concisa quais são seus “postos” e quem está alocado em cada um deles, podendo haver uma relação hierárquica ou não. Gráfico 1 – Organograma Setores Fonte: Autor Quadro 1 – Características do Ambiente Físico Características do Setor: Vendas Quantidade total de trabalhadores: 05 pessoas Unidades Descrição 01.Área + ou - 200 m2 02.Pé direito 5 m altura 03.Piso Cerâmica e Concreto desempenado 04.Parede Alvenaria e Vidro 05.Estrutura Concreto Armado 06.Forro Laje 07.Cobertura Telhas Fibrocimento 08.Iluminação natural Janelas Basculantes c/ Vidro Canelado 09.Iluminação artificial Lampadas Fluorescente 10.Ventilação natural Janelas Basculante c/Vidro 11.Ventilação artificial Ar Condicionado 12.Umidade 60 % 13.Temperatura 24º C 14.Velocidade do Vento 0,01 m/s 15.Instalação Elétrica Material Específico Norma Técnica 16.Instalação Hidrossanitária Material Específico Norma Técnica 17. Condições Gerais do Setor Adequadas para desenvolvimento das atividades. 18.Descrição do processo produtivo desenvolvido neste setor Administração e Vendas de Peças. 19.Funções Gerente e Auxiliar A dministrativo, Vendedor do Comércio Varejista 20. Equipamento e/ou ferramentas utilizadas no processo Computadores, impressoras, telefones, mobiliário em geral e outros materiais de expediente diversos. Fonte: Prevenir Quadro 2 – Características do Ambiente Físico Características do Setor: Mecânica Quantidade total de trabalhadores: 07 pessoas Unidades Descrição 01.Área + ou - 400 m2 02.Pé direito 6 m altura 03.Piso Concreto desempenado 04.Parede Alvenaria 05.Estrutura Concreto Armado 06.Forro Laje 07.Cobertura Telhas Fibrocimento 08.Iluminação natural Janelas Basculantes c/ Vidro Canelado 09.Iluminação artificial Lampadas Fluorescente e Vapor de Sódio 10.Ventilação natural Janelas Basculante c/Vidro 11.Ventilação artificial Ar Condicionado 12.Umidade 60 % 13.Temperatura 24º C 14.Velocidade do Vento 0,01 m/s 15.Instalação Elétrica Material Específico Norma Técnica 16.Instalação Hidrossanitária Material Específico Norma Técnica 17. Condições Gerais do Setor Adequadas para o desenvolvimento das atividades. 18. Descrição do processo produtivo desenvolvido neste setor Manutenção de máquinas. 19.Função Recepção, Mecânico e Auxiliar de Mecânico, Torneiro Mecânico 20. Equipamento e/ou ferramentas utilizadas no processo Torno, Morsa, Esmeril, Prensa Hidráulica, Guincho, Furadeira de Bancada, Retifica, Equipamento de Solda, Testador de Bico Injetor, Lixadeira, Forja, Compressor de ar, Prensa de Mangueiras, Policorte e Guilhotina. Fonte: Prevenir 2.1.3 Áreas A área da empresa é o campo onde ocorre a principal atividade que é Comercio a Varejo de Peças e Acessórios Novos para Veículos Automotores. Os setores da empresa variam de acordo com o tamanho, a forma como as áreas funcionais se articulam. Apesar das particularidades, os principais setores estão assim definidos: Setor Vendas, Setor Mecânica. 2.1.3.1 Setor Vendas Responsável pelo planejamento, coordenação, fiscalização e gestão das compras e vendas. 2.1.3.2 Setor Mecânica Responsável pela produtividade, gestão do uso e da manutenção das máquinas e equipamentos. Quadro 3 – Setor/ Função SETOR FUNÇÃO Nº FUNCIONÁRIOS SEXO Gerente Administrativo 01 M Vendas Auxiliar Administrativo 01 M Vendedor do Comércio Varejista 03 M Encarregado de recepção 01 M Mecânica Mecânico 01 M Auxiliar de Mecânica 04 M Torneiro Mecânico 01 M Fonte: Autor Gráfico 2 – Organograma Administrativo Fonte: Autor 2.1.4 Processos É um conjunto de atividades inter-relacionadas, que envolve pessoas, equipamentos, procedimentos e informações e, que atendem a necessidade de um cliente interno ou externo e que agregam valor e produzem resultados para uma organização. A gestão de processos envolve o conhecimento do conceito de processo organizacional e suas classificações para que seja possível o mapeamento de processos da organização. Através do mapeamento de processo é possível conhecer as atividades de forma sistêmica. Insumos (matéria prima, equipamentos, infraestrutura, pessoas) Processo (experiência, risco) Resultado ( Tempo, Qualidade, Custo ) O roteiro é composto pelas seguintes macro tarefas; Compra e Venda de Peças de Trator de várias marcas: - Revender; 2. Mão de Obra Especializada: - Substituição de Peças (Montar e Desmontar); - Fabricação de Peças no Torno Mecânico ; - Corte e Soda de Peças: - Lavagem desengraxante de Peças; - Ajuste em Peças com Furação Nova; Diagrama 3 – Fluxograma do PROCESSO Fonte: Autor 14 2.2 RECONHECIMENTO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 2.2.1 APARELHO SOLDA Solda é um termo genérico aplicado à união de peças metálicas, por diversos processos, tendo como princípio transformar as superfícies de união em estado pastoso ou líquido, utilizando calor ou pressão, ou ambos os sistemas simultaneamente. Trabalhos de corte e soldas são realizados com muita freqüência. Nestas operações estão sempre presentes dois dos elementos essenciais do fogo ou dois lados do TRIÂNGULO DO FOGO: fonte (s) de ignição e o oxigênio do ar, sendo o último responsável pela manutenção do processo de combustão. O terceiro elemento é o material combustível. Os Fumos Metálicos são formados a partir de vapores e gases que se desprendem das peças em fusão, seja da superfície da peça, seja do eletrodo. Os vapores e gases, em contato com o oxigênio do ar, após resfriamento e condensação, oxidam-se rapidamente formando os fumos. Para fins de aplicação, a norma que estabelece os requisitos e condições mínimas de aplicação considera-se à NR-12 e NR-15 - ANEXO 13 Agentes Químicos. 2.2.1.1 Análise Conforme constatado in loco, o local do Aparelho de Solda no que diz respeito a Norma Regulamentadora, cabe estabelecer requisitos e condições mínimas, cuja preocupação de implementar medidas de controle e sistemas preventivos, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que, direta ou indiretamente, estão envolvidos com serviços com a máquina. Os sistemas de seguranças que recomenda a norma nas zonas ou trabalho aceitáveis são: Devem ser adotadas medidas de controle dos riscos adicionais provenientes da emissão ou liberação de agentes químicos, físicos e biológicos pelas máquinas e equipamentos, com prioridade à sua eliminação, redução de sua emissão ou liberação e redução da exposição dos trabalhadores, nessa ordem, conforme item 12.107 da NR-12. (C=212 .246-4/I=4/T=S) A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, EPI adequado ao risco e, exigir seu uso, conforme os itens 6.6 e subitens da NR-6 .(C=206.025-6/I=4/T=S) É responsabilidade do trabalhador quanto ao EPI, usar para a finalidade a que se destina e, guardar e conservar o equipamento conforme os itens 6.7 e subitens da NR-6. As instalações elétricas das máquinas e equipamentos devem ser projetadas e mantidas de modo a prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico, incêndio, explosão e outros tipos de acidentes, itens 12.14 da NR-12 e conforme previsto na NR-10. (C=212.019-4/I=3/T=S) Foto 1- Máquina - APARELHO SOLDA Fonte: Autor 2.2.1.2 Sugestão de Melhoria Conforme requisitos, cabe medidas de controle e sistemas preventivos, de forma a garantir a segurança envolvido no serviço com a máquina, que são: - Usar EPI’s de proteção conforme recomenda a Norma; - Possuir EPC’s de proteção coletivo conforme recomenda a Norma, que são: . Extintor de Incêndio; . Sistema de extração de gases; . Ventilador adequado; . Cortina para solda. - Sistema de Proteção ao fogo como, remover líquidos inflamáveis, vedar locais que acumulem fagulhas, cobrir máquinas com perigo do calor. 16 2.2.2 TORNO MECÂNICO A usinagem é um processo que consiste na confecção e acabamento de peças. É uma máquina-ferramenta indispensável na indústria metal mecânica, constituído de uma base maciça e rígida,com mecanismos que transmitem e transformam o movimento de rotação do eixo como: polias escalonadas, engrenagens e fusos. Há também mecanismos que permitem o deslocamento da ferramenta e peça em diferentes velocidades. Ele produz peças finalizadas mediante desbaste de uma ferramenta de corte aplicada contra a peça que gira em movimento de rotação. Para fins de aplicação, a norma que estabelece os requisitos e condições mínimas de aplicação considera-se à NR-12 - ANEXO VIII Prensas e Similares e a norma ABNT 14.153. 2.2.2.1 Análise Conforme constatado in loco, o Torno Mecânico no que diz respeito a Norma Regulamentadora, cabe estabelecer requisitos e condições mínimas, cuja preocupação de implementar medidas de controle e sistemas preventivos, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que, direta ou indiretamente, estão envolvidos com serviços com a máquina. Os sistemas de seguranças que recomenda a norma nas zonas ou trabalho aceitáveis são: As transmissões de força, como volantes, polias, correias e engrenagens devem ser protegidas conforme os itens 12.38 a 12.55 e subitens desta Norma, NR-12 Anexo VIII ítem 9. (C=212.520-0/1=4/T=S) Os sinais elétricos devem ser gerados por chaves de segurança com duplo canal e ruptura positiva, monitoradas por interface de segurança classificada como categoria 4 conforme a norma ABNT NBR 14153, NR-12 Anexo VIII item 6.1.2 (C=212.510-2/1=4/T=S) As áreas de circulação e armazenamento de materiais e os espaços em torno de máquinas devem ser dimensionados e mantidos de forma que os trabalhadores e os transportadores de materiais, mecanizados e manuais, movimentam-se com segurança, conforme item 12.8.2 da NR-12. (C=212.010-0/I=2/T=S) Os dispositivos de partida, acionamento e parada das máquinas devem ser projetados, selecionados e instalados de modo que; c)impeçam acionamento ou desligamento involuntário pelo operador ou por qualquer outra forma acidental, conforme item 12.24 e subitens da NR-12 (C=212.046-1/I=3/T=S) Foto 2- Máquina - TÔRNO MECÂNICO Fonte: Autor 2.2.2.2 Sugestão de Melhorias Conforme requisitos, cabe medidas de controle e sistemas preventivos, de forma a garantir a segurança envolvido no serviço com a máquina, que são: - Sistema de Proteção com carro deslizante para proteção do operador e dos materiais em movimento, conforme recomenda a Norma; - Fonte de Iluminação mais bem distribuídas na máquina de forma a atender o mínimo exigido na NBR5413; - Aterramento da máquina, evitando possíveis choques elétricos segunda a NBR 5410; - Usar EPI’s de proteção conforme recomenda a Norma; 20 2.2.3 LAVADOR DESENGRAXANTE O local destinado a lavador desengraxante, cujos resíduos ou sobras da produção,não podem ser descartada sem controle, podem ser perigosos, trazendo conseqüências negativas para o meio ambiente e, também para saúde pública. Os resíduos podem ser classificados em perigosos e não perigosos, conforme norma NBR 10.004 da ABNT. O local utilizado deve ser projetado de uma forma que: - o perigo de contaminação seja minimizado; - que respeite as distâncias indicadas pela legislação vigente; - o local deve ser isolado e sinalizado de forma que indique o risco e impeça o acesso de pessoas; - o manuseio deve ser executado utilizando Equipamento de Proteção Individual (EPI) adequado; Para fins de aplicação, a norma que estabelece os requisitos e condições mínimas de aplicação considera-se à NR-25 e a norma ABNT NBR 12.235. 2.2.3.1 Análise Conforme constatado in loco, o local destinado ao lavador desengraxante no que diz respeito a Norma Regulamentadora, cabe estabelecer requisitos e condições mínimas, cuja preocupação de implementar medidas de controle e sistemas preventivos, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que, direta ou indiretamente, estão envolvidos com serviços com o local . Os sistemas de seguranças que recomenda a norma nas zonas ou trabalho aceitáveis são: Os locais de trabalho devem ter a altura do piso ao teto, pé direito, de acordo com as posturas municipais, atendidas as condições de conforto, segurança e salubridade, estabelecidas na Portaria 3.214/78, conforme item 8.2 da NR-8 Devem ser adotadas cores para segurança em estabelecimentos ou locais de trabalho, a fim de indicar e advertir acerca dos riscos existentes, conforme item 26.1.1 da NR-26. (C=126.035-9/I=2/T=S) Os resíduos líquidos e sólidos produzidos por processos e operações industriais devem ser adequadamente coletados, acondicionados, armazenados, transportados, tratados e encaminhados à adequada disposição final pela empresa, conforme item 25.3.2 e subitens da NR-25. (C=125.007-8/I=4/T=S) Foto 3- Local - LAVADOR DESENGRAXANTE Fonte: Autor 2.2.3.2 Sugestão de Melhorias Conforme requisitos, cabe medidas de controle e sistemas preventivos, de forma a garantir a segurança envolvido no serviço com os resíduos, que são: - Usar EPI’s de proteção conforme recomenda a Norma; - Sistema de Tambores e Bombonas devido à periculosidade e tratamento especial, conforme Norma NBR 11.174; - Local apropriado, com a devida identificação, constando em local visível a sua classificação, as características, a toxidade e os riscos que apresentam à saúde; 2.2.4 FURADEIRA BANCADA Uma Pua, Furadeira ou Berbequim, é uma máquina que tem como função principal a execução de furos. Elas possuem um sistema de alavanca ou um motor que aplica uma rotação a uma ou mais brocas que são responsáveis pela remoção do material. Esse tipo de Furadeira é presa em uma bancada, que serve como plataforma para o apoio de materiais. Isso permite que peças mais robustas sejam trabalhadas nas bancadas, assim como o trabalho profissional exige. Alguns modelos de Furadeiras de Bancadas acompanham uma fresa, que permitem retirar excesso de material do produto trabalhado. Para fins de aplicação, a norma que estabelece os requisitos e condições mínimas de aplicação considera-se à NR-12 - ANEXO VIII Prensas e Similares. 2.2.4.1 Análise Conforme constatado in loco, a máquina Furadeira de bancada no que diz respeito a Norma Regulamentadora, cabe estabelecer requisitos e condições mínimas, cuja preocupação de implementar medidas de controle e sistemas preventivos, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que, direta ou indiretamente, estão envolvidos com serviços com a máquina. Os sistemas de seguranças que recomenda a norma nas zonas ou trabalho aceitáveis são: As transmissões de força, como volantes, polias, correias e engrenagens devem ser protegidas conforme os itens 12.38 a 12.55 e subitens desta Norma, NR-12 Anexo VIII ítem 9. (C=212.520-0/1=4/T=S) Os sinais elétricos devem ser gerados por chaves de segurança com duplo canal e ruptura positiva, monitoradas por interface de segurança classificada como categoria 4 conforme a norma ABNT NBR 14153, NR-12 Anexo VIII item 6.1.2 (C=212.510-2/1=4/T=S) As prensas ou similares devem possuir dispositivos de parada de emergência que garantam a parada segura do movimento da máquina ou equipamento, conforme itens 12.56 a 12.63 e seus subitens desta Norma, conforme item 5.1 da NR-12 (C=212.504-8/I=4/T=S) Foto 4 – Máquina – FURADEIRA BANCADA Fonte: Autor 2.2.4.2 Sugestão de Melhorias Conforme requisitos, cabe medidas de controle e sistemas preventivos, de forma a garantir a segurança envolvido no serviço com a máquina, que são: - Usar EPI’s de proteção conforme recomenda a Norma; - Sistema de Proteção com tela de policarbonato que protege o operador contra fluidos cortantes ou estilhaços; - Sistema de Proteção para polias, correias, para proteção do operador e de materiais em uso; - Painel elétrico de segurança, possui botão de parada de emergência, contadores de segurança, chave geral de bloqueio e sinal luminoso indicando se está em funcionamento; 3 CONCLUSÃO O estágio supervisionado busca relacionar a teoria desenvolvida na sala de aula às condições de segurança implementadas e inseridas a empresa, suas adequações quanto à Norma específica NR 12 e as causas das irregularidades. Através do contato direto e acompanhamento diário das atividades desenvolvida pela empresa Breda e Tortelli Comercial Agricola no município de Erechim/RS, relacionadas com processo produtivo, estruturas organizacionais e meio ambiente, conforme abordagem ampla e específica das condições de segurança no trabalho, constatou-se a fragilidade do setor com relação ao objetivo da Norma. O contato direto levantou questões de fragilidade, onde seus altos índices de reincidência na adequação, mostra que existe falta de comprometimento sobre as condições de saúde e segurança no trabalho. O processo produtivo da empresa está embasado no trabalho de prestação de serviços qualificado onde a responsabilidade do cumprimento e a execução da Norma não são valorizando, perdendo dessa forma seu objetivo, o cumprimento das obrigações e a redução dos fatores de risco e as condições de saúde do trabalhador, descumprindo a legislação. Para que o programa de melhorias nas condições de segurança no trabalho alcance êxito, é necessário desenvolver um trabalho amplo e específico, de Planejamento e Organização, voltado à Informação e Conscientização, criando uma cultura de segurança e saúde no trabalho, buscando uma qualidade de vida sustentável. 4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Azambuja, E. P.; Kerber, N. P. C.; Kirchhof, A. L. A saúde do trabalhador na concepção de acadêmicos de segurança do trabalho. Rev Esc Enferm USP, São Paulo: USP, 2010. Bonciani, M. Saúde do trabalhador e Meio Ambiente no contexto da Globalização. São Paulo: LTR, 1996. ______. Ministério da Saúde. Acidentes de trabalho fatais no Brasil 2000-2010. Bahia: Boletim epidemiológico acidentes do trabalho, 2011. ______. Ministério do Trabalho e Emprego – MTE. Legislação e projetos nacionais de segurança e saúde do trabalho. Brasília, DF. Disponível em: <htt// www.mte.gov.br/>. Acesso em: 25 jul. 2012. Cohn, A.; Elias, P. 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