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Navegação Fluvial
PORTOS E VIAS NAVEGÁVEIS
PROF.ª MA. PALOMA ALBERTINI
O Transporte Fluvial é uma das modalidades dos transportes aquaviários realizados por 
meio das Hidrovias, considerado um dos mais antigos da humanidade
Navegação Fluvial
Antes de inventarem as embarcações (barcos, 
barcas, navios, balsas, etc.) os homens já 
utilizavam os rios como meio de transporte, 
donde as travessias eram realizadas em troncos 
de árvores
Do Latim, o termo “fluvial” (fluvius), significa rio, 
associado ao verbo “fluere”, que significa fluir
Já visto sobre o transporte hidroviário apresenta vantagens como:
- Menor custo pois, apesar de ser um transporte lento, o custo operacional é reduzido 
e a quantidade de carga transportada é elevada
- É o meio de transporte que menos polui (comparado ao rodoviário e ferroviário) 
devido à maior eficiência do gasto energético e também o impacto ambiental 
reduzido em sua implantação
Desvantagem: limitações, que foram vistas na navegação marítima e agora também nas 
navegações fluviais
Navegação Fluvial
Antes de ser utilizado, o rio passa por uma avaliação de especialistas que conferem se 
o local é apropriado para navegação (desde profundidade, relevo, largura, potencial 
econômico) e construção de uma hidrovia, segundo suas características próprias
O transporte hidroviário interior é o mais econômico para deslocamentos de grandes 
volumes de cargas mas é necessário suprir alguns pressupostos
Os polos de origem ou destina das cargas deverão situar-se próximos a uma hidrovia
Sempre que houver a participação conjugada de outro modal de transporte, torna-se 
indispensável que as distâncias percorridas no modal hidroviário sejam bem superiores às 
demais
Por isso, o aproveitamento hidroviário deve estar inserido em programas mais amplos, 
considerando a exploração dos recursos minerais, o desenvolvimento agrícola, industrial 
ou de planejamento estratégico
A possibilidade da navegação cria uma alternativa de baixo custo para graneis sólidos 
como minérios (ferro, bauxita, manganês) e grãos (soja, milho, trigo) e granéis líquidos 
(álcool, gasolina, diesel), materiais de construção, cana de açúcar, madeiras e outras cargas 
gerais (contêineres, por exemplo)
Navegação Fluvial
O Brasil possui uma das maiores redes 
fluviais do mundo, com cerca de 14 mil km 
em condições de navegação
A malha navegável total é estimada em 43 
mil km
Hidrovias de destaque:
• Madeira-Amazonas
• Araguaia-Tocantins
• São Francisco
• Paraguai-Paraná
• Tietê-Paraná
Navegação Fluvial
Hipóteses de transposição dos divisores por canais 
de artilha navegáveis entre bacias hidrográficas
Na Figura 3A: prolongamento da via marítima 
dando acesso a navios até 2 mil milhas náuticas da 
costa
Figura 3B: Hidroanel da cidade de São Paulo (186 
km) poderia aliviar o tráfego na metrópole (cargas 
e pessoas)
Porém necessita: despoluição do Rio Tietê, 
adaptações em pontes, eclusas e construção de 
canais artificiais
Navegação Fluvial no Brasil: o que poderia ser
O transporte hidroviário interior no Brasil movimentou cerca de 30 milhões de toneladas 
em 2012
Os principais produtos foram: granéis sólidos (minérios, soja e derivados e trigo), seguido 
de granéis líquidos e pouco significante a quantidade de cargas gerais
Na safra 2011/2012 o Brasil exportou 34 milhões de toneladas de soja
A safra 2012/2013 atingiu 185 milhões de toneladas, no entanto, o predomínio do frete 
rodoviário sobre o hidroviário torna o produto 3,4 vezes mais caro
Hoje o transporte de soja no país é feito 10% via hidrovia, 35% por ferrovias e 55% por 
rodovias (mais caro)
Por isso, é indispensável que sejam incentivados os empreendimentos localizados junto às 
hidrovias, e que possam servir-se das hidrovias para escoamento da produção ou para 
suprirem-se de matérias-primas, reduzindo custos de compras e distribuição
Navegação Fluvial
Bacia hidrográfica é uma área terrestre na qual ocorre a drenagem de água para um 
determinado curso de água, geralmente um rio, seus afluentes e subafluentes
Bacias hidrográficas e hidrovias do Brasil
A topografia do terreno é responsável pela 
drenagem da água, além de ser responsável 
por delimitar as bacias, ou seja, as partes 
mais altas do relevo determinam para onde 
as águas da chuva irão escoar
Hidrovias são percursos pré-determinados para o tráfego sobre águas para transporte de 
pessoas e mercadorias
As hidrovias de interior podem ser rios, lagos e lagoas navegáveis que receberam algum 
tipo de melhoria para que um determinado tipo de embarcação possa trafegar com 
segurança por esta via
Para desníveis é muito comum a utilização de eclusas
As eclusas são obras de engenharia hidráulica que permitem que embarcações subam ou 
desçam os rios ou mares em locais onde há desníveis (barragem, quedas de água ou 
corredeiras)
Funcionam como elevadores para navios: há duas comportas separando os dois níveis do 
curso d'água
Bacias hidrográficas e hidrovias do Brasil
Eclusas - funcionamento
Quando a embarcação precisa subir o rio ela entra na eclusa pelo lado jusante e permanece
na câmara
A comporta de jusante é então fechada e a câmara enchida com água, causando a elevação
da embarcação até que se atinja o nível do reservatório superior
A partir desse momento, a comporta de montante pode ser aberta e a embarcação sai da
eclusa
Bacias hidrográficas e hidrovias do Brasil
Eclusas
Bacias hidrográficas e hidrovias do Brasil
Exemplo: Eclusa do Tucuruí
(Hidrovia Tocantins – Araguaia)
Seminários
Dados do Instituto Brasileiro de 
Geografia e Estatística (IBGE) e 
do Conselho Nacional de 
Recursos Hídricos (CNRH), 
indicam que existem 12 bacias 
hidrográficas principais no Brasil, 
conforme representadas no mapa 
que segue:
Bacias hidrográficas e hidrovias do Brasil
É o ramo da Hidráulica Fluvial que estuda a formação, evolução e estabilização dos cursos 
d´água naturais produzidas pelo escoamento líquido seno um ramo da Geomorfologia 
(parte da Geologia que estuda a evolução da superfície terrestre ao longo das eras 
geológicas)
A ocupação das Bacias Hidrográficas altera o transporte dos sedimentos e, por 
consequência, o comportamento dos rios por isso o conhecimento da Morfologia Fluvial 
torna-se essencial para as obras de Engenharia Fluvial ligação à navegação interior
A Bacia hidrográfica pode ser dividida morfologicamente em:
- alta bacia ou curso superior
- média bacia ou curso médio
- baixa bacia ou curso inferior
Morfologia Fluvial
Alta bacia ou curso superior: no trecho inicial ou de cabeceiras, o rio tem alta declividade 
do perfil longitudinal e o escoamento fluvial é de alta velocidade, transportando cagas 
sedimentares mal selecionadas em um leito normalmente acidentado e em 
aprofundamento
A tendência erosiva conduz à redução das declividades a partir do nível de base da jusante, 
produzindo um leito retilíneo e vale encaixado
Morfologia Fluvial
Média bacia ou curso médio: a velocidade é relativamente menor do que no curso superior 
e o rio tende a um perfil de equilíbrio com moderada sinuosidade
O rio tende a aprofundar-se no vale desenvolvendo o trabalho de modelação das margens 
não consolidadas que deslizam pela ação da corrente e desgastam-se pela abrasão com os 
materiais carreados
Morfologia Fluvial
Quanto maior a contribuição da bacia, maiores 
as vazões e nos lugares onde o leito se alarga, 
decresce a velocidade das correntes e forma-se 
bancos ou ilhas, por causa da perda de 
capacidade de transporte das correntes
Baixa bacia ou curso inferior: baixa declividade longitudinal, decréscimo de velocidade, 
com leito aluvionar e reduzida ação erosiva, limitada pela proximidade altimétrica do nível 
da base final
Tendência à sedimentaçãodevido ao grande aporte de contribuição de toda a área da bacia 
hidrográfica
Morfologia Fluvial
Rios jovens possuem grandes declividades e acentuada tendência a erodir os terrenos, com
vales de encostas abruptas em forma de “V” e grande número de quedas d´água e 
corredeiras, sendo denominados rios de montanha ou rios de torrentes
Rios maduros tem declividade menores, seções de escoamento alargadas e a topografia 
torna-se mais planas. O perfil longitudinal passa a variar de maneira gradual, sem quedas e 
corredeiras, correspondendo a situações próximas de equilíbrio dinâmico entre carga de
sedimentos aportada de transporte e a capacidade de carga do escoamento
Rios senis apresentam declividades reduzidas, barragens naturais ao longo das margens e
zonas pantanosas no seu entorno, sendo a topografia dos vales extremamente plana por 
representar o assoreamento tendendo ao aplainamento da topografia e estuarização do rio
Morfologia Fluvial – Classificação dos rios
Essa classificação aplica-se a trechos de rios (tramos de um mesmo rio podem receber classificações diferentes)
Também, os limites entre as categorias não são bem definidos devido a divergências quanto à sequência 
cronológica e por alterações naturais ou artificiais
Outra classificação de grande utilidade: rios retilíneos, meandrados e instáveis
Retilíneos: são raros na natureza pois mesmo que as margens sejam retilíneas o talvegue é
sinuoso até mesmo quando o leito atravessa solos homogêneos
Morfologia Fluvial – Classificação dos rios
Meandrados: caracterizam-se pelo fato de que em planta apresentam 
sucessão de curvas, alternam seções com grandes fossas nas margens 
côncavas das curvas e com bancos nas margens convexas e seções rasas 
nas inflexões, sendo que os rios em equilíbrio dinâmico normalmente 
são deste tipo, embora o processo de formação de meandros 
usualmente esteja em evolução
Instáveis: caracterizam-se por grandes declives, grandes larguras das 
seções, que são rasas, com talvegues múltiplos e com larguras variáveis, 
sendo os rios que transportam grande quantidade de sedimentos
Para a Engenharia Fluvial o conceito de equilíbrio dinâmico de um rio considerando a 
escala de tempo das obras de Engenharia (algumas décadas)
“Um rio estará em equilíbrio se o balanço de seus processos de erosão e deposição não 
produzir alterações mensuráveis em suas caraterísticas”
Morfologia Fluvial – Classificação dos rios
Princípios fundamentais que regem a modelação do leito:
- Princípio de saturação (a erosão tende a ocorrer nos trechos de maior declividade e a 
deposição nos trechos de menor declividade)
- Princípio da declividade (enchentes da planície aluvionar)
- Princípio da seleção (a sedimentação inicia-se com o sedimentos mais grosseiros e a 
erosão com os sedimentos mais finos – diminuição da granulometria à jusante)
Erosão
A erosão hídrica desenvolve-se em quatro estágios: 
Morfologia Fluvial
- formação de canal onde há concentração de 
escoamento
- incremento rápido em profundidade e largura 
onde a cabeceira move-se para montante
- declínio do aumento com início de crescimento 
da vegetação natural
- eventual estabilização com o canal locado num 
perfil de equilíbrio com paredes estáveis e 
vegetação desenvolvida segurando o solo
Sulco Ravina Boçoroca
Erosão geológica ou normal ocorre na superfície terrestre sob condições naturais
Erosão acelerada é decorrente do aumento da taxa de erosão sobre a erosão geológica ou 
normal, resultado do desequilíbrio ambiental devido às atividades humanas
Erosão bruta é a quantidade total de material desprendido e removido pela ação dos 
agentes erosivos, numa determinada área num dado tempo
Taxa de erosão é a razão na qual o solo é removido a partir de uma dada área, expressa em 
unidades de volume ou peso do material erodido por unidade de área e por unidade de 
tempo
Morfologia Fluvial
Hidráulica Fluvial: obras de melhoria da geometria e cinemática do escoamento, visando a 
navegação, controle das cheias, defesa das áreas ribeirinhas, estabilidade de obras fluviais, 
abastecimento de água, conservação do solo e da vegetação da bacia hidrográfica
Obras: construção de diques, revestimento de canais, cortes de meandros, dragagens e 
derrocamentos, estudos de canais e confluências
Aproveitamento hidráulico: assoreamento de reservatório e tomadas d´água, erosões 
junto às fundações de pilares de pontes, decantação e difusão de sólidos em tratamentos 
d´água e efluentes, canas industriais ou de irrigação, abrasão de tubulações, bomabas, 
turbinas, transporte de sólidos por conduto forçado
Hidráulica Marítima: assoreamento de portos e canais navegáveis, defesa dos litorais 
contra erosões, serviços de dragagem 
Viabilidade de obras de Engenharia Hidráulica e o transporte de sedimentos

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