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CROSS DOCKING
É um tipo de sistema de distribuição diferenciando onde o intuito é que a mercadoria não fique por mais de 24H em um centro de distribuição, ou seja, parte da premissa de que a mercadoria chega no local e já tenha um destino, que no caso é a do cliente que selecionou aquele tipo de produto.
Portanto, é um sistema que tem certo risco, justamente pelo fato de que ele precisa ser muito bem pensado e trabalhado para funcionar da maneira que o seu conceito diz. Por exemplo, o cliente seleciona uma determinada mercadoria, o sistema ele já trabalha para que essa mercadoria seja destinada ao cliente A. Da mesma maneira que o cliente A selecionou uma mercadoria, o cliente B também selecionou, e como a premissa é de que a mercadoria não permaneça no centro de distribuição por mais de 24H, o sistema precisa ser pensado para minimizar os erros.
 “Cabe salientar que neste tipo de operação as mercadorias geralmente saem para entrega no mesmo dia, não permanecendo mais do que 24 horas no armazém, que serve apenas como área transitória para separação e manipulação das cargas.”
TIPOS DE CROSSDOCKING
Movimentação contínua
Trata-se da espécie mais tradicional do cross docking, na qual o fornecedor, transportadora ou operador logístico recebe os produtos e os envia aos destinatários o mais rápido possível. A prática tem por objetivo evitar qualquer acúmulo em estoque.
Movimentação consolidada ou híbrida
O cross docking de movimentação consolidada ou híbrida é a modalidade que intercala a distribuição e o envio imediato de parte da carga com o direcionamento de alguns itens ao estoque. O objetivo é que sejam combinados a outros produtos que completam o pedido do cliente. Enfim, trata-se de quando nem todas as mercadorias chegam ao mesmo tempo e se espera para fazer uma única remessa.
Movimento de distribuição
Essa categoria normalmente é utilizada no modelo B2B (business-to-business), ou seja, entre empresas. A ideia é separar os pedidos de um único cliente, que tenham volume suficiente para preencher a capacidade do veículo — as chamadas cargas FTL (Full Truck Load).
DROPSHIPPING
É voltado ao Marketplaces, e tem um processo bem simples. A loja recebe ordens de serviço, no caso, o cliente seleciona um produto, a loja informa o seu parceiro/fornecedor sobre o pedido e, esse parceiro faz a entrega do pedido. Basicamente, é como funciona no marketplace como a Americanas. Há produtos que não são exclusivos de lá, e quando se quer comprar um produto, aparece varias opções de lojas que vendem esse produto. Ao selecionar o produto, a Americanas informa o seu parceiro/fornecer que ele foi selecionado e envia as informações para que a própria empresa parceira envia o produto ao cliente.
CABOTAGEM
A Cabotagem é um tipo de sistema logístico de transporte, através do mar ou de rios também, que é feito pelo mesmo país a partir dos portos que tem no mesmo país.
TRANSPORTE FLUVIAL
Transporte fluvial é o interno, ou seja, que acontece nos rios. Atualmente, o Brasil conta com sistema hidroviário distribuído por oito bacias, que somam 48 mil km de rios navegáveis (25% deixam de ser navegáveis nos períodos de seca), envolvendo, pelo menos, 16 hidrovias e 20 portos fluviais. No triênio 1998/1999/2000, as hidrovias brasileiras transportaram 23 milhões de toneladas por ano.
Quanto ao transporte marítimo, encontram-se em operação pouco mais de 30 portos organizados (aqueles capazes de efetuar operações de movimentação e armazenagem de cargas). Distribuídos ao longo dos 9.198 km do litoral brasileiro, são responsáveis pelas trocas comerciais com o exterior e começam a desenvolver operações de cabotagem.
Em 2000, os portos brasileiros (fluviais, lacustres e marítimos) movimentaram 460 milhões de toneladas de carga.