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Gestão Estratégica de Estoques/Materiais
Prof. Msc. Lucio Sanches
Data: 30/07/2013
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O PAPEL DO ESTOQUE NAS EMPRESAS
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 GESTÃO DE ESTOQUE
Série de ações que permitem ao administrador verificar se os estoques estão sendo bem utilizados, bem localizados - em relação às unidades que deles se utilizam - bem manuseados e bem controlados.
Os estoques tem a função de atuar como reguladores do Fluxo de Negócios.
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 GESTÃO DE ESTOQUE
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 Razões para manter Estoques
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 Conflitos Interdepartamentais
Matéria - Prima
( Alto - estoque )
DEPTO. DE COMRAS
Desconto sobre as quantidades a serem compradas
DEPTO. FINANCEIRO
Capital investido
Perda Financeira
Matéria - Prima
( Alto - estoque )
DEPTO. PRODUÇÃO
Nenhum risco de falta de material
DEPTO. FINANCEIRO
Maior custo de armazenagem e perdas por obsolescência
Matéria - Prima
( Alto - estoque )
DEPTO. VENDAS
Entregas rápidas, boa imagem, melhores vendas
DEPTO. FINANCEIRO
Capital investido
Maior custo de armazenagem
*
*
Argumentos: “Os Estoques devem ser mantidos”
 Melhorar os serviços aos clientes;
Obter economia de escala – custos menores quando fabricado continuamente e em quantidades constantes;
Proteção contra mudanças de preços em períodos de inflação elevada;
Proteção contra incertezas na demanda e no tempo de entrega; e
Proteção contra contingências (incêndios, greves, inundações, instabilidades políticas, etc).
*
*
 	Argumentos: “Os Estoques não devem ser mantidos”
 Obsoletismo e preservação(perdas);
Espaço para armazenagem - Aluguel e seguro; 
Necessidades de equipamentos para movimentação;
Necessidade de pessoal qualificado/sistemas;
E, principalmente, capital empatado.
*
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 	Gestão de Estoques Ineficiente
 Faltas freqüentes de materiais
Falta de espaço para armazenagem
Baixa rotatividade dos estoques
Grande número de compras urgentes 
Flutuação do capital de giro
Atritos freqüentes intersetoriais 
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 	Custos da Falta de Estoque
 Lucro perdido
Má impressão ao Cliente
Custos adicionais
Tempo ocioso de pessoal e equipamentos 
Tempo extra
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INDICADORES DE ESTOQUE
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 INDICADORES DE ESTOQUE
 Indicadores de produtividade na análise e controle de estoques:
 Inventário Físico x Contábil
 Acurácia dos Estoques
 Nível de Serviço
 Giro de Estoques
 Cobertura dos Estoques
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Inventário Físico
 Inventário Físico – contagem física dos Estoques.
 Diferenças entre o Estoque Físico e Sistema de Controles devem ser feitos ajustes, conforme determinações contábeis e tributárias.
 Pode ser periódico:
 Normalmente no encerramento de períodos fiscais ou duas vezes por ano, contando todo o estoque físico da empresa.
 Força tarefa – a contagem deve ser feita no menor tempo possível.
*
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Inventário Físico
Pode ser rotativo :
 São contados itens do estoque de forma permanente.
 Deve-se definir um programa de trabalho para contar todos os itens durante o período fiscal.
 Exige uma equipe exclusivamente dedicada a contagem, durante todo o ano.
 Um critério usual é contar a cada três meses: 100% dos itens da Classe “A”; 50 % dos da classe “B” e 5% dos itens da classe “C”.
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Acurácia dos Controles
Determina a relação entre o número de itens ou valores corretos e a quantidade ou valor total de itens apurados no inventário.
 Acurácia = NumItensCorretos / NumTotalItens
 Acurácia = VlrItensCorretos / VlrTotalItens
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Acurácia dos Controles
Solução:
(0,2903 x 0,9454) + (0,5395 x 0,9520) + (0,1702 x 0,9809)
Acurácia do Controle: 95,50 %
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Nível de Serviço
Indica a capacidade de atendimento das solicitações feitas pelos usuário do estoque.
 Nível de Serviço = NumReqAtendidas / NumReqEfetuadas
Exemplo: 
Número de Requisições em três meses de 3.100 requisições (com média de 1,45 itens por requisição), foram entregues 4.400 itens. Qual o nível de atendimento do almoxarifado?
Solução: Nível de Serviço = 4.400 / 4495 => 97,88%.
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Giro de Estoques
Mede quantas vezes, por unidade de tempo, o estoque se renovou ou girou.
 Giro de Estoques = (VlrConsPeriodo / VlrEstMedioPeriodo)
Exemplo: 
Em seis meses foram registradas R$ 1.667.037,59 de saídas e o estoque médio é de R$ 96.099,53.
Solução: 
 Giro de Estoque = 1.667.039,29 / 96.099,53 => 17,34 vezes
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Cobertura de Estoques
Indica o número de unidades de tempo (dias) que o estoque médio será suficiente para cobrir a demanda média.
 Cobertura = NumDiasPeriodo / Giro
Exemplo (Anterior): 
Número de dias = 6 meses x 30 = 180 dias 
Giro: 17,34
Solução: 
Cobertura = 180 / 17,34 = 10,38 dias
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 	Tipos de Estoques
 Matérias primas – itens usados no processo de transformação em produtos acabados. Materiais Diretos (que se incorporam ao produto final), Materiais Indiretos (que não se incorporam ao produto final).
Produtos em processo (WIP - work in process) – Materiais que começaram a sofrer alterações, sem contudo estar finalizado.
Produtos acabados – São os itens que já estão prontos para ser entregues aos consumidores finais.
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 	Tipos de Estoques
 Em trânsito – correspondem a todos os itens que já foram despachados de uma unidade fabril para outra, normalmente da mesma empresa, e que ainda não chegaram ao seu destino final.
Em consignação – são os materiais que continuam sendo propriedade do fornecedor até que sejam vendidos. Em caso contrário, são devolvidos sem ônus.
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 	Tipos de Demanda
Diretos: são os que se agregam ao produto final. Por exemplo: a borracha que faz parte da composição de um pneu.
Indiretos (não produtivos, auxiliares): são utilizados no processo de fabricação, mas não se agregam ao produto final.Por exemplo: a estopa usada para limpar um molde que vai fazer um pneu.
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 	Tipos de Demanda
 Demanda independente: são itens que dependem, em sua maioria, dos pedidos de clientes externos, como, por exemplo, produtos acabados em geral.
 Também itens de manutenção e de uso interno requisitados por outros setores da empresa, como material de escritório.
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Demanda dependente é aquela de um item cuja quantidade a ser utilizada depende da demanda de um item de demanda independente.
O item pneus em uma montadora é dependente do número de veículos demandados pelo público (5 pneus por carro).
 	Tipos de Demanda
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 Gráficos de Estoques
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 Gráficos de Estoques
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CUSTOS DE ESTOQUE
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Custos de Estoque
Armazenagem  quanto mais estoque  mais área necessária  mais custo de aluguel.
Manuseio  quanto mais estoque  mais pessoas e equipamentos necessários para manusear os estoques  mais custo de mão de obra e de equipamentos.
Perdas  quanto mais estoque  maiores as chances de perdas  mais custo decorrente de perdas.
Obsolescência  quanto mais estoque  maiores as chances de materiais tornarem-se obsoletos  mais custos decorrentes de materiais que não mais serão utilizados.
Furtos e Roubos  quanto mais estoques  maiores as chances de materiais serem furtados e/ou roubados  mais custos decorrentes.
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Custos Totais de Estoque
 Custos Totais = Custos Diretamente Proporcionais +
 Custos Inversamente Proporcionais +
 Custos Independentes
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Custos Diretamente Proporcionais
 Custo de Carregamento representa todas as despesas diretas e os custos de se manter o estoque.
 Custos de Armazenagem
 Seguros e Impostos
 Perdas de Obsolescência, deteriorização ou furto
 Custos do capital aplicado em estoques.
 Custo de Carregamento (Cc)= CA + i x P
 (Carrier Cust)
A soma destes custos pode ser substancial, variando aproximadamente entre 20 e 40% do valor do estoque anual.
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Custos Diretamente ProporcionaisCorresponde ao custo do capital investido
i – taxa de juros correntes
P – valor do item comprado dos fornecedores ou custo de fabricação se o mesmo for produzido internamente.
 Custo do Capital = i x P
 Custo de Armazenagem = CA
 Somatório dos custos relacionados a armazenagem, como: 
Custos de manuseio + Custos de Perdas + Custo de Obsolescência.
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Custos Diretamente Proporcionais
 Exemplo:
Um item tem custo de armazenagem anual de R$ 0,60 por unidade e preço de compra unitário de R$ 2,00. Considerando uma taxa de juros de 12% ao ano, calcular o custo de carregamento deste item.
Solução
CA = R$ 0,60/unidade ano
i = 12% a.a. = 0,12 a.a
P = R$ 2,00 / unidade
Cc = CA + (i x P)
Cc = R$ 0,60/unidade.ano + (R$ 0,12/ano x R$ 2,00/unidade)
Cc = R$ 0,60/unidade.ano + R$ 0,24/ano
Cc = R$ 0,84/unidade.ano
*
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Custos Inversamente Proporcionais
 São custos que diminuem de acordo com o aumento do Estoque Médio.
Quanto mais elevados os estoques médios, menores são estes custos.
 São os denominados Custos de Obtenção ou de Pedido ou Custos de Preparação (fabricado internamente). 
Quanto mais vezes comprar ou fabricar => menores os estoques e maiores os custos de obtenção ou preparação.
*
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Custos Inversamente Proporcionais
 Custo Obtenção do Pedido ou Preparação (Cp) =
 Número de Pedidos no Período x Custo do Pedido no Período
Custo de cada Pedido = 15,00
Demanda Anual = 12.000
Custo do Pedido = soma de todos os custos incorridos desde o momento em que o pedido é feito até o momento em que a mercadoria chega no estoque. Estes custos incluem: pessoal e despesas de escritório; transporte da mercadoria e custos de inspeção da mercadoria.
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Custos Inversamente Proporcionais
 C (inversamente proporcionais) = N x Cp ou
C (inversamente proporcionais) = (D / Q) X Cp 
 Número de Pedidos (N) = D / Q
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Custos Inversamente Proporcionais
Exemplo:
Uma empresa revende o produto FR56, que é utilizado na construção de residências e tem uma demanda anual estimada em 2400 unidades. Ele trabalha com apenas um fornecedor localizado a 450 Km de distância. O custo de transporte, de R$ 240,00 por lote, fica por conta do comprador. O custo de emissão de um pedido é estimado em R$ 50,00. Sabendo que a empresa planeja comprar todo o mês o FR56 de seu fornecedor, determinar o custo anual de obtenção em que ela irá incorrer.
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*
Custos Inversamente Proporcionais
Solução:
D = 2400 unidades/ano
n = 12 pedidos/ano
Q = D/n = 2400/12 = 200 unidades/pedido ou 200 unidades/lote
Custo incorrido = custo de obtenção + custos de transporte
Custo incorrido = 12 x 50 + 12 x 240
Custo incorrido = 12 x (50 + 240) = 12 x 290
Custo incorrido = R$ 3.480,00/ano
Obs.: deve-se notar que os custos de obtenção e de transporte, por serem inversamente proporcionais ao estoque médio, se somam.
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Custos Independentes
 São custos que independem do Estoque Médio.
 Custos de Aluguel de um Galpão, por exemplo.
 Eles independem da quantidade estocada e são expressos em unidade monetária por período.
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Resumindo - Custos Totais
 CT = (CA + i x P) x (estoque médio) +
 Cp x (número de pedidos efetuados) +
 Custos Independentes
ou
CT = (CA + i x P) x (Q/2) +
 Cp x (D/Q) +
 CI
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*
Exemplo
 Determinar o custo anual de manutenção dos estoques de uma empresa que comercializa um produto cuja demanda anual é de 40.000 unidades. O produto é comprado por R$ 2,00 a unidade. Numa taxa de juros de 24% ao ano, os custos anuais de armazenagem são de R$ 0,80 por unidade, e os custos fixos anuais para este item de estoque são estimados em R$ 150,00. Os custos de obtenção são de R$ 25,00 por pedido. Calcule o custo total de estocagem para lotes de compra de 1.000, 1.200 e 1.400 unidades.
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*
Exemplo
Q = 1.000 unidades
 CT = (0,80 + 0,24 x 2) x (1000/2) + (25) + (40000/1000) + 150
 CT = 640 + 1000 + 150
 CT = R$ 1.790/ano
b) Q = 1.200 unidades
 CT = (0,80 + 0,24 x 2) x (1200/2) + (25) + (40000/1200) + 150
 CT = 768 + 833,33 + 150
 CT = R$ 1.751,33/ano
c) Q = 1.400 unidades
 CT = (0,80 + 0,24 x 2) x (1400/2) + (25) + (40000/1400) + 150
 CT = 896 + 714,28 + 150
 CT = R$ 1.760,28
*
*
Comparação
Verifica-se que CT para um lote de 1.000 unidades é de R$ 1.790,00 por ano, diminuindo para R$ 1.751,33 quando o lote passa para 1.200 unidades e aumenta novamente para R$ 1.760,28 quando o lote passa para 1.400 unidades.
Qual seria então o tamanho do lote que minimiza o custo total??
A resposta está no Lote Econômico de Compra, que será visto adiante.
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*
Lote Econômico de Compra
É o lote que minimiza o Custo Total de Estocagem
	LEC = (2 x Cp x D) / Cc
 Cp: custo para fazer um pedido de compra
 D: demanda no período
 i: taxa de juros no período
Cc: custo de carregamento => Ca + i x P
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Lote Econômico de Compra
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Lote Econômico de Fabricação
Três casos :
a) V > D acúmulo de peças fabricadas (calcula LEC)
b) V = D não tem sentido falar em LEC
c) V < D há necessidade de compra de terceiros ou aumento de capacidade interna de produção
V = velocidade de fabricação
D = demanda (velocidade de consumo)
*
*
Fórmula do LEF
t = Q / V
t = tempo p/ produzir lote Q
Q = lote de fabricação
V = velocidade (ou cadência) de fabricação
C = t x D
C = consumo do item durante o tempo de fabricação do lote Q
D = demanda do item
*
*
LEF = (2 x Cs x D) / (Ca +i x P) x (1 - D/V)
Cc: custo unitário do material comprado
Cs: custo de preparação ou setup
 V: velocidade de fabricação
 D: demanda (velocidade de consumo)
Fórmula do LEF
*
Prof. Msc. Marco Aurélio
*
Críticas ao LEC
Parcerias
JIT = one piece flow - lote ideal é de uma peça - o custo de setup ou compra deve ser desprezível.
A curva do CT é extremamente achatada nas proximidades do LEC, logo não há um ponto (lote) ótimo de compra, mas uma região (vários valores de LEC).
O modelo pressupõe demanda constante durante o período em estudo, o que é utópico.
O levantamento de alguns custos, como carregamento, aluguel de área ocupada dependem de rateios discutíveis.
Custos como de obsolescência são intangíveis (não mensuráveis).
Prof. Msc. Marco Aurélio
*
*
LOCALIZAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE ESTOQUES
Agosto/2013
*
*
O Processo de Classificação
 e Codificação de Materiais
Estabelecer uma padronização através da identificação, da catalogação, da codificação e do cadastramento de todos os materiais da empresa, atuando, portanto, como uma função-meio destinada ao apoio das demais atividades de suprimento.
*
*
Padronização
Diminuir o número de itens no estoque;
Simplificação dos materiais;
Reduzir a quantidade de itens estocados;
Adquirir materiais com maior rapidez;
Evitar a diversificação de materiais de mesma aplicação;
Obter maior uniformidade dos itens em estoque.
	Partes Intercambiáveis: permite atender a diversos produtos a partir de uma base reduzida de suprimentos.
*
*
Primeiro e mais importante passo para a classificação do material. 
Análise e registro dos principais dados individualizadores, que caracterizam e particularizam um item em relação ao universo de outros materiais existentes na empresa.
Conseqüências da identificação incorreta ou incompleta: 
			*** duplicidade no estoque;
			*** divergências de saldos físicos;
			*** controle duplos; 
			*** estatísticas de consumo falhas. 
Identificação
*
*
Catalogação: especificação das principais características
 do item.
Codificação: atribuição de um código representativo dos
elementos identificadores do item; simboliza a identidade do material.
Catalogação e Codificação
Exemplo:
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*
Codificação e Descrição
Codificação e descrição:
	4025020001- Rolamento de Esferas ZZ contra-recuo rotação direcional
*
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Localização de Estoques
Forma de endereçamento dos itensestocados para fácil localização no almoxarifado.
 AA.B.C.D.E
AA – Código do Almoxarifado ou Área de Estocagem
B – Número da Rua
C – Número da Prateleira ou Estante
D – Posição Vertical
E – Posição Horizontal dentro da posição vertical.
*
*
CLASSIFICAÇÃO ABC
Agosto/2013
*
CLASSIFICAÇÃO/CURVA ABC
Processo de divisão de itens em três classes, de acordo com a quantia demandada e a utilização de capital.
É obtida através da ordenação dos itens conforme sua importância relativa.
*
	Cerca de 20% dos itens vendidos somam cerca de 80% do volume anual de consumo da empresa (consumo X preço).
	Os demais 80% dos itens consumidos somam apenas 20% do volume anual.
CLASSIFICAÇÃO/CURVA ABC
*
	Classe A: representam cerca de 20% dos itens vendidos ou mantidos em estoque e 80% do faturamento. Portanto, poucos produtos, se bem administrados, têm potencial de redução nos riscos associados à demanda.
Grupo prioritário
Modelo individualmente para cada produto
Revisão e atualização constante do modelo.
Definição das Classes
*
Definição das Classes
	Classe B: representam cerca de 30% dos itens vendidos ou mantidos em estoque e 15% do faturamento. 
 Modelos individuais de estoques, mas investigação detalhada dos itens neste grupo tende a não se pagar.
 Classe C: representam cerca de 50% dos itens vendidos ou mantidos em estoque e 5% do faturamento. 
Modelos agregados de estoques.
Justificam menos atenção por parte da administração.
*
Representação dos valores para classificação
*
Informações para elaboração de uma classificação ABC: 
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Cálculo do valor do consumo: 
*
Cálculo do % para classificação:
*
Classificação ABC:
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Exercício: Você tem a tarefa de elaborar uma política de estoques, para tanto está inicialmente classificando os materiais através de uma Classificação ABC. Defina a classe dos materiais, com base nas seguintes informações coletadas do sistema de informações da empresa.
Exercício
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CURVA ABC
Uma análise da Curva ABC exclusivamente em relação a valores podem apresentar distorções perigosas, pois ela não considera a importância do bem para o processo produtivo da empresa.
Um simples parafuso da curva “C” pode interromper a produção de um equipamento ou instalação essencial à produção dos bens e serviços.
Pode ser usado o conceito de criticidade dos itens de estoque.
Criticidade é a avaliação dos itens quanto ao impacto que ele causará a sua falta na operação da empresa, podendo ocasionar altos custos na sua imagem.
“A” – falta provoca parada na produção 
“B” – não provoca efeitos a curto prazo
“C” – demais itens.
*
*
AVALIAÇÃO DE ESTOQUE
Agosto/2013
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Avaliação do Estoque
A Avaliação de estoque influi no custo dos bens vendidos ou das matérias-primas usadas na produção. 
Avaliação feita com base nos preços dos itens existentes no estoque.
Métodos: Custo Médio, PEPS (FIFO) e UEPS (LIFO).
*
*
Fatores que justificam a avaliação de estoques:
 Assegurar que o capital imobilizado em estoques seja o mínimo possível;
 assegurar que estejam de acordo com a política da empresa;
valor desse capital seja uma ferramenta de tomada de decisão;
evitar desperdícios como obsolescência, roubos, extravios,.... 
Avaliação do Estoque
*
*
Método do Custo Médio
Tem como base a fixação do preço médio entre as entradas e as saídas. 
Exemplo: Peça XX teve no mês de março de 2006 a seguinte movimentação:
*
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Método PEPS/FIFO
PEPS (Primeiro a entrar, primeiro a sair)
FIFO (First In, First Out)
Avaliação é feita pela ordem cronológica das entradas e das saídas.
Sai o material que primeiro integrou o estoque, sendo substituído pela mesma ordem cronológica em que foi recebido.
*
*
Exemplo: Peça XX teve no mês de março de 2006 a seguinte movimentação:
Método PEPS/FIFO
*
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Método UEPS/LIFO
UEPS (Último a entrar, primeiro a sair)
LIFO (Last In, First Out)
Saem as últimas unidades que deram entrada no estoque.
Saldo avaliado ao preço das últimas entradas.
*
*
Método UEPS/LIFO
Exemplo: Peça XX teve no mês de março de 2006 a seguinte movimentação:
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COMPARATIVO ENTRE MÉTODOS
Melhor resultado é pelo UEPS/LIFO apresentando um imobilizado em estoques menor. PORÉM, a legislação brasileira não permite a utilização do método UEPS para fins de apuração do resultado.
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Referência
Martins, P. G. e Alt, P.R.C. Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais. São Paulo: Saraiva, 2005.
Bertaglia, P. R. Logística e o Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento. São Paulo: Saraiva, 2004.
Brand, F. C. Notas de Aulas da Disciplina de Administração de Recursos Materiais. Disponível no site da UFRGS, 2006.
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Padronização
Diminuir o número de itens no estoque;
Simplificação dos materiais;
Reduzir a quantidade de itens estocados;
Adquirir materiais com maior rapidez;
Evitar a diversificação de materiais de mesma aplicação;
Obter maior uniformidade dos itens em estoque.
	Partes Intercambiáveis: permite atender a diversos produtos a partir de uma base reduzida de suprimentos.

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