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2 - Resenha Crítica - A Guarnição De Remo Do Exército

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO DE OPERAÇÕES, PRODUÇÃO E SERVIÇOS
Resenha Crítica de Caso 
Lauder Andrade de Azeredo
Trabalho da disciplina Gestão de Pessoas e Competências
 	 Tutor: Prof. Marcelino Tadeu de Assis
Rio de Janeiro, RJ 
2019
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A GUARNIÇÃO DO REMO DO EXÉRCITO
Referência: 
SNOOK, S.; POLZER, J. A Guarnição do Remo do Exército. Harvard Business School, mar./ 2004. 
 O texto de Snook e Polzer (2004), “A guarnição de remo do exército” elucida de uma forma bem delineada a administração de duas equipes americanas de guarnição de remo da Academia Militar de West Point. O treinador Preczewisk esteve a frente dessas duas equipes e Snook e Polzer nos apresenta, de um jeito esclarecedor, os dilemas enfrentados por Preczewisk na pré-temporada, onde os remadores do barco Varsity, que possuíam os oito melhores remadores, sempre perdiam para o barco Varsity Júnior, composta pelos oito remadores mais fracos. 
Sook e Polzer (2004) analisam o histórico da guarnição de remo apontando o tipo de barcos que eles utilizavam, os movimentos dos remadores e os equipamentos que eram usados. Além disso, os autores também apresentam a composição das equipes, com quantidades de remadores e a posição de cada atleta. Vale ressaltar que remar, segundo Snooke e Polzer (2004) é uma atividade extremamente cansativa e requer um condicionamento físico muito bom. 
Em agosto, com a volta dos estudantes, começava a temporada interuniversitária de remo. Já em outubro, a temporada era destinada basicamente aos testes para a qualificação dos profissionais, ao treinamento dos que estavam iniciando e para o aprimoramento das técnicas dos remadores. 
O Comitê Olímpico Norte Americano, para analisar os fatores que influenciavam os remadores a serem bem sucedidos nas guarnições, patrocinou uma pesquisa em que técnicos apontavam fatores que para eles serviam para ter o desempenho máximo do alécito com a resposta de técnicos iniciantes e experientes, a pesquisa revelou que esses fatores poderiam ser divididos em: 1) Força e condicionamento; 2) técnicas de remar; 3) fatores psicológicos; e 4) organização de um programa (SNOOK; POLZER, 2004, p. 2)
Segundo os autores, o Comitê Olímpico Norte Americano classificou os técnicos em três tipos: iniciantes, intermediários e mestres, e destacou a importância que cada tipo de técnico dava para sua equipe. Os iniciantes davam para técnica, já os intermediários eram focados no condicionamento e os mestres visavam as variáveis psicológicas como fator determinantes para o trabalho bem-sucedido da equipe de guarnição (SNOOK; POLZER, 2004). 
Após uma ótima temporada entre 2000-2001 com sua equipe, o treinador Preczewisk fica extremamente ansioso para temporada de 2001-2002 e seleciona os oito melhores atletas para o barco Varsity e os outros que não obtiveram um desempenho tão excelente, foram para o Varsity Junior. De forma eficaz e com um pensamento de gestão de equipes, o treinador utilizou a máquina ergométrica para medir o desempenho nos treinos de cada equipe e, após a obtenção de alguns resultados, o time teve um retiro de uma semana de treinamento em Atlanta. O trabalho em equipe é muito ressaltado no texto, pois o remo necessita de sincronia e não existe um esforço individual, sempre coletivo.
No texto de Sook e Polzer (2004), os autores explicam que um ergômetro de remar serve para medir a resistência dos atletas e o trabalho que foi realizado em determinado tempo e distância de cada remador. Nesse retiro em Atlanta, o treinador Preczewisk constituiu uma forma de selecionar os oito melhores remadores para o barco Varsity. Essa forma foi chamada de “disputa por carrinho” onde se faziam competições em dois barcos, cada um com 4 remadores, e esses remadores iam revezando de um barco para o outro. A diferença, em metros, do barco vencedor com o barco perdedor era anotada e após cálculos, o treinador conseguia calcular quem eram os melhores profissionais. Após selecionar os 8 melhores remadores para compor o barco Varsity, as equipes voltaram para o campus. 
Na volta ao Campus, o treinador teve a surpresa: o barco Varsity Júnior estava remando mais rápido na maioria das vezes e devido as premissas que o treinador utilizou para montar a equipe do Varsity com os oito melhores remadores, ele não tinha nenhuma base que pudesse justificar esses resultados. Logo o treinador passou a realizar análises todos os dias com ações que pudessem lhe dar uma noção do porquê que o Varsity Júnior vencia o Varsity e sua conclusão com os dados colhidos foi: não existia, entre os remadores do Varsity, alguém com espírito de liderança e existiam profissionais desagregadores, ao contrário da equipe do Varsity Júnior.	
Isso corroborava a premissa do comitê olímpico que apresentava a importância dos fatores psicológicos nos atletas. Com isso, o treinador resolve trazer um profissional especializado em aumentar o desempenho de cada profissional e da equipe num todo. Esse especialista veio do Centro de excelência de Desempenho (CEP) de West Point e esse centro era focado em aperfeiçoar certas habilidades técnicas mentais que são ligadas na melhora do desempenho do ser humano. Diversos fatores foram aparecendo no decorrer dos encontros com a equipe do CEP que pareciam influenciar diretamente no desempenho dos atletas: como análise de e-mails com reclamações dos atletas, críticas quanto a postura do treinador, falta de autoconfiança dos atletas. No decorrer do tempo, o treinador foi percebendo que a equipe do Varsity acusava uns aos outros, enquanto da do Varsity Júnior não fazia o mesmo. 
O treinador Preczewisk resolve então analisar o desempenho físico das equipes com o preparador físico “Satã” e juntos elaboram um plano de força e resistência na semana do Campeonato Nacional. Os atletas foram ficando mais fortes porém, somente os da equipe Varsity Júnior estavam realmente entusiasmados com as competições. O treinador então decide misturar os profissionais entre as equipes e isso acarretou em resultados piores. 
Para resolver esses empasses, o treinador tinha três opções: trocar as equipes dos barcos; alternar os remadores; ou intervir para maximizar o desempenho do barco Vasity, realizando uma reunião com os membros para discutir desempenho. 
A reunião em grupo com a equipe do Varsity aconteceu após mais uma derrota com a equipe do Varsity Junior e após analises do treinador que apresentou a equipe alguns argumentos lógicos sobre os seus critérios de avaliação, declarou que ninguém iria embora da reunião até que achassem uma solução para os problemas que estavam acontecendo. Após algumas declarações, Joe, o mais novo da equipe, afirmou eu era o único membro que queria realmente ganhar e que se sentia como se remasse sozinho e os outros membros começaram e critica-lo e alegar que eram eles próprios que carregam o barco sozinhos. O treinador os dispensa e diz que eles têm até o dia seguinte para mostrar uma solução. 
O texto de Snook e Polzer (2004), mostra o quanto as questões psicológicas podem afetar o desempenho de profissionais que são tidos como os melhores entre os seus pares. Na situação apresentada, o treinador Preczewisk tentou utilizar de diversos artifícios para entender o porque a equipe que possuía os 8 melhores remadores perdia sempre pra equipe que possuía os 8 melhores remadores. E a conclusão que se chaga com a leitura do texto é que os oitos melhores remadores estavam mais preparados fisicamente, porem menos preparados psicologicamente do que os 8 remadores da equipe Varsity Junior. 
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