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A RESTAURAÇÃO POR JOHN RUSKIN E WILLIAM MORRIS Professor: Yan Graco Dantas CafezeiroDisciplina: Conservação e Restauração do Patrimônio Contexto A Inglaterra tinha fortes ligações com as fontes de Classicismo; artistas e arquitetos experimentaram-no em primeira mão nos "grand tours” para o Mediterrâneo; cavalheiros educados adquiriram coleções de antiguidades clássicas e outras obras de arte. A RESTAURAÇÃO POR JOHN RUSKIN E WILLIAM MORRIS clássicas e outras obras de arte. As igrejas góticas permaneceram, durante muito tempo, como um símbolo do papado que foi encarado com uma certa desconfiança. O gótico, no entanto, nunca foi realmente extinto no país. Professor: Yan Graco Dantas CafezeiroDisciplina: Conservação e Restauração do Patrimônio Contexto Com o desenvolvimento industrial e a crescente prosperidade e crescimento da população urbana, houve reclamações sobre o desleixo de velhos bairros medievais, ruas estreitas e antigas muralhas da cidade, que obstruíam o tráfego, bem como a expansão das cidades. A RESTAURAÇÃO POR JOHN RUSKIN E WILLIAM MORRIS Professor: Yan Graco Dantas CafezeiroDisciplina: Conservação e Restauração do Patrimônio Contexto Em York, por exemplo, as decisões foram feitas para derrubar as antigas muralhas defensivas, e utilizar o material para melhorar as ruas e reconstruir pontes. Protestos de antiquários, como John Carter (1748 – 1817), atrasaram o A RESTAURAÇÃO POR JOHN RUSKIN E WILLIAM MORRIS Protestos de antiquários, como John Carter (1748 – 1817), atrasaram o projeto, mas o problema não foi reconhecido pela população local até a década de 1820, quando os jornais começaram a dar mais espaço para o debate. A Yorkshire Philosophical Society, fundada em 1822, tornou-se ativo na defesa dos monumentos históricos e, gradualmente, com a ajuda da opinião pública, a conservação dos muros foi garantida. Professor: Yan Graco Dantas CafezeiroDisciplina: Conservação e Restauração do Patrimônio Contexto Um dos grandes arquitetos do período foi Augustus Welby Northmore Pugin (1812– 52), filho do francês Augustus Charles Pugin (1762–1832). Pugin tornou-se uma das figuras-chave A RESTAURAÇÃO POR JOHN RUSKIN E WILLIAM MORRIS no desenvolvimento do neogótico na Inglaterra, sendo bem conhecido no exterior. Professor: Yan Graco Dantas CafezeiroDisciplina: Conservação e Restauração do Patrimônio Contexto Projetou um grande número de edifícios, também foi um escritor ativo e tendo promovido o gótico como a única arquitetura cristã moralmente aceitável para edifícios religiosos. Ele atacou o Classicismo e o protestantismo, acusando os seus A RESTAURAÇÃO POR JOHN RUSKIN E WILLIAM MORRIS Classicismo e o protestantismo, acusando os seus apoiadores da destruição do patrimônio gótico do país, até mesmo padres católicos não foram poupados de suas acusações. Professor: Yan Graco Dantas CafezeiroDisciplina: Conservação e Restauração do Patrimônio Contexto Pugin criticou o abandono e a má restauração destas estruturas. Ele queria restaurar todas as características antigas que fizeram parte das igrejas cristãs primitivas, incluindo até mesmo o altar de pedra. A RESTAURAÇÃO POR JOHN RUSKIN E WILLIAM MORRIS A preocupação de Pugin não era sobre a preservação do material histórico original, mas sim sobre a realização da ideia original na Igreja Católica. Professor: Yan Graco Dantas CafezeiroDisciplina: Conservação e Restauração do Patrimônio Na Inglaterra, o tema da restauração foi introduzido pelas escolas de arqueologia e, em particular, pelo arqueólogo William Greenwell (1820 – 1918). Final do século XVIII – o neogótico já era o principal estilo da arquitetura. O início da conservação na Inglaterra A RESTAURAÇÃO POR JOHN RUSKIN E WILLIAM MORRIS Final do século XVIII – o neogótico já era o principal estilo da arquitetura. Muitos arquitetos projetaram edifícios em estilo neogótico. Em particular Pugin, lembrado por seu papel pioneiro no estilo neogótico. Pugin projetou muitas igrejas na Inglaterra e algumas outras na Irlanda e na Austrália. Professor: Yan Graco Dantas CafezeiroDisciplina: Conservação e Restauração do Patrimônio O início da conservação na Inglaterra A RESTAURAÇÃO POR JOHN RUSKIN E WILLIAM MORRIS Scarisbrick Hall, remodelalda por A.W. N. Pugin. 1837- 45 Professor: Yan Graco Dantas CafezeiroDisciplina: Conservação e Restauração do Patrimônio O início da conservação na Inglaterra Em 1841, John Britton, que havia catalogado edifícios históricos em Londres No mesmo ano, Sir George Gilbert Scott propôs a criação de uma Comissão do Antiquário, para auxiliar no acompanhando restaurações. A RESTAURAÇÃO POR JOHN RUSKIN E WILLIAM MORRIS Finalmente, em 1871, Sir John Lubbock começou a preparar um projeto de lei para o Parlamento; chegou ao primeiro debate parlamentar três anos mais tarde, reunião com considerável oposição devido à sua interferência com os direitos sobre a propriedade privada. Professor: Yan Graco Dantas CafezeiroDisciplina: Conservação e Restauração do Patrimônio O início da conservação na Inglaterra O período compreendido entre os anos 1840 e 1860 foi marcado por uma prática crescente de restaurações, assim como um intenso debate sobre os princípios de tratamento de estruturas históricas. Um papel importante neste debate foi desempenhado pela Sociedade A RESTAURAÇÃO POR JOHN RUSKIN E WILLIAM MORRIS Um papel importante neste debate foi desempenhado pela Sociedade Cambridge-Camden, que tinha como objetivo promover o ritual católico, a construção da igreja adequada e a restauração experiente. Professor: Yan Graco Dantas CafezeiroDisciplina: Conservação e Restauração do Patrimônio O início da conservação na Inglaterra Um dos principais objetivos da Sociedade era restaurar as igrejas inglesas de volta à sua antiga glória, em seu melhor e mais puro estilo, mais frequentemente o Decorado, às vezes o Inglês precoce. Considerando-se que os edifícios haviam sido modificados em vários períodos, a preferência foi dada para restaurar tudo a um estilo em vez de A RESTAURAÇÃO POR JOHN RUSKIN E WILLIAM MORRIS períodos, a preferência foi dada para restaurar tudo a um estilo em vez de preservar cada parte em sua própria forma. A política geralmente resultou na demolição e reconstrução, “uma restauração completa e católica”, como era chamada. Foi considerado um sinal de fraqueza se contentar em copiar reconhecida perfeição. Professor: Yan Graco Dantas CafezeiroDisciplina: Conservação e Restauração do Patrimônio O início da conservação na Inglaterra Durante a década de 1840 um novo debate começou na Inglaterra sobre os princípios da conservação e restauro de edifícios históricos, e especialmente de igrejas medievais. O debate dividiu as pessoas em dois grupos opostos, restauradores e anti-restauradores, e gradualmente levou à clarificação dos A RESTAURAÇÃO POR JOHN RUSKIN E WILLIAM MORRIS princípios da conservação arquitetônica. Os restauradores eram principalmente preocupados com a "restauração" fiel e, se necessário, a reconstrução de uma forma arquitetônica anterior, ao mesmo tempo enfatizando os aspectos práticos e funcionais. Professor: Yan Graco Dantas CafezeiroDisciplina: Conservação e Restauração do Patrimônio O início da conservação na Inglaterra Os anti-restauradores, em vez disso, estavam conscientes do "tempo histórico" insistindo que cada objeto ou construção pertencia a seu contexto histórico e cultural específicos, e que não era possível recriar isso com o mesmo significado em outro período; a única tarefa que se tornava possível A RESTAURAÇÃO POR JOHN RUSKIN E WILLIAM MORRIS era a proteção e conservação do genuíno material do objeto original de que o patrimôniocultural consistia. Os resultados deste debate foram gradualmente sentidos na conscientização do público e na prática de restauração, que foi orientada para uma abordagem mais conservadora. Professor: Yan Graco Dantas CafezeiroDisciplina: Conservação e Restauração do Patrimônio O início da conservação na Inglaterra O principal protagonista neste movimento foi John Ruskin (1819-1900), que detectou e denunciou qualquer tipo de restauração. Como resultado, no idioma inglês, a palavra “restauração” veio a indicar algo negativo, e, no devido tempo, foi substituída pela palavra “conservação”; o movimento em si A RESTAURAÇÃO POR JOHN RUSKIN E WILLIAM MORRIS devido tempo, foi substituída pela palavra “conservação”; o movimento em si tornou-se o “movimento de conservação”. Professor: Yan Graco Dantas CafezeiroDisciplina: Conservação e Restauração do Patrimônio A conservação em oposição à “restauração em estilo”: os precursores A RESTAURAÇÃO POR JOHN RUSKIN E WILLIAM MORRIS A restauração arqueológica em Roma Professor: Yan Graco Dantas CafezeiroDisciplina: Conservação e Restauração do Patrimônio “não se repete nunca o suficiente que, em matéria de restauração, o primeiro e inflexível principio consiste em não inovar(…) convém deixar incompleto e imperfeito. Não é necessário permitir-se A conservação em oposição à “restauração em estilo”: os precursores A RESTAURAÇÃO POR JOHN RUSKIN E WILLIAM MORRIS imperfeito. Não é necessário permitir-se corrigir as irregularidades, nem retificar os desvios, porque os desvios, as irregularidades, os defeitos de simetria são feitos históricos (…) Nem adições, nem demolições” (Prosper Mérimée, 1840) Professor: Yan Graco Dantas CafezeiroDisciplina: Conservação e Restauração do Patrimônio O pensamento artístico de John Ruskin e sua teoria da conservação do patrimônio A RESTAURAÇÃO POR JOHN RUSKIN E WILLIAM MORRIS Professor: Yan Graco Dantas CafezeiroDisciplina: Conservação e Restauração do Patrimônio John Ruskin (1819-1900) Nasceu em Londres, em uma família burguesa de comerciantes de xerez (um tipo de vinho). Foi educado em uma estrita religião anglicana. A RESTAURAÇÃO POR JOHN RUSKIN E WILLIAM MORRIS anglicana. Realizou diversas viagens, primeiro com seu pai e depois só, na Inglaterra e Europa. Desde muito jovem publicou ensaios sobre diversos temas (arte, estética, política, economia…). Professor: Yan Graco Dantas CafezeiroDisciplina: Conservação e Restauração do Patrimônio John Ruskin (1819-1900) Entre 1842 e 1856 publicou os cinco volumes de “Modern Painters”, onde argumentou que os pintores recentes emergentes da tradição pitoresca seriam A RESTAURAÇÃO POR JOHN RUSKIN E WILLIAM MORRIS emergentes da tradição pitoresca seriam superiores na arte da paisagem que os velhos mestres. O primeiro livro foi escrito principalmente como uma defesa do trabalho de JMW Turner. Professor: Yan Graco Dantas CafezeiroDisciplina: Conservação e Restauração do Patrimônio John Ruskin (1819-1900) Ruskin elegeu a obra de Joseph Turner para demonstrar essa teoria da percepção. Turner eliminou a linha de contorno das figuras de suas pinturas. As cores e as características individuais de cada elemento invadem uma as outras criando a sensação de que existe apenas um todo. Não é possível achar o tema do quadro pois este se torna uma abstração. A RESTAURAÇÃO POR JOHN RUSKIN E WILLIAM MORRIS Não é possível achar o tema do quadro pois este se torna uma abstração. Esta sensação induz o observador a buscar significados não na pintura mas em si próprio. A pintura de Turner, assim como os escritos de Ruskin, são como um espelho no qual o observador/leitor vê a si próprio provocado e provocando um processo de reflexão. Professor: Yan Graco Dantas CafezeiroDisciplina: Conservação e Restauração do Patrimônio John Ruskin (1819-1900) A RESTAURAÇÃO POR JOHN RUSKIN E WILLIAM MORRIS Turner, The Dogano, San Giorgio, Citella, from the Steps of the Europa exibido em 1842. Professor: Yan Graco Dantas CafezeiroDisciplina: Conservação e Restauração do Patrimônio John Ruskin (1819-1900) Em 1849 publicou “The Seven Lamps of Arquitecture” (As Sete Lâmpadas da Arquitetura). A RESTAURAÇÃO POR JOHN RUSKIN E WILLIAM MORRIS Arquitetura). Professor: Yan Graco Dantas CafezeiroDisciplina: Conservação e Restauração do Patrimônio John Ruskin (1819-1900) Ruskin não escreveu uma teoria da conservação, mas ele identificou os valores e o significado de edifícios históricos e objetos mais claramente do que qualquer um antes dele, proporcionando assim uma base para as filosofias modernas de conservação. A RESTAURAÇÃO POR JOHN RUSKIN E WILLIAM MORRIS filosofias modernas de conservação. Ele não sugeriu uma filosofia e uma teoria da estética, mas ele propôs um sentimento da experiência estética e da experiência moral, entre a sociedade e a arte. Professor: Yan Graco Dantas CafezeiroDisciplina: Conservação e Restauração do Patrimônio John Ruskin (1819-1900) Viveu um período de intensa atividade cultural de1848 a 1858. Entre 1851 e 1853 publicou “The Stones of Venice” (As Pedras de Veneza) em três A RESTAURAÇÃO POR JOHN RUSKIN E WILLIAM MORRIS Venice” (As Pedras de Veneza) em três volumes, analisando a cultura gótica na Itália. Este livro inspirou diversos pensadores do período. Professor: Yan Graco Dantas CafezeiroDisciplina: Conservação e Restauração do Patrimônio John Ruskin (1819-1900) Em 1853 encontrou William Morris e se envolveu cada vez mais a nível social. Morris foi um dos principais fundadores do Movimento das Artes e Ofícios britânico A RESTAURAÇÃO POR JOHN RUSKIN E WILLIAM MORRIS Movimento das Artes e Ofícios britânico (Arts and Crafts). Ele era pintor - de papéis de parede, tecidos padronizados e livros - além de escritor de poesia e ficção e um dos fundadores do movimento socialista na Inglaterra. Professor: Yan Graco Dantas CafezeiroDisciplina: Conservação e Restauração do Patrimônio John Ruskin (1819-1900) Denunciou a devastação do capitalismo na sociedade e promoveu um socialismo utópico para a justiça social e uma socialização dos recursos econômicos. A RESTAURAÇÃO POR JOHN RUSKIN E WILLIAM MORRIS econômicos. Professor: Yan Graco Dantas CafezeiroDisciplina: Conservação e Restauração do Patrimônio O contexto cultural A FUNÇÃO DA ARTE NA SOCIEDADE Arte e Sociedade Sociedade industrial com vantagens econômicas e desvantagens sociais (condições higiênicas, horários de trabalho, alienação…). A RESTAURAÇÃO POR JOHN RUSKIN E WILLIAM MORRIS horários de trabalho, alienação…). Arte como expressão dos valores da sociedade (oposição à nova economia, divisão do trabalho…) Professor: Yan Graco Dantas CafezeiroDisciplina: Conservação e Restauração do Patrimônio O contexto cultural A FUNÇÃO DA ARTE NA SOCIEDADE A verdade da natureza Durante toda a sua vida, Ruskin manteve uma profunda admiração e amor pela natureza, onde ele encontrou a beleza A RESTAURAÇÃO POR JOHN RUSKIN E WILLIAM MORRIS perfeita e a presença de Deus. Natureza como contraposição à indústria: a natureza representa a beleza e a verdade. Professor: Yan Graco Dantas CafezeiroDisciplina: Conservação e Restauração do Patrimônio O contexto cultural A FUNÇÃO DA ARTE NA SOCIEDADE A verdade da natureza "Beleza" foi a essência da vida de Ruskin, e resultou de uma harmonia intrínseca e repouso. Beleza perfeita estava em Deus, e como reflexo de Deus ela foi encontrada na natureza e na arte. A RESTAURAÇÃO POR JOHN RUSKIN E WILLIAM MORRIS Na arquitetura, ele concebeu formas para serem bonitas, na medida em que derivados da natureza, porque o homem não foi capaz de produzir beleza por si mesmo.Professor: Yan Graco Dantas CafezeiroDisciplina: Conservação e Restauração do Patrimônio O contexto cultural A observação da natureza J.M.W. Turner, Snow Storm, 1842 A RESTAURAÇÃO POR JOHN RUSKIN E WILLIAM MORRIS J. Ruskin, Chamonix, aprox. 1840 J.M.W. Turner, Snow Storm, 1842 J.M.W. Turner, Norham Castle, 1845 Professor: Yan Graco Dantas CafezeiroDisciplina: Conservação e Restauração do Patrimônio O pensamento artístico de John Ruskin A extensão do conceito de arte à cultura material “… é belo qualquer objeto material que possa proporcionar-nos prazer na simples contemplação de suas qualidades A RESTAURAÇÃO POR JOHN RUSKIN E WILLIAM MORRIS contemplação de suas qualidades exteriores, independentemente de qualquer particular e direta influência do intelecto” (J. RUSKIN, Modern Painters, 1842-1856) Professor: Yan Graco Dantas CafezeiroDisciplina: Conservação e Restauração do Patrimônio O pensamento artístico de John Ruskin A arte como testemunho da presença humana • arte como vestígio da presença do homem na Terra. A RESTAURAÇÃO POR JOHN RUSKIN E WILLIAM MORRIS homem na Terra. • arte como uma expressão dos valores de uma sociedade (moral, cultural, religiosos ...). Professor: Yan Graco Dantas CafezeiroDisciplina: Conservação e Restauração do Patrimônio O pensamento artístico de John Ruskin Conservação da arte ou do patrimônio • conservação do testemunho histórico A RESTAURAÇÃO POR JOHN RUSKIN E WILLIAM MORRIS histórico • conservação dos valores • conservação da autenticidade do documento histórico Professor: Yan Graco Dantas CafezeiroDisciplina: Conservação e Restauração do Patrimônio As Sete Lâmpadas da Arquitetura A RESTAURAÇÃO POR JOHN RUSKIN E WILLIAM MORRIS Professor: Yan Graco Dantas CafezeiroDisciplina: Conservação e Restauração do Patrimônio As Sete Lâmpadas da Arquitetura O significado da arquitetura. Os deveres do homem na construção, o uso e a conservação da arquitetura. A RESTAURAÇÃO POR JOHN RUSKIN E WILLIAM MORRIS Professor: Yan Graco Dantas CafezeiroDisciplina: Conservação e Restauração do Patrimônio As Sete Lâmpadas da Arquitetura O livro “As sete lâmpadas da arquitetura” consiste de sete partes: As lâmpadas do sacrifício. As lâmpadas da verdade. A RESTAURAÇÃO POR JOHN RUSKIN E WILLIAM MORRIS As lâmpadas do poder As lâmpadas da beleza. As lâmpadas da vida. As lâmpadas da memória. As lâmpadas da obediência. Professor: Yan Graco Dantas CafezeiroDisciplina: Conservação e Restauração do Patrimônio As Sete Lâmpadas da Arquitetura Memória - os edifícios devem respeitar a cultura em que eles se desenvolveram. “ (...) Quantas páginas de incertas reconstruções do passado poderíamos A RESTAURAÇÃO POR JOHN RUSKIN E WILLIAM MORRIS salvar em troca de poucas pedras que se encontram ainda de pé! (...) Professor: Yan Graco Dantas CafezeiroDisciplina: Conservação e Restauração do Patrimônio É preciso possuir, não só o que os homens pensaram e sentiram, senão o que suas mãos manejaram, o que sua força executou, o que seus olhos contemplaram todos os dias de sua vida.” As Sete Lâmpadas da Arquitetura – A Lâmpada da Memória Memória e valor histórico “dois deveres se impõem à arquitetura de nosso país: o primeiro consiste em fazer histórica a arquitetura de nossa época e o segundo em conservar a arquitetura dos séculos passados como herança preciosa”. A RESTAURAÇÃO POR JOHN RUSKIN E WILLIAM MORRIS arquitetura dos séculos passados como herança preciosa”. Professor: Yan Graco Dantas CafezeiroDisciplina: Conservação e Restauração do Patrimônio As Sete Lâmpadas da Arquitetura – A Lâmpada da Memória A passagem do tempo como valor adicionado: o valor de antiguidade “A glória máxima [da arquitetura] reside em sua idade, nessa sensação profunda de expressão, de vigilância grave, de simpatia misteriosa, de aprovação ou de crítica que para nós se desprende de seus muros A RESTAURAÇÃO POR JOHN RUSKIN E WILLIAM MORRIS aprovação ou de crítica que para nós se desprende de seus muros largamente banhados pelas ondas rápidas da humanidade. Com seu testemunho de durabilidade ante os homens Professor: Yan Graco Dantas CafezeiroDisciplina: Conservação e Restauração do Patrimônio As Sete Lâmpadas da Arquitetura – A Lâmpada da Memória “Na pátina dourada dos anos é onde devemos buscar a verdadeira luz, a verdadeira cor, o valor da arquitetura (…) Existe nestes efeitos uma beleza A RESTAURAÇÃO POR JOHN RUSKIN E WILLIAM MORRIS que ninguém poderia substituir e que nossa destreza deveria consultar e ambicionar (…) Há uma beleza na pátina dos séculos tão real e tão grande, que chega a ser frequentemente objetivo de certas escolas de arte caracterizadas com o nome de pitorescas”. Professor: Yan Graco Dantas CafezeiroDisciplina: Conservação e Restauração do Patrimônio As Sete Lâmpadas da Arquitetura – A Lâmpada da Memória Na arquitetura, esta beleza adicionada e acidental resulta muito frequentemente incompatível com a conservação do carácter original; é por conseguinte em suas ruinas, em sua caducidade onde se busca o A RESTAURAÇÃO POR JOHN RUSKIN E WILLIAM MORRIS é por conseguinte em suas ruinas, em sua caducidade onde se busca o pitoresco. Consiste no sublime dos estragos e das rupturas, da pátina o da vegetação que assemelham a arquitetura a uma obra da Natureza Professor: Yan Graco Dantas CafezeiroDisciplina: Conservação e Restauração do Patrimônio As Sete Lâmpadas da Arquitetura – A Lâmpada da Memória “um edifício não se possa considerar em seu pleno esplendor antes de que tenham passado quatro ou cinco séculos”. A RESTAURAÇÃO POR JOHN RUSKIN E WILLIAM MORRIS Professor: Yan Graco Dantas CafezeiroDisciplina: Conservação e Restauração do Patrimônio As Sete Lâmpadas da Arquitetura – A Lâmpada da Memória A impossibilidade da Restauração: o valor de autenticidade “Nem pelo público, nem por aqueles que são responsáveis por monumentos públicos, o verdadeiro sentido da palavra restauração é entendido. Significa a mais total destruição que um edifício pode sofrer; uma destruição após a A RESTAURAÇÃO POR JOHN RUSKIN E WILLIAM MORRIS a mais total destruição que um edifício pode sofrer; uma destruição após a qual nenhum remanescente pode ser reunido; uma destruição acompanhada de uma falsa descrição do objeto construído. “Não nos deixemos enganar nesse assunto importante; é impossível, tão impossível quanto ressuscitar os mortos, restaurar qualquer coisa que tenha sido grande ou bela em arquitetura.” Professor: Yan Graco Dantas CafezeiroDisciplina: Conservação e Restauração do Patrimônio As Sete Lâmpadas da Arquitetura – A Lâmpada da Memória A única alternativa possível à restauração: a MANUTENÇÃO “Não falemos, pois, de restauração. A coisa em si não é em suma mais que um engano. “ A RESTAURAÇÃO POR JOHN RUSKIN E WILLIAM MORRIS engano. “ Professor: Yan Graco Dantas CafezeiroDisciplina: Conservação e Restauração do Patrimônio As Sete Lâmpadas da Arquitetura – A Lâmpada da Memória “Tenham cuidado com os seus monumentos e não terão logo a necessidade de repará-los. (…) Velem com vigilância sobre um velho edifício; guardem- A RESTAURAÇÃO POR JOHN RUSKIN E WILLIAM MORRIS A única alternativa possível à restauração: a MANUTENÇÃO de repará-los. (…) Velem com vigilância sobre um velho edifício; guardem- lhe como melhor puderem e por todos os meios de todo motivo de ruína. (…) Unam as pedras com ferros quando se desagreguem; contenham-nas com a ajuda de vigas quando se inclinarem; não se preocupem com a feiura do recurso de que utilizarem; mais vale uma muleta que a perda de um membro” Professor: Yan Graco Dantas CafezeiroDisciplina: Conservação e Restauração do PatrimônioAs Sete Lâmpadas da Arquitetura – A Lâmpada da Memória A morte inexorável da arquitetura “Sua [da arquitetura] última hora soará finalmente; mas que soe aberta e francamente, e que nenhuma A RESTAURAÇÃO POR JOHN RUSKIN E WILLIAM MORRIS francamente, e que nenhuma substituição desonrosa e falsa venha a privá-la das honras fúnebres da recordação” Professor: Yan Graco Dantas CafezeiroDisciplina: Conservação e Restauração do Patrimônio As Sete Lâmpadas da Arquitetura – A Lâmpada da Memória O dever moral e ético da conservação “De devastações ignorantes e cegas é inútil falar. (...) Não temos o direito de tocá-los. Não nos pertencem. Pertencem em parte aos que os A RESTAURAÇÃO POR JOHN RUSKIN E WILLIAM MORRIS de tocá-los. Não nos pertencem. Pertencem em parte aos que os construíram e em parte às gerações que virão” Professor: Yan Graco Dantas CafezeiroDisciplina: Conservação e Restauração do Patrimônio As Sete Lâmpadas da Arquitetura – A Lâmpada da Memória A atualidade do pensamento de Ruskin • importância da materialidade • bem de interesse cultural A RESTAURAÇÃO POR JOHN RUSKIN E WILLIAM MORRIS • bem de interesse cultural • valor histórico • valor de antiguidade • valor de autenticidade • arquitetura como expressão da arte Professor: Yan Graco Dantas CafezeiroDisciplina: Conservação e Restauração do Patrimônio As Pedras de Veneza A RESTAURAÇÃO POR JOHN RUSKIN E WILLIAM MORRIS Professor: Yan Graco Dantas CafezeiroDisciplina: Conservação e Restauração do Patrimônio As Pedras de Veneza A evolução estilística da arquitetura, de inúmeras características arquitetônicas, incluindo bases de colunas, capitéis, cornijas, janelas, e, mais notavelmente, arcos. Seus estudos de arcos fornecem não só um exemplo dos tipos de arcos encontrados em torno de Veneza, mas A RESTAURAÇÃO POR JOHN RUSKIN E WILLIAM MORRIS também um esquema para o desenvolvimento do estilo gótico maduro, como sua cronologia de evolução estilística voltada principalmente para este período. Professor: Yan Graco Dantas CafezeiroDisciplina: Conservação e Restauração do Patrimônio As Pedras de Veneza A arquitetura gótica Veneziana A RESTAURAÇÃO POR JOHN RUSKIN E WILLIAM MORRIS Professor: Yan Graco Dantas CafezeiroDisciplina: Conservação e Restauração do Patrimônio As Pedras de Veneza A Basílica de São Marcos “Que tarde estupenda transcorri ontem em São Marcos, tentando pegar a cor especial da igreja! Foi um enorme prazer fixar o olhar em A RESTAURAÇÃO POR JOHN RUSKIN E WILLIAM MORRIS um enorme prazer fixar o olhar em seus detalhes maravilhosos e singulares (…) nunca em minha vida fiz desenhos tão esplêndidos” (Carta desde Veneza, 12 de maio de 1841) Professor: Yan Graco Dantas CafezeiroDisciplina: Conservação e Restauração do Patrimônio As Pedras de Veneza A RESTAURAÇÃO POR JOHN RUSKIN E WILLIAM MORRIS Professor: Yan Graco Dantas CafezeiroDisciplina: Conservação e Restauração do Patrimônio As Pedras de Veneza A RESTAURAÇÃO POR JOHN RUSKIN E WILLIAM MORRIS Professor: Yan Graco Dantas CafezeiroDisciplina: Conservação e Restauração do Patrimônio As Pedras de Veneza A RESTAURAÇÃO POR JOHN RUSKIN E WILLIAM MORRIS Professor: Yan Graco Dantas CafezeiroDisciplina: Conservação e Restauração do Patrimônio As Pedras de Veneza Os monumentos góticos venezianos: o Palácio Ducal A RESTAURAÇÃO POR JOHN RUSKIN E WILLIAM MORRIS Professor: Yan Graco Dantas CafezeiroDisciplina: Conservação e Restauração do Patrimônio As Pedras de Veneza A imperfeição da vida “a imperfeição é, de alguma maneira, consubstancial a tudo o que é da vida. É o sinal mesmo da vida do corpo humano, é dizer de uma condição de A RESTAURAÇÃO POR JOHN RUSKIN E WILLIAM MORRIS desenvolvimento e mutação. Nada do que vive pode ser absolutamente perfeito (..) reprimir a imperfeição significa destruir a expressividade, reprimir o esforço, paralisar a vida” (As pedras de Veneza, 1851-53) Professor: Yan Graco Dantas CafezeiroDisciplina: Conservação e Restauração do Patrimônio As Pedras de Veneza As restaurações em Veneza “Apenas cheguei a tempo para ver meu amado e velho São Marcos pela última vez. Decidiram que tem que ser limpo, de modo que depois de argamassado com cal o Palácio Ducal (…) se colocaram a raspar São A RESTAURAÇÃO POR JOHN RUSKIN E WILLIAM MORRIS Marcos para poli-lo. Desaparecem assim todos os antigos e gloriosos sinais do tempo, causados pela exposição à intempérie, assim como as ricas cores que a natureza, a pesar de sua potencia, empregou dez séculos para imprimir ao mármore” (Carta desde Veneza, 14 de setembro de 1845). Professor: Yan Graco Dantas CafezeiroDisciplina: Conservação e Restauração do Patrimônio As Pedras de Veneza As restaurações em Veneza “O primeiro resultado de uma restauração (e isto vi… na Ca’ d’Oro de Veneza) é o de reduzir a nada o trabalho antigo… A RESTAURAÇÃO POR JOHN RUSKIN E WILLIAM MORRIS apresentar a cópia mais vil e depreciável, o quanto mais, uma imitação fria, imitação das partes que se perderam completadas com adições frias” (A Lâmpada da Memória, 1849) Professor: Yan Graco Dantas CafezeiroDisciplina: Conservação e Restauração do Patrimônio As Pedras de Veneza As restaurações em Veneza A RESTAURAÇÃO POR JOHN RUSKIN E WILLIAM MORRIS Professor: Yan Graco Dantas CafezeiroDisciplina: Conservação e Restauração do Patrimônio As Pedras de Veneza A RESTAURAÇÃO POR JOHN RUSKIN E WILLIAM MORRIS Fondaco dei Turchi antes e depois da intervenção de Federico Berchet (1861) Professor: Yan Graco Dantas CafezeiroDisciplina: Conservação e Restauração do Patrimônio William Morris Grande teórico, assim como Ruskin, com um volume muito grande de escritos. Além de artigos políticos que escreveu para jornais socialistas, teorizou sobre arte e sua A RESTAURAÇÃO POR JOHN RUSKIN E WILLIAM MORRIS produção, e também escreveu romances, poesias e algumas traduções. Todos estes textos são permeados pelas ideias socialistas, pensamento que compartilhava com Ruskin. Professor: Yan Graco Dantas CafezeiroDisciplina: Conservação e Restauração do Patrimônio William Morris Escreveu “Notícias de Lugar Nenhum” (News from Nowhere), seu principal romance, onde imagina a sociedade ideal, sem as evoluções técnicas e industriais do período. • Imagem de sociedade pós-revolução socialista, onde todos são livres; A RESTAURAÇÃO POR JOHN RUSKIN E WILLIAM MORRIS • Sua concepção de trabalho se mistura com a guilda (Corporação de Ofício) medieval, com o ideal de artesão; • As construções eram de materiais primitivos, pedra, madeira, não havendo nenhum elemento industrial; • Retorno à sociedade medieval, um medieval romantizado. Professor: Yan Graco Dantas CafezeiroDisciplina: Conservação e Restauração do Patrimônio A concepção artística de William Morris Para William Morris, arte é “a expressão do prazer do homem nos feitos do presente; no seu trabalho”. Esta concepção se utiliza de um conceito social, A RESTAURAÇÃO POR JOHN RUSKIN E WILLIAM MORRIS que Morris acredita ser indissociável da questão artística. Ele afirma que uma sociedade onde há esse tipo de arte (sem esquecer seu conceito de arquitetura), todo o entorno, seu ambiente comum da vida, será belo. Professor: Yan Graco Dantas CafezeiroDisciplina: Conservação e Restauração do Patrimônio A concepção artística de William Morris A RESTAURAÇÃO POR JOHN RUSKIN E WILLIAM MORRIS Professor: Yan Graco Dantas CafezeiroDisciplina: Conservação e Restauração do Patrimônio A concepção artística de William Morris A Arte “a expressão da alegria humana no trabalho” “as formas e as cores dos objetos cotidianos, o desenho das plantações,as cidades e as vias” A RESTAURAÇÃO POR JOHN RUSKIN E WILLIAM MORRIS desenho das plantações, as cidades e as vias” A arte como expressão da espiritualidade humana está em todos os objetos cotidianos. Professor: Yan Graco Dantas CafezeiroDisciplina: Conservação e Restauração do Patrimônio A concepção artística de William Morris – O patrimônio “a fachada antiga é o testemunho do desenvolvimento das ideias do homem, da continuidade da história e oferece uma educação constante para as gerações posteriores, não só porque conta as aspirações dos homens de A RESTAURAÇÃO POR JOHN RUSKIN E WILLIAM MORRIS gerações posteriores, não só porque conta as aspirações dos homens de outrora, mas também porque é o reflexo do que nós podemos aspirar no futuro” (MORRIS, 1884) Professor: Yan Graco Dantas CafezeiroDisciplina: Conservação e Restauração do Patrimônio O Movimento Anti-Restauração Morris e Ruskin compartilhavam de muitas teorias. Porém, diferente de seu mestre, Morris foi também um grande prático, tendo materializado algumas de suas ideias, como a Sociedade para a Proteção de Edifícios Antigos (Society for the Protection of Ancient Buildings - SPAB), um dos órgãos A RESTAURAÇÃO POR JOHN RUSKIN E WILLIAM MORRIS (Society for the Protection of Ancient Buildings - SPAB), um dos órgãos preservacionistas mais antigos. Foi idealizado por Ruskin, mas criado por Morris, para conter as “restaurações” dos arquitetos Vitorianos, que pretendiam reconstruir parcialmente as construções. Professor: Yan Graco Dantas CafezeiroDisciplina: Conservação e Restauração do Patrimônio O Movimento Anti-Restauração - SPAB • fundada em Londres em 22 de março de 1877; • um Comitê de 90 membros guiava a associação (especialistas em diversos âmbitos disciplinares); A RESTAURAÇÃO POR JOHN RUSKIN E WILLIAM MORRIS • Morris redigiu o MANIFESTO, que continua sendo, até os dias atuais, a base filosófica do trabalho da sociedade. Professor: Yan Graco Dantas CafezeiroDisciplina: Conservação e Restauração do Patrimônio O Movimento Anti-Restauração - SPAB A crítica à Restauração "[Durante o século XIX] na mente humana nasceu a ideia estranha de restaurar edifícios antigos; uma ideia cuja própria expressão A RESTAURAÇÃO POR JOHN RUSKIN E WILLIAM MORRIS implica que é possível arrancar de um edifício esta, a outra ou aquela parte de sua história, ou seja, da sua vida, e depois parar em um tempo arbitrário, deixando-o ainda histórico, vivo, e até mesmo como era antes" Professor: Yan Graco Dantas CafezeiroDisciplina: Conservação e Restauração do Patrimônio O Movimento Anti-Restauração - SPAB "Nos tempos antigos, este tipo de falsificação era impossível (...) tratava-se de reparos necessários, ou bem de alterações motivadas por ambição ou piedade, a alteração ao edifício foi realizada invariavelmente segundo o estilo inconfundível da época (...)” A RESTAURAÇÃO POR JOHN RUSKIN E WILLIAM MORRIS estilo inconfundível da época (...)” “Mas aqueles que fazem as mudanças introduzidas em nossos dias sob o nome de Restauração, enquanto professam trazer um prédio de volta para o melhor momento da sua história, não têm guia além do seu próprio capricho” Professor: Yan Graco Dantas CafezeiroDisciplina: Conservação e Restauração do Patrimônio Ao fim de sua carreira, reconheceu que o artesanato não era capaz de suprir sozinho as demandas sociais – muito tempo e a baixa produtividade, acarretando em altos custos (impossibilidade de concorrer com produtos industriais) – afirmando, um pouco a contragosto, que era possível dominar A RESTAURAÇÃO POR JOHN RUSKIN E WILLIAM MORRIS industriais) – afirmando, um pouco a contragosto, que era possível dominar as máquinas e utilizá-las à favor da sociedade. Professor: Yan Graco Dantas CafezeiroDisciplina: Conservação e Restauração do Patrimônio O desmonte da teoria de Morris foi mote para o Art Nouveau, e posteriormente a Bauhaus, que procuraram aliar a produção industrial e as novas tecnologias à produção artística, buscando uma produção de qualidade que pudesse atender à grande demanda. A RESTAURAÇÃO POR JOHN RUSKIN E WILLIAM MORRIS Professor: Yan Graco Dantas CafezeiroDisciplina: Conservação e Restauração do Patrimônio Referências PEVSNER, Nikolaus – Cap.1 “Teorias da Arte, de Morris a Gropius” Cap.2 “De 1851 a Morris e o movimento Artes e Ofícios”. In: Os Pioneiros do Desenho Moderno: de William Morris a Walter Gropius. São Paulo, Martins Fontes, 1980. NIGLIO, Olimpia. John Ruskin – The Conservation of the Cultural Heritage. A RESTAURAÇÃO POR JOHN RUSKIN E WILLIAM MORRIS Disponível em: http://repository.kulib.kyoto- u.ac.jp/dspace/bitstream/2433/174031/1/2013_05_23_Olimpia_Niglio.pdf RUSKIN, John. A Lâmpada da Memória. Cotia, Ateliê, 2008. RUSKIN, John. The Stones of Venice, Volumes I, II & III. Disponível em: http://www.gutenberg.org/files/30754/30754-h/30754-h.htm http://www.spab.org.uk/ Professor: Yan Graco Dantas CafezeiroDisciplina: Conservação e Restauração do Patrimônio
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