William Morris

Prévia do material em texto

1 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA 
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO 
 
 
 
ARQ0801M ​– CONSERVAÇÃO E RESTAURO 
 
 
 
 
 
 
Restaurador William Morris 
 
 
 
 
 
 
 
Por Ana Beatriz Gama - 18102744 
Lívia Mesquita - 18101576 
Thaís Fernandes - 18104686 
 
 
 
 
Professor da Disciplina Conservação e Restauro: Fernando Rabello 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro 
2020-2 
2 
SUMÁRIO 
 
1. Apresentação 
 
2. Vida 
 
3. Obras 
 
4. Restauro 
 
5. Bibliografia 
 
 
3 
1. Apresentação 
Este trabalho tem como objetivo apresentar os princípios e conceitos 
relacionados ao restauro arquitetônico, sobre a ótica do designer textil, William 
Morris. 
W. Morris sofreu grande influência do medievalismo e está associado ao 
movimento artístico que adere às ideias do marxismo e é influenciado pelo 
anarquismo. 
 
2. Vida 
William Morris nascido no bairro de Walthamstow, Londres, no dia 24 de março 
de 1834, de origem de uma família abastada e de classe média, sofrendo 
influência da arquitetura medieval. Foi um designer têxtil, poeta, romancista, 
tradutor e ativista socialista inglês. 
Sofreu profunda influência do medievalismo durante a sua formação na 
Universidade de Oxford, onde interessou-se pela arquitetura, belas artes e era 
totalmente contra a industrialização que ocorria na época. Morris está 
associado ao movimento artístico britânico Arts & Crafts (artes e ofícios), adere 
às ideias do marxismo e é influenciado pelo anarquismo, tornando-se em 1880 
m ativista do socialismo revolucionário. 
Pode-se dizer que Morris deixa uma bagagem para o movimento Bauhaus, que 
herda a sua reação contra a produtividade anônima e desumanizada dos 
objetos, como consequência da Revolução Industrial. Tanto Bauhaus, quanto 
Arts & Crafts desejam que a assinatura do artesão tivesse um valor 
fundamental, ​“do povo para o povo”​ como Morris defendia. 
Benevolo define Morris com a seguinte frase: ​“traz para essa linha de 
pensamento, assim, uma série de determinações concretas, extraídas de sua 
experiência no trabalho, e entrega ao movimento moderno não apenas uma 
bagagem de ideias, mas uma experiência ativa de importância infinitamente 
maior”​. 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
3. Obras 
Na arquitetura Morris interessava-se e, criar ambientes internos decorados e 
agradáveis, não projetando edificações propriamente ditas. Sua relação com a 
arquitetura se atribuiu mais fortemente em 1877 quando o mesmo fundou a 
Sociedade para a Proteção de Prédios antigos, onde difundia as teorias de 
John Ruskin, e procurava restabelecer a dignidade medieval do artesanato, e 
ainda propagava sua ideia de honestidade dos materiais, no qual os matérias 
que fossem utilizados nas obras deveriam ser fidedignos ao material original e 
não a um material que o imitasse. Posteriormente, seu trabalho de preservação 
resultou indiretamente na fundação Nacional para Locais de Interesse Histórico 
ou Beleza Natural (National Trust), organização de conservação na Inglaterra, 
País de Gales e Irlanda do Norte. 
4. Restauro 
Morris e Ruskin acabam se conhecendo em 1877, onde juntos fundaram a 
Society for the Protection of Anciente Builings, para fazer campanha contra os 
danos provocados pelos restauros da época; Fundação que existe até os dias 
atuais e é considerada a de maior importância no Reino unido em relação à 
identificação e preservação de edifícios históricos. 
Além de ser um grande apreciador e compartilhar das mesmas ideias de John 
Ruskin, Morris seguia a rigor as teorias de seu mentor e deu um passo a frente, 
colocando tais teorias em prática. Ambos eram anti-restauro e seguiam a 
determinada linha de pensamento: os materiais originais que constituíam o 
monumento eram importantes e que entre os agentes perturbadores, estavam 
os que tentavam reconstruir prédios danificados. 
 
 
 
5 
 
5. Bibliografia 
https://thaa2.wordpress.com/2009/07/24/william-morris/ 
https://pt.wikipedia.org/wiki/William_Morris 
http://www.artis.fl.ul.pt/unidcurricular,6,77,521,detalhe.aspx 
https://journals.openedition.org/midas/131?lang=en 
https://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/9392/2/ULFBA_TES642.pdf 
https://fahrenheitmagazine.com/arte/plasticas/la-influencia-de-siqueiros-en-e
l-arte-de-pollock 
http://www.casaruibarbosa.gov.br/interna.php?ID_S=354&ID_M=4251 
 
https://thaa2.wordpress.com/2009/07/24/william-morris/
https://pt.wikipedia.org/wiki/William_Morris
http://www.artis.fl.ul.pt/unidcurricular,6,77,521,detalhe.aspx
https://journals.openedition.org/midas/131?lang=en
https://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/9392/2/ULFBA_TES642.pdf
https://fahrenheitmagazine.com/arte/plasticas/la-influencia-de-siqueiros-en-el-arte-de-pollock
https://fahrenheitmagazine.com/arte/plasticas/la-influencia-de-siqueiros-en-el-arte-de-pollock
http://www.casaruibarbosa.gov.br/interna.php?ID_S=354&ID_M=4251