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Membranas Fetais e Placenta Prof. Dra. Vanessa R. Gonçalves. Anexos embrionários MEMBRANAS FETAIS: Vesícula Vitelínica. Âmnio. Córion. Alantóide. PLACENTA Separam o feto do endométrio. CORDÃO UMBILICAL Membranas Fetais e Placenta DECÍDUA - Camada funcional do endométrio gravídico. Do lat. decidus = que cai (separa do útero após parto). 1. Decídua basal: parte que fica abaixo do concepto, formando o componente materno da placenta. 2. Decídua capsular: parte superficial da decídua que recobre o concepto. 3. Decídua parietal: todas as outras partes restante da decídua. http://www.dacelulaaosistema.uff.br/ Formação: Parte Fetal – é formada pelo córion. Parte Materna – é a decídua basal. Principais Funções: 1. Troca de produtos metabólicos e gasosos entre as correntes sanguíneas materna e fetal. 2. Produção de hormônios. PLACENTA http://www.dacelulaaosistema.uff.br/ PLACENTA http://www.dacelulaaosistema.uff.br/ PLACENTA O crescimento do feto faz com que o útero, o saco coriônico e a placenta aumentem de tamanho. A placenta mantém o crescimento até o feto atingir 18 semanas de idade, e quando completamente formada, cobre de 15% a 30% da decídua. SADLER, Thomas W. Langman embriologia médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. Cap. 9 •A troca de gases – como oxigênio, dióxido de carbono e monóxido de carbono – é realizada por difusão simples. •O fluxo sanguíneo placentário é crítico para o fornecimento de oxigênio, já que a quantidade que chega ao feto depende principalmente da distribuição, e não da difusão. •A troca de nutrientes e eletrólitos, como aminoácidos, ácidos graxos livres, carboidratos e vitaminas, é rápida e aumenta conforme a gravidez avança. Troca de Gases e Nutrientes SADLER, Thomas W. Langman embriologia médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. Cap. 9. A competência imunológica começa a se desenvolver no final do primeiro trimestre, momento no qual o feto sintetiza todos os componentes do complemento. As imunoglobulinas IgG, são transportadas da mãe para o feto aproximadamente na décima quarta semana. O feto adquire imunidade passiva contra várias doenças infecciosas. Os recém-nascidos começam a produzir sua própria IgG, mas níveis adultos não são alcançados antes dos 3 anos de idade. Transmissão de anticorpos maternos CIRCULAÇÃO PLACENTÁRIA http://www.dacelulaaosistema.uff.br/ MEMBRANA PLACENTÁRIA Consiste em tecidos extrafetais, que separam o sangue materno do fetal. Até a 20ª semana é formada por 4 componentes: • Sinciciotrofoblasto • Citotrofoblasto (desaparece após a 20ª semana) • Tecido conjuntivo das vilosidades • Endotélio dos capilares fetais MEMBRANA PLACENTÁRIA http://www.dacelulaaosistema.uff.br/ MEMBRANA PLACENTÁRIA SADLER, Thomas W. Langman embriologia médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanbara Koogan, 2013. Cap. 9. Após o nascimento são expelidos do útero Barreira placentária Os hormônios esteroides maternos prontamente atravessam a placenta, mas outros hormônios, como a tiroxina, atravessam-na lentamente. Algumas progestinas sintéticas atravessam prontamente a placenta e podem masculinizar fetos femininos. Ainda mais perigoso era o uso do estrógeno sintético dietilestilbestrol (DES), que atravessava a placenta facilmente. Esse composto produzia carcinoma de células claras da vagina e anomalias no colo do útero e no útero de fetos do sexo feminino e nos testículos de fetos masculinos em indivíduos expostos durante sua vida intrauterina. Correlações Clínicas SADLER, Thomas W. Langman embriologia médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanbara Koogan, 2013. Cap. 9. . Embora se considere que a barreira placentária atue como mecanismo protetor contra fatores prejudiciais, muitos vírus – como o da rubéola, o da varíola, o da varicela, o do sarampo da poliomielite – atravessam a placenta sem dificuldade. Uma vez no feto, alguns causam infecções, que podem resultar em morte celular e defeitos congênitos . Infelizmente, a maioria dos fármacos e de seus metabólitos atravessa a placenta sem dificuldade e muitos causam danos sérios ao embrião. Além disso, o uso de heroína e cocaína pela mãe pode causar dependência química no feto. Correlações Clínicas SADLER, Thomas W. Langman embriologia médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanbara Koogan, 2013. Cap. 9. Formação: Parede do âmnio, saco vitelino e alantóide Principais Funções: Ligar a placenta ao embrião. Possui duas artérias e uma veia cercados por um tecido conjuntivo Um cordão umbilical normal tem de 1 a 2 cm de diâmetro e 30 a 90 cm de comprimento. Cordões muito longos ou muito curtos são anormais: os muito longos podem sofrer prolapso e/ou enrolar-se em torno do feto causando hipóxia fetal eos muito curtos podem causar separação prematura da placenta da parede do útero durante o parto. CORDÃO UMBILICAL No nascimento, o cordão umbilical tem aproximadamente entre 1 e 2 cm de diâmetro e de 50 a 60 cm de comprimento. Ele é tortuoso, criando os nós falsos. O comprimento de um cordão reflete o movimento intrauterino do feto; cordões encurtados são observados em casos de distúrbios do movimento fetal e com restrição intrauterina. Um cordão muito longo pode se enrolar no pescoço do feto, em geral sem risco aumentado, enquanto um cordão curto pode causar dificuldades durante o parto e ao tracionar a placenta de sua ligação com o útero. Normalmente, também há duas artérias e uma veia no cordão umbilical. Entretanto, em 1 a cada 200 recém-nascidos, apenas uma única artéria umbilical é encontrada; esses recém-nascidos têm cerca de 20% de chance de apresentarem defeitos cardíacos e vasculares. A artéria que falta pode não ter conseguido se formar (agenesia) ou pode ter degenerado no início do desenvolvimento. Correlações Clínicas SADLER, Thomas W. Langman embriologia médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanbara Koogan, 2013. Cap. 9. Formação: Cavidade blastocística. Principais Funções: Apesar da não existência do vitelo, desempenha papel na transferência de nutrientes para o embrião na 2ª e 3ª semanas, período no qual a circulação uteroplacentária é estabelecida. Durante a 4ª semana formará intestino primitivo, e epitélios da traquéia, brônquios, pulmões, canal alimentar... Destino: Atrofia-se com o avanço da gravidez. Vesícula Vitelínica Saco membranoso cheio de líquido que envolve o embrião e posteriormente o feto. ORIGEM: Surge entre o embrioblasto e o trofoblasto no pólo embrionário. FUNÇÕES: Desempenha papel fundamental no crescimento e desenvolvimento do embrião. Atua como uma barreira contra infecções; permite o desenvolvimento normal dos pulmões fetais e o crescimento externo simétrico do embrião; impede a aderência do âmnio ao feto; acolchoa o feto contra lesões; auxilia no controle e manutenção da temperatura corporal do embrião; participa da manutenção da homeostasia dos fluidos e eletrólitos; permite uma movimentação livre do feto. Âmnio Âmnio O líquido é deglutido pelo feto - absorvido pelos tratos respiratórios e digestivo. Posteriormente, passa para corrente sanguínea fetal e produtos de excreção nele contido passam pela membrana placentária COMPOSIÇÃO: 99% ÁGUA, 0,5% PROTEÍNAS, 0,5% CARBOIDRATOS, GORDURAS, ENZIMAS, HORMÔNIOS. Rupturas no âmnio resultamem bandas amnióticas que podem envolver uma parte do corpo do feto, particularmente os membros e os dedos. Isso pode resultar em amputações, constrições anulares e outras anomalias, incluindo deformações craniofaciais A origem das bandas é desconhecida. Correlações Clínicas SADLER, Thomas W. Langman embriologia médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanbara Koogan, 2013. Cap. 9. ORIGEM: Surge por volta do 16º dia, como um pequeno divertículo (evaginação), a partir da parede caudal do saco vitelino. FUNÇÕES: É importante para a formação sanguínea inicial que ocorre em suas paredes, seus vasos sanguíneos persistem como as artérias e veias umbilicais, e sua porção intraembrionária passa do umbigo para a bexiga . DESTINO: Os vasos sanguíneos do alantóide vão se tornar as veias e artérias umbilicais. ALANTÓIDE Formação de Gêmeos Dizigóticos Desenvolvimento de gêmeos dizigóticos. A. Normalmente, cada embrião tem seu próprio âmnio, cório e placenta. B. Algumas vezes, porém, as placentas se fusionam. Cada embrião, em geral, recebe volume adequado de sangue, mas, ocasionalmente, ocorre desvio sangue para um que para outro SADLER, Thomas W. Langman embriologia médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanbara Koogan, 2013. Cap. 9. Formação de Gêmeos Monozigóticos Relações possíveis das membranas fetais em gêmeos monozigóticos. A. A separação ocorre no estágio de duas células, e cada embrião tem sua própria placenta, cavidade amniótica e cavidade coriônica. B. Separação completa da massa celular interna em dois grupos distintos. Os dois embriões têm uma placenta em comum e um saco coriônico comum, mas cavidades amnióticas separadas. C. Separação da massa celular interna em um estágio tardio do desenvolvimento. Os embriões têm uma placenta em comum, uma cavidade amniótica em comum e uma cavidade coriônica comum. SADLER, Thomas W. Langman embriologia médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanbara Koogan, 2013. Cap. 9. SADLER, Thomas W. Langman embriologia médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. Cap. 4. Gêmeos Xifópagos Também chamados de Gêmeos siameses. São produtos de um único óvulo fertilizado. O embrião começa a se dividir em gêmeos, mas processo não se completa. Gêmeos xifópagos. Se o gene GOOSECOID for superexpresso em embriões de sapo, o resultado é um girino com duas cabeças. Talvez a superexpressão desse gene explique a origem desse tipo de gêmeos xifópagos SADLER, Thomas W. Langman embriologia médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. Capítulos. 4, 5 e 17. http://www.dacelulaaosistema.uff.br/?p=702 Bibliografia Básica Complementar Nos slides. Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29
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