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OFICINA LITERÁRIA PROVA AV

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Disciplina: OFICINA LITERÁRIA 
	AV
	Aluno: MARCELO 
	
	Professor: ANDRE LUIZ ALSELMI
 
	Turma: 9003
	CEL0239_AV_
	 12/11/2019 15:15:27 (F) 
			Avaliação:
10,0
	Nota Partic.:
	Av. Parcial.:
2,0
	Nota SIA:
10,0 pts
	 
		
	OFICINA LITERÁRIA - CEL0239
	 
	 
	 1.
	Ref.: 33236
	Pontos: 1,00  / 1,00
	
	O poema abaixo faz parte do livro Rosácea (1986), da escritora Orides Fontela. Leia-o atentamente:
 Lembretes
 "É importante acordar a tempo é importante penetrar o tempo é importante vigiar o desabrochar do destino."
(FONTELA, Orides. Trevo (1969-1988). São Paulo: Duas Cidades, 1988.)
A sequência dos "lembrete" torna-se complexa ao longo do poema por meio de metáforas cada vez mais abstratas. Aponte qual o possível significado metafórico da expressão "vigiar/o desabrochar do destino", na última estrofe:
 
		
	
	Viver a vida em função do futuro
	
	Esquecer o passado em função do futuro
	
	Decidir sempre em função da velhice
	 
	Conscientizar-se da vida como um todo
	
	Atentar para a fase madura da existência
	
	
	 2.
	Ref.: 2977677
	Pontos: 1,00  / 1,00
	
	Considere o fragmento a seguir em relação ao conceito de mimese e escolha a alternativa correta. 
"A Literatura, como toda arte, é uma transfiguração do real, é a realidade recriada através do espírito do artista e retransmitida através da língua para as formas, que são os gêneros, e com os quais ela toma corpo e nova realidade. Passa, então, a viver outra vida, autônoma, independente do autor e da experiência de realidade de onde proveio. Os fatos que lhe deram às vezes origem perderam a realidade primitiva e adquiriram outra, graças à imaginação do artista. São agora fatos de outra natureza, diferentes dos fatos naturais objetivados pela ciência ou pela história ou pelo social. O artista literário cria ou recria um mundo de verdades que não são mensuráveis pelos mesmos padrões das verdades factuais. Os fatos que manipula não têm comparação com os da realidade concreta." (COUTINHO, A. Notas de teoria literária. 2.ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978.)
		
	
	cabe ao leitor depreender o reflexo da realidade concreta que constitui o texto literário.
	
	com relação à representação da realidade, não há nenhuma diferença entre textos literários e não literários: ambos são fiéis ao real, o texto literário sendo apenas bem escrito e melhor elaborado. 
	 
	a rigor, a mimese não deve ser entendida como mera cópia ou imitação da realidade, uma vez que no texto literário a realidade encontra-se transformada, recriada pelo artista.
	
	o conceito de mimese implica invariavelmente a imitação exata da realidade.
	
	o texto literário mantem uma relação de dependência com relação à realidade por ele retratada.
	
	
	 3.
	Ref.: 33276
	Pontos: 1,00  / 1,00
	
	Marque a alternativa que apresente os elementos da epopéia:
		
	 
	ação, personagens, maravilhoso, forma
	
	ação, personagens, maravilhoso, pontuação
	
	ação, personagens, maravilhoso, ironia
	
	drama, personagens, maravilhoso, forma
	
	ação, métrica, maravilhoso, forma
	
	
	 4.
	Ref.: 624923
	Pontos: 1,00  / 1,00
	
	Leia o texto a seguir:
Capitães d' areia, Jorge Amado - Crianças ladronas
As aventuras sinistras dos "Capitães da Areia" - A cidade infestada por crianças que vivem do furto - urge uma providência do Juiz de Menores e do chefe de polícia - ontem houve mais um assalto Já por várias vezes o nosso jornal, que é sem dúvida o órgão das mais legítimas aspirações da população baiana, tem trazido noticias sobre a atividade criminosa dos "Capitães da Areia", nome pelo qual é conhecido o grupo de meninos assaltantes e ladrões que infestam a nossa urbe. Essas crianças que tão cedo se dedicaram à tenebrosa carreira do crime não têm moradia certa ou pelo menos a sua moradia ainda não foi localizada. Como também ainda não foi localizado o local onde escondem o produto dos seus assaltos, que se tornam diários, fazendo Jus a unia Imediata providência do Juiz de Menores e do dr. Chefe de Polícia.
http://www.culturabrasil.org/zip/capitaesdeareia.pdf
O fragmento apresentado faz parte da obra Capitães d'areia, de Jorge Amado. Após a leitura, que característica do romance, enquanto gênero literário, predomina no texto?
		
	
	 A representação das inquietações daqueles que fazem parte da aristocracia baiana.
 
	
	A representação da elite baiana.
  
	
	  A representação das aventuras de alguns meninos.
   
	 
	A representação dos diversos segmentos sociais. Dentre eles, o submundo dos ladrões.
	
	A representação da falta de habilidade da justiça brasileira, pois não consegue localizar os menores infratores.
	
	
	 5.
	Ref.: 2968933
	Pontos: 1,00  / 1,00
	
	Sobre o conto, pode-se afirmar que:
		
	
	O conto estrutura-se em torno de várias ideias.
	
	Numerosas são as personagens que intervêm no conto.
	
	O conto expande-se para vários conflitos simultâneos.
	
	O conto valoriza as digressões temporais, as divagações e os excessos de descrição.
	 
	O conto despreza tudo o que foge ao núcleo da narrativa e centra-se em torno de uma só ideia.
	
	
	 6.
	Ref.: 2968935
	Pontos: 1,00  / 1,00
	
	Sobre a relação da crônica com jornal, podemos afirmar que:
A crônica é um texto breve, publicada em jornais e revistas, escrita de modo pessoal, predominantemente em primeira pessoa, em linguagem de imediata apreensão, espontânea, jornalística, contudo, sem deixar de manusear todo o arsenal metafórico próprio do texto literário.
O cronista reage de imediato ao acontecimento sem, no entanto, ter a pretensão do repórter, mas a do poeta e do ficcionista do cotidiano.
"A crônica oscila entre a reportagem e a Literatura, entre o relato impessoal, frio e descolorido de um acontecimento trivial, e a recriação do cotidiano por meio da fantasia." (MOISÉS, M. A criação literária: Prosa. São Paulo: Cultrix, 1997, p. 247)
		
	
	Apenas a afirmação II está correta.
	
	A afirmação III está correta.
	
	Apenas a afirmação I está correta.
	
	As afirmações I e II estão corretas.
	 
	Todas as afirmações estão corretas.
	
	
	 7.
	Ref.: 575869
	Pontos: 1,00  / 1,00
	
	Identifique qual é a alternativa abaixo que não pertence às características do gênero dramático cômico, segundo Aristóteles:
		
	
	O final feliz.
	
	A crítica social pelo sarcasmo, sátira e ironia.
	
	A denúncia dos vícios e da corrupção moral do homem.
	 
	A tipificação e representação dos homens nobres.
	
	O caráter lúdico e divertido da linguagem.
	
	
	 8.
	Ref.: 34840
	Pontos: 1,00  / 1,00
	
	A poesia também pode revelar uma perspectiva relacionada às posturas pessoais do poeta, como a sua ideologia e direcionamento político. É o caso do poeta africano, Agostinho Neto. Abaixo, temos alguns fragmentos da poesia de Agostinho e que podem revelar seu engajamento político-social. Tal fato pode ser constatado, EXCETO na alternativa:
		
	
	"Medo no ar! Em cada esquina/ sentinelas vigilantes incendeiam olhares/ em cada casa/ se substituem apressadamente os fechos velhos/ das portas/ e em cada consciência/ fervilha o temor de se ouvir a si mesma" (de Consciencialização)
	
	"Hoje/ somos as crianças nuas das sanzalas do mato/ os garotos sem escola a jogar a bola de trapos / nos areais ao meio-dia/ somos nós mesmos/ os contratados a queimar vidas nos cafezais/ os homens negros ignorantes/ que devem respeitar o homem branco/ e temer o rico." (de ¿Adeus à hora da largada¿)
	
	"E nas sanzalas/ nas casas / no subúrbios das cidades/ para lá das linhas / nos recantos escuros das casas ricas/ onde os negros murmuram: ainda / O meu desejo / transformado em força/ inspirando as consciências desesperadas." (de ¿Aspiração¿)
"Ritmo na luz/ ritmo na cor / ritmo no movimento/ ritmo nas gretas sangrentas dos pés descalços/ ritmo nas unhas descarnadas / Mas ritmo / ritmo. / Ó vozes dolorosas de África!" (de ¿Fogo e Ritmo¿)
	 
	"Gostava de estar sentado/ num banco do kinaxixi/ às seis horas duma tarde muito quente/ e ficar.../ Alguém viria/ talvez sentar-se / sentar-se ao meu lado/ E veria as faces negras da gente/ a subir a calçada / vagarosamente / exprimindo ausência no kimbundu mestiço/ das conversas" (de ¿Kinaxixi¿)
	
	
	 9.
	Ref.: 575712
	Pontos: 1,00  / 1,00
	
	CAPÍTULO PRIMEIRO / ÓBITO DO AUTOR
 
"Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim, isto é, se poria em primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte. Suposto o uso vulgar seja começar pelo nascimento, duas considerações me levaram a adotar diferente método: a primeira é que eu não sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor, para quem a campa foi outro berço; a segunda é que o escrito ficaria assim mais galante e mais novo. Moisés, que também contou a sua morte, não a pôs no intróito, mas no cabo: diferença radical entre este livro e o Pentateuco." http://www.literaturabrasileira.ufsc.br/documentos/?action=download&id=28178
 
  O texto apresentado é um fragmento do romance Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis. Trata-se de uma narrativa de memória que apresenta um defunto-autor. O que isto significa?
		
	
	   O autor não rompe com a verossimilhança em nenhum momento.
	
	   O autor rompe com a verossimilhança ao comparar Brás Cubas com Moisés.
	
	   O autor rompe com a verossimilhança ao inverter a ordem da narração.
	 
	   O autor rompe com a verossimilhança ao dar poder de fala a um narrador-personagem já morto.
	
	   O autor rompe com a verossimilhança porque apresenta uma distância temporal entre o tempo de narração e a narrativa.
 
	
	
	 10.
	Ref.: 2979138
	Pontos: 1,00  / 1,00
	
	Leia atentamente a letra de canção abaixo e depois escolha a opção correta. 
"Quando eu digo que deixei de te amar / É porque eu te amo / Quando eu digo que não quero mais você / É porque eu te quero / Eu tenho medo de te dar meu coração / E confessar que eu estou em tuas mãos / Mas não posso imaginar / O que vai ser de mim / Se eu te perder um dia / Eu me afasto e me defendo de você / Mas depois me entrego / Faço tipo, falo coisas que eu não sou / Mas depois eu nego /Mas a verdade / É que eu sou louco por você / E tenho medo de pensar em te perder Eu preciso aceitar que não dá mais / Pra separar as nossas vidas  //  E nessa loucura de dizer que não te quero / Vou negando as aparências / Disfarçando as evidências / Mas pra que viver fingindo / Se eu não posso enganar meu coração? / Eu sei que te amo! / Chega de mentiras / De negar o meu desejo / Eu te quero mais que tudo / Eu preciso do seu beijo / Eu entrego a minha vida / Pra você fazer o que quiser de mim / Só quero ouvir você dizer que sim!  //  Diz que é verdade, que tem saudade / Que ainda você pensa muito em mim / Diz que é verdade, que tem saudade / Que ainda você quer viver pra mim." (Evidências. Composição: Jose Augusto / Paulo Sérgio Valle. Intérpretes: Chitãozinho & Xororó.)
		
	
	na letra da canção, eu lírico interessa-se exclusivamente pelo prazer pessoal, ignorando o desejo do outro.
	 
	a letra da canção expressa o caráter contraditório e enigmático do sentimento amoroso.
	
	na letra da canção, o amor é relacionado à sexualidade de forma explícita e crua.
	
	na letra da canção, o amor é caracterizado como algo sublime e acima do plano mundano.
	
	na letra da canção, as convicções morais e religiosas do eu lírico impedem a realização do amor.

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