POP HOFMAN

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POP LAB LACEN - 001
Validade: 2 anos
EXAME PARASITOLÓGICO DE FEZES: MÉTODO DE HOFFMAN
Elaboração:
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Página: 1 de 6
Data: 18/11/2019
Revisão: 000
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP)
Laboratório: 001
INTRODUÇÃO
As parasitoses intestinais constituem um problema em saúde pública e esta cadeia é acrescida de diversos agentes externos, por exemplo, ingestão de alimentos crus ou mal lavados, contato direto com o solo e água contaminada favorecendo a disseminação dos parasitas. As doenças parasitárias continuam sendo responsáveis por uma significativa causa de morbidade e mortalidade em todo o mundo. O exame parasitológico de fezes é utilizado no diagnóstico de parasitos intestinais, através das formas parasitárias eliminadas nas fezes. 
OBJETIVO
Este procedimento operacional padrão tem por objetivo descrever o exame parasitológico de fezes do método de Hoffman.
FUNDAMENTO
O método de Hoffman fundamenta-se na sedimentação espontânea em água, permitindo encontrar, através da microscopia, cistos, trofozoítos ou oocistos de protozoários, como também, ovos e larvas de helmintos.
CAMPO DE APLICAÇÃO
Setor de Parasitologia
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP)
Laboratório: 001
RESPONSABILIDADE
Técnico em enfermagem: realização do exame.
Farmacêutico: realização, avaliação e liberação do exame.
Biomédico: avaliação e liberação do exame 
PROCESSOS
 6.1 PRÉ-ANALÍTICOS
Colocar aproximadamente 2 g de fezes num copo descartável.
 Acrescentar aproximadamente 20 ml de água morna aos poucos.
Homogeneizar as fezes totalmente com o auxílio de um palito.
 Transferir para um cálice afunilado coando em filtro para fezes.
 Acrescentar água da torneira até encher o cálice.
 Deixar em repouso até a sedimentação (2 a 24 horas).
Colocar parte do sedimento numa lâmina e acrescentar uma gota de lugol. O uso de lamínulas é facultativo. 
10 Examinar ao microscópio.
11 Examinar com as objetivas de 10x e/ou 40x. Deve-se examinar, no mínimo, duas lâminas de cada amostra;
12 Anotar os resultados.
 
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 6.2 ANALÍTICO
O laboratório deve realizar exame macroscópico das fezes na amostra a fresco, descrevendo a cor, o aspecto e a identificação de parasitos ou partes destes.
O exame macroscópico pode ser qualitativo ou semiquantitativo.
Exames parasitológicos, em amostras únicas, múltiplas, com e sem conservantes, devem abranger a pesquisa de ovos e larvas de helmintos e cistos e trofozoítos de protozoários.
 6.2.1 METODOLOGIA
1. Colocar aproximadamente 2g de fezes em frasco Borrel (pode ser substituído por copo plástico descartável), com cerca de 5mL de água, e triturar com bastão de vidro (ou “palito de picolé”). 
2. Acrescentar mais 2 mL de água. 
3. Filtrar a suspensão para um cálice cônico de 200mL de capacidade, por intermédio de tela metálica ou de náilon com cerca de 80 a 100 malhas por cm², ou gaze cirúrgica dobrada em quatro; os detritos retidos são lavados com mais 20mL de água, agitando-se constantemente com o bastão de vidro, devendo o líquido da lavagem ser recolhido no mesmo cálice. 
4. Completar o volume do cálice com água. 
5. Deixar essa suspensão em repouso durante duas a 24 horas. 
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6. Ao fim desse tempo, observar o aspecto do líquido sobrenadante, tomando uma das duas condutas: 
Desprezar o líquido sobrenadante cuidadosamente, homogeneizar o sedimento e colher uma gota do mesmo (esse procedimento é melhor, pois a gota colhida é mais representativa do sedimento). 
8. Colocar parte do sedimento numa lâmina e acrescentar uma gota de lugol. O uso de lamínulas é facultativo. Examinar com as objetivas de 10x e/ou 40x. Deve-se examinar, no mínimo, duas lâminas de cada amostra; 
9. Anotar os resultados.
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Data: 18/09/2019
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP)
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6.2.2 DESCARTE
Os frascos com fezes são descartados em sacos próprios para resíduos infectantes e encaminhados para o abrigo final para resíduos infectantes.
 6.3 PÓS-ANALÍTICO
Após a realização do exame será feita a digitação e liberação técnica interna dos laudos. A liberação do resultado final é executada pelo bioquímico ou biomédico. Após este procedimento os resultados estarão à disposição para impressão e entrega aos pacientes.
7. CONTROLE DE QUALIDADE
	O laboratório clínico deve ter procedimento da qualidade para o exame parasitológico.
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8. REFERÊNCIAS
CAMILO, Ana Cristina Garcia. LABORATÓRIO CLÍNICO- Exames parasitológicos de fezes. 2006. ABNT NBR 15340. Disponível em <http://www.fcfar.unesp.br/arquivos/nbr15340.PDF>.
GOMES, Andréia Patrícia et al. NORMAS E ROTINAS OPERACIONAIS. LABORATÓRIO DE AGENTES PATOGÊNICOS. Universidade Federal de Viçosa Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Departamento de Medicina e Enfermagem. Viçosa- MG. 2014. Disponível em <http://www.dem.ufv.br/wp-content/uploads/DEM-Agentes-Patog%C3%AAnicos.pdf>.
content/uploads/DEM-Agentes-Patog%C3%AAnicos.pdf>.
Resolução nº 302, de 13 de outubro de 2005: Dispõe sobre Regulamento Técnico para funcionamento de Laboratórios Clínicos. Disponível em <http://portal.anvisa.gov.br/documents/10181/2718376/RDC_302_2005_COMP.pdf/7038e853-afae-4729-948b-ef6eb3931b19>
Resolução nº 302, de 13 de outubro de 2005: Dispõe sobre Regulamento Técnico para funcionamento de Laboratórios Clínicos. Disponível em <http://portal.anvisa.gov.br/documents/10181/2718376/RDC_302_2005_COMP.pdf/7038e853-afae-4729-948b-ef6eb3931b19>
http://www.fcfar.unesp.br/arquivos/nbr15340.PDF
http://www.dem.ufv.br/wp-content/uploads/DEM-Agentes-Patog%C3%AAnicos.pdf
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