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PROTOCOLO CLINICO DE ENDODONTIA Radiografia inicial e planejamento: Exame clínico: Exame visual: características da dor, observar a face do paciente. Exame radiográfico: observar se há lesão. Usar a técnica com posicionador, deslocar a borrachinha de mordida para um dos lados e pedir para o paciente morder a borrachinha. Pré-molares mesializar, molares inferiores distalizar e molares superior fazer ortorradial. Teste ao frio: isolamento relativo, secar bem os dentes, sugador no lado oposto, usar spray Endo Ice, pegar com pinça um algodão pequeno e colocar sobre um Dappen e jogar o spray, deixar de 3 a 5 segundos no dente. Teste ao calor: vaselinar o dente, e usar guta percha aquecida por 5 segundos sobre esse dente. Teste de palpação: usar a ponta dos dedos ver se tem abaulamento e conferir o lado oposto também. Teste de percussão: usar cabo do espelho e cabo da pinça, dar leves batidas no dente na horizontal e principalmente na vertical. Alterações pulpares: Pulpite reversível: assintomática, teste ao frio dor aguda e rápida; teste ao calor dor tardia a aplicação. Tratamento: tratamento expectante, capeamento pulpar direto ou pulpotomia. Pulpite irreversível: assintomática, teste ao frio dor que dura de 5 a 10 segundos, pode tomar analgésicos para aliviar a dor. Na fase final a água gelada vai acabar aliviando a dor, teste ao calor positivo, se houver dor, usar analgésico e anti-inflamatório. Tratamento: Pulpectomia. Necrose pulpar: teste ao calor negativo, teste ao frio negativo, na radiografia o ligamento periodontal deve estar normal, assintomático. Dente escurecido com cárie ou restauração profunda. Tratamento: Pulpectomia. Alterações periapicais: Pulpite ulcerada: tem cárie e se tocar o dente doí, polpa está viva. Tratamento: Pulpotomia ou pulpectomia. Pulpite hiperplásica ou pólipo pulpar: crescimento de tecido. Tratamento: Pulpotomia ou pulpectomia. Aguda: Pericementite apical aguda: edema, dor intensa, espontânea, localizada, sensação de dente crescido, dor a mastigação, teste a frio e calor negativos, percussão positiva e dolorosa, radiograficamente tem aumento do espaço pericementário. Geralmente ocorre com polpa necrosada, mas pode ocorrer com polpa viva quando não se faz um bom ajuste oclusal. Tratamento: remoção do agente agressor, alivio oclusal, analgésico e anti-inflamatório, dente em necrose tratamento endodôntico. Abscesso perirradicular agudo: é um processo patológico que se caracteriza pela presença de coleção purulenta envolvendo os tecidos que circundam a porção apical de um dente. Intraóssea ou inicial: dor espontânea, continua, severa e pulsátil, sensação de dente crescido, pode não haver dor a palpação, pode haver aumento do espaço ligamento periodontal, pode haver febre e linfoadenopatias. Tratamento: endodôntico, usar medicação intracanal, drenar via canal para não precisar dar medicamento, se for externa dar analgésico e em casos raros antibióticos. Subperiosteal ou em evolução: dor espontânea, localizada e moderada, aumento de volume endurecido na mucosa, aspecto lenhoso e difuso, dor a palpação e percussão. Tratamento: endodôntico, drenagem intra-oral e poucos casos extra-oral, antibióticos em casos raros. Submucoso ou evoluído: dor espontânea, continua, localizada e moderada, edema localizado com aspecto amolecido, pode haver ponto de flutuação e aumento do espaço do ligamento periodontal. Tratamento: endodôntico, drenar via canal. Abscesso fênix: vai ter características de abscesso agudo e abscesso crônico. Tratamento: endodôntico, drenagem se necessário. Crônica: Pericementite apical crônica: assintomático, leve espessamento do ligamento periodontal, a diferença entre o granuloma e esta é a destruição óssea. Tratamento: endodôntico. Granuloma apical ou granuloma periapical ou periodontite apical crônica assintomática: assintomática, frio e calor negativos, radiograficamente tem extensa destruição óssea, ausência da lamina dura, é o mais encontrado. Tratamento: endodôntico. Cisto perirradicular: assintomático, frio e calor negativos, radiograficamente tem áreas radiolúcidas circunscritas, perda da integridade da lamina dura. Tratamento: endodôntico, em casos de insucesso cirurgia paraendodôntica. Abscesso perirradicular crônico: fístula, radiograficamente lesão apical com contornos difusos, vias de drenagem (linfático, canal, periodonto, cutâneo, etc.). Fazer mapeamento de fistula com cones de guta para depois drenar. Tratamento: mapeamento de fístula, tratamento endodôntico, medicação intracanal, amoxicilina e em casos graves amoxicilina e metronidazol. Osteíte condensante: inflamação do osso e medula óssea com neoformação endostal periapical de origem infecciosa, radiograficamente massa radiopaca, o contorno da raiz e visível, o ligamento periodontal separa a raiz da lesão e pode estar espessado, e polpa pode estar viva ou necrosada. Tratamento: endodôntico ou exodontia. Saber o CAD (comprimento aparente do dente), medido na radiografia com régua de plástico, e também saber que o valor do CAD - 3mm, vai dar o CE (comprimento de exploração). Anestesia: faz em todas as situações por causa da patência sempre, cárpule com agulhas curtas e longas e com anestésicos apropriados para cada paciente. Cirurgia de acesso: pontas diamantadas 1011 á 1014 e também as HL da 1011 á 1014, brocas Endo Z e tronco cônicas 3082 e 4083. Incisivos centrais superiores e inferiores: geralmente 1 raiz e 1 canal, mas podem ter 2 canais. Ponto de eleição: 2mm do cíngulo em direção incisal; Forma de contorno e conveniência: triângulo com base para incisal e bordos arredondados. Caninos superiores e inferiores: 1 raiz e geralmente 1 canal, canino inferior pode ter 2 raízes e 2 canais. Ponto de eleição: 2mm do cíngulo em direção incisal; Forma de contorno ou conveniência: pentagonal. Primeiro pré-molar superior (1, 2 ou 3 raízes, 1, 2 ou 3 canais), segundo pré-molar superior (1 ou 2 raízes e 1 ou 2 canais), primeiro pré-molar inferior (1 ou 2 raízes e 1, 2 ou 3 canais), segundo pré-molar inferior (1 ou 2 raízes e 1 ou 2 canais): Ponto de eleição: centro da face oclusal; Forma de contorno e conveniência: oval; Primeiro molar superior (3 raízes e 4 ou 3 canais), segundo molar superior (3 raízes e 3 ou 4 canais): Ponto de eleição: no centro da face oclusal; Forma de contorno e conveniência: trapézio de bordos arredondados e base para vestibular. Primeiro molar inferior (2 ou 3 raízes e 3, 4, 2 ou 5 canais), segundo molar inferior (2 ou 3 raízes e 3, 2 ou 4 canais): Ponto de eleição: no centro da face oclusal; Forma de contorno ou conveniência: trapézio de bordos arredondados e base para mesial; Obs: pode usar sonda exploradora para se ter certeza que todo o teto da câmara pulpar foi removido, caso não tenha sido usar Endo Z na região. Isolamento absoluto: deve ser feito em todas as situações. Lençol de borracha, perfurador de lençol Ainsworth, grampo, pinça porta grampo de Palmer, arco de Ostby, fio dental. Dentes com pulpite: se isola após chegar a câmara pulpar. Dentes com necrose: se isola após o acesso a câmara pulpar (acesso completo). Desinfecção do campo operatório com Clorexidina no lençol e gaze para limpar. Selar o lençol de borracha, vedamento de interface (Super Bonder ou Top Dam). Isolar apenas o dente que será feito o tratamento endodôntico. Em raízes residuais se isola os dentes vizinhos. Exploração do canal: usa limas de série especial (6- rosa, 8- cinza, 10- lilás), canal com Clorexidina, detectar irregularidades, interferências no canal, se é curvo ou não e se é amplo ou não. Aplicar Clorexidina gel no canal com seringa hipodérmica 3ml e com ponta de silicone Capillary Tips. As limas especiais devem estar no comprimento de exploração. Depois se usa para remover a Clorexidina do canal, soro fisiológico com seringa hipodérmica de 5ml com pontas metálicas Navitips. Preparo cervical: preparo da embocadura do canal, se remove ombros de dentina no canal, se usa broca largo 3 na entrada do canal região cervical, depois Gates-Glidden 3 perto do terço médio e Gates-Glidden 2 no terço médio. Canal deve estar preenchido com Clorexidina, a cada troca de material se usa o soro fisiológico e se acrescenta novamente a Clorexidina. Odontometria: se determina o local que se irá trabalhar, se começa medir pelo comprimento de exploração e vai descendo, pode se fazer pelo método radiográfico que se faz uma serie de radiografias até que se tenha a medida exata da lima até o forame, ou se pode fazer com localizador apical que é muito mais fácil quando o forame chega no zero ele avisara que está no forame, alça labial no lado oposto que se vai fazer o tratamento e presilha perto do cabo da lima de série especial e se leva dentro do canal ajustando as medidas até chegar ao forame, após se faz uma radiografia com lima dentro do canal para se ter uma confirmação. Em alguns casos a localização do forame não é no ápice das raízes. Quando ultrapassar o zero e depois retornar vamos ter certeza da odontometria. Na odontometria usar uma lima se série especial, caso não encontrar o forame usar uma lima maior. Determinação da LAI: Lima que vai se iniciar o preparo para instrumentação, preenche canal com Clorexidina e a lima anatômica inicial é aquela que entra com facilidade, mas na hora de remover se sente um leve travamento no comprimento de trabalho. Tem três tipos de lima: Limas tipo K: tem quadrado vazio no cabo, ¼ de volta, serve para limagem e alargamento (para canais normais). Limas tipo Flexo-file: tem quadrado cheio no cabo, 1/3 de volta, serve para limagem e alargamento (para canais curvos). Limas tipo Hedstroen: tem círculo no cabo, serve somente para limagem, não girar no canal, ângulo de 60 graus. (Para canais retos). Número das limas: 15, 20, 25, 30, 35, 40, 45, 50, 55, 60, 70, 80, 90, 100, 110, 120, 130, 140. Cores: Branco, amarelo, vermelho, azul, verde e preto. Começar testando com a lima 15, a LAI vai ser o primeiro instrumento que transmite ao operador a sensação tátil de estar ajustada no comprimento de trabalho previamente determinado na odontometria. Preparo apical: do preparo até o zero do localizador. Vai se instrumentar todo o canal radicular. Pega a LAI e mais 3 limas acima, e faz alargamento e limagem com todas, começa da menor e quando ela ficar solta no canal se troca, o canal deve estar preenchido com Clorexidina e a cada troca de lima se preenche com soro para lavar, coloca novamente Clorexidina e se faz a patência (lima especial 1mm além do forame medido na odontometria), preenche com soro de novo e preenche com Clorexidina, e sempre fazer esses passos a cada troca de instrumental. A última lima que se usa dessa serie que vai até o zero do localizador é LAF (lima anatômica final). Escalonamento: preparo da ponta da raiz em direção cervical. A partir da LAF, pega mais 3 limas para fazer o escalonamento. A primeira vai ser 1mm aquém do forame, faz alargamento e limagem, a cada troca de lima faz todos os passos, a segunda vai ser 2mm aquém do forame, faz todos os passos, e a terceira lima vai ser a 3mm aquém do forame, faz todos os passos, depois desta última está instrumentado o canal. Faz irrigação final com soro fisiológico e após faz a irrigação com EDTA 17%, se coloca 2 gotas no canal com auxílio da pinça clínica, se faz vibração deste EDTA 17% com lima manual serie especial, ou com ultrassom na parte vestibular do dente para fazer a vibração e que o produto se espalhe bem no canal. Preencher com medicação intracanal que tem por objetivo reduzir o número de microrganismos para níveis mais baixos (impedindo a reinfecção). Medicação intracanal: PQM incompleto (Polpa viva): Medicação intracanal: Otosporin (corticoide + antibiótico) Preenchimento do canal com seringa Colocar bolinhas de algodão com a medicação na câmara pulpar Selamento: Coltosol + CIV Período: até 7 dias PQM incompleto (Polpa necrosada): Medicação intracanal: Clorexidina gel 2% Preenchimento do canal com seringa Colocar bolinhas de algodão com a medicação na câmara pulpar Selamento: Coltosol + CIV Período: até 7 dias PQM completo (polpa viva ou necrosada): Medicação intracanal: hidróxido de cálcio + Clorexidina gel 2% (1 gota de Clorexidina e 1 medida do hidróxido de cálcio) Manipulação e inserção da medicação (ideal colocar com lêntulo) Colocar bolinhas de algodão na câmara pulpar Selamento: Coltosol + CIV Período: até 14 dias. Paramonoclorofenol: dente com necrose pulpar, período inferior a 5 dias, colocar cone de papel absorvente contra as paredes do canal, bolinha de algodão no interior da câmara pulpar (molhar a bolinha de algodão na medicação, remover os excessos e colocar na região). Tricresolformalina ou formocresol: dentes com necrose pulpar, período inferior a 5 dias, bolinha de algodão no interior da câmara pulpar e selar. Técnica da compactação lateral passo a passo: Seleção do cone principal (canal com substancia química auxiliar) Um número acima da LAF, 1mm aquém da odontometria Ex: LAF #40 – 20mm (cone 45 em 19mm) Teste visual: verificar se a marcação coincide com a referência à sua remoção do canal radicular. Teste tátil: o cone deve oferecer certa resistência à sua remoção do canal radicular. Se não ofereceu resistência se aumenta o calibre do cone. Teste radiográfico: confirmar o posicionamento do cone principal. Desinfecção dos cones de guta-percha: Clorexidina gel 2% ou a liquida, deixar por 45 minutos de exposição. Limpeza final do canal radicular: utilização de uma solução quelante EDTA. Aplicar com uma pinça ou seringa no interior do sistema de canais 3-5 minutos. Agitar a solução com uma lima de fino calibre por 1 minuto ou ultrassom. Irrigação com soro fisiológico. Secar o canal: sugador com cânula de fino calibre, cones de papel absorvente no mesmo tamanho do cone principal. Cimento: cimento de oxido de zinco e eugenol (Endofil). Não possui proporção definitiva. Resistência na Espatulação. Consistência plástica, formar fio de 2,5 cm antes de romper. Tem o cimento AHPLUS sistema pasta/pasta ou 1:1. Técnica da condensação lateral: remover o cone absorvente. Levar o cimento (lêntulo, lima endodôntica limpa, cone principal), posicionar o cone principal, cones acessórios, espaçadores digitais e mais cone acessórios, a obturação deve ser considerada completa quando não for possível colocar cones além de 2mm no canal. Confirmação da obturação: na radiografia confirmar se os cones estão inteiros, bem homogêneos, se tiver alguns buraquinhos pequenos ou bolhas se preenche com calcador de Paiva frio na condensação vertical, se houver um espaço grande se puxa tudo e começa de novo deste a instrumentação. Corte dos cones: aquecer o calcador de Paiva com lamparina e cortar os cones e depois fazer a condensação lateral e vertical. Medir a coroa externamente junção cemento-esmalte, 2mm além da junção cemento-esmalte. Obs: pode-se usar brocas largo e Gates-Glidden para cortar os cones em alguns casos. Selamento: mais usado é o Coltosol, fazer uma base de 1mm. Restauração provisória: cimento de ionômero de vidro (liquido e pó 1:1) Restauração definitiva: remover o ionômero de vidro, deixando uma base de 1mm e depois faz ataque ácido, sistemas adesivos e pequenos incrementos de resina composta, fazer uma boa anatomia do dente. Técnica da obturação Com Macspadden (sentido horário): faz prova do cone, aplicação do cimento, compactação lateral com 2 a 3 cones acessórios, radiografia para confirmação do limite da obturação, ao invés de entrar com espaçadores digitais, pega-se uma Macspadden e coloca em baixa rotação, igual ou maior ao cone principal, introduz até resistência, recuar 1mm e acionar, conduzir em sentido apical 1 ou 2mm para plastificar os cones e remoção lenta, condensação vertical com calcador de Paiva, limpeza da cavidade e radiografia final. Lêntulo: serve para levar medicação intracanal e material obturador. Escolher de acordo com a LAF 3mm aquém o CT. Alargamento: introduz faz rotação 1/4 de volta e remoção do instrumento. Limagem: introduz, tração contra as paredes e remoção do instrumento. Se houver perfuração pode-se usar MTA para selar (semelhante ao hidróxido de cálcio), após fazer selamento e restaurar e acompanhar o caso. Canais atrésicos usar microscópio, calcificação pulpar usar broca LN e ponteiras de ultrassom sai facilmente. O quarto canal em molar superior vai estar entre o mésio-vestibular e o palatino. Não remover o teto da câmara pulpar com ponta diamantada para evitar perfuração. Broca Long Neck serve para fazer desgaste entre o pino e a estrutura dental e para quebrar a linha do cimento e remover o pino. Agulha de irrigação deve ficar 3mm do forame, marcar com stop. Se fraturar a lima, primeiro tentar remover essa lima, se não sair, tentar passar pelo instrumento e faz a instrumentação, limpar o canal e se obtura, se não passar e ficar 3mm apical se obtura ali mesmo explicar para o paciente e acompanhar para ver se não vai ocorrer lesão, se houver se faz remoção cirúrgica do instrumento. Se extravasar material indicar analgésico e anti-inflamatório. Fotossensibilizadores: azul de metileno (0,01 e 0,1 %), azul de toluidina (0,01 e 0,1 %). Terapia fotodinâmica técnica: preparo químico-mecânico completo, inserção do corante (azul de metileno 0,01 %), aguardar 5 minutos tempo de pré-irradiação, irradiação por 90 segundos (9 jaules), lavagem intermediaria com 5 ml de soro fisiológico, EDTA 17% por 3 minutos, lavagem final com 5 ml de soro fisiológico. Retratamento se houver: sensibilidade a percussão e a palpação, dor, mobilidade excessiva, presença de fístula, presença de sinais de infecção ou edema, presença de sintomas subjetivos relatados pelo paciente. Critérios radiográficos: espaço do ligamento periodontal maior que 2mm, dente com acesso a câmara pulpar sem obturação, extravasamento excessivo de material obturador, evidência de lesão periapical. Retratamento convencional: acesso ao canal radicular (pontas diamantadas), remoção do material obturador (calcadores, largo, Gates, solventes: eucaliptol ou xilol, limas sempre com Clorexidina no canal), nova instrumentação, medicação intracanal (hidróxido de cálcio e Clorexidina gel 2%), nova obturação. Cirurgias perirradiculares: indicações (fracasso do tratamento endodôntico prévio, anormalidades anatômicas, problemas iatrogênicos, fratura radicular terço apical, necessidade de biopsia. Extração do dente: quando o dente com comprometimento excedeu todas as expectativas. Lidocaína 2% (1:100.00) é a mais usada. Mepivacaína 2% (1:100.000) bom potencial anestésico. Articaína 4% (1:100.000) maior potencial anestésico, custo alto. Pulpite irreversível melhor anestesiar intrapulpar. Em pacientes hipertensos, respeitar a dose máxima de 2 tubetes. Incisivos e caninos (superiores: grampo 210, inferiores: grampo 211). Pré-molares (superiores: grampo 208, inferiores: grampo 209). Pode usar o 00. Molares (superiores e inferiores: grampos 205 ou 14). Arco sobre o lençol, perfuração no centro do lençol. Polpa vital: analgésico (paracetamol 750 mg ---- 1 comp. De 6/6 h). Por 3 dias. Anti-inflamatório (Ibuprofeno 600 mg --- 1 comp. De 8/8 h). Por 3 dias. Em casos extremos de dor (Nimesulida 100 mg --- 1 comp. De 12/12 h). Por 3 dias. Tratamento de urgência: anti-inflamatório 40 minutos antes da consulta para se conseguir anestesiar. Polpa necrosada: analgésico (paracetamol 750 mg ---- 1 comp. De 6/6 h). Por 3 dias. Pacientes imunocomprometidos ou com envolvimento sistêmico, aumento de volume da região eventualmente comprometida, aumento do volume, presença de edema, abscesso em fase final (amoxicilina 500mg --- 1 comp. De 8/8 h por 7 dias), alérgicos a amoxicilina (clindamicina 300mg --- 1 comp. De 6/6 h por 7 dias). Rizogênese incompleta: dentes que não completaram a sua formação radicular. Fatores etiológicos: trauma, fratura coronária com envolvimento pulpar, carie dentária, restaurações inadequadas. Apicigênese: polpa viva buscar tratamento conservador. Pequena exposição pulpar: capeamento pulpar direto (hidróxido de cálcio ou EDTA). Pulpite irreversível: polpa viva, mas contaminada. Ampla exposição pulpar: pulpotomia (remover a polpa coronária). Odontometria: CT: CAD – 1 ou -2 mm. Apenas usar uma lima que se ajuste as paredes. Fazer irrigação lenta sem aprofundar a agulha. Medicação intracanal (hidróxido de cálcio + Clorexidina gel 2 %), selamento provisório, remover a medicação, confirmação clínica e radiográfica, obturação. Apicificação: se tem necrose pulpar fechar o ápice e tratar (fechamento induzido por medicação). Barreira apical de tecido dura Ca (OH)2: abertura coronária, esvaziamento, odontometria, preparo biomecânico, medicação intracanal Ca (OH)2, selamento provisório, remoção da medicação, confirmação clínica e radiográfica e obturação. Barreira apical de MTA: colocar no comprimento de trabalho e condensar. Para ambas as barreiras obturar na técnica com Macspadden ou cone moldado. Revascularização pulpar: desinfecção do canal + medicação intracanal com hidróxido de cálcio por 30 dias, segunda sessão remover a medicação e criar um sangramento no interior do canal, acrescentar 2mm do CT e manter esse sangramento por 15 minutos 3mm da junção cemento esmalte, para formar um novo tecido pulpar, colocar por cima MTA na cervical fazendo um tampão e fazer a restauração. Controle clínico e radiográfico. Radiografar tecidos moles (radiografia oclusal). Laceração: corte no tecido mole. Contusão: lesão hemorrágica (hematoma). Abrasão: atrito sem sangramento. Observar distúrbios clínicos ao morder, teste de oclusão, sensibilidade ao frio e ao calor, mobilidade dental, fraturas ósseas através de radiografias, rizogênese dos dentes, etc... Fratura de esmalte: restaurar. Fratura de esmalte e dentina sem exposição pulpar: colagem do fragmento ou restauração. Fratura de esmalte e dentina com exposição pulpar: - 48 h tratamento conservador, + 72 h tratamento radical. Rizogênese completa: capeamento pulpar, pulpotomia ou pulpectomia. Rizogênese incompleta: Apicigênese ou apicificação. Fratura coronorradicular: tratamento periodontal cirúrgico, meios ortodônticos para tracionamento e restauração. Fratura radicular: Rx ângulo do cabeçote coincida com o ângulo da fratura, se houver mobilidade fazer splintagem, fixação semirrígida por 4 semanas, teste de vitalidade pulpar e tratamento endodôntico, usar Ca (OH)2 + MTA e obturação. Traumatismo do sistema de suporte: Concussão: sensível a percussão leve, deixar o dente suavemente fora de oclusão, dieta pastosa, acompanhamento clinico, radiográfico. Subluxação: sangramento no sulco gengival, mobilidade leve, muita sensibilidade a percussão. Tratamento: infra oclusão, analgésico e dieta pastosa. Extrusão: ligamentos absorvem e jogam de dentro para fora parcialmente. Tratamento: reposicionamento suave e digital, checar oclusão, contensão semirrígida por 2 semanas, dieta pastosa, analgésicos. Ortodontia, Rx, tratamento endodôntico, usar medicação intracanal. Luxação lateral: extrusão para palatina ou vestibular. Tratamento: reposicionar o dente compressão digital e fazer splintagem e radiografar (contenção semirrígida 4 semanas se houver fratura alveolar 4-8 semanas contenção rígida. Atendimento tardio se usa ortodontia. Rizogênese completa: 3 semanas de necrose, tratamento endodôntico e terapia com Ca (OH)2. Rizogênese incompleta: terapia com Ca (OH)2, medicação analgésico, anti-inflamatório e antibiótico. Intrusão: completa destruição do ligamento periodontal do dente, reposicionamento extremamente complicado. Rizogênese completa: endodontia com medicação Ca (OH)2. Rizogênese incompleta: re-erupção espontânea, tracionamento ortodôntico e endodontia. Avulsão: dente jogado para fora do alvéolo, manter o dente no soro fisiológico ou leite, reimplantar no máximo em 60 minutos. Rizogênese completa: lavar o dente com soro fisiológico, Clorexidina 2% por 3 minutos, lavar o alvéolo com soro fisiológico 15 a 20 segundos. Interferir antes de 60 minutos, não curetar o alvéolo. Reimplantar o dente suavemente no alvéolo, manter na posição sem forçar, durante 1 minuto. Acompanhar por algumas semanas e tratamento endodôntico. Rizogênese incompleta: lavar o dente com soro fisiológico, Clorexidina 2% por 3 minutos, lavar o alvéolo com soro fisiológico, deixar o dente em Doxiciclina/Minoxiclina, derivados da tetraciclina e tem capacidade de favorecer a revascularização, deixar por 5 minutos. Reimplantar o dente no alvéolo, manter em posição, sem forçar, durante 1 minuto. Tratamento com Ca (OH)2 e após tratamento endodôntico. Reabsorção dentária externa: agressão no ligamento periodontal. Reabsorção dentária externa substitutiva: substituição do tecido dentário por um tecido semelhante ao osso. Aspectos radiográficos: ausência de lamina dura, ausência de áreas radiolúcidas no osso. Aspectos clínicos: assintomáticos, som metálico a percussão, imobilidade. Não existe tratamento, se indica abertura endodôntica e terapia a base de Ca (OH)2 com cuidado. Reabsorção dentaria externa transitória inflamatória: vai provocar cavitação por reabsorção de células plásticas. Aspectos radiográficos: raramente observados no exame radiográfico. Aspectos clínicos: assintomático, autolimitantes, teste de vitalidade positivo. Tratamento: se remover o estimulo ela vai sessar completamente. Reabsorção dentária externa por pressão: ocorre por motivo de movimentação ortodôntica, dentes impactados, crescimento de tumores e cistos. Associada a infecção na câmara pulpar: Apical: reabsorção decorre da infecção presente no interior do canal. Tratamento: medicação Ca (OH)2, controle 6 a 18 meses e tratamento endodôntico usar MTA. Lateral: provem de lesão traumática, intrusões, avulsões, a infecção instiga a reabsorção continuada. Mesmo tratamento que a apical. Reabsorção dentaria externa cervical invasiva: reação tardia a uma injúria, por ortodontia, periodontia ou clareamento, rodeia sem atingir o canal. Aspectos clínicos: assintomáticos, teste de vitalidade positivo, detectado radiograficamente. Aspectos radiográficos: radioluscência não perfurar o canal radicular, pode ser interna ou externa. Tratamento: remover tecido granulomatoso, tração ortodôntica + selamento, endodontia. Reabsorção dentária interna: agressões pulpares. Reabsorção dentaria interna inflamatória: inflamação crônica e polpa permanece vital, reabsorção sessa com a necrose pulpar (mancha rósea na cervical do dente). Radiograficamente: alargamento mais radiolúcido e uniforme do canal radicular. Não perfurantes: pequena, medicação intracanal + tratamento endodôntico. Perfurantes: medicação intracanal, obturação termoplastificada. Reabsorção dentaria interna substitutiva: polpa viva com inflamação dentária. Tratamento: medicação Ca (OH)2 e tratamento endodôntico.