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Esclerose Múltipla

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Definição 
A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença desmielinizante 
do SNC, autoimune, acometendo sob formas de placas no 
encéfalo em um todo, medula espinhal e nervo óptico 
denominada também como Esclerose em Placas.
 
Entenda
A doença tem como principal fator autoimune, ou seja, as 
próprias células de defesa do organismo não reconhecem a 
Bainha de Mielina, isso acontece porque o sistema imune do 
corpo confunde células saudáveis como “intrusas”, as células 
denominadas de B e T (linfócitos), atualmente acredita-se que 
as B coordenam o ataque por mandar informações para as T, 
sendo estas operárias; elas invadem a barreira 
hematoencefálica e acometem o neurônio, a doença é crônica, 
progressiva e degenerativa, não há cura, deixando na maior 
parte sequelas irreversíveis.
Subtipos
Atualmente existem 3 subtipos da doença:
Esclerose múltipla remitente recorrente (EMRR): É a mais comum. Sua característica principal é a 
ocorrência dos surtos, uma manifestação neurológica típica da doença que dure mais que 24 horas. Os 
surtos são súbitos e podem durar dias ou semanas e, então, melhoram (processo inflamatório).
Esclerose múltipla primária progressiva (EMPP): O paciente não apresenta surtos, mas desenvolve 
sintomas e até sequelas progressivamente por conta da doença.
Esclerose múltipla secundária progressiva (EMSP): Essa forma é definida quando o paciente 
apresenta no início surtos e remissões e, após algum tempo, a doença se torna progressiva e o 
paciente piora de forma lenta sem obrigatoriamente ter surtos.
Em 2 Estágios a doença apresenta realce de lesões mesmo sem apresentar atividade inflamatória, o 
que indica falha terapêutica.
Causas
As causas exatas da esclerose múltipla não são conhecidas, mas há dados 
interessantes que sugerem que a genética, o ambiente em que a pessoa vive 
e até mesmo um vírus podem desempenhar um papel no desenvolvimento 
da doença. 
● Infecciosa - Vírus Epstein-Barr; bactérias do intestino (2017)
● Ambiental - Falta de Vitamina D
● Genética - NR1H3 (2016)
● Emocional/Estress sendo este um percursos da evolução da doença
Sintomatologia
● Visão turva ou dupla
● Fadiga
● Formigamentos
● Perda de força
● Falta de equilíbrio
● Espasmos/Rigidez musculares
● Coceira
● Lhermitte 
● Dores crônicas
● Depressão
● Dificuldade cognitivas
● Problemas sexuais
● Incontinência urinária.
● Parestesia
● Hipoestesia
● Queimação
Tratamento
O tratamento na fase inflamatória (aguda) da doença (surto) é com internação 
hospitalar onde será administrado Corticoide (Metilprednisolona 1000mg) 
intravenoso durante em média 5 dias, no qual serve como antiinflamatório e 
imunossupressor. Outros casos que não são feitas nenhuma abordagem. 
Em casos de infecção não se deve usar o tratamento.
 Quando não há resposta clínica do tratamento são tomadas outras 
alternativas como Plasmaférese.
A plasmaférese é um procedimento que tem como objetivo filtrar o sangue, 
retirando as substâncias que estão presentes no plasma e devolvendo ao 
organismo o plasma sem as substâncias que estão causando ou dando 
continuidade à doença, removendo os “autoanticorpos”
Na fase da doença sem atividade de surtos usa-se imunomoduladores, que 
modulam o sistema imune e tentam prevenir surtos e realces de lesões, na 
maior parte desses medicamentos eles evitam que os linfócitos migrem para 
o SNC, como, Alemtuzumab, Natalizumab, Ocrelizumab, Copaxone, 
Betainterferon, Acetato de Glatiramer, fingolimode... e um dos mais 
promissores Transplante de Células Tronco Hematopoéticas autólogas (TCTH)
(Fampridina como isolante de potássio melhorando a condução nervosa)
E tratamentos alternativos com altas doses de Vitamina D e suplementação 
hormonal.
A taxa de sucesso do tratamento varia de pessoa para pessoa, uma taxa de 
30% à 70% de eficácia já é considerado
Conceitos Gerais 
A doença tem fatores genéticos, um familiar tem uma propensão de 1% a 3% 
em média de desenvolver a doença em comparação com o restante da 
população, o que não se sabe ainda é o que faz dar o gatilho no gene, fatores 
como falta de Vitamina D tem sido abundantemente estudadas como um 
fator para o desenvolvimento, países mais na linha do equador tem o maior 
índice de EM. A doença atinge em média 1 a cada 100 mil habitantes, em 
média 2,5 milhões no mundo. 
A parte hormonal sendo um poderoso regulador tem demonstrado menor 
atividade da doença (gestantes), com maior incidências nas mulheres.
O diagnóstico é feito através de Ressonância Magnética e exame de líquor 
para confirmar presença de bandas oligoclonais, líquido cefalorraquidiano.
Em média 15 anos depois dos primeiros sintomas, 50% dos portadores vão 
precisar de ajuda para ficar de pé, a capacidade motora é medida através do 
EDSS (Escala expandida de incapacidade de kurtzke)
A doença atinge na faixa etária de 20-40 anos com maior recorrência,
Oligodendrócitos são células progenitoras de Mielina.
A doença é de difícil diagnóstico por motivos de haver outros tipos de doença 
que afetam a mielina como neurite Óptica, Doença de Devic, Mielite 
Transversa.
Células Tronco na Doença
TCTH - TMO consiste em resetar o sistema imune deletando o “erro” com uma 
forte imunossupressão feito através de quimiotera e ATG de coelho, 
chegando a zerar os linfócitos, e assim criando um novo sistema imune sem 
as células de memórias que tinham como objetivo atacar a Mielina, o 
tratamento pode ser considerado como uma “cura”.
CTM - As mesenquimal, pouca abordada, tem capacidade de reprogramar o 
sistema imune sem ser invasivo, “reeducando” as células a tolerar ou eliminar 
os ataques a Mielina, fora seu potencial na regeneração de lesões, são 
multipotentes, em sua maior parte originam células da mesma espécie. Um 
estudo em 2018 foi verificado a eficácia do tratamento, de 18 pacientes 15 
não mostraram evidências da doença após 1 ano da terapia. 
E um dos pacientes mostrou pelas RNM quase que eliminação completa das 
sequelas cerebrais.
Para se conseguir essas células elas podem derivar do Cordão Umbilical, 
Medula Óssea, Polpa de Dente, Tecido Adiposa. 
Atualmente a diferença dessas células mesmo sendo do mesmo gênero é a 
capacidade de divisão e transformação; uma célula adulta tem potencial de se 
transformar em outra célula a partir de um incentivo por exemplo (externo) 
enquanto as demais como medula e cordão tem seu potencial na própria 
célula, suas diferenças são poucas, o que muda é sua capacidade de divisão e 
transformação. Sabe-se que as hematopoéticas, células que derivam o sangue 
(linfócitos, glóbulos vermelhos e brancos e plaquetas), tem capacidade de se 
transformar em outro tipo de célula também.
Recentemente em 2019 saiu uma pesquisa sobre “perto da cura”, usando um método 
LIF com células tronco para desligar a doença e reverter os danos neurológicos.
Que consiste em nanotecnologia protegendo as células tronco no corpo oferecendo 
proteção às células para viver dias e assim, programando para ir ao local necessário 
dando a dose necessária do “medicamento”. 
Encéfalo com desmielinização
Bibliografia
https://www.curapelanatureza.com.br/post/02/2019/cientista-afirma-que-esta-perto-de-descobrir-cu
ra-da-esclerose-multipla?fbclid=IwAR27TSwIqSMq03UdEC5u5oI1rHsAJWAD6xGHWv99Dh4hs0CcJBHd
RHnvPCo
http://abem.org.br/esclerose/o-que-e-esclerose-multipla/
http://esclerosemultipla.com.br/sobre-em/sinais-e-sintomas/
https://www.einstein.br/doencas-sintomas/esclerose-multipla
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/esclerose-multipla
http://www.fmrp.usp.br/estudo-conclui-que-transplante-com-celulas-tronco-de-medula-ossea-contr
ola-esclerose-multipla/
http://celulastroncors.org.br/5449-2/
“A esclerose múltipla pode acometer os pacientes em diferentes regiões
dosistema nervoso em momentos diferentes, sendo que os sintomas
podem surgir na forma de surtos, podendo então piorar, e posteriormente
melhorar, reduzindo os sintomas”
“A esclerose múltipla assume várias formas, a forma recrudescente
é quando ocorrem sinais discretos e isolados, a forma progressiva é
quando os sintomas se acumulam ao longo do tempo.”
"Os mecanismos envolvidos no desenvolvimento da doença são conhecidos, 
porém a causa ainda é desconhecida, acredita-se que possam ser: genética, 
infecciosa e imunológica"
"5. Quais são as causas da esclerose múltipla?
a) Genética, infecciosa e imunológica.
b) Traumática, ambiental e imunológica.
c) Imunológica e traumática.
d) Genética e imunológica.
e) Ambiental e genética."
Obrigado por nada

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