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Prof. Antonio Gerson Bernardo da Cruz UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO DEPARTAMENTO DE QUÍMICA QUÍMICA GERAL IC-348 SOLUÇÕES E SUAS PROPRIEDADES 12 • Misturas Heterogêneas: Não uniforme e com regiões de diferentes composições - Existem fronteiras observávies entre os componentes. • Misturas Homogeneas: Uniforme e composição constante - Não existem fronteiras observáveis pois as substâncias são miscíveis no nível molecular. . • A formação de misturas homogêneas é energeticamente favorável; Classificação das Misturas • Soluções: Partículas com diâmetros na faixa de 0,1−2 nm - são transparentes. • ex: sal/água, açúcar/água, gasolina, ar. • Colóides: Partículas com diâmetro na faixa de 2–500 nm. São normalmente opacos. • ex: leite, nevoeiro, sabão em água; • Suspensões: Misturas com partículas grandes; Não são totalmente homogêneas - as partículas podem ser separadas por decantação e são visíveis com microscópios; • ex.: sangue. Misturas homogêneas Soluções • As soluções nas quais o solvente é a água são chamadas de soluções aquosas. Soluções • Soluções que contém metais como soluto e solvente são chamadas de ligas; – Ligas de Hg e outro metal - amálgamas; Soluções Solubilidade • Solubilidade representa a máxima quantidade de soluto que pode ser dissolvido em uma dada quantidade de solvente. • Depende de dois fatores • Tendência natural para a mistura; • Tipos de forças atrativas intermoleculares; • A solubilidade varia com a temperatura e a pressão. ügases são sempre solúveis um no outro; üdois líquidos que são mútuamente solúveis são considerados miscíveis; Øálcool e água são miscíveis Øóleo e água são imiscíveis Um pouco de Termodinâmica • Enthalpia (H): medida da máxima energia em um sistema; • Unidades: kJ/mol; • ΔH = H(Produtos) - H(Reagentes); • Quando HP > HR => tem-se ∆H > 0; • Processo endotérmico - Desfavorável; • Quando HP < HR => tem-se ∆H < 0; • Processo exotérmico - Favorável; Um pouco de Termodinâmica • Entropia (S) é uma medida do grau de desordem num sistema. • Unidades: J/K. - Quanto maior o valor de S, maior a desordem das partículas do sistema; - A maioria dos sistemas naturalmente tendem a tornar-se desordenado com o tempo; • A entropia depende da temperatura e do volume do sistema; • A maioria dos sistemas tendem a ser doserdenados espontaneamente; • ∆S > 0. Um pouco de Termodinâmica • Energia livre de Gibbs G, representa a energia total disponível no sistema para realização de trabalho - Wmáx; • ΔG é uma medida da variação de energia livre em um sistema. • Se GP > GR => tem-se ∆G > 0 - Processo não espontâneo; • Se GP < GR => tem-se ∆G < 0 - Processo espontâneo; • Se GP = GR => tem-se ∆G = 0 - Sistema em equilíbrio; Processos espontâneos tendem a ser exotérmicos (ΔH < 0), como (∆G < 0) com aumento na desordem (ΔS > 0). • A formação de uma solução nem sempre baixará a energia potencial do sistema. • A tendência natural para mistura está relacionado com o conceito de entropia (S). Tendência Natural para a mistura – Entropia • Quando em uma mistura, cada gás mantém sua energia cinética mas se espalha e se dispersa em um volume maior, aumentando a entropia; • Na ausência de forças intermoleculares, duas substâncias se misturaram espontaneamente - solução; • Dependendo do tipo de forças intermoleculares, a formação de uma solução será evitada ou promovida; • Existem forças intermoleculares entre: • (a) As partículas do solvente • (b) As partículas do soluto. • (c) As partículas de soluto e solvente Forças intermoleculares no processo de dissolução Forças intermoleculares no processo de dissolução Interações solvente-solvente Interações solvente-soluto Interações soluto-soluto Solução Forças intermoleculares no processo de dissolução • O fator que determina a formação de uma solução é a energia relativa das forças intermoleculares dentro soluto e entre o soluto e o solvente; • Na formação de uma solução deve-se considerar: – (a) interações soluto-soluto: deve-se superar as forças atrativas que mantém as partículas de soluto unidas; üProcesso endotérmico; – (b) interações solvente -solvente: devem ser superadas para acomodar as partículas do soluto; üProcesso endotérmico; – (c) interação soluto - solvente: formação de novas interações; üProcesso exotérmico; Forças intermoleculares no processo de dissolução Interações e formação das soluções • Importante!!! • Se as atrações soluto-solvente são mais fracas do que a soma das atrações entre soluto-soluto e solvente-solvente, a solução se formará apenas se a diferença de energia é pequena o suficiente para ser superada pela entropia. Interações solvente-soluto > Interações solvente-solvente + soluto-soluto Forma-se solução Interações solvente-soluto = Interações solvente-solvente + soluto-soluto Forma-se solução Interações solvente-soluto < Interações solvente-solvente + soluto-soluto A solução pode ou não se formar dependendo da disparidade relativa* ! • Entalpia de solução, ΔHsoln é a variação de entalpia que ocorre quando um soluto se dissolve; • calor de solução; • Podem > 0 ou < 0 dependendo das forças intermoleculares; • entropia de solução, ΔSsoln é a variação de entropia associada à formação de uma solução; • Normalmente ΔSsoln > 0; • Aumento da desordem molecular durante a dissolução. Energética da formação das soluções Entropias de solução são normalmente positivas devido ao aumento da desordem molecular quando (a) um sólido se dissolve em um líquido ou (b) um líquido se dissolve em outro. Energética da formação das soluções Energética da formação das soluções No processo de dissolução consideram-se as etapas: (i) Separação das partículas de soluto – ∆Hsol > 0; (ii) Superaração de algumas atrações entre moléculas do solvente – ∆Hsolv > 0; (iii) Formação das novas interações soluto-solvente – ∆Hmix < 0 • A variação de energia global, ΔHsoln, será dado por; ΔHsoln = ΔHsol + ΔHsolv + ΔHmix • Se o ΔHsol é demasiadamente endotérmico, não haverá a formação de uma solução. Energética da formação das soluções Energética da formação das soluções •Se a energia para romper as forças de atração entre as partículas do soluto e do solvente (ΔHsol + ΔHsolv) é menor do que a energia liberada na formação de novas interações soluto-solvente (ΔHmix) •ΔHsoln < 0 •A tendência a menor energia e para maior entropia leva a formação da solução; Energética da formação das soluções •Se a energia para romper as forças de atração entre as partículas do soluto e do solvente (ΔHsol + ΔHsolv) é maior do que a energia liberada na formação de novas interações soluto -solvente (ΔHmix), •ΔHsoln > 0 •Desde que ΔHsoln não seja muito grande, a maior entropia levará a formação da solução, caso contrário, a solução não se formará. Energética da formação das soluções •Se a energia para romper as forças de atração entre as partículas do soluto e do solvente (ΔHsol + ΔHsolv) é aproximadamente igual à energia liberada na formação de novas interações soluto-solvente (ΔHmix); •ΔHsoln = 0. •A formação da solução dependerá do aumento da entropia à medida que a energia do sistema permanece praticamente constante. O calor de hidratação • Na formação de uma solução iônica, os termos ΔHsolv + ΔHmix se combinam para originar um outro termo, o calor de hidração, ∆Hhid; ü ΔHhid = Calor associado à dissolução de 1 mol de íons gasosos em água. • ∆Hhid = ΔHsolv + ΔHmix • ∆Hsolv >> 0: Deve-se superar as ligações de hidrogênio na água. •∆Hsol >> 0: Deve-se superar as ligações iônicas; • ∆Hmix << 0: O tipo de interação resultante é íon-dipolo - muito forte. O calor de hidratação • O ∆Hsol é a energia necessária para separar o soluto em seus íons constituintes - representada pelo negativo da energia de rede ∆Hlat (∆Hsol = - ∆Hlat); O calor de hidratação • Quando os íons se dissolvem em água eles tornam-se hidratados; • cada íon é rodeado por moléculas de água; O calor de hidratação • ∆Hsoln depende das magnitudes relativas do Hlat e Hhid: 1. |Hlat| < |Hhid| - A energia para separar o soluto é menor do que a energia liberada na hidratação dos íons • Hsoln < 0 - processo é exotérmico; 2. |Hsol| > |Hhid| - A energia para separar o soluto é maior do que a energia liberada na hidratação dos íons • Hsoln > 0 - processo é endotérmico (se a solução se formar) 3. |Hsol| ≈ |Hhid| - A energia para separar o soluto é aproximadamente igual a a energia liberada na hidaratação dos íons. • Hsoln ≈ 0 e o processo nem é significativamente endotérmico ou exotérmico. Equilíbrio em solução Quando o NaCl é adicionado à água, os íons começam a se dissolver. À medida que a solução fica mais concentrada, alguns íons podem se redepositar como NaCl sólido. Quando a velocidade de dissolução se iguala à velocidade de deposição, atinge-se o equilíbrio dinâmico. Limite de solubilidade • Uma solução que tem o máximo de soluto dissolvida é dita saturada; üdepende da quantidade de solvente; üdepende da temperatura; Øe da pressão; • Uma solução que tem menos soluto do que a saturação é dita não saturada • Uma solução que tem mais soluto do que a saturação é dita supersaturada; • Soluções supersaturadas são instáveis e perdem todo o seu soluto acima da saturação quando é perturbada. Limite de solubilidade Limite de solubilidade • Unidades de solubilidade: gramas de soluto/100 g de água; • Para a maioria dos sólidos, a solubilidade tende a aumentar com o aumento da temperatura; – Ocorre quando ΔHsol é endotérmico; • Algumas vezes, a solubilidade diminui quando a temperatura aumenta; • Um meio de se prever a solubilidade em uma dada temperatura é através das curvas de solubilidade: – saturado (na linha); – não-saturada (abaixo da linha) – supersaturada (acima da linha); Fatores que afetam a solubilidade Fatores que afetam a solubilidade Fatores que afetam a solubilidade • A solubilidade de gases na água diminui com o aumento da temperatura; - O ΔHsol é exotérmico pois não é necessário superar forças de atração soluto-soluto; • São normalmente pouco solúveis - apolares; • A poluição térmica: se a água dos lagos se aquece muito, o O2 se torna menos solúvel e fica indisponível para os animais. Fatores que afetam a solubilidade Fatores que afetam a solubilidade • A solubilidade de um gás em um líquido é uma função da pressão do gás; • Maior a pressão implica em moléculas de gás mais próximas do solvente e maior a chance de atingirem a superfície e entrar na solução; • Menor a pressão implica em menor a quantidade de moléculas gasosas próximas ao solvente e menor a solubilidade do gás Fatores que afetam a solubilidade Fatores que afetam a solubilidade A solubilidade de um gás em um líquido é proporcional à pressão do gás na solução (Henry’s law). S = kP S é a concentração molar (Mol/L) de gás dissolvido P é a pressão do gás na solução k é uma constante para cada gás (mol/L•atm) que depende apenas da temperatura. Baixa P Alta S Alta P Alta S Fatores que afetam a solubilidade Fatores que afetam a solubilidade • As bebidas carbonadas são engarrafadas com uma pressão parcial de CO2 > 1 atm. • Ao abrirmos a garrafa, a pressão parcial de CO2 diminui e a solubilidade do CO2 também diminui. • Conseqüentemente, bolhas de CO2 escapam da solução. Concentração de soluções • As soluções apresentam concentração variável; • Para descrever uma solução, é necessário descrever os componentes e suas quntidades relativas; • Os termos diluído e concentrado podem ser usados como descrições qualitativas das quantidades de soluto em uma solução; • concentração = Representa a medida da quantidade de soluto em uma dada quantidade de solução; Concentração de soluções • A molalidade (M), representa a relação entre o número de mols de soluto por quilograma de solvente; • A molalidade é independente da temperatura; • Muito útil ao comparar concentrações em diferentes temperaturas. � Molalidade = número de mols de solutomassa de solvente, Kg , mol/kg Concentração de soluções • A fração molar (!), representa a fração de mols de um componente em mols totais de todos os componentes em uma solução; • A fração molar é adimensional; • A porcentagem molar é o percentual de mols de um componente em mols totais de todos os componentes em uma solução. � Fração molar de A = XA = numero de mols de A número de mols total na solução, Percentual molar = XA x 100% Propriedades coligativas das soluções Propriedades coligativas são propriedades que dependem apenas do número de partículas de soluto na solução e independendo da natureza das partículas. A pressão de vapor é a pressão medida quando existe um equilíbrio entre a condensação e a vaporização. H2O (l) H2O (g) Taxa de condensação Taxa de evaporação= Equilíbrio dinâmico Antes da Evaporação No Equilíbrio Quanto mais fracas as forças atrativas, maior será a pressão de vapor - mais volátil será o líquido. Propriedades coligativas das soluções Lei de Raoult: a diferença entre a Pvapor de um solvente puro e Pvapor da solução depende da concentração do soluto na solução. Se a solução tem apenas um soluto: Abaixamento da pressão de vapor A adição de um soluto não volátil (Pvapor = 0) a um líquido puro, diminui a pressão de vapor exercida pelo líquido. Psolução = χsolventePsolvente 0 χsolvente =1− χsoluto Psolução = 1− χsoluto( )Psolvente0 Psolvente 0 − Psolução( ) = χsolutoPsolvente0 ΔP = χsolutoPsolvente 0 Propriedades coligativas das soluções O efeito se deve ao aumento da entropia do sistema quando comparado com o líquido puro. Abaixamento da pressão de vapor O abaixamento da pressão de vapor ∆P é diretamente proporcional à concentração do soluto. PA = χAPA 0 PB = χBPB 0 Solução ideal Se os dois componentes da solução são voláteis: Ptotal = χAPA 0 + χBPB 0 Solução ideal tem a concentração de cada componente da solução dada pela lei de Raoult em toda a faixa de pressão de vapor. Propriedades coligativas das soluções PT é maior do que a prevista pela lei de Raoult PT é menor do que a prevista pela lei de Raoult interação A-B interação A-A interação B-B< + interação A-B interação A-A interação B-B> + Abaixamento da pressão de vapor Propriedades coligativas das soluções Elevação do ponto de ebulição, ∆Tb Ponto de ebulição de uma substância representa a temperatura na qual sua pressão de vapor se iguala à pressão externa. Solução Solvente puro Solução Sólido Líquido Gás Ponto de fusão da solução Ponto de fusão do solvente Ponto de ebulição do solvente Ponto de ebulição da solução Temperatura Pr es sã o 1 atm ΔTb =Tb −Tb 0 ΔTb > 0 ΔTb = KbM M é a molalidade da solução. Kb é a constante molal de elevação do ponto de ebulição (0C/ M) Tb > T b 0 Propriedades coligativas das soluções Abaixamento do ponto de congelamento, ∆Tf A adição de um soluto não volátil afeta o ponto de ebulição e o ponto de congelamento da solução com relação ao do líquido puro.Solução Solvente puro Solução Sólido Líquido Gás Ponto de fusão da solução Ponto de fusão do solvente Ponto de ebulição do solvente Ponto de ebulição da solução Temperatura Pr es sã o 1 atm ΔTf < 0 ΔTf = Kf M Tf < T f 0 ΔTf =Tf 0 −Tf M é a molalidade da solução. Kf é a constante molal de abaixamento do ponto de congelamento (0C/ M) Propriedades coligativas das soluções Pressão osmótica (π) Osmose é a passagem seletiva de moléculas de solvente através de uma membrana de um meio menos concentrado para um meio mais concentrado. diluído mais concentrado Membrana semipermeável permite a passagem apenas de moléculas de solvente. Propriedades coligativas das soluções Pressão osmótica (π) Pressão osmótica (π) é a pressão necessária para interroper o fluxo osmótico. Pressão osmótica (π) de uma solução é diretamente proporcional à concentração molar, M, do soluto na da solução. π = MRT M é a molaridade da solução R é a constante dos gases, R = 0,08206 (atm·L)/(mol·K) T é a temperatura (em K) Propriedades coligativas das soluções Pressão osmótica (π) Solução hiposmótica Solução isosmótica Solução hiperosmóticaSolução isosmótica tem a mesma pressão osmótica que a solução no interior da célula – Não se forma fluxo de água para dentro ou fora da célula. Solução hiperosmótica tem pressão osmótica mais alta do que a solução no interior da célula – há um fluxo de água para fora da célula, causando o murchamento. Solução hiposmótica tem pressão osmótica mais baixa do que a solução no interior da célula – há um fluxo de água para dentro d a c é l u l a , c a u s a n d o inchamento. Propriedades coligativas das soluções Propriedades coligativas de eletrólitos Quando compostos iônicos se dissolvem em água, eles se dissociam - de modo que o número de partículas de soluto é um múltiplo do número de mols de unidades de fórmula. 1 NaCl Na+ + Cl- Solução 0,1 M NaCl Solução 0,2 M de íons Uma solução de 0,1 m de NaCl exibirá um abaixamento do ponto de congelamento duas vezes a de uma solução 0,1 M de um não-eletrólito, tal como a sacarose. Propriedades coligativas dependem apenas do número de partículas. Propriedades coligativas das soluções Propriedades coligativas de eletrólitos Para se estimar o efeito de um soluto iônico, introduz-se o fator de van't Hoff (i), que é dada por: fator de van’t Hoff (i) = núm. real de partículas em sol. após a dissociação num. de unidades fórmula dissolvidas na solução Propriedades coligativas das soluções Propriedades coligativas de eletrólitos O fator de van’t Hoff real não é exatamente igual ao valor esperado pois alguns íons tendem se recombinarem em solução formando pares reduzindo levemente o número de partículas em solução. Propriedades coligativas das soluções Propriedades coligativas de eletrólitos Elevação do Ponto de Ebulição ΔTb = i Kb M Abaixamento do Ponto de Congelamento ΔTf = i Kf M Pressão Osmótica (π) π = iMRT Para o cálculo das propriedades coligativas em soluções iônicas usa-se o fator de van’t Hoff em cada uma das seguintes equações: Colóides Um colóide é uma dispersão de partículas de uma substância através de um meio dispersante de outra substância. Colóide versus solução • As partículas coloidais são muito maiores (1 a 100 nm) do que as moléculas em uma solução. • A suspensão coloidal não é uma mistura homogênea como a solução. • As partículas em um colóide tem movimento Browniano. • Colóides exibem efeito Tyndall. • espalhamento de luz ao passar através de uma suspensão. • o efeito não é observado com as soluções, pois as moléculas de soluto são muito pequenas para interagir com a luz visível. Colóides Colóides Fase dispersa Meio de dispersão tipo exemplos Sólido Sólido sol Argila, sílica coloidal, ouro coloidal Líquido Gás Líquido Líquido Emulsão Espuma Óleo em água, leite, maionese Espuma de sabão e detergentes Sólido Líquido Gás Gás Gás Sólido Aerossol Aerossol Sol sólido Ar com poeira, fumaça Nevoeiro, névoa Vidro rubi, gemas naturais e sintéticas, diamante negro Líquido Gás Sólido Sólido Emulsão sólida Espuma sólida Opala, pérola Pedra polmes, lava e cinza vulcânica ! Colóides Estabilização de colóides depende se a fase dispersa é hidrofílica ou hidrofóbica. Coloide hidrofóbico estabiliza-se pela adsorção de íons na sua superfície - evita aglutinação em contato com água do mar, as cargas dos íon são neutralizadas pelo meio de elevada salinidade, as partículas não se repelem mais e se agregam formando lama. Colóides Muitos colóides líquidos são estabilizados pela presença de um surfatante; O processo de estabilização de um coloide é chamado de emulsificação, e uma substância utilizada para tal estabilização é chamado um emulsionante ou um agente emulsionante. Colóides cauda apolar cabeça polar cauda apolar cabeça polar Água
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