Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
O nome das plantas Sistema sexual – baseado no número de estames e estiletes 1738 Lineu denomina a erva dos gatos ou erva gateira como: Nepeta floribus interrupte spicatis pedulcularis Tradução: “nepeta com flores em uma espiga interrompida) Species Plantarum (1753) – Sistema binomial Desde então a planta é conhecida mundialmente como Nepeta cataria Código Internacional de Nomenclatura Botânica Principio 1 - afirma simplesmente que a nomenclatura vegetal, a nomenclatura animal e a nomenclatura bacteriológica são independentes. isso significa que é possível ter o mesmo nome para dois organismos bem diferentes. Morus nigra Morus serrator Principio 2 - é importante, mas raramente entendido por não-botânicos. Ele prescreve que os nomes de plantas ou grupos de plantas são baseados em TIPOS: os quais, com raras exceções, são espécimes de plantas desidratadas e armazenadas em herbários. Holotipo de Minuartia juperina Maire & Petitm. Principio 3 - Afirma que a nomenclatura é baseada na prioridade de publicação. este princípio enfatiza a importância primordial do primeiro nome publicado e, juntamente com o Princípio 4, fornece um meio de determinar qual dos vários nomes publicados para a mesma planta está correto. Ginkgo biloba L. – Publicado em: Mantissa Plantarum 2: 313–314. 1771. Salisburia adiantifolia Sm. - Publicado em: Transactions of the Linnean Society of London 3: 330. 1797. Principio 4 - prescreve que cada planta ou grupo de plantas dentro de um determinado sistema de classificação pode conter apenas um nome correto: o mais antigo seguindo as regras. Principio 5 - Firma que os nomes científicos devem ser tratados em latim. Assim, uma planta com o nome de Ferdinand Mueller é chamada, por exemplo, não como Eucalyptus mueller, mas Eucalyptus muelleriana, onde o nome é dado como um sufixo latino padrão. Principio 6 - Faz as regras do Código Botânico retrospectivo Hierarquia botânica Ordem - uma ordem, que sempre tem o sufixo -ales (significando 'pertencendo a'), é um grupo que engloba um número de familias. Exemplo: Ordem Zingiberales – Engloba as famílias Musaceae, Heliconiaceae, Strelitziaceae, Lowiaceae, Cannaceae, Marantaceae, Zingiberaceae e Costaceae. Família - Gêneros estreitamente relacionados são agrupados no mesmo nível da família. Os táxons da família e são facilmente reconhecidos porque todos eles terminam com o sufixo -aceae (que significa ‘semelhança’). Exemplo: Família Engloba os gêneros Musa, Ensete e Musella. O gênero consiste em um ou mais tipos de plantas que compartilham um conjunto distinto de caracteres. Seu nome é um substantivo singular em forma latina. Exemplo: Erytroxylum (erytros = vermelho + xylos = madeira) – madeira vermelha Como vimos, o nome da espécie é um binômio: o nome do gênero seguido pelo epíteto específico, que é um ajetivo. “Uma definição teórica seria que membros de uma espécie real potencialmente se cruzam, mas normalmente não se reproduzem com outras espécies”. Exemplo: Erythroxylum microphyllum A. St.-Hil. microphyllum (= folhas muito pequenas) Subespécie - é geralmente entendida como tendo características definidoras que são geralmente separadas geograficamente, embora possam ocupar diferentes nichos ecológicos Eucalyptus leucoxylon F. Muell subsp. leucoxylon – Sudoeste de Victoria e sul da Austrália Eucalyptus leucoxylon F. Muell subsp. connata K. Rule – arredores de Brismane Variedade - Uma variedade é frequentemente entendida como tendo caracteres que diferem de maneira menor das características usuais da espécie, mas plantas com esses caracteres não têm uma distribuição geográfica ou ecológica claramente definida. Exemplo: Eucalyptus ovata var. grandiflora - é uma variante de flor grande da variedade típica Eucalyptus ovata var. ovata (geralmente escrito simplesmente como Eucalyptus ovata). A palavra "variedade" tem um uso botânico definido e, portanto, é confusa quando usada ocasionalmente em horticultura para se referir a qualquer planta, qualquer que seja sua posição, como quando as pessoas falam de um viveiro cheio de "variedades" interessantes Forma - Esta categoria é agora raramente utilizada, mas foi geralmente aplicada a diferenças botanicamente triviais, tais como uma variação ocasional de flor ou cor da folhagem, e frequentemente de ocorrência esporádica. Exemplo: Cedrus atlantica f. glauca, o Cedro do Atlas azul, que tem folhagem azul. Prunus donarium subsp. speciosa var. nobilis f. sirotae Hibrido natural: os híbridos resultam do cruzamento de espécies relacionadas, quase sempre no mesmo gênero. Isso pode ocorrer quando, na natureza, a distribuição das duas espécies se sobrepõe. Exemplo: Platanus × acerifolia (Aiton) Willd. – hibrido natural entre o cruzamento de Platanus orientalis L. e Platanus occidentalis L. X = Código internacional de nomenclatura para plantas cultivadas Plantas cultivadas Plantas que surgiram por hibridização deliberada, seja por hibridação acidental em cultivo, por seleção de estoques cultivados ou como seleções de variantes dentro de populações selvagens apenas por propagação continuada. Cultivar - ... como conjunto de plantas que foi selecionado por um atributo particular ou combinação de atributos e que é claramente distinto, uniforme e estável nessas características e que, quando propagado por meios apropriados, retém essas características. Portulaca ‘Sunnybank’ Tomato ‘Apollo’ Malus domestica ‘Gala’ Malus ‘Gala’ Maçã “Gala’ ‘Gala’ Grupo - ... uma categoria formal para a montagem de cultivares, plantas individuais ou conjuntos de plantas com base em uma semelhança definida ... de acordo com as finalidades exigidas de usuários específicos. Exemplos: Prunus Sato-zakura Group ‘Tai-Haku’ Hosta Tardiana Group ‘Halcion’ Quimeras enxertadas - a quimera de enxerto é bastante rara em horticultura, é uma planta que consiste em tecidos de dois ou mais táxons colocados em íntima associação por enxerto. Exemplos: + Ortegopuntia ‘Percy’ (Ortegocactus macdougalii + Opuntia compressa) + Laburnocytisus ‘Adamii’ (Laburnum anagyroides + Cytisus purpureum) Sinônimos O sinônimo pode ser estritamente um nome botânico anterior ou, ocasionalmente, um nome não botânico ou um erro ortográfico frequentemente usado. Exemplo: Lophostemon confertus (syn. Tristania conferta) Nomes incertos Quando há um elemento de dúvida sobre a identificação de uma planta, um ponto de interrogação é colocado na frente do nome completo. ? Davidia involutrata Quando o gênero é conhecido, mas há alguma incerteza sobre a espécie, um ponto de interrogação é colocado na frente do epíteto específico Pinus ? Aristata Quando a planta pode ser uma variante ou híbrido extremo, a abreviação ‘aff’ é colocada antes do epíteto específico (aff. = affinis, tendo afinidade com) como em: Tilia aff. americana quando a planta pode ser uma variante ou híbrido extremo, a abreviação "aff" é colocada antes do epíteto específico (aff. = affinis, tendo afinidade com) como em: Tilia cf. americana Difere de 'aff'. por não implicar qualquer relação com as espécies denotadas. | Se apenas o gênero é conhecido, então é convencional escrever a abreviação 'sp.' para o epíteto específico. Callistemon sp. O plural de 'sp.' é 'spp.', assim: Callistemon spp.