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ESTAGIO SUPERVISIONADO II JANAINA

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RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II
FLORIANO – PI 2019
JANAINA MENDES NUNES RA:7599648992
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II
Relatório de estágio apresentado ao Curso de Serviço Social do Centro de Educação a Distância-CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP como requisito obrigatório para cumprimento da disciplina de Estagio supervisionado II.
FLORIANO – PI 2019
SUMÁRIO
IDENTIFICAÇÃO:
Nome do Estagiário: Janaína Mendes Nunes 
Curso: Serviço Social
Telefone: (89) 994000632
E-mail: janaina.halana@hotmail.com
Nível do Estágio Supervisionado: Estágio Obrigatório II
Local de Estágio: Núcleo de Apoio à Saúde da Família
 Endereço: Rua Dr. Luiz Lucas S/N, Centro, Arraial- PI.
Nome da Supervisora Acadêmica: Conceição Maria Ibiapina Nº CRESS 4386/22ª Região
Nome da Supervisora de Campo: Isabella Ferreira dos Santos Nº CRESS 3752/22ª Região
Carga horária: 150 Horas Início: 05/08/2019	Término: 06/09/2019
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INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem por objetivo relatar as atividades desenvolvidas durante o estágio supervisionado II do curso de Serviço Social. O campo de estágio foi realizado no Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), que fica localizado na Rua Dr. Luiz Lucas S/N, Centro, Arraial- PI. Tivemos como supervisora Dra. Isabella Ferreira dos Santos, nº do CRESS 3752, região 22ª, com que nos acompanhou e nos mostrou a dinâmica e funcionamento da instituição.
A instituição é composta por cinco profissionais, sendo eles: 01 Assistente Social, 02 Psicólogos e um Fisioterapeuta. A mesma é conveniada à Secretaria Municipal de Saúde de Arraial do Piauí. 
O mesmo tem a perspectiva de ampliar o número de profissionais na área e a abrangência das ações da atenção básica, para torná-la mais resolutiva, apoiando as equipes de saúde da família. O desenvolvimento do processo de trabalho depende de algumas ferramentas, como é o caso do Apoio Matricial. Por conter uma equipe multidisciplinar, amplia essas ações, pois tem como projeto, políticas nacionais múltiplas, como Atenção Básica; de promoção da saúde; de Integração da Pessoa com Deficiência; de Alimentação e Nutrição; de Saúde do Adolescente; de Atenção Integral a Saúde da Mulher; de Práticas Integrativas e Complementares; da Pessoa Idosa; e Política Nacional de Assistência Social.
Esse processo de aprendizagem prática através de visitas, reuniões, palestras e demais atividades, possibilita ao aluno o contato com problemas reais de sua comunidade, ao qual o mesmo analisará as possíveis formas de atuação na área de estudo, permitindo que tenha uma leitura mais ampla e crítica das diferentes demandas sociais, através da observação e da atuação de seu supervisor.
Essa interação configura-se também como um aprendizado orientado, onde exercita as dimensões teórico-metodológicas, adquiridas no processo da sua formação acadêmica, numa dimensão de ensino-aprendizagem operacional e dinâmica criativa, onde o estagiário fica consciente de sua ação profissional e de sua intencionalidade.
Portanto, o estágio tem por finalidade complementar a formação acadêmica, 
possibilitando a integração entre teoria e prática, através do contato do estudante com a vida profissional, apresentando a vivência e o acompanhamento no campo de estágio, e proporcionando a ele uma formação que facilite sua integração no mercado de trabalho. Esse período em que o estagiário permanece em contato com o campo, e com o profissional, faz com que o próprio desenvolva atitudes e conceitos profissionais indispensáveis para um desempenho em sua futura atividade profissional.
DESENVOLVIMENTO
Os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) foram criados pelo Ministério da Saúde em 2008 com o objetivo de apoiar a consolidação da Atenção Básica no Brasil, ampliando as ofertas de saúde na rede de serviços, assim como a resolutividade, a abrangência e o alvo das ações. Atualmente regulamentados pela Portaria nº 2.488, de 21 de outubro de 2011, configuram-se como equipes multiprofissionais que atuam de forma integrada com as equipes de Saúde da Família (ESF). Esta atuação integrada permite realizar discussões de casos clínicos, possibilita o atendimento compartilhado entre profissionais tanto na Unidade de Saúde como nas visitas domiciliares, permite a construção conjunta de projetos terapêuticos de forma que amplia e qualifica as intervenções no território e na saúde de grupos populacionais. 
Existem duas modalidades de NASF: o NASF1 que deverá ser composto por no mínimo cinco das profissões de nível superior (Psicólogo; Assistente Social; Farmacêutico; Fisioterapeuta; Fonoaudiólogo; Profissional da Educação Física; Nutricionista; Terapeuta Ocupacional; Médico Ginecologista; Médico Homeopata; Médico Acupunturista; Médico Pediatra; e Médico Psiquiatra) vinculado de 08 a 20 Equipes Saúde da Família, e o NASF 2 que deverá ser composto por no mínimo três profissionais de nível superior de ocupações não-coincidentes (Assistente Social; Profissional de Educação Física; Farmacêutico; Fisioterapeuta; Fonoaudiólogo; Nutricionista; Psicólogo; e Terapeuta Ocupacional), vinculado a no mínimo 03 Equipes Saúde da Família.
O apoio matricial, é o modo que o NASF organiza todas as suas ações, seja elas na instituição ou intersetorial. Essas ações são desenvolvidas após planejamento mensal, através de cronogramas, com o objetivo de discutir casos e temas, pactuar ações, avaliar seus resultados e criar novas estratégias. As mesmas são realizadas nas UBS, nos territórios de atuação das ESF como escolas, associações, etc. Considerando sempre as necessidades de cada indivíduo ou grupo. As ações de saúde dos profissionais são: atendi mentos individuais e/ou compartilhados, práticas educativas de prevenção de doenças e promoção de saúde, visitas domiciliares, discussões de casos, intervenções no território e ações educativas nos diversos grupos populacionais específicos. É importante o profissional ter o conhecimento dos parâmetros para atuação do assistente social na área da saúde, conhecer a Política Nacional da Atenção Básica, a Legislação e os cadernos de orientação do NASF para melhor desenvolver seu trabalho. 
No NASF há uma demanda de pacientes para acompanhamento nutricional, psicológico, fisioterápico, fonoaudiólogo, serviço social, dentre outros, referenciados pelas equipes de saúde da família de diversas localidades. Há também grupos de convivência dos quais os profissionais se revezam para melhor atender as necessidades de cada um. As equipes desenvolvem atividades para os idosos, crianças, gestantes, hipertensos, diabéticos, pacientes portadores de tuberculose, hanseníase, dentre outros. 
Participamos de diversas atividades no nosso campo de estagio, como: reuniões de planejamento, de discussão de casos, de intervenção juntamente com outros equipamentos. Aprendemos também, como fazer os encaminhamentos dos pacientes, preencher as fichas de atendimento das visitas domiciliares, dos grupos de apoio (hipertensos e diabéticos - hiperdia e gestantes) e as dos sistemas utilizado pela a prefeitura local. 
Com as visitas nas localidades do nosso município, tivemos a oportunidade de conhecer uma grande parte da situação de vulnerabilidade que muitas famílias enfrentam, tal como: pobreza, isolamento social, negligencia, com dificuldade de acesso ao serviço de saúde ou por rejeição desse acesso.
Nos grupos de hiperdia percebemos, principalmente, o grande número de pacientes idosos, que participam dessas atividades em busca de melhores qualidades de vida, pois os mesmos fazem exercícios físicos, tem o acompanhamento nutricional e psicológico e as orientações do assistente social para que mantenha consultas em dias, use os medicamentos, cuidados com a higiene, além do conhecimento de programas sociais de saúde que eles têm direito. Já nos grupos de gestante, o papel do assistente social é particularmente, informar os direitos e benefícios que as pacientes
têm e de como é importante se ter um planejamento familiar, prevenindo muitos problemas sociais no futuro. 
Com isso, percebemos que o trabalho do NASF é bastante aceito na nossa sociedade e tem um alcance relativo, pois consegue, mesmo que de forma frágil, ir até boa parte da comunidade, trabalhando com as famílias, visando à proteção, promoção e recuperação da saúde da população, com vista a garantir o acesso ao direito à saúde para além das ações curativas e pontuais, buscando o fortalecimento da atenção básica no sentido de promover o vínculo da população com a unidade, o acolhimento e dando acesso de qualidade aos serviços prestados.
CONCLUSÃO
Diante de todo o nosso estudo no âmbito desse trabalho, tivemos a base do conhecimento sobre a realidade da prática e que o serviço social enfrenta no seu processo de lutas, pela plena justiça e igualdade social. Relacionamos estas garantias com a luta travada pelos profissionais com o fim do pensamento de que tudo aquilo que faz o Assistente Social é através da caridade e, trazendo isto para o campo da saúde, a Lei nº 8.080/90 Lei Orgânica da Saúde relata em seu artigo 2º que a saúde é um "direito" fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício. 
Embora saibamos como é o sistema de saúde pública que ele tem a pretensão de atender a todos os brasileiros, sem distinção, o mesmo apresenta muitas falhas em seus programas. O financiamento do SUS é um dos principais problemas a serem resolvidos, pois não é apenas questão de financiamento, mas também de gestão dos recursos, de onde e como investir, porque apesar da promessa de atender a todos, o Brasil é um dos países que menos investe em saúde. E o assistente social do NASF tem o dever de garantir aos seus pacientes, o direito a uma saúde de qualidade e serviços sociais, para que se tenha uma vida melhor e mais saudável.
Observamos que há uma grande necessidade de aumentar a quantidade de profissionais do NASF e das demais instituições de saúde, para que haja um maior suporte e uma melhor assistência aos usuários do Sistema Único de Saúde cadastrados. Com todos os problemas observados, decidimos trabalhar com nosso projeto de intervenção em cima de um problema que atinge a todas as classes sociais que é, a gravidez na adolescência. 
Portanto, vemos que informar aos usuários sobre suas competências e habilidades é mais do que um direito do cidadão, mas sim um gesto de responsabilidade e compromisso com o mesmo, pois só assim a efetiva ação será desenvolvida e, por sua vez, alcançada. É uma tarefa complicada, porém não impossível, uma vez que a visão errônea que se tem da profissão impossibilita os profissionais de atuarem da forma concreta.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado, 1988. 
_____. Código De Ética Do Assistente Social, Resolução CFESS nº.273, 1993. 
_____. Lei nº 8.742, Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS), 1993.
_____. Política Nacional de Assistência Social. Brasília: [s.n.], 2004. 
_____. Ministério da Saúde. Humaniza SUS: equipes de referência e apoio matricial. Brasília: Ministério da Saúde; 2004. Disponível em: http://picica.dominiotemporario.com/apoio%20matricial% 20cartilha.pdf. Acesso em: 20 maio. 2017. 
_____. Norma Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social (NOB/SUAS). Brasília: [s.n.], 2005. 
_____. Política Nacional de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde; 2012. Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/pnab.pdf. Acesso em: 23 maio.2017. 
 
CNAS, Conselho Nacional de Assistência Social. Resolução n.109. Tipificação Nacional dos Serviços de Socioassistenciais. Brasília: [s.n.], 2009.
 
COUTO, B.R. O Sistema Único de Assistência Social: uma nova forma de gestão da assistência social. In: ______ Concepção e gestão da proteção social não contributiva no Brasil. Brasília: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome (MDS); UNESCO, 2009.P.205-217.
 
IAMAMOTO, Marilda Villela. O Serviço social na contemporaneidade: dimensões históricas, teóricas e ético-políticas, Debate CRESS-CE nº 6 - Fortaleza:1997. 
 
MOTA, A. E. Seguridade Social brasileira: desenvolvimento histórico e tendências recentes. In: MOTA, A. E. E. A (Serviço Social e Saúde: formação e trabalho profissional). São Paulo; Brasília/DF: Cortez; OPAS, OMS, Ministério da Saúde, 2009. P. 40-48.
 
JANAINA MENDES NUNES- RA: 7599648992
AVALIAÇÃO DO PROJETO DE INTERVENÇÃO
FLORIANO-PIAUI 
 PROJETO DE INTERVENÇÃO
APRESENTAÇÃO
	O presente projeto visa que a responsabilização compartilhada entre a ESF e o NASF na comunidade prevê a revisão da prática atual do encaminhamento com base nos processos de referência e contrareferência, ampliando-a para um processo de acompanhamento longitudinal, atuando no fortalecimento de seus atributos e no papel de coordenação do cuidado no SUS. A ESF continua sendo a porta de entrada para o sistema, sendo o NASF referência para apoio multiprofissional. 
A intervenção do NASF deve priorizar o apoio matricial as equipes da ESF, mas também as intervenções coletivas de promoção, prevenção e acompanhamento de grupos sociais em vulnerabilidade (ANDRADE, et al, 2011, p.19).
De acordo com o Caderno de Atenção Básica nº 27, o profissional do Serviço Social é fundamental para o que prevê a Portaria nº 154, que regulamenta a criação dos NASF.
As ações de serviço social deverão
se situar como espaço de promoção da cidadania e de produção de estratégias que fomentem e fortaleçam redes de suporte social, propiciando maior integração entre serviços sociais e outros equipamentos públicos e os serviços de saúde nos territórios adscritos, contribuindo para o desenvolvimento de ações intersetoriais que visem ao fortalecimento da cidadania (CFESS, Brasília, 2010).
Nesse sentido, o assistente social deverá intervir nas mais diversas expressões da questão social no âmbito da saúde. 
No entanto, uma intervenção profissional necessita acima de tudo articular a realidade concreta com a realidade subjetiva, realizando assim uma intervenção crítica e reflexiva
JUSTIFICATIVA
Ao analisar que o usuário encontra-se a cada dia com mais ociosidade na espera ao atendimento médico, foi detectado que na sala de espera, eles necessitam de intervenção social e interdisciplinar para ocupação de seu tempo, podendo ser ofertado palestras preventivas em saúde.
     Veríssimo e Valle (2006) mencionam que a sala de espera é caracterizada como uma forma produtiva de ocupar um tempo ocioso nas instituições, com a transformação do período de espera pelas consultas médicas em momento de trabalho; espaço esse em que podem ser desenvolvidos processos educativos e de troca de experiência comuns entre os usuários, possibilitando a interação do conhecimento popular com os saberes aos profissionais de saúde.
         Sendo assim, este projeto visa esclarecer ao usuário o funcionamento do SUS (Sistema Único de saúde), direitos do cidadão e propor temas voltados à promoção de saúde. Tendo como proposta ações preventivas de recuperação e de controle do processo saúde/doença.
         O assistente social nos serviços de saúde tem o papel de assegurar a integralidade e o cumprimento das ações previstas na lei orgânica de saúde nº 8080, que descreve os princípios e o funcionamento do sistema único de saúde.
     
Podemos observar a prática do assistente social tem inúmeras alternativas para um agir com comprometimento dos princípios e diretrizes do código de ética profissional. Possibilitando uma prática inovadora e diferenciada daquela tradicional. Marilda Iamamoto (2001) ao analisar tal questão afirma que:
“(...) um dos maiores desafios que o assistente social vive no presente é desenvolver sua capacidade de decifrar a realidade e construir propostas de trabalho criativas e capazes de preservar e efetivar direitos, a partir de demandas emergentes no cotidiano. Enfim, ser um Profissional propositivo e não só executivo”. (2001:20)
OBJETIVO GERAL
Considerando as necessidades dos usuários, O assistente social no NASF, tem como um dos objetivos desenvolver ações que garantam a escuta e acolhida dos usuários, que contribua e incentive no processo de fortalecimento da autonomia e da organização pessoal do usuário, efetivando a aproximação entre a comunidade e os serviços da saúde.
OBJETIVO ESPECÍFICO
Oferecer aos usuários da UBS maior qualidade de atendimento;
 Proporcionar uma vivência em diferentes dimensões de atuação profissional;
 Possibilitar ao usuário informações de como prevenir ou cuidar da saúde;
Promover troca de experiências e saberes entre usuário/ estagiário
 Realizar dinâmicas educativas com familiares e pacientes na sala de espera.
PÚBLICO ALVO:
Constitui público-alvo desse projeto, crianças, adolescentes, gestantes e idosos, nos quais é usuários do SUS, como também a assistente social, estagiários e profissionais da UBS. Portanto serão ofertadas palestras com temas diversificados sobre como prevenir e cuidar da saúde deste público como também de seus familiares.
METAS
Tenta-se proporcionar um momento informativo de orientação e prevenção da saúde.
MEDOTOLOGIA
Face ao exposto, cabe ao profissional de serviço social, em envolvimento constante e com responsabilidade em lutar em prol da efetivação das diretrizes propostas pelo SUS, utilizar suas ferramentas de trabalho cabíveis diante das propostas mencionadas.
 O assistente social, nos serviços de saúde, tem o papel de assegurar a integralidade e o cumprimento das ações previstas na lei orgânica de saúde nº 8080, que descreve os princípios e funcionamento do SUS.
 “Essa lei dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providencias. Vigorando todo território nacional para qualquer ação aos serviços de saúde realizados por pessoas ou empresas”. (Lei 8080).
 Pois a lei 8080 trata do SUS, dos objetivos e atribuições, dos princípios e diretrizes, da organização, da decisão e da gestão, do funcionamento, dos recursos e da gestão financeira.
 Diante de algumas ferramentas utilizadas pelo assistente social, a sala de espera é um instrumento importante de trabalho para os serviços de saúde. Nesse sentido, esse projeto irá proporcionar experiência na extensão universitária, despertando-nos para o compromisso com o desenvolvimento de atividades do dia-a-dia do profissional, vivenciando a implantação desse projeto na sala de espera da USB no bairro Xucurus na cidade de Palmeira dos Índios, tendo como contribuir para a melhoria no atendimento e qualidade de vida na saúde com os usuários, ofertando temas diversificados na área da saúde, utilizando recursos visuais.
 Para esse projeto ser realizado, foi feita uma visita juntamente com a assistente social à UBS, a fim de mostrar a importância de idealizar atividade de promoção na sala de espera enquanto acontece o atendimento. Sendo assim após os profissionais concordarem, foi dado início as atividades. Após definirmos que iria ser realizado o projeto, foi passado um cronograma com temas sugeridos na área da saúde, para serem abordados durante os encontros da execução. Objetivando a melhoria e qualidade de vida do usuário, propondo abordar assuntos criativos e dinâmicos, para que possam atrair a atenção enquanto aguardam o atendimento.
 Ao longo do desenvolvimento desse projeto, irão ser realizados vários temas de prevenção de doenças e promoção à saúde, onde podemos citar: alimentação saudável, hipertensão, a importância da amamentação e diabéticos, sendo ofertada com palestras, distribuição de panfletos e realização de dinâmicas.
RECRUSOS E PARCERIAS
 Terá a participação de um público diversificado, sendo crianças e adolescentes, idosos, gestantes, como também dos profissionais da UBS, entre eles: assistente social e enfermeira. Sabendo que com a apresentação desse projeto, será um momento de várias experiências, contribuindo para um exercício profissional qualificado e uma melhoria na qualidade dos serviços de saúde.
         Será utilizada uma linguagem simples, materiais didáticos como panfletagens com informações de saúde e figuras ilustrativas e um banner informativo. Haverá troca de experiências e informações que esclareçam dúvidas, com também os usuários terá participação e interesses nos temas propostos.
PROCESSO DE AVALIAÇÃO
O projeto prevê um sistema de avaliação bimestral para se possa avaliar e fazer um feedback constante, que possibilitará o aperfeiçoamento das atividades desenvolvidas, a correção de possíveis falhas, a melhor integração da equipe e a identificação das carências do sistema, profissional e usuário, sempre pontuando os pontos positivos e negativos do projeto que assim foi implementado.
 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
Durante a implantação do projeto foram realizadas algumas atividades como:
Identificação em conjunto com a ESF e comunidade: as atividades, as ações e as práticas a serem desenvolvidas em cada uma das áreas de responsabilidade. 
 Atuação de forma integrada e planejada nas atividades desenvolvidas pela ESF. 
Desenvolver coletivamente ações que se integrem a outras políticas: educação, esporte, cultura, trabalho, etc. 
Elaboração estratégicas de comunicação e educação para divulgação e sensibilização das atividades do NASF. 
Elaborar projetos
de prevenção de doenças e promoção à Saúde, por meio de discussões periódicas em equipe, realizando ações interdisciplinares e desenvolvendo a responsabilidade compartilhada.
IMPACTO SOCIAL DA AÇÃO DO PROJETO
O que pudemos identificar que o projeto de esclarecer e encaminhar usuários aos seus respectivos direitos, a orientação e fortalecimento dos vínculos, proporcionou ampliação da demanda em busca de informações não só para este benefício, mas em toda a política de assistência, os usuários estão mais participativos e dispostos a buscar na rede informações para que se possa ter mais qualidade de vida e a busca de apoio na assistência tem sido um diferencial.
BIBLIOGRAFIA 
ANDRADE, Lucas Melo Biondi et al. Análise da implantação dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família no interior de Santa Catarina. Rev. Saúde e Transformação, Florianópolis, v.3, n.1, p.18-31, 2012. Disponível em: < http://periodicos.incubadora.ufsc.br/index.php/saudeetransformacao/article/view/1471> Acesso em 30 de set.2012.
Parâmetros para Atuação de Assistentes Sociais na Política de Saúde. CFESS, Brasília, 2010.
VERISSIMO, D.S; VALLE, E.R.M. A experiência vivida por pessoas com tumor cerebral e por seus familiares. Psicologia Argumentada/pontifica. Universidade do Paraná, Curitiba: Champagama – v.24, n.45, junho de 2006;
IAMAMOTO, Marilda Vilela. O serviço social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional, 4ª ed. Cortez, São Paulo 2001.
 Tetzlaff AAS (Hi Technologies). Resumo da Lei Nº8080. [online] 2010 jul. [acessado em 11, 03 2012]. Disponível em: http://hitechnologies.com.br/humanizacao/o-que-e-o-programa-humanizasus/resumo-da-lei-n8080/1.

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