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Aula 04 - ESTÁCIO - EMPRESARIAL APLICADO 1 - 1 UNIDADE - LUIS EDUARDO LESSA (1)

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DIREITO EMPRESARIAL 
APLICADO 1 
Prof. Luís Eduardo Lessa Ferreira
Doutorando em Direito Privado - UFPE
Mestre em Direito Privado - UFPE
RECIFE, 2019.
Conteúdo Programático
UNIDADE IVV
4. Sociedade Empresária
4.1 Conceito
4.2 Atos Constitutivos
4.3 Elementos específicos
4.4 Agentes societários
4.5 Extinção da relação societária
4.6 Administração da Relação
4.1. Sociedade Empresária4.2 Conceito.
4.3 Atos Constitutivos. 
4.3.1 Elementos Específicos. 
4.3.
Espécies de Empresa
● Empresa individual.
● Microempreendedor Individual (MEI) 
● Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (Eireli)
● Sociedade Simples (SS)
● Sociedade em Nome Coletivo; 
● Sociedade em Comandita Simples; 
● Sociedade Comandita por Ações; 
● Sociedade Cooperativa; 
● Sociedade em Conta de Participação; 
● Sociedade de Advogados;
● Sociedade Empresária Limitada (Ltda.)
● Sociedade Anônima (SA) 
Quanto ao Porte da Empresa
● Microempresa (ME)
● Empresa de Pequeno Porte (EPP)
● Empresa de Médio e Grande Porte. 
Dogmática das sociedades 
Art. 981. Celebram contrato de sociedade as pessoas que reciprocamente se 
obrigam a contribuir, com bens ou serviços, para o exercício de atividade 
econômica e a partilha, entre si, dos resultados.
Parágrafo único. A atividade pode restringir-se à realização de um ou mais 
negócios determinados.
Sociedade Empresária
Sociedades são compostas por pessoas físicas ou jurídicas, que visam 
exercer profissionalmente uma atividade econômica, que envolva a produção ou 
circulação de bens ou serviços, a fim de obter lucro, o qual será, posteriormente, 
compartilhado com os membros desta sociedade.
O conceito de Sociedade abrange nove tipos de sociedade, sendo elas: 
Sociedade Simples, Sociedade em Nome Coletivo, Sociedade em Comandita 
Simples, Sociedade Comandita por Ações, Sociedade Limitada, Sociedade 
Anônima, Sociedade Cooperativa, Sociedade em Conta de Participação e 
Sociedade em Comum.
Sociedade Simples 
Modelo de sociedade mais básica, que está relacionado, somente, à atividades de 
prestação de serviços. Este tipo societário remete a parcerias entre profissionais 
prestadores de serviços, sendo que o exercício dessa atividade é a finalidade pela qual 
fez-se constituir a sociedade. 
Atenção: Além disso, os empreendedores do ramo da advocacia possuem um tipo de 
sociedade empresarial específico, denominado Sociedade de Advogados, a qual é 
considerada uma sociedade simples. Este modelo de sociedade deve seguir o Estatuto 
da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil. Neste caso, os atos devem ser 
registrado e arquivado na Seccional da OAB mais próxima ao local da atuação da empresa, 
ao invés de registrar em uma Junta Comercial ou no Cartório de Registros das Pessoas 
Jurídicas.
Sociedade em Nome Coletivo
Admite apenas pessoas físicas como sócios e possui uma responsabilidade 
solidária, ilimitada pelas obrigações sociais. 
Todos os sócios possuem obrigações financeiras e fiscais. 
Este tipo de sociedade também permite que os sócios limitem, entre si, as suas 
responsabilidades, no momento da elaboração do Contrato Social.
Sociedade em Comandita Simples
Os sócios comanditados são pessoas físicas, que respondem solidária e 
ilimitadamente pelas obrigações sociais. 
Já os sócios comanditários respondem, tendo suas quotas como limite.
Na elaboração do Contrato, para este tipo de sociedade, é necessário esclarecer 
estes dois tipos de sócio.
Sociedade em Comandita por Ações
Os sócios realizam as ações, no limite daquilo subscrito ou adquirido, e 
apenas o sócio diretor responde solidária e ilimitadamente pelas suas 
obrigações, de cunho social. 
É possível que seja nomeado mais de um diretor, desde que eles recebam este 
título no momento da constituição da sociedade. 
Sociedades limitadas
Conhecida pelas siglas “LTDA”, é um dos modelos mais adotados no Brasil. 
Este tipo exige a existência de mais de um sócio, que podem ser pessoas físicas 
ou jurídicas. 
Além disso, a participação de investimento de capital social na empresa, referente 
a cada sócio, reflete na cota de participação que cada sócio possui. Esta 
sociedade também conta com a figura do administrador, como sendo o 
representante legal, e a escolha deste administrador deve ser realizada através 
de uma votação, realizada pelos sócios.
Sociedade anônima
Conhecida popularmente pelas siglas “SA”, a Sociedade Anônima possui um 
modelo mais complexo, sendo mais adequada, portanto, para negócios que já 
possuem um nível de maturidade mais elevado, sendo comumente utilizado 
por grandes corporações. Para as empresas que necessitam de maior 
agilidade, em suas tomadas de decisões, é indicado adotar o modelo de 
Sociedade Limitada, que é bem mais simples e possui um custo-benefício melhor. 
Neste modelo, o capital encontra-se associado a ações e é exigido que haja, 
no mínimo, 7 acionistas, cujas responsabilidades são divididas, conforme 
suas ações. Ainda, o capital desta empresa pode ser dividido de duas 
maneira: capital aberto - permite que o valor da empresa seja negociado na bolsa 
de valores - e capital fechado - não permite negociações na bolsa.
Sociedade Cooperativa
A formação desta sociedade exige, no mínimo, a participação de 20 pessoas. 
Caracterizada como uma cooperativa, ela permite a participação livre de todos, 
pregando pelo respeito dos direitos e deveres de cada sócio. 
Ainda, na Sociedade Cooperativa, as responsabilidades dos sócios podem ser 
limitada sou imitadas. 
É limitada na questão de que um sócio responde somente pelo valor de suas 
quotas e eventuais prejuízos que podem ocorrer. Já, quando se trata de um 
modelo ilimitado, refere-se ao fato de que o sócio responde solidariamente pelas 
obrigações sociais do negócio.
Sociedade em Conta de Participação
Sociedade que não possui personalidade jurídica. 
Há dois tipos de sócios: ostensivo e participante. 
O sócio ostensivo assume obrigações perante terceiros, em seu próprio 
nome. Enquanto o sócio participante apenas assume obrigações perante o 
sócio ostensivo. 
No caso das startups, no momento preliminar, de investimento, o sócio participante não se 
torna, efetivamente, sócio da startup, nem assume responsabilidades perante terceiros. 
Ainda, neste tipo de sociedade, o sócio investidor tem sua responsabilidade limitada e há a 
possibilidade da criação de regras de governança. Assim, este modelo garante maior 
controle ostensivo aos fundadores.
Sociedade em Comum
Neste modelo, a sociedade não possui uma personalidade jurídica, 
constituindo, então, uma sociedade irregular. 
Então, as normas da Sociedade em Comum são aplicáveis às sociedades que 
não possuem registro, sendo, por isso, despersonificadas. Desse modo, os bens 
e as dívidas da sociedade em comum formam um patrimônio, o qual todos os 
sócios são titulares. Ainda, todos os sócios respondem solidária e 
ilimitadamente pelas obrigações sociais, excluído do benefício de ordem, 
para aquele que contratou pela sociedade.
Atos Constitutivos
Temos como Atos Constitutivos das Sociedades, o Contrato Social e o 
Estatuto Social. 
O contrato social é o elemento constitutivo das normas estabelecidas entre 
os sócios e o documento que será levado ao Registro Público de Empresas 
Mercantis. Sua elaboração deve obedecer às normas legais, contendo 
cláusulas que são essenciais para seu arquivamento na Junta Comercial como, 
por exemplo, o nome da sociedade, qualificação dos sócios, indicação da 
sede, dentre outros. A doutrina estabelece elementos de validade para o 
contrato social e os classifica em elementos comuns e elementos específicos. 
Elementos comuns dos Atos Constitutivos. 
São elementos do ato constitutivos:
Artigo 104 do CC/02: 1. Agente capaz; 2. Objeto Lícito; 3. Forma Prescrita ou 
não Defesa em Lei. 
O menor pode integraruma sociedade desde que as seguintes condições 
sejam respeitadas: o capital social deve estar totalmente integralizado e o 
menor não poderá assumir atos de administração da sociedade. 
**Outra questão diz respeito à sociedade entre marido e mulher, em que a lei 
civil admite desde que não sejam casados sob o regime de comunhão 
universal ou de separação obrigatória de bens. Artigo 977 do CC. 
Elementos Específicos do Contrato Social. 
1. Pluralidade de sócios: uma sociedade empresária resulta da vontade de, no mínimo, 
duas pessoas, que poderão ser pessoas naturais ou pessoas jurídicas; 
2. Participação nos resultados; 
3. Affectio societatis: diz respeito a disposição que toda pessoa manifesta ao ingressar 
em uma sociedade comercial, de lucrar ou suportar prejuízo em decorrência do negócio 
comum. Sem este “ânimo”, não haveria a própria conjugação de esforços indispensável 
à criação e desenvolvimento de ente coletivo. 
4. Capital social: é o valor que os sócios ou acionistas estabelecem para sua empresa 
no momento da abertura. É a quantia bruta que é investida, o montante necessário 
para iniciar as atividades de uma nova empresa.
Capital Social
O Capital Social consiste na contribuição dos sócios para a formação de 
um montante pecuniário pertencente à pessoa jurídica. Esta contribuição 
pode se ocorrer em espécie, bens ou créditos. Nestes dois últimos casos, a 
responsabilidade por eventuais vícios redibitórios, evicção ou não satisfação 
do crédito, recai sobre o sócio que apresentou o respectivo bem ou crédito 
como forma de realização do capital social. Excepcionalmente, temos a 
contribuição em forma de serviços, caso único previsto no Novo Código 
Civil, quando dispõe o legislador a respeito das sociedades simples. 
Capital social: princípios e finalidades 
A finalidade do capital social é oferecer garantia aos credores. Na 
realidade, apesar de integrar o patrimônio da sociedade, em conjunto com 
outros bens, o capital social não se confunde com este. 
Isso ocorre porque o capital social é estático, enquanto que o patrimônio é 
dinâmico. São três os princípios que regem o capital social: intangibilidade, 
veracidade e unicidade. No primeiro deles, o capital social mostra - se 
intangível, ou seja, não é um capital para ser utilizado como capital de giro. A 
veracidade determina que deva haver uma transparência entre o montante 
declarado no contrato social e o valor real existente do capital social. O último 
princípio perpetua que cada sociedade apresenta um único capital social. 
Capital social: modificações
O capital social poderá ser modificado e, isso, não contraria o princípio da 
intangibilidade. 
A alteração só ocorre por provocação dos sócios, em procedimento 
assemblear anterior. A modificação poderá ser para o aumento ou para a 
redução do capital social, neste último caso, é necessária a notificação dos 
credores para que possam se manifestar a respeito. A notificação é necessária 
porque sendo o capital social uma garantia para os credores, devem esses 
tomar ciência que tal garantia está sendo reduzida. A não notificação aos 
credores acarreta a possibilidade do seu pedido de falência (Lei 
11.101/2005). 
Agentes societários: o sócio
A Natureza Jurídica dos sócios é discutida na doutrina e, sustentada por 
alguns como sendo um direito de propriedade do sócio sobre a sociedade 
que ele integra. Outros afirmam que ser sócio é um direito de crédito 
sobre a sociedade, por ter contribuído na formação do capital social. 
A doutrina majoritária inclina - se para a formação de um regime jurídico 
próprio entre sócio/sociedade com regras específicas que delimitam 
direitos e deveres peculiares.
Direitos e Deveres do Sócio
São Direitos dos Sócios: A participação nos lucros, assumir a função de sócio 
administrador, fiscalizar os administradores das sociedades, terem acesso aos 
dados contábeis e o direito de retirada. 
São Obrigações dos Sócios: Integralizar o Capital Social, participar das 
perdas, respeitar as cláusulas pactuadas no Contrato Social, prestar contas 
quando assumir a função de sócio administrador. 
Resolução do sócio: saída da sociedade. 
Ocorre a resolução do sócio de quatro formas distintas: 
1. pela morte do sócio; 
2. de forma voluntária; 
3. cessão de suas quotas a terceiros ou; 
4. exclusão (obrigatória). 
Exclusão do sócio
Pode ocorrer a exclusão, nos casos de: 
1. sócio remisso: aquele que não cumpre com a sua obrigação de contribuir para 
a formação do capital social; 
2. falta grave via ação judicial; 
3. incapacidade superveniente via ação judicial, justa causa, para sociedades 
limitadas, ou por via administrativa, desde que haja previsão contrato social;
4. ou pela penhora das quotas.
*Sócio Remisso
Art. 1.004. Os sócios são obrigados, na forma e prazo previstos, às contribuições 
estabelecidas no contrato social, e aquele que deixar de fazê-lo, nos trinta dias 
seguintes ao da notificação pela sociedade, responderá perante esta pelo dano 
emergente da mora. 
Parágrafo único. Verificada a mora, poderá a maioria dos demais sócios preferir, à 
indenização, a exclusão do sócio remisso, ou reduzir-lhe a quota ao montante já 
realizado, aplicando-se, em ambos os casos, o disposto no 1o do art. 1.031.
Administração societária
A Administração Societária encontra-se regulada no CC do artigo 1010 a 1021. O artigo 
1061 do CC nos trouxe uma inovação: A de Administradores não sócios nas sociedades 
limitadas. Neste caso, esta designação dependerá da aprovação da unanimidade dos 
sócios, enquanto o capital não tiver sido integralizado, ou de 2/3 no mínimo, após a sua 
integralização. 
Importância do Estudo: Distinguir sua atuação como gestor, norteada pela autonomia 
de vontade versus a submissão às normas sociais, compõe no contexto societário, 
extrema relevância no aspecto da responsabilidade pessoal pelos atos do 
administrador da sociedade. 
Responsabilidade civil do administrador
Responsabilidade civil do administrador está contextualizada em quatro 
situações: 
1) O administrador pratica ato regular de gestão, aqui pratica o 
entendimento de que a sociedade responde sozinha, sem direito de regresso 
contra o administrador, pois os preconceitos decorrentes dos atos regulares 
de gestão do serão sempre imputados à pessoa jurídica administrada 
Responsabilidade civil do administrador
2) O administrador pratica ato regular ou irregular de gestão, antes de 
averbado o ato de nomeado: Quando o nomeado, é uma obrigação do 
Administrador de providenciar, o quanto antes, um averbação no Registro de 
Empresas Mercantis se a sociedade é empresária, ou no Registro Civil das 
Pessoas Jurídicas para uma sociedade simples. Enquanto isso, o 
administrador responde com seus bens pessoais em solidariedade com a 
sociedade (artigo 1.012). 
Responsabilidade civil do administrador
3) O administrador pratica ato de gestão além dos limites expressos pelo 
contrato. Será sempre necessário analisar o contrato da sociedade, para 
verificar a extensão dos poderes de administrador. A sociedade responde 
perante terceiros, e mais uma vez, acerta as contas com o administrador que 
extrapolou os poderes (ação de regresso); (Art. 1.015, Parágrafo único, inciso I, 
II e III). 
Responsabilidade civil do administrador
4) O administrador que age com culpa ou dolo sem desempenho de suas 
funções. Todo o administrador da sociedade passa um ser responsável pelos 
atos que praticam, podendo ser responsabilizado pessoalmente por todos os 
atos que causem danos à sociedade. (Artigo 1.016)
Caso concreto 
Quatro amigos de infância, após ganharem uma bolada na Mega Sena, 
decidiram abrir um negócio. Para tanto, procuraram a Dra. Lúcia Guimarães, 
advogada no ramo do direito societário, para obter todas as informações 
sobre esta nova empreitada. Desejam os sóciosque esta sociedade tenha 
como objeto social a venda de motocicletas, e a mesma empresa uma 
sociedade limitada. Como não entendem nada de administração, desejam 
colocar como administrador, o padrinho de um deles, que não vai integrar o 
quadro associativo. 
Diante disso, responda: Podem constituir uma Sociedade limitada? Existe 
uma possibilidade de determinada pessoa que não é sócia ocupar o 
cargo de administrador em uma sociedade limitada? 
Caso Concreto - Resposta. 
Resposta afirmativa ao questionamento, conforme o art. 1.010 e seguintes do 
Código Civil.
Questão 01
(FMP/2014/Juiz/MT) A responsabilidade dos administradores na 
sociedade limitada: 
a) é objetiva; 
b) é subjetiva, mas depende da prova do dolo; 
c) é subjetiva, bastando a demonstração de culpa; 
d) é objetiva, mas limitada ao valor do capital integralizado; 
e) é subjetiva, mas limitada ao valor do capital integralizado;
Questão 01
(FMP/2014/Juiz/MT) A responsabilidade dos administradores na 
sociedade limitada: 
a) é objetiva; 
b) é subjetiva, mas depende da prova do dolo; 
c) é subjetiva, bastando a demonstração de culpa; 
d) é objetiva, mas limitada ao valor do capital integralizado; 
e) é subjetiva, mas limitada ao valor do capital integralizado;
Questão 02
2) (FCC/2012/Juiz do Trabalho/20º Região - SE) O administrador de uma companhia:
a) sempre responde subsidiariamente pelas obrigações que contraiu em nome da 
sociedade em virtude de atos de gestão, independentemente de culpa ou dolo; 
b) somente será responsável pelas obrigações que contrair em nome da 
sociedade, em virtude de ato regular de gestão, se agiu com violação de lei ou do 
estatuto; 
c) responde civilmente pelo prejuízos que causar, quando proceder, dentro de 
suas atribuições ou poderes, com dolo, mas não responderá se obrar apenas com 
culpa; 
d) é solidariamente responsável pelos atos ilícitos cometidos por outros 
administradores, mesmo que dissidente, eximindo-se, apenas, se convocar 
assembleia geral para dar ciência do que souber; 
e) não é pessoalmente responsável pelas obrigações que contrair em nome da 
sociedade e em virtude de ato regular de gestão. 
Questão 02
2) (FCC/2012/Juiz do Trabalho/20º Região - SE) O administrador de uma companhia:
a) sempre responde subsidiariamente pelas obrigações que contraiu em nome da 
sociedade em virtude de atos de gestão, independentemente de culpa ou dolo; 
b) somente será responsável pelas obrigações que contrair em nome da 
sociedade, em virtude de ato regular de gestão, se agiu com violação de lei ou do 
estatuto; 
c) responde civilmente pelo prejuízos que causar, quando proceder, dentro de 
suas atribuições ou poderes, com dolo, mas não responderá se obrar apenas com 
culpa; 
d) é solidariamente responsável pelos atos ilícitos cometidos por outros 
administradores, mesmo que dissidente, eximindo-se, apenas, se convocar 
assembleia geral para dar ciência do que souber; 
e) não é pessoalmente responsável pelas obrigações que contrair em nome 
da sociedade e em virtude de ato regular de gestão. 
Fontes
Sanfranjr.org - conteúdo “tipos societários”;

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