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Maria Luiza Salgado Professor Marco Aurélio 2019.1 Abordagem Psiquiátrica – Resumo G2 DEFINIÇÃO DE ADICÇÃO Falha recorrente em resistir a impulsos para se engajar em um comportamento específico Sentido aumentado de tensão anterior ao comportamento Prazer ou alívio no comportamento Sentimento de falta de controle Pelo menos 5 dos seguintes sintomas: Frequente preocupação com o comportamento ou atividade preparatória para o comportamento Engajamento frequente com o comportamento numa extensão maior ou por período maior que o intencionado Esforços repetidos para reduzir, parar ou controlar Muito tempo dependido em atividades necessárias para o comportamento, no engajamento com este ou se recuperando de seus efeitos Importantes atividades ocupacionais ou recreativas abandonadas Continuação do comportamento apesar do conhecimento de se ter problemas físicos, psicológicos, financeiros e sociais recorrentes que são causados ou exacerbados por conta do comportamento Tolerância – aumento da intensidade ou frequência (ou diminuição do efeito) do comportamento Inquietação ou irritabilidade quando se está incapaz de engajar no comportamento Alguns sintomas persistem por pelo menos um mês ou têm ocorrido repetitivamente por um longo período de tempo Não para, mas aumenta o comportamento quando vê as desvantagens trazidas Tem que causar sofrimento e mudança no funcionamento O que caracteriza é o número de vezes que a pessoa tenta parar e não consegue Dependência – usado como sinônimo de adicção Adicção – etapa mais grave de perda de controle da dependência. Pode migrar de um objeto a outro (ex. do celular para a comida) O que leva a repetição é a intensidade da ativação da área do prazer Critérios Recorrentes Impulsividade Compulsão – comportamento ritualístico para evirar ansiedade ou comportamentos de busca do prazer Uso apesar das consequências negativas Estreitamento do repertório comportamental Tentativas de controle Prejuízo progressivo em diferentes áreas Alterações na estrutura psíquica Motivação – impulsividade (não consegue dizer não ao comportamento) e compulsão (não consegue frear o comportamento) Afetiva – anedonia e disforia – perde a capacidade de sentir prazer com outras coisas Cognitiva – obsessão (só pensa naquilo, preocupação, procura naturalizar o comportamento), disfunção executiva (não consegue se regular com as consequências do comportamento, dificuldade de planejar a realidade), mecanismos de defesa (racionalização, negação, minimização, projeção ADICÇÃO A ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS Evolução da nomenclatura: Síndrome da dependência de álcool (Edwards) uso, abuso e dependência (DSM-IV) transtorno por uso de substância (DSM-V) conceito de adicção no NA conceito de adicção (Volkov e Kolb) Síndrome de dependência de álcool (Edwards, 1970) Compulsão Tolerância Abstinência Alívio da abstinência Relevância do uso com estreitamento de repertório Uso repetido apesar das consequências negativas Reinstalação da síndrome após uma recaída Critérios Diagnósticos (CID-10) Forte desejo ou compulsão para consumir a substância Dificuldades em controlar o comportamento de consumir a substância em termos de seu início, término e níveis de consumo Estado de abstinência fisiológico quando o uso da substância cessou ou foi reduzido Evidência de tolerância Abandono progressivo de prazeres e interesses em favor do uso com aumento no tempo dispendido para obter, usar e se recuperar dos efeitos Persistência no uso da substância a despeito de consequências claramente nocivas Critérios Diagnósticos (DSM-V) Um padrão problemático do uso de álcool, levando a comprometimento ou sofrimento clinicamente significativos, manifestado por pelo menos dois dos seguintes critérios, ocorrendo durante um período de 12 meses: Álcool é frequentemente consumido em maiores quantidades ou por um período mais longo do que o pretendido Existe um desejo persistente ou esforços malsucedidos de reduzir ou controlar o uso de álcool Muito tempo é gasto em atividades necessárias para a obtenção de álcool, na utilização de álcool ou na recuperação de seus efeitos Fissura ou um forte desejo ou necessidade de usar álcool Uso recorrente de álcool, resultando no fracasso em desempenhar papeis importantes no trabalho, na escola ou em casa Uso continuado de álcool, apesar de problemas sociais ou interpessoais persistentes ou recorrentes causados ou exacerbados por seus efeitos Importantes atividades sociais, profissionais ou recreacionais são abandonadas ou reduzidas em virtude do uso de álcool Uso recorrente de álcool em situações nas quais isso representa perigo para a integridade física Uso de álcool é mantido apesar da consciência de ter um problema físico ou psicológico persistente ou recorrente que tende a ser causado ou exacerbado pelo álcool Tolerância, definida pela necessidade de quantidades progressivamente maiores para alcançar o efeito desejado ou efeito acentuadamente menor com o uso continuado da mesma quantidade de álcool Abstinência, manifestada pela síndrome de abstinência ou consumo para evitar ou aliviar os sintomas de abstinência Adicção Um transtorno crônico, progressivo e recidivente, apresentado por uma minoria de usuários de drogas, que se desenvolve para grave comprometimento progressivo nos domínios neurais, clínicos, psicológicos e socioeconômicos e é caracterizado por: Motivação patológica para buscar e usar drogas Inabilidade de inibir este comportamento apesar das consequências adversas Estado afetivo negativo quando o acesso a droga esta coibido (síndrome motivacional de retirada) Circuito Neural da Dependência Química Estágio de formação de hábito – sistema de recompensa – dopamina e opioides Estágio de disforia – amigdala – dopamina, CRF e dimorfina Estágio disexecutivo – sistema frontal – dopamina e glutamato diante da disfunção executiva, a pessoa não realiza os desejos de forma adequada com o contexto. ADICÇÕES COMPORTAMENTAIS Dependência sexo-afetiva Co dependência Compulsão alimentar Adicção digital Compras compulsivas Jogo patológico Dependência sexo-afetiva Padrão de exercício da sexualidade e/ou relacionamentos sexo-afetivos com caráter compulsivo e obsessivo e que traz prejuízo no funcionamento ou sofrimento clinicamente significativo Quadro clínico Pensamentos e comportamentos da área sexo-afetiva progressivamente ocupam um espaço excessivo e possuem um significado proeminente no funcionamento psíquico Muito tempo é dispendido em práticas sexo-afetivas em detrimento de outras atividades Relações sexuais tendem a ser objetificadas O indivíduo toma decisões claramente desfavoráveis ou age impulsivamente em questões relacionadas ao sexo e afeto Relacionamentos sexo-afetivos e atos sexuais são mantidos apesar de consequências adversas Falha recorrente em diminuir ou se abster do padrão sexo-afetivo nocivo Estado disfórico ou rejeitado quando não pratica os padrões sexo-afetivos ou se está sozinho Padrões de comportamento Flerte e sedução Múltiplos parceiros Obsessão romântica Obsessão por parceiro único Crença ou fantasia disfuncionais de relacionamento Adicção pelo domínio ou objetificação no relacionamento Relações sexuais excessivas e prejudiciais Masturbação compulsiva Dependência de pornografia Sexo anônimo e sexo pago compulsivos Mecanismos neurobiológicos Estágio de descontrole executivo estruturas frontais executivas Estágio de evitação da disforia da abstinência amigdala e estruturas límbicas afetivas Estágio de formação da hiper motivação sistema de prazer e recompensa VTA – accumbens Sintomatologia Negação Racionalização e justificação Controle mental Falha na percepção de risco Dificuldade com intimidade, espontaneidade e autenticidade Dissociação Ambivalência afetiva Disfunção executiva Co dependência Padrão disfuncional de relacionamento e potencialidade de reprodução do padrão independentemente do cenário – Foco excessivo no outro Inabilidade de manter e nutrir relacionamentos saudáveis com os outros e consigo mesmo Tríade: cuidar, controlar e agradar o outro Características de um relacionamento codependente Falta de discussão direta dos problemas e comunicação honesta e franca Pouca expressão aberta dos sentimentos e pensamentos Tendência a expectativas irrealistas Falta de confiança em si e nos outros Características clínicas Compulsão Obsessão Progressão para estreitamento do repertório comportamental Manutenção do comportamento apesar de consequências adversas Danos a si mesmo, aos outros e à recuperação alheia Pessoas codependentes tem uma disfunção executiva Características da pessoa codependente Baixa autoestima Auto identidade baseada na validação externa Expectativas irrealistas de si e dos outros Alta tolerância para o comportamento inadequado Fraco limite do ego e distorções em relação à intimidade Ações baseadas no que a outra pessoa faz ou pode fazer Muitas vezes, os acordos feitos em tratamento não são cumpridos Altera entre momentos de cuidado intenso e raiva intensa Dificuldade em colocar limites; alto padrão de controle Dificuldade em entender que há um problema com ela Incômodo com a constância, a calma, nos relacionamentos Diagnóstico diferencial: Co dependência e dependência sexo-afetiva: O codependente procura cuidar do outro, mantém o foco, a obsessão no outro A pessoa com DAS foca no padrão afetivo, na idealização daquele relacionamento romântico, não se preocupa com o outro em si Na Co dependência não é sobre sexo, ou amor romântico, é sobre cuidar e tentar cuidar do outro TRANSTORNOS ALIMENTARES Alta prevalência O problema não é a comida, e sim a relação que o indivíduo mantém com ela Há uma relação entre a alimentação com o circuito neural, em relação à satisfação, à relação psicológica e ao funcionamento (possível propensão ao desenvolvimento de doenças neurais) Anorexia Nervosa Quadro clínico Recusa em manter peso adequado, estando necessariamente abaixo do peso Medo intenso de ganhar peso ou engordar Autoimagem corporal distorcida Subtipos Restritiva – parar de comer Compensatória – comportamentos que compensem o que foi comido (exercício, vômito) Obsessão por dietas ou exercícios físicos Extensiva negação e racionalização – a paciente não tem consciência de morbidade, sendo muitas vezes levadas pela família/ amigos Complicações físicas decorrentes da desnutrição Aparência caquética – emagrecida e acabada Hipotensão – pressão arterial baixa Bradicardia – diminuição na frequência cardíaca Hipotermia – temperatura corporal reduzida Pele seca e lanugo – pele de bebê Acrocianose – extremidades roxas Atrofia das mamas Amenorreia – parar de menstruar Anemia – deficiência na concentração de hemoglobina ou produção das hemácias Edema de parótida – edema nas glândulas Edema periférico – inchaço nas extremidades Calvície e cabelo rarefeito Perda de massa muscular Aumento da ANGPTL-6, hormônio que inibe a fome, dando uma sensação de saciedade Principais Dados 0,5 – 1% de adolescentes do gênero feminino 5% das mulheres jovens preenchem alguns dos critérios 20 vezes mais comum em mulheres Aspectos sociais e culturais são muito fortes – cultura da magreza – forte impacto da opinião dos outros Personalidade Comorbidades: outros transtornos alimentares, depressão, transtorno de ansiedade, transtorno por uso de substâncias, transtornos de personalidade Idade de início: metade da adolescência Bulimia Nervosa Quadro Clínico Presença de episódio compulsivo: ingesta excessiva ou descontrole Comportamento compensatório – jejum, vômito, exercício físico, laxantes, diuréticos Autoavaliação influenciada por peso e forma – imagem corporal Não há a exigência de se estar abaixo do peso Preocupação com o não engordar Sintomas físicos decorrentes da purgação Cáries dentárias Cicatrizes nos dedos das mãos Calos nos joelhos Edema de glândulas parótidas e salivares Alcalose hipocalêmica (resposta dos rins a extrema falta ou perda de potássio) e hipoclorêmica (deficiência ou perda extrema de cloreto) – PH básico Regularidade de episódios pelo menos 3x em uma semana Muitas vezes o paciente esconde das pessoas próximas o comportamento compensatório e as farras alimentares Episódio bulímico: Fome anormal farras alimentares comportamento compensatório Principais Dados 1% da população geral 1-4% das mulheres jovens 20% das estudantes universitárias experimentam sintomas bulímicos transitórios Aspectos sociais: cultura da magreza; pessoas com bulimia procuram mais ajuda do que pacientes anoréticos Personalidade Comorbidades: transtornos de humor; transtornos de ansiedade; transtornos por uso de substância; transtornos do impulso; transtorno de déficit de atenção e hiperatividade Idade de início: fim da adolescência Compulsão Alimentar Critérios diagnósticos DSM-V Episódios recorrentes de compulsão alimentar, que é caracterizado pelos seguintes aspectos: Ingestão, em um período determinado, de quantidade de alimento definitivamente maior do que a maioria das pessoas consumiria no mesmo período sob circunstâncias semelhantes Sensação de falta de controle sobre a ingestão durante o episódio Os episódios de compulsão alimentar estão associados a três (ou mais) dos seguintes aspectos: Comer mais rapidamente que o normal Comer até se sentir desconfortavelmente cheio Comer grandes quantidades de alimento na ausência da sensação física de fome Comer sozinho por vergonha do quanto se está comendo Sentir-se desgostoso de si mesmo, deprimido ou muito culpado em seguida Sofrimento marcante em virtude da compulsão alimentar Os episódios de compulsão alimentar ocorrem, em média, ao menos uma vez por semana durante três meses A compulsão alimentar não está associada ao uso recorrente de comportamento compensatório inapropriado como na bulimia nervosa e não ocorre exclusivamente durante o curso de bulimia nervosa ou anorexia nervosa. Adicção por comida Perda de controle sobre a ingesta de comida em termos de início, término, níveis e tipos de consumo Falhas recorrentes em reduzir a ingesta ou eliminar o consumo de certos alimentos (comumente trigo e açúcar) Inabilidade de se abster ou reduzir o consumo de certos alimentos apesar das consequências adversas Relação emocional entre comportamento alimentar e sofrimento psicológico – sentimento de culpa Problemas: obesidade, financeiros, depressão, diabetes etc. Alívio da ansiedade decorrente da ingestão de comida A cirurgia bariátrica é uma redução de danos físicos, mas muitas vezes não é a solução. Epidemiologia 25% dos pacientes que procuram tratamento para obesidade// 50-75% dos pacientes com obesidade grave Prevalência: 4% mulheres/ 2% homens Consequências Obesidade Envelhecimento precoce Depressão Síndrome metabólica - Obesidade relacionada à gordura amarela, decorrente do excesso de alimentação com alto índice glicêmico (pão, chocolate); Há um aumento dos índices de glicose e ativação do centro de prazer, aumentando também a resistência à insulina, fazendo com que a caloria vá para o tecido adiposo. Já que a glicose não vai para a célula, dá uma sensação de que não comeu, criando um ciclo vicioso Hipertensão Diabetes Obesidade 36% dos adultos são obesos Minorias étnicas (acima de 40 anos) Mais de 50% - Obesidade 80% acima do peso Crianças 2000 – 15% 2012 – 35% 9,1% dos gastos com assistência médica Pontos chave Tipo de alimento Fibras da dieta Intervalo entre as refeições Velocidade da ingesta Hidratação Período do dia Balanço calórico total Tipo de exercício físico e metabolismo de repouso Sono Diagnósticos diferenciais Foco da bulimia – episódio bulímico Foco da anorexia – tem que estar abaixo do peso/ magra Na compulsão não tem compensação Obesidade não-patológica – decorrente de maus hábitos, sem transtornos Depressão e Transtorno Bipolar do Humor – tem alterações no apetite, porém tem uma serie de sintomas que não fazem parte dos transtornos alimentares Dependência de substâncias – podem ficar dias sem comer ou fazer farras alimentares sem adicções A ordem temporal é importante para o diagnóstico diferencial TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE São egossintônicos – a pessoa não vê como um problema Modo de funcionamento: afetivo, cognitivo e volitivo Aloplásticos (independem de um contexto) e persistentes Padrão de relacionamento com os outros e com o mundo Os sintomas aparecem como mecanismos de defesa Agrupamentos: Esquizotípicos; esquizoide; paranoide Sociabilidade diferente “mad” Narcisista; antissocial; borderline; histriônico “bad” Esquiva; obsessivo-compulsivo; dependente “sad” Transtorno de Personalidade Paranoide Acontece com todos os tipos de relacionamento São suspeitas, e não certezas de perseguição Não existe um funcionamento psicótico Critérios Diagnósticos Padrão de desconfiança e suspeita difusa dos outros, de modo que suas motivações são interpretadas como malévolas, que surge no início da vida adulta e está presente em vários contextos conforme indicado por 4 ou mais dos seguintes: Suspeita de estar sendo maltratado ou enganado sem embasamento Preocupa-se com dúvidas injustificadas acerca da lealdade ou confiabilidade de amigos ou sócios Reluta em confiar nos outros por medo infundado de que as informações sejam usadas contra si Percebe significados ocultos humilhantes ou ameaçadores em comentários ou eventos benignos Guarda rancores de forma persistente Percebe ataques a seu caráter ou reputação que não são percebidos pelos outros e reage com raiva ou contra-ataca Tem suspeitas recorrentes e injustificadas acerca da fidelidade do conjuge Não ocorre exclusivamente durante o curso de esquizofrenia, transtorno bipolar ou depressivo com sintomas psicóticos ou outro transtorno psicótico e não é atribuível os efeitos fisiológicos de outra condição médica Transtorno de Personalidade Esquizóide Diferente da esquizofrenia, que a pessoa não consegue se relacionar, o esquizoide consegue, apenas não tem interesse Pode parecer psicótico, mas não tem essa estrutura Pode ter um sofrimento comparativo olhar os outros e seu desenvolvimento e ver que ficou para trás pode ter depressão em decorrência do transtorno esquizoide Pode abrir um quadro psicótico, porém não é comum Não se faz diagnóstico até os 18 anos Critérios Diagnósticos Padrão difuso de distanciamento das relações sociais e uma faixa restrita de expressão de emoções em contextos interpessoais que surgem no início da vida adulta e estão presentes em vários contextos, conforme indicado por 4 ou mais dos seguintes: Não deseja nem desfruta de relações íntimas, inclusive ser parte de uma família Quase sempre opta por atividades solitárias Manifesta pouco ou nenhum interesse em ter experiências sexuais com outra pessoa Tem prazer em poucas atividades, por vezes em nenhuma Não tem amigos próximos ou confidentes que não sejam os familiares de primeiro grau Mostra-se indiferente ao elogio ou à crítica de outros Demonstra frieza emocional, distanciamento ou embotamento afetivo Transtorno de Personalidade Esquizotípica Importante fazer diagnóstico diferencial com esquizofrenia, transtorno bipolar ou depressivo com sintomas psicóticos, transtornos psicóticos ou transtorno do espectro autista Interpretação mística das coisas, com pensamento coerente e racional É capaz de modificar sua crença, entender que aquilo está equivocado Critérios Diagnósticos Padrão difuso de déficits sociais interpessoais marcado por desconforto agudo e capacidade reduzida para relacionamentos íntimos, além de distorções cognitivas ou perceptivas e comportamento excêntrico, que surge no início da vida adulta e está presente em vários contextos, conforme indicado por cinco (ou mais) dos seguintes: Ideias de referência (excluindo delírios de referência) Crenças estranhas ou pensamento mágico que influenciam o comportamento são inconsistentes com as normas subculturais (ex. telepatia) Experiências perceptivas incomuns, incluindo ilusões corporais Pensamento e discurso estranhos (vago, metafórico, estereotipado) Desconfiança ou ideação paranoide Afeto inadequado ou constrito Comportamento ou aparência estranha, excêntrica ou peculiar Ausência de amigos próximos ou confidentes que não sejam parentes de primeiro grau Ansiedade social excessiva que não diminui com o convívio e que tende a estar associada mais a temores paranoides do que a julgamentos negativos sobre si mesmo Transtorno de Personalidade Antissocial Antigamente chamado de psicopatia ou sociopatia Não é restrito a pessoas excessivamente más – caricatura Não são pessoas necessariamente bem-sucedidas – muitas vezes leva à prisão ou suicídio Lobo frontal e neurônios espelhos hipofuncionantes Tem dificuldade em todas as relações, mas são capazes de manipular e seduzir os outros Critérios Diagnósticos Padrão difuso de desconsideração e violação dos direitos das outras pessoas que ocorre desde os 15 anos de idade, indicado por 3 ou mais dos seguintes: Fracasso em ajustar-se às normas sociais relativas a comportamentos legais, conforme indicado pela repetição de atos que constituem motivos de detenção Tendência à falsidade, conforme indicado por mentiras repetidas, uso de nomes falsos ou de trapaça para ganho ou prazer pessoal Impulsividade ou fracasso em fazer planos para o futuro Irritabilidade e agressividade, conforme indicado por repetidas lutas corporais ou agressões físicas Descaso pela segurança de si ou de outros Irresponsabilidade reiterada, conforme indicado por falha repetida em manter uma conduta consistente no trabalho ou honrar obrigações financeiras. Ausência de remorso, conforme indicado pela indiferença ou racionalização em relação a ter ferido, maltratado ou roubado outras pessoas O indivíduo tem no mínimo 18 anos de idade, com evidências da conduta anterior aos 15 anos de idade Não se dá durante o curso de esquizofrenia ou transtorno bipolar Transtorno de Personalidade Borderline “eu não levo desaforo para casa” Comorbidade com dependência sexo-afetiva e Co dependência Personalidade instável, sem padrão emocional Dificuldade em manter relações não ambivalentes Vivem em conflito e fazendo intriga com os outros “pavio curto” Ativação da amigdala em todos os tipos de situação (gráfico) Vê o mundo como uma ameaça, reagindo exageradamente Capacidade pequena de se relacionar a longo prazo com médicos e psicólogos Provocam rejeição e, muitas vezes, acabam em isolamento, deprimidas Terapia dialética – questionamentos socráticos para a pessoa chegar à conclusão Diagnóstico diferencial – transtorno bipolar: alteração de humor que dura dias; o borderline muda em um dia Critérios Diagnósticos Padrão difuso de instabilidade das relações interpessoais, da autoimagem e dos afetos e de impulsividade acentuada que surge no início da vida adulta e está presente em vários contextos, conforme indicado por cinco (ou mais) dos seguintes: Esforços desesperados para evitar abandono real ou imaginado Padrão de relacionamentos interpessoais instáveis e intensos caracterizado pela alternância entre extremos de idealização e desvalorização Perturbação da identidade: instabilidade acentuada e persistente da autoimagem ou da percepção de si mesmo Impulsividade em pelo menos duas áreas potencialmente autodestrutivas (gasto, sexo, compulsão alimentar, abuso de substância) Recorrência de comportamento, gestos ou ameaças suicidas ou de comportamento auto mutilante Instabilidade afetiva devida a uma acentuada reatividade de humor (disforia, irritabilidade ou ansiedade intensa, com duração de poucas horas ou, raramente, mais de alguns dias) Sentimentos crônicos de vazio Raiva intensa e inapropriada ou dificuldade em controla-la Ideação paranoide transitória associada a estresse ou sintomas dissociativos intensos Transtorno de Personalidade Histriônica Não reconhece e não acha que tem um problema Critérios Diagnósticos Padrão difuso de emocionalidade e busca de atenção em excesso que surge no início da vida adulta e está presente em vários contextos, conforme indicado por cinco ou mais dos seguintes: Desconforto em situações em que não é o centro das atenções A interação com os outros é frequentemente caracterizada por comportamento sexualmente sedutor inadequado ou provocativo Exibe mudanças rápidas e expressão superficial das emoções Usa reiteradamente a aparência física para atrair a atenção para si Tem um estilo de discurso excessivamente impressionista e carente de detalhes Mostra auto dramatização, teatralidade e expressão exagerada das emoções É sugestionável (facilmente influenciado) Considera as relações pessoais mais íntimas do que na realidade são Transtorno de Personalidade Narcisista É muito comum – 5% da população Desvaloriza o outro para se engrandecer As relações que a pessoa tem são para alimentar o narcisismo, é comum que se relacionem com Co dependentes Muitos pacientes adictos são narcisistas Critérios Diagnósticos Padrão difuso de grandiosidade (em fantasia ou comportamento), necessidade de admiração e falta de empatia que surge no início da vida adulta e está presente em vários contextos, conforme indicado por cinco ou mais dos seguintes: Tem uma sensação grandiosa da própria importância (exagera conquistas e talentos, espera ser reconhecido como superior sem que tenha as conquistas correspondentes) É preocupado com fantasias de sucesso ilimitado, poder, brilho, beleza ou amor ideal Acredita ser “especial” e único e que pode ser somente compreendido por ou associado a outras pessoas especiais ou com condição elevada Demanda admiração excessiva Apresenta um sentimento de possuir direitos (expectativa irracional de tratamento especialmente favorável ou de acordo com suas expectativas) É explorador em relações interpessoais Carece empatia – reluta em reconhecer ou identificar-se com os sentimentos e as necessidades dos outros É frequentemente invejoso em relação aos outros ou acredita que os outros o invejam Demonstra comportamentos ou atitudes arrogantes e insolentes Transtorno de Personalidade Esquiva Critérios Diagnósticos Padrão difuso de inibição social, sentimentos de inadequação e hipersensibilidade a avaliação negativa que surge no início da vida adulta e está presente em vários contextos, conforme indicado por quatro ou mais Evita atividades profissionais que envolvam contato interpessoal por medo de crítica, desaprovação ou rejeição Não se dispõe a envolver-se com pessoas, ao menos que tenha certeza que será recebido de forma positiva Mostra-se reservado em relacionamentos íntimos devido ao medo de passar vergonha ou de ser ridicularizado Preocupa-se com críticas ou rejeição em situações sociais Inibe-se em situações interpessoais novas em razão de sentimentos de inadequação Vê a si mesmo como socialmente incapaz, sem atrativos pessoais ou inferior aos outros Reluta de forma incomum em assumir riscos pessoais ou se envolver em quaisquer novas atividades, pois estas podem ser constrangedoras Transtorno de Personalidade Dependente Critérios Diagnósticos Necessidade difusa e excessiva de ser cuidado que leva a comportamento de submissão e apego que surge no início da vida adulta e está presente em vários contextos, conforme indicado por 5 ou mais dos seguintes Tem dificuldades em tomar decisões cotidianas sem uma quantidade excessiva de conselhos e reasseguramento de outros Precisa que outros assumam responsabilidade pela maior parte das principais áreas da sua vida Tem dificuldades em manifestar desacordo com outros devido a medo de perder apoio ou aprovação Apresenta dificuldade em iniciar projetos ou fazer coisas por conta própria – falta de autoconfiança Vai a extremos para obter carinho e apoio dos outros, a ponto de voluntariar-se para fazer coisas desagradáveis Sente-se desconfortável ou desamparado quando sozinho devido a temores exagerados de ser incapaz de cuidar de si mesmo Busca com urgência outro relacionamento como fonte de cuidado e amparo logo após o término de um relacionamento íntimo Tem preocupações irreais com medos de ser abandonado à própria sorte Transtorno de Personalidade Obsessiva-Compulsiva Padrão difuso de preocupação com ordem, perfeccionismo e controle mental e interpessoal à custa de flexibilidade, abertura e eficiência que surge no início da vida adulta e está presente em vários contextos conforme 4 ou mais É tão preocupado com detalhes, regras, listas, ordem, organização ou horários a ponto de o objetivo principal da atividade ser perdido Demonstra perfeccionismo que interfere na conclusão de tarefas É excessivamente dedicado ao trabalho e à produtividade em detrimento das atividades de lazer e amizades É excessivamente consciencioso, escrupuloso e inflexível quanto a assuntos de moralidade, ética ou valores É incapaz de descartar objetos usados ou sem valor mesmo que não tenham valor sentimental Reluta em delegar tarefas ou trabalhar com outras pessoas a menos que elas se submetam à sua forma exata de fazer as coisas Adota um estilo miserável de gastos em relação a si e aos outros, o dinheiro é visto como algo a ser acumulado para futuras catástrofes Exibe rigidez e teimosia ESQUIZOFRENIA Psicose e esquizofrenia Nem toda psicose é esquizofrenia, mas toda esquizofrenia é psicose Epidemiologia Início mais precoce em homens – entre 10 e 25 anos – do que em mulheres – entre 25 e 35 anos. Fatores econômicos: declínio e estresse (15 a 45% dos moradores de rua) Quanto mais cedo aparece, pior o prognóstico O início antes dos 10 e depois dos 60 é extremamente raro Os homens tem mais probabilidade de ter sintomas negativos, as mulheres tendem a ter melhor funcionamento social antes do início da doença Parente biológicos em primeiro grau tem um risco 10 vezes maior de desenvolver a doença do que a população em geral Têm taxa de mortalidade mais alta em decorrência de acidentes e causas naturais 80% dos pacientes com esquizofrenia têm doenças clínicas concomitantes significativas e até 50% podem não ser diagnosticadas Maior probabilidade de ter nascido no inverno e no início da primavera Alta incidência após exposição pré-natal a influenza O abuso de substância é comum na esquizofrenia – drogas de rua comuns Nicotina – até 90% dos pacientes podem ser dependentes. Ela diminui a concentração sanguínea de alguns antipsicóticos. A sua administração parece melhorar comprometimentos cognitivos e parkinsonismo, devido à ativação dependente de nicotina de neurônios de dopamina nicotino-dependentes. Ela também pode diminuir sintomas positivos, como alucinações, pelo seu efeito de redução da percepção dos estímulos externos. O tabagismo é uma forma de automedicação. Etiologia Modelo pluricausal –estresse-diátese (vulnerabilidade biológica + meio ambiente) Fatores genéticos Achados neuropatológicos Atrofia de áreas límbicas (amigdala, hipocampo, giro cingulado) Padrões alterados de ativação regional: núcleos de base, frontal, temporal e occipital – hipo ativação Teoria psicanalítica Regressão ou fixação de estado “primitivo” Comprometimento da formação do ego e seus dispositivos Falta de distinção entre self e o outro/mundo Hipótese da dopamina – excesso de dopamina, os antipsicóticos são antagonistas a dopamina, ela não chega a se ligar com o receptor Subtipos Paranoide – Um ou mais delírios ou alucinações auditivas frequentes, sendo esses delírios sobretudo de perseguição ou grandeza. O primeiro episódio acontece em idade mais avançada, ocorre no fim da segunda ou terceira década de vida, em geral com uma vida social já estabelecida que ajuda a enfrentar a doença. Em geral, há menos regressão das faculdades mentais, respostas emocionais e do comportamento. Esquizofrênicos paranoides tendem a ser tensos, desconfiados, cautelosos, reservados, hostis ou agressivos, mas também são capazes de se comportarem adequadamente em algumas situações sociais. Sua inteligência nas áreas não invadidas pela psicose permanece intacta Desorganizado – Regressão acentuada para um comportamento primitivo, desinibido e desordenado. Não há sintomas que satisfaçam os critérios para o tipo catatônico. Início precoce, antes dos 25 anos de idade Pacientes em geral ativos, mas de forma não construtiva, sem objetivo Transtorno do pensamento pronunciado e contato pobre com a realidade Aparência desleixada, comportamento social e respostas emocionais inadequadas – risos sem razão aparente, sorrisos e caretas incongruentes. Comportamento “tolo ou insensato”. Catatônico – Distúrbio acentuado da função motora, que pode envolver estupor, negativismo, rigidez, excitação ou posturas bizarras. Alternância rápida entre extremos de excitação e estupor Estereotipias, maneirismos, flexibilidade cérea e mutismo são comuns. Na excitação catatônica, é necessária supervisão constante para que o paciente não se machuque ou machuque os outros Possível desnutrição, exaustão, hiperpirexia ou autolesões Indiferenciado – Quando não consegue enquadrar claramente em um subtipo Residual – Ausência de um conjunto completo de sintomas para satisfazer o diagnóstico de esquizofrenia Embotamento emocional, retraimento social, comportamento excêntrico, pensamento ilógico, frouxidão leve das associações são comuns. Delírios e alucinações não são proeminentes nem acompanhados de reações afetivas significativas Critérios diagnósticos DSM-5 Dois ou mais dos itens a seguir presentes por uma quantidade significativa de tempo durante um período de um mês – Pelo menos um deve ser (1) (2) ou (3) Delírios Alucinações Discurso desorganizado Comportamento grosseiramente desorganizado ou catatônico Sintomas negativos (expressão emocional diminuída, avolia) Por período significativo de tempo desde o aparecimento da perturbação, nível de funcionamento das áreas importantes como trabalho, relações interpessoais e autocuidado acentuadamente baixo. Sinais contínuos de perturbação persistem durante pelo menos seis meses. Desses, no mínimo um mês de sintomas que satisfazem o critério A, com períodos de sintomas prodrômicos ou residuais. Nesses, os sinais de perturbação podem ser apenas sintomas negativos ou outros sintomas presentes de formas atenuadas Transtorno esquizoafetivo, depressivo ou bipolar com características psicóticas são descartados porque 1) não ocorreram episódios depressivos maiores ou maníacos concomitante com sintomas da fase ativa ou 2) se episódios de humor ocorreram durante os sintomas da fase ativa, sua duração total foi breve em relação aos períodos ativo e residual da doença Não pode ser atribuída aos efeitos fisiológicos de uso de substância Se há história de transtorno do espectro autista ou de comunicação iniciado na infância, o diagnóstico adicional é realizado somente se delírios ou alucinações proeminentes estão presentes por pelo menos um mês Especificar se: Os especificadores de curso a seguir devem somente ser usados após um ano de duração do transtorno e se não estiverem em contradição com os critérios de curso diagnóstico. Primeiro episódio, atualmente em episódio agudo: A primeira manifestação do transtorno atende aos sintomas diagnósticos definidos e ao critério de tempo. Um episódio agudo é um período de tempo em que são satisfeitos os critérios de sintomas. Primeiro episódio, atualmente em remissão parcial: Remissão parcial é um período de tempo durante o qual é mantida uma melhora após um episódio anterior e em que os critérios definidores do transtorno são atendidos apenas em parte. Primeiro episódio, atualmente em remissão completa: Remissão completa é um período de tempo após um episódio anterior durante o qual não estão presentes sintomas específicos do transtorno. Episódios múltiplos, atualmente em episódio agudo: Múltiplos episódios podem ser determinados após um mínimo de dois episódios (i.e., após um primeiro episódio, uma remissão e pelo menos uma recaída). Episódios múltiplos, atualmente em remissão parcial Episódios múltiplos, atualmente em remissão completa Contínuo: Os sintomas permanecem durante a maior parte do curso da doença, com períodos de sintomas em nível subclínico muito breves em relação ao curso geral. Não especificado Especificar se for catatônica ou não Especificar a gravidade atual: A gravidade é classificada por uma avaliação quantitativa dos sintomas primários de psicose, o que inclui delírios, alucinações, desorganização do discurso, comportamento psicomotor anormal e sintomas negativos. Cada um desses sintomas pode ser classificado quanto à gravidade atual (mais grave nos últimos sete dias) em uma escala com 5 pontos, variando de 0 (não presente) a 4 (presente e grave). Nota: O diagnóstico de esquizofrenia pode ser feito sem a utilização desse especificador de gravidade. Características clínicas Todos os sinais/sintomas são vistos em outros transtornos psiquiátricos e neurológicos, a história do paciente é essencial para o diagnóstico Os sintomas mudam ao longo do tempo Os médicos devem levar em conta o nível de escolaridade do paciente, sua capacidade intelectual e sua identidade cultural e subcultural Na história pré-mórbida os pacientes tinham personalidade esquizoide, caracterizados como quietos, passivos, introvertidos. Na infância, poucos amigos, e na adolescência podem não ter amigos próximos, romances e evitar esportes de equipe. Tendem a gostar de filmes, televisão, jogos e música. Alguns adolescentes podem exibir início súbito de comportamento obsessivo-compulsivo como parte do quadro prodrômico. A primeira hospitalização marca o início do transtorno, mas os sinais e sintomas poderiam estar presentes há meses ou anos. Os sinais podem ter iniciado com queixas de sintomas somáticos (ex. dores de cabeça) e o diagnóstico inicial pode ser simulação, transtorno de somatização ou síndrome da fadiga crônica Acontecem mudanças nas atividades ocupacionais, sociais e pessoais e podem começar a desenvolver interesses por ideias abstratas, filosofia ou questões ocultas ou religiosas. É comum também um comportamento acentuadamente excêntrico, afeto anormal, discurso incomum, ideias bizarras, experiências perceptuais estranhas Transtorno Esquizoafetivo Critérios Diagnósticos Período ininterrupto de doença durante o qual há um episódio depressivo maior ou maníaco concomitante com o critério A da esquizofrenia Delírios ou alucinações por duas semanas ou mais na ausência de episódio depressivo maior ou maníaco durante a duração da doença ao longo da vida Os sintomas que satisfazem os critérios para um episódio de humor estão presentes na maior parte da duração total das fases ativa e residual da doença A perturbação não pode ser atribuída aos efeitos de uma substância ou outra condição médica Determinar o subtipo: bipolar ou depressivo Transtorno Esquizofreniforme Dois ou mais dos itens a seguir presentes por uma quantidade significativa de tempo durante um período de um mês – Pelo menos um deve ser (1) (2) ou (3) Delírios Alucinações Discurso desorganizado Comportamento grosseiramente desorganizado ou catatônico Sintomas negativos (expressão emocional diminuída, avolia) Um episódio do transtorno que dura pelo menos um mês, mas menos do que seis meses. Quando deve ser feito um diagnóstico sem aguardar a recuperação, deve ser qualificado como provisório Não é atribuível aos efeitos fisiológicos de uma substância ou outra condição médica Especificar se: Com bom prognóstico – pelo menos duas das características: (1) início dos sintomas psicóticos proeminentes em quatro semanas da primeira mudança percebida no comportamento ou funcionamento habitual; (2) confusão ou perplexidade; (3) bom funcionamento social e profissional pré-mórbido; (4) ausência de afeto embotado ou plano Sem bom prognóstico quando não há duas das características acima Tipos de Delírios Persecutório - “a CIA colocou escuta no meu celular” —> sempre se relaciona a um prejuizo Ciúmes e posse - “meu namorado está no celular, está tendo um caso” —> tem convicção, toma como verdade Referência - “estão falando de mim no Jornal Nacional” —> se refere a ele Influência - “o engarrafamento é por minha causa” —> eu provoco algo Grandeza - “eu sou o messias” —> exaltação sem base na realidade Somáticos - “meu sangue é metálico” —> interpretação de algo no corpo
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