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TRABALHO MAURO

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA URI – ERECHIM
BOAS PRÁTICAS DE MANEJO EM EQUIDEOCULTURA 
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA URI ERECHIM 
PROFESSOR MAURO DE ALMEIDA 
DISCIPLINA DE EQUIDEOCULTURA 
ALUNA SABRINA BEDENDO 
ERECHIM, NOVEMBRO DE 2019. 
INTRODUÇÃO 
A equideocultura é considerada parte da Zootecnia Especial que trata da criação de equinos. É a matéria que estuda, desenvolve e aperfeiçoa a criação de equinos. Além do conhecimento em sala de aula, o docente Mauro de Almeida, professor responsável pela matéria, introduziu a classe, aulas presenciais e visitas técnicas á cabanhas, sendo essas, modelos, e de excelente reconhecimento em nosso estado na criação de equinos. 
A equideocultura, por sua vez é uma atividade que abrange: criação de asininos (asnos, jumentos e jegues): mesmo animal que recebe diferentes nomes em função da região; criação de muares (burros e bardotos): são originados do cruzamento entre equinos e asininos. Além da criação de equinos, a equideocultura também envolve o estudo das criações de asininos e de muares (híbridos).
Este trabalho tem o objetivo de esclarecer e citar boas recomendações de manejo e indicadores individuais e ambientais para avaliação de bem estas de equinos. Essas indicações, podem auxiliar aqueles que trabalham diretamente com esses animais, atuando na prevenção de alguns problemas e correção das técnicas que já são utilizadas. 
Os principais tópicos para a qualidade em criação de equinos, está no manejo, instalações, genética, alimentação (adequado as fases de crescimento), e numa boa administração da cabana. 
DESENVOLVIMENTO 
“BUSCAR SEMPRE O EQUILÍBRIO FÍSICO E MENTAL DO CAVALO” 
“RESPEITAR A NATUREZA DO CAVALO” 
QUANDO SE TRATA DE EQUINOS, PARA A OBTENÇÃO DE UM ÓTIMO RESULTADO A LONGO PRAZO, É IMPORTÂNTE SEGUIR OS PASSOS CITADOS ACIMA. PARA RESPEITAR A NATUREZA ANIMAL, FÍSICA E MENTAL, E SE OBTER UM ÓTIMO RESULTADO, TANTO NO LAZER QUANTO EM ALGUM EPORTE OU OUTRO FIM, É NECESSÁRIO OFERECER CONDIÇÕES DE VIDA, ALIMENTAÇÃO E FORMAS DE MANEJO ADEQUADO. 
POR NATUREZA, ESSES ANIMAIS PRECISAM DE LIBERDADE, SENDO ASSIM, A CRIAÇÃO EM PIQUETES E PASTAGENS É A MAIS ADEQUADA, PORÉM, NEM SEMPRE É POSSÍVEL CRIA-LOS ASSIM, PORTANTO, UTILIZA-SE O SISTEMA DE BAIAS. A BAIA DEVE TER MEDIDAS PROPORCIONAIS, E SER ESPECIALMENTE DESENVOLVIDA PARA O ANIMAL, PREZANDO SEU CONFORTO E PROTEÇÃO. 
BAIAS 
AS BAIAS SÃO UTILIZADAS PRINCIPALMENTE PARA A PROTEÇÃO DO ANIMAL E TENDO ISSO EM VISTA, ALGUNS CUIDADOS DEVEM SER TOMADOS PARA QUE O ANIMAL ESTEJA MAIS CONFORTÁVEL POSSÍVEL. O TAMANHO DA BAIA, DEVE TER, NO MÍNIMO DE 3 X 4 M SENDO O IDEAL, 4 X 4. BAIAS COM TAMANHO INFERIOR, TRARÃO AO ANIMAL MUITO DESCONFORTO, QUE PODE OCASIONAR EM UM QUADRO DE STRESS, COMPROMETENDO O DESENVOLVIMENTO DO ANIMAL E TAMBÉM PODENDO INTERFERIR E OCASIONAR UM COMPORTAMENTO INQUIETO E INSEGURO NO CONTATO COM O SER HUMANO. 
A BAIA PRECISA SER BEM VENTILADA, ESTAR LIVRE DE EXPOSIÇÃO A CALOR EXCESSIVO, A FRIOS INTENSOS E TAMBÉM CORRENTES DE AR, QUE PODEM SER DESAGRADÁVEIS AO ANIMAL. OS CRIADORES DE EQUINOS, DESACONSELHAM A UTILIZAÇÃO DE TELHAS DE FIBRO-AMIANTO, EXCETO EM CASOS QUE A VENTILAÇÃO SEJA PROPOSITAL E O CALOR NÃO SEJA PROBLEMA. OS CAVALOS, SÃO ANIMAIS MUITO SOCIAVÉS, E QUANDO CONFINADOS EM BAIA, PARA QUE NÃO SE SINTAM SOZINHOS, DEVEMOS MANTER JANELAS, PARA QUE ELE FAÇA CONTATO VISUAL COM OUTROS CAVALOS. 
DENTRE OS VARIOS TIPOS DE BAIA, AS PRINCIPAIS – 
ALVENARIA – É CONSIDERADO O MELHOR MODELO DE BAIA, DESDE QUE MANTENHA OS PADROES DE TAMANHO E NECESSIDADES DO ANIMAL. 
GALPÃO – É UMA FORMA MAIS ECONOMICA DE SE CONSTRUIR UMA BAIA. CONSTROE-SE O GALPÃO DE MADEIRA OU ESTRUTURA METÁLICA, COBERTA, COM PAREDES LATERAIS. AS DIVISÕES DAS BAIAS, PODE SER FEITA COM ALVENARIA, MADEIRA OU ATE BARRAS DE FERRO, PARA DELIMITAR O ESPAÇO DE CADA ANIMAL. SÃO BEM VENTILADAS, E COSTUMAM OFERECER AOS ANIMAIS UM ÓTIMO CONTATO VISUAL. 
INDIVIDUAIS – SÃO BAIAS PARA SOMENTE UM CAVALO, SÃO UTILIZADAS SOMENTE PARA ALIMENTAR O ANIMAL, MUITO IMPORTANTE EM PROPRIEDADES COM MUITOS ANIMAIS. DEVE TER TAMANHO ADEQUADO PARA O PORTE DE ANIMAL QUE SE DESEJA ALIMENTAR. 
COCHO PARA ALIMENTAÇÃO 
PODE SER DE ALVENARIA, FIBRA OU MADEIRA. DEVE ESTAR EM UMA ALTURA BAIXA, PARA FACILITAR O ANIMAL NA ALIMENTAÇÃO. A CONDIÇÃO DO COCHO DEVE SE ASSEMELHAR COM O ANIMAL PASTEJANDO LIVRE, OU SEJA, COCHO BAIXO PARA SIMULAR A MESMA POSIÇÃO E EVITAR PROBLEMAS E LESÕES CERVICAIS. É IMPORTANTE SEMPRE RETIRAR OS VESTIGIOS DO ALIMENTO ANTERIOR QUANDO FOR OFERECER AO ANIMAL UMA NOVA REFEIÇÃO. 
LOCAL PARA O FENO 
PODE SER EM UMA MANJEDOURA, REDE OU ATE MESMO NO CHÃO, O IMPORTANTE É QUE SEJA EM UMA ALTURA NATURAL PARA O ANIMAL, OU SEJA, BAIXA, ASSIM COMO ALIMENTAÇÃO NO COCHO. PODE TAMBÉM, SER OFERECIDO NO COCHO, JUNTAMENTE COM OS OUTROS ALIMENTOS E TMBÉM COM O SAL MINERAL. 
BEBEDOURO 
DENTRO DA BAIA, SEMPRE DEVE SER OFERECIDO AGUA AO ANIMAL. PODE SER UM BEBEDOURO AUTOMATICO, DE BOIA OU MANUAL, POREM, NECESSITA ATENÇÃO PARA QUE NUNCA FALTE ÁGUA. ESSES ANIMAIS, NECESSITAM, EM MÉDIA, DE 25 A 70L DE AGUA POR DIA. O BEBEDOURO DEVE SER HIGIENIZADO, NO MINIMO, 2 VEZES POR SEMANAS. 
CAMA 
A CAMA É UM ITEM MUITO IMPORTANTE, DEVE SER LIMPA DIARIAMENTE RETIRANDO AS FEZES E AS PARTES UMIDAS, PELA URINA OU UMIDADE, SENDO ESSA RETIRADA E SUBSTITUIDA POR COMPLETO SEMPRE QUE NECESSÁRIO, EM MEDIA, AO MENOS QUINZENALMENTE. 
PODE SER DE MARAVALHA, PÓ DE SERRA, FENO, CAPIM, PALHA DE ARROZ, BAGAÇO DE CANA, E AREIA. 
ALIMENTAÇÃO
OS EQUINOS SÃO ANIMAIS HERBÍVOROS, SE ALIMENTAM DE VEGETAIS, CHAMADOS VOLUMOSOS. PARA PRESERVAR O EQUILÍBRIO PSICOLOGICO DO ANIMAL, É RECOMENDADO A MANUNTENÇÃO DE 1% DO PESO VIVO DO ANIMAL, OU 5KG DE MATERIA SECA POR DIA (500 KG). PARA ANIMAIS QUE FAZEM OUTRAS ATIVIDADES, E ESPORTES, A NECESSIDADE É OUTRA, DEVIDO AS CARACTERÍSTICAS INDIVIDUAIS DE CADA ANIMAL. A ALIMENTAÇÃO É UM FATOR TRANQUILIZANTE, POR ISSO CONSIDERAMOS AS FIBRAS, QUE AUMENTAM E PROLONGAM A INGESTÃO E DIGESTÃO, SÃO TÃO IMPORTANTES PARA O DESENVOLVIMENTO DO ANIMAL. 
- ÉGUAS EM REPRODUÇÃO – INICIO DA GESTAÇÃO - 1º ao 8º mês: necessidades semelhantes às de manutenção, onde uma ração com 10 a 12% de proteína bruta e 2 a 3 % de extrato etéreo podem ser suficientes. 
Terço Final de Gestação (8º ao 11º mês) e Lactação: Necessidades muito elevadas em relação ao início da gestação. A ração já deve ter cerca de 15% de proteína bruta com 3 a 5% de extrato etéreo. A quantidade já deve ser no mínimo 0,9% do peso vivo, podendo chegar a 1,2% no início da lactação. Isto, para uma égua de 500 kg de peso vivo, um mínimo de 4,5 kg de ração e um máximo de 6 kg diários, sempre divididos em 2 a 3 refeições. 
- POTROS EM CRESCIMENTO - DIVIDIDOS EM TRÊS FASES - Potro em Lactação: O potro começa a ingerir alimento sólido ainda ao pé da mãe, logo no primeiro mês de vida. Entretanto, ele se alimenta realmente só de leite até o 3º mês de idade. A partir desta fase, ele começa a se alimentar de volumoso e ração, aliado ao leite. Ainda ao pé da mãe, a alimentação sólida é apenas complementar ao leite, tendo pouco valor nutricional real, servindo basicamente para adaptar o potro ao alimento sólido que irá ingerir após o desmame. 
Desmame até os 18 meses de idade: Deve-se utilizar uma ração apropriada para potros, com 17 a 19% de proteína bruta e 3 a 5% de extrato etéreo, na proporção de 1% do peso vivo em ração, dividido em 2 refeições.  
Dos 18 aos 36 meses, deve-se oferecer uma ração com 15% de proteína bruta e 3 a 5% de extrato etéreo, mantendo-se a mesma proporção de 1% do peso vivo em ração, dividido em 2 refeições.
- GARANHOES – DIVIDIDOS EM 2 FASES - Garanhões em Manutenção: São as mesmas necessidades de um animal em manutenção, onde as necessidades básicas podem ser supridas simplesmente com volumoso, sal mineral e água. Caso ofereça uma ração, esta pode ser com 10 a 12% de proteína bruta e 2 a 3% de extrato etéreo. A quantidade não deve ultrapassar 1% do peso
vivo do animal, sendo suficiente, muitas vezes, 0,5 a 0,8%. 
- GARANHÃO DE MONTA - Aqui as necessidades são bem superiores, especialmente no que diz respeito à energia da ração. Pode-se utilizar uma ração com 10 a 12% de proteína bruta e 3 a 6% de extrato etéreo. As quantidades variam de 0,7a 1,0 % do peso vivo em ração, dependendo da intensidade da monta. Isto é, para um garanhão de 500 kg, em monta leve, podem ser suficientes 3,5 kg de ração, podendo chegar a 5 kg em monta intensa. 
 
- CAVALOS DE ESPORTE - Nesta categoria as necessidades são essencialmente energéticas. Proteína de qualidade, mas não em quantidade. A ração pode ter de 11 a 12% de proteína bruta e o extrato etéreo pode chegar a 10%. Quanto maior o extrato etéreo, menor deverá ser a quantidade de ração oferecida (maior energia por kg de produto). As quantidades variam conforme a qualidade da ração e a intensidade do trabalho, de leve e muito

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