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Introdução Metodologia Para a presente pesquisa, fez se com a base de levantamento de referências teóricas já analisadas, e publicadas esclarecer e modificar conceitos e idéias, tendo em vista a formulação de problemas mais precisos ou hipóteses pesquisáveis para estudos posteriores. (Gil, 2008). O que é o atletismo “O atletismo é chamado de esporte-base dos jogos olímpicos. Desde as competições da Grécia antiga, o que se quer é medir as habilidades naturais do homem em correr, saltar e arremessar. Não há entre os esportes o que se iguale ao atletismo. Ele exige sempre mais e mais. É o desafio na velocidade, na agilidade, na resistência, na força”. (Duarte Orlando, S.P. Ed. Senac São Paulo, 2004, p.31). A palavra atletismo vem da raiz grega athon, significando combate, sendo considerado pelos gregos de grande valor. Segundo a história Hércules andou pelo mundo realizando suas proezas foi para uma ilha e lá praticavam corridas e outras provas. Mas o atletismo vem sendo praticado desde a pré-história onde o homem praticava atividades naturais para a sobrevivência. Hoje podemos dizer que “Em termos gerais o atletismo é o conjunto de provas individuais ou coletivas que se baseiam em quatro atividades: marcha, corridas, saltos e arremessos de objetos, bem como as provas combinadas e sempre se revestem de caráter competitivo” (Oliveira,Maria Cecília M. de, Sprint, 2006). As provas principais do atletismo são: Corridas, saltos, e arremessos. 1-Provas de pista: corridas 2-Provas de campo: arremessos, saltos e lançamentos. 3-Provas de pedestrianismo que são corridas de rua, campo, marcha atlética entre outras. História do atletismo A origem do atletismo surgiu na Grécia Antiga, e conforme a mitologia grega, os jogos olímpicos surgiram quando Hércules andou pelo mundo realizando suas proezas foi para uma ilha e lá praticavam corridas e outras provas junto com seus irmãos. Lá construíram um estadium (estádio) e praticavam corridas, e os vencedores recebiam coroas de ramos de palmeiras e eram considerados semideuses. A corrida de maratona surgiu da proeza do soldado Feidípedes que após percorrer 41 km, entre a planície de Maratona até Astenas para noticiar ao seu comandante Milcíade à vitória e escravos dos Gregos sobre os Persas, caiu morto após ter dado o recado “Vencemos”, isso no ano de 490 a.C. Na era moderna os ingleses foram os primeiros a realizar as corridas, as primeiras competições surgiram em 1790 se expandindo por toda a Europa. No ano de 1894, o Barão de Caubertin, retomou os jogos olímpicos, criando o comitê Olímpico Internacional. A partir de 1896, os jogos são realizados de quatro em quatro anos, em países diferentes. A primeira Associação Internacional de Atletismo surgiu em 1913, em Londres na Inglaterra. É através dela que se coordenam as competições internacionais, e estabelece as marcas mundiais estabelecidas pelos atletas. As mulheres só puderam participar das competições em 1928 em Amsterdã. Algumas Curiosidades: O criador dos jogos olímpicos foi o barão de Coubertin, nascido em Paris (França) no ano de 1863, morreu em 1937, em Genebra (Suíça), seu coração foi lacrado numa urna e sepultado em Olímpia, perto do templo erguido para os deuses gregos. Os participantes de qualquer prova de atletismo tem que alcançar índices míninos fixados pelo Comitê Olímpico Internacional. Um país pode mandar três atletas por prova, para que assim mais países possam participar do atletismo nas Olimpíadas. No caso dos atletas chegarem embolados, os juízes devem observar a posição dos ombros ou do dorso do atleta para saber quem venceu a prova. O atletismo foi o primeiro esporte a conquistar uma medalha de ouro com o atleta Ademar Ferreira da Silva, em 1952 e 1956 Vanderlei Cordeiro de Lima foi o único atleta conquistou a medalha Pierre de Coubertin, medalha de mérito pelo feito em 2004 em Atenas. 19/08/19 skipping (baxo,médio, alto) 26/08/19 18 minutos de aquecimento, introdução a (barreira e meio fundo ) 02/09/19 (salto barreira,meio fundo ) 23/09/19 (avaliação meio fundo) 30/09/19 (avaliação do material didático) Corrida com obstáculos Corrida com obstáculos e com barreiras Corrida com obstáculos: 3 mil metros (masculino e feminino) Corrida com barreiras: 100 metros (feminino) 110 metros (masculino) 400 metros (masculino e feminino) Corrida com barreiras Fonte: ( Aluno do Atletismo UFJF na corrida com barreiras (Foto: Géssica Leine/UFJF)) Universidade Federal de Juiz de Fora 2019 Nas provas de 100 e 110 metros, os corredores devem saltar dez barreiras individuais de 1,07 metro (masculino) ou 84 centímetros (feminino). Na de 400 metros, as barreiras são mais baixas, medem 91 centímetros para os homens e 76 centímetros para as mulheres. Ao esbarrar ou derrubá-las, de modo não deliberado, o atleta não perde pontos, mas pode ficar mais lento. No Mundial de 2015, o polonês Patryk Dobek alcançou a sétima posição, nos 400 metros, com 49s14. Ao longo de 3 mil metros de percurso, os atletas devem passar 28 vezes por obstáculos de, no mínimo, 3,94 metros de comprimento, que ocupa a largura de cerca de três raias. Todos os competidores passam pelo mesmo obstáculo, diferentemente da corrida com barreiras, em que cada raia tem suas próprias unidades para cada atleta. Esta prova tem um ponto inusitado: os esportistas passam sete vezes por obstáculo seguidos por um fosso de água com até 70 centímetros de profundidade. É permitido pisar no topo do aparelho e no espelho d’agua. Na prova masculina, os obstáculos tem 91 centímetros de altura. Na edição feminina, a altura é mais baixa, 76 centímetros. As mulheres começaram a competir, em Jogos Olímpicos, somente a partir da edição de Pequim, em 2008. Se nas provas de velocidade, os nomes em evidência são dos jamaicanos, nesta modalidade, os quenianos reinam. No Mundial de 2015, o pódio inteiro foi deles. Recorde mundial e olímpico: Masculino Mundial: Saif Saaeed Shaheen, do Qatar, em 2004, com 7min53s63 Olímpico: Julius Kariuki, do Quênia, em 1988, com 8min5s51 Feminino Mundial e olímpico: Gulnara Galkina, da Rússia, em 2008, com 8min58s81 Introdução Lançamento de dardo: A modalidade pode ter origem ainda na pré-história, seja como instrumento de caça, seja como arma para luta. Como esporte, já era praticado nos Jogos Olímpicos da Grécia Antiga. Em 1906 passou a fazer parte do quadro olímpico nos Jogos de Atenas. É uma modalidade do atletismo na qual o atleta lança um dardo tentando alcançar a maior distância possível. Esse dardo tem forma de lança, e pode ser feito de fibra de vidro, de metal ou fibra de carbono. O peso e o comprimento do dardo pode ser: Homem – dardo de 2,7 m, com peso 800 gramas. Mulher – dardo de 2,3 m, com peso de 600 gramas. O lançamento acontece após algumas ações como a corrida de aproximação do atleta, na qual a aceleração deve ser progressiva e retilínea, alcançando dessa forma, uma velocidade considerável. Esse percurso varia entre 7 a 13 passos. Até então, o dardo é carregado à altura da testa. Ao atingir a marca intermediária, inicia-se a corrida preparatória, que é o momento de preparação do lançamento. O atleta posiciona, gradativamente, o dardo para atrás da linha dos ombros. Quando alcança a marca inclina o tronco para trás para em seguida impeli-lo para frente, fazendo um giro rápido para que o dardo seja lançado em uma angulação entre 30 e 45 graus do solo. A velocidade do dardo nesse momento é de aproximadamente 100 km/h. Objetivo do plano de aula Apresentar aos alunos a história da modalidade do atletismo lançamento de dardo realizando um plano de aula utilizando materiais recicláveis. Após a parte teórica será feito um alongamento geral e aquecimento dando prioridade aos membros superiores, articulações e quadril. Embasados na metodologia do ensino esportivo procurar desenvolver no plano de aula a possibilidade de fazer a passagem do brincar (aspecto lúdico) para atividades técnicas, sem excluir o prazer do jogo. Festivais esportivos (inter–classes) apenas como integração entre alunos, festivais inter-classes de 11 a 12 anos. Competições pedagógicas como introdução esportiva (Jogos da Primavera) de 12 a 14 anos. Idade 11 a 14 anos Tempo estimado das atividades Mínimo de 10 minutos em cada situação de aprendizagem e no máximo 50 minutos total em período pós-aula. Metodologia Para desenvolver as atividades de lançamento de dardo utilizaremos os seguintes materiais: 30 cabos de vassoura 9 Bambolês 2 Cordas Guia (caso tenha alunos deficientes visuais)** Giz e apito Teremos como responsáveis pelas atividades um professor de Educação Física e três estagiários na área.** Esse número de profissionais atende a uma sala de até 30 alunos, importante para que os alunos sigam em atividade sem esperar muito, fator que pode desestimular o aluno. Caso seja necessário o estagiário (guia) virá a executar todas as etapas da aula com o aluno deficiente visual (Gallahue e Ozmun, 2000). Desenvolvimento da atividade Marcar no chão o espaço da corrida de aproximação e da área delimitada de lançamento. Marcar também a seqüência das passadas cruzadas até o lançamento. Iniciar a atividade com um alongamento geral dando prioridade a membros superiores e articulações,extensão e rotação do tronco e quadril. Em seqüência o aquecimento com brincadeiras, um trote leve ou aquecimentos específicos da modalidade com movimentos articulares da parte superior. Prestaremos atenção na temperatura ambiente muito quente ou muito fria para analisar a necessidade do aquecimento. Na volta a calma dispor os alunos em círculo, sentados para discutir a aula dada e alongar levemente. 1º Atividade De pé, com as pernas em afastamento lateral, apoio do bastão sobre o ombro, efetuar o toque da ponta do dardo no chão. Variação da atividade Música De pé, com as pernas em afastamento lateral e apoio do bastão sobre o ombro, efetuar a rotação do tronco. Idem a atividade anterior, cruzar uma perna á frente da outra, e em seguida efetuar da rotação do quadril. Em duplas. Aluno A em decúbito ventral com um bastão sendo seguro pelas mãos. O aluno B posiciona-se na altura dos ombros de A e puxa o bastão para cima. 2º Atividade Deslocar-se lateral com um bastão na mão. Primeiro, desloque-se andando e depois correndo. Variação da Atividade Deslocamento lateral pegando o bastão corretamente (Empunhadura), Finlandesa, Americana e V. Deslocamento lateral com uso do braço esquerdo esticado, visando um perfeito equilíbrio. Deslocamento Lateral com braço esquerdo esticado como forma de equilíbrio e braço direito que efetuou a pegada no dardo para trás preparando-se para o lançamento (Parábola). Deslocamento lateral com todas as fases e extensão o tronco na hora do lançamento. Todas as fases com o lançamento do dardo. 3º atividade Dispostos em coluna, efetuar uma corrida de 20 metros com um bastão (dardo) na mão. Variação da Atividade Até mesmo a bola pode substituir o dardo em algumas atividades. Corrida frontal e lateral. Trabalhar o lado direito e o esquerdo. Colocar obstáculo lateral no último passo delimitado para forçar sua elevação. Avaliação Criar pautas de observação para analisar as diferentes maneiras como os alunos executaram os lançamentos e o grau de desenvolvimento de cada uma deles. A partir da analise das pautas o professor pode fazer os ajustes com relação aos graus de dificuldades da atividade, com isso propor novos desafios e variações para as aulas a seguir. Centro de Formação de Associação das Escolas de Matosinhos Escola-Sede: Escola Secundária Augusto Gomes e-revista ISSN 1645-9180 Nº 23 Abordagem Multidisciplinar do Atletismo na Escola 1 R. Damão 4450-107 MATOSINHOS tel. 229399260 Ext. 44 fax. 229389686 E-mail: cfaematosinhos@gmail.com http://www.cfaematosinhos.eu Corrida de Estafetas Mário Paiva (*) e Sara Fernandes (**) Esta corrida de velocidade possui um elevado conteúdo lúdico e é a única disciplina do Atletismo que desenvolve a cooperação e o espírito de grupo, uma vez que o resultado final resulta do trabalho dos quatro elementos da equipa. Nas competições oficiais, encontramos corridas de 4*100 metros e 4*400 metros, no entanto, na escola, dado o escalão etário da população e os espaços físicos de que habitualmente as escolas dispõem, devemos adoptar distâncias entre os 40 metros e os 100 metros para cada percurso, e, neste último caso, só para jovens dos escalões etários mais elevados e em instalações com dimensões adequadas. O objectivo desta corrida de velocidade é transportar um testemunho desde o primeiro ao último metro do percurso, realizando a sua transmissão dentro de uma zona predeterminada e perdendo o menor tempo possível. Nas corridas oficiais, a zona destinada à transmissão do testemunho (zona de transmissão) tem 20 metros e é precedida pela zona de aceleração com 10 metros. O testemunho tem que possuir um peso não inferior a 50 g. Na escola, em alternativa aos testemunhos oficiais, podemos recorrer a tubos de madeira ou plástico com um comprimento entre os 28 e 30 cm. Existem duas técnicas distintas utilizadas na transmissão do testemunho, no entanto, independentemente da técnica utilizada, há um conjunto de aspectos que importa ter sempre presente: - O transmissor e o receptor devem estar em movimento no momento da transmissão, caso contrário, o choque entre eles é quase inevitável; - O testemunho deve ser transportado no meio da pista, para reduzir mais uma vez a possibilidade de ocorrência de choques; - A transmissão deve ser feita sem contacto visual por parte de quem recebe, para evitar perdas de tempo desnecessárias; - Quanto maior a velocidade do receptor e do transmissor no momento da transmissão, menor a perda de tempo e consequentemente melhor será o resultado alcançado pela equipa; - Durante o percurso de cada atleta, o testemunho não deve mudar de mão, para evitar a sua queda e para não alterar a corrida, o que levaria a uma perda de tempo desnecessária; - Pelo facto de esta corrida de velocidade incluir percursos em curva e em recta, os atletas dos 1º e o 3º percursos transportam o testemunho na mão direita e fazem a curva pelo seu bordo interior (percorrendo assim o menor espaço possível), e os atletas dos 2º e 3º percursos recebem o testemunho na mão esquerda e deslocam-se no bordo exterior do seu corredor. As técnicas de transmissão mais utilizadas são a ascendente e a descendente. Cada uma delas apresenta vantagens e desvantagens, e ambas podem ser abordadas na escola. Na técnica de transmissão ascendente, o receptor coloca o membro superior em extensão, mas sem rigidez, atrás da anca. A palma da mão fica virada para trás com os dedos a apontar para o solo e o polegar afastado do indicador, formando um “V” invertido. O transmissor coloca o testemunho neste “V” com um movimento de baixo para cima e o membro superior em extensão. Vantagens: � Os movimentos são mais naturais, o que facilita a aprendizagem; � Há pouca oscilação do membro superior do receptor. Desvantagens: � A superfície de pega é reduzida, aumentando o risco de queda; � É necessário manipular o testemunho para que fique em boas condições para transmitir; � A reduzida proximidade entre os dois atletas; � A exagerada inclinação à frente do transmissor, que pode implicar desequilíbrio e queda. Na técnica descendente, o membro superior do receptor está colocado à retaguarda, em extensão total. A palma da mão fica voltada para cima sem ultrapassar o nível dos ombros, com os dedos (excepto o polegar) virados para o exterior. Vantagens: � A superfície de pega é maior, diminuindo o risco de queda; � A pega ocorre pela extremidade do testemunho, pelo que este fica em boa posição para voltar a ser transmitido. � A distância entre os dois é maior. Desvantagens: � Os movimentos são menos naturais; � Pode haver uma grande oscilação do membro superior do receptor, o que irá dificultar a recepção do testemunho. O desenvolvimento das técnicas associadas às corridas de estafetas na escola deverá recorrer a uma progressão de aprendizagem que inclua as seguintes etapas: Situações de Aprendizagem Exercício 1 – “Corrida em fila com passagem de testemunho” Os alunos colocam-se em 4 colunas de 5 elementos, o último aluno segura testemunho. Ao sinal da professora as equipas iniciam corrida a um ritmo lento, o último aluno que segura o testemunho na sua mão direita, irá realizar transmissão de testemunho para a mão esquerda do seu colega da frente, para isso terá de comunicar com o seu colega através de um sinal sonoro: “Toma; Vai; Já”. Quando o testemunho chegar ao aluno da frente, este terá de acelerar e voltar para último lugar transmitindo o testemunho ao colega que se encontra à sua frente novamente. Variantes: - Técnica ascendente (de baixo para cima). - Técnica descendente (de cima para baixo). Componentes Críticas - Comunicar com o recetor. - Grande coordenação entre os corredores durante o percurso; - MS responsável pela recepção do testemunho, deve permanecer em extensão (ou quase) e numa posição posterior, formando um ângulo de 45º com o tronco. - Mão, palma deve permanecer voltada para o solo, com o dedo polegar afastado dos restantes 4 dedos. Sobre Como usar Créditos Contato Atletismo CENÁRIO > Salto Triplo O salto triplo é uma combinação de três saltos sucessivos que terminam com a queda em uma caixa de areia. A prova começa com uma corrida de impulso. O salto inicia com o contato da perna de impulsão tocando o solo, de modo que se segue uma pequena flexão da perna de impulsão (maior tensão elástica). Os saltos são invalidados caso o atleta pise na borda ou em algum ponto tábua de impulsão. A marca é medida da ponta da tábua até a primeira marcação do corpo do saltador na caixa de areia. O Triplo Salto é um salto horizontal muito complicado e exigente. As suas origens remontam aos antigos Jogos Olímpicos dos Gregos, quando não existiam regras e os atletas podiam dar dois pulos e um salto, ou três passos e um salto. O objectivo deste tipo de salto é atingir a maior distância possível entre a chamada e a queda, devendo o atleta realizar um salto a pé coxinho (hop), uma passada saltada (step) e um salto final (jump). A tábua de chamada, está a 13 metros da areia para os homens e a 11 metros para as senhoras. O comprimento do salto é medido a partir da tábua de chamada até onde aterra o salto. Os saltos são realizados num espaço com pista de balanço, zona de chamada e área de queda, aplicando-se as regras gerais do salto em comprimento. O primeiro salto deve ser efectuado com o pé de chamada, a passada saltada com outro pé e, por fim, a recepção a dois pés. Componentes do salto: 1. Salto (hop): Efectuado com a perna mais forte; Tempo de contacto com o solo menor que no salto em comprimento; Menor diminuição velocidade horizontal; Grande importância do equilíbrio e da coordenação de movimentos, o que determina os próximos saltos; Menor rebaixe do centro de gravidade; Troca de pernas em fase de voo (início de movimento de tesoura); 2. Salto Step ou Parada: Inicia-se com o contacto da perna de impulsão em cheio com o solo (maior sua absorção de impacto); Pequena flexão de perna de impulsão (maior tensão elástica); Perna de impulsão sofre grande pressão (até 6 vezes o peso do atleta) A chamada é realizada com um movimento de "patada"onde o saltador faça um movimento brusco com a perna para trás e para cima, tentando assim reduzir a perda de velocidade horizontal; Fase de voo, correcção do equilíbrio através da rotação horizontal dos braços, colocando o centro de gravidade no lugar. 3. Salto Jump: É aquele realizado com a perna de elevação (perna mais fraca) Toque sobre a planta do pé (maior absorção de impacto); Movimento de "patada" activa na chamada para reduzir a perda de velocidade horizontal; Maior tempo de contacto com o solo; Fase de voo próximo do salto em comprimento. A correcção do equilíbrio é feita através da rotação horizontal de braços, na fase de voo. Atletismo: Salto em Comprimento História: O salto em comprimento teve várias formas desde a antiguidade. Existe o registo do atleta CHIONIS de Esparta que em 656 a.C. teria saltado 7,05 metros. Na Grécia, a impulsão dava-se a partir de uma espécie de marca a bater de pedras sobre o solo plano (SKUMMA), ou com a ajuda de pesos (alteres). Estes pesos pesavam entre 2,5 Kg a 5 Kg e ajudavam no salto (provas do pentatlo da época) a obter melhores resultados no salto de distância. A Tábua de impulsão surge pela primeira vez em 1886, cuja utilização é ainda hoje utilizada. Hoje a tábua tem uma parte de plasticina que delimita a zona de chamada dos atletas, e os que pisarem a plasticina vem o seu salto anulado pelo Juiz de chamada da prova. Curiosidades: Olimpíada de 1952 – O grande favorito para vencer esta prova era o atleta Americano George Brown, pois até esta competição participara em 41 competições tendo sempre vencido. No entanto o atleta por 3 vezes fez quase 8 metros e por 3 vezes o juiz de chamada ergueu a bandeira vermelha, por ter pisado para além da tábua de impulsão. O primeiro Campeão Olímpico do Salto em Comprimento foi ELLERY CLARK dos EUA que em 1896 venceu a prova com 6,35 metros. Em Senhoras a 1ª prova aparece e é realizada nos Jogos Olímpicos de 1948. Foi Campeã Olímpica a atleta da Hungria Olga Gyarmatida. O primeiro atleta a saltar mais de 8 metros foi o americano Jesse Owens que em 1936 nos Jogos Olímpicos de Berlim saltou 8,13 metros (um recorde lendário que se manteve durante largos anos). Em 1968 nos Jogos Olímpicos do México Robert Beamon dos EUA saltou 8,90 metros – Recorde do Mundo. O atual Recorde do Mundo desta especialidade pertence a Mike Powell dos E.U.A. que em 30/08/1991 nos Campeonatos Mundiais de Atletismo de Tóquio saltou 8,95 metros. Particularidades do Salto em Comprimento: O atleta deve ser rápido como um velocista, ter a força de impulsão de um saltador em altura. É porém, a corrida de balanço juntamente com a impulsão os fatores de maior importância para a realização de um bom salto. A pista de corrida de balanço tem de ter no mínimo 40 metros de comprimento e entre 1,22 a 1,25 m de largura. A tábua de chamada é igual em largura à pista de balanço e tem 20 cm. Esta tábua deverá ser colocada entre 1 a 3 metros da área da queda. As quatro fases do Salto: A corrida de Balanço e Chamada – Quanto maior a velocidade de aproximação à tábua melhor. A impulsão – Dura apenas 12 a 13 centésimos de segundo. O Voo ou Salto – Vários estilos de saltar: Tesoura, grupado ou em arco. A queda – a parte do corpo mais próxima da tábua será esta que conta para se medir o salto. Concorrentes e Tentativas: Vencerá o atleta que efetuado o melhor salto. Em caso de empate vencerá o atleta que tiver o 2º melhor salto e se persistir pelo melhor do 3º salto e assim por diante. O tempo de execução de uma tentativa é para cada atleta de 1 minuto após ser levantada a bandeira de chamada. O número de saltos obedecerá a: Se forem 8 ou menos atletas, todos os atletas efetuam 6 saltos. Se forem mais de 8 atletas, todos os atletas fazem 3 saltos e os 8 melhores terão direito a mais 3 saltos finais. Salto Nulo: É nulo o salto quando o atleta regressa a andar pela areia após o salto. Após a queda na caixa de areia, tocar o solo dos lados num ponto mais atrás, fora da areia o salto é nulo. É considerado salto nulo quando qualquer atleta pisa a plasticina colocada junto da tábua de chamada ou saltar para além da tábua. Skipping baixo: Exercício para melhorar sua corrida por X-Training Brasil|Publicado 15 de julho de 2019 Antes de explicar o educativo que será abordado neste post, quero que imagine você, com o mesmo esforço, correndo suas melhores marcas, imagine suas lesões sumindo, imagine você melhorando consideravelmente sua performance ao ponto de concretizar metas que você nunca imaginou alcançar! Essa é a vontade de todos os corredores, no entanto, não é algo que acontece. Todos nós desejamos ter um desempenho melhor a cada corrida, todos nós desejamos completar uma distância que ainda não foi alcançada, todos nós desejamos correr mais rápido e com segurança! Levando isso em consideração, dou sequência em nossa série de posts. Trago alguns dos melhores educativos de corrida, exercícios que poderão auxiliar no aumento de sua eficiência , diminuir a incidência de lesões e ajudar você a aumentar sua performance. Com finalidade de passar um conteúdo de alto rendimento, iniciei uma série que trará alguns dos exercícios feitos por atletas profissionais. No entanto, os exercícios que serão postados ao longo da série, terão como objetivo a melhora individual do seu desempenho como atleta amador. Skipping baixo Com a finalidade de melhorar sua técnica, iniciamos a explicação do segundo educativo de corrida. Skipping baixo foi uma solução criada para a melhora da coordenação e otimização biomecânica da corrida. Com efeito contrario do Skipping alto, esse educativo tem como característica uma baixa elevação do joelho, com uma angulação de aproximadamente 45 graus, pés ativados, corpo alinhado e uma pisada em baixo do centro gravitacional do corpo. Quem pode realizar? Muitos treinadores de alto rendimento consideram esse educativo uma adaptação do Skipping alto. Ele é um exercício perfeito para quem está iniciando na prática da corrida, pois trabalha a coordenação entre membros inferiores e superiores, promovendo uma melhora considerável e com maior segurança, pois a baixa elevação do joelho propicia uma menor incidência de sobrecarga articular. Ele, além de ser um exercício coordenativo, pode melhorar consideravelmente a velocidade de sinapse neural (velocidade de reação). Ou seja, é um exercício que melhora consideravelmente a velocidade de transição entre uma pisada e outra, servindo atletas de alto rendimento e atletas amadores que buscam esse objetivo. Quando realizar? O skipping baixo pode ser realizado para diferentes finalidades, em diferentes momentos de sua preparação. Alguns momentos indicados para sua execução são: Período de base: Esse educativo é muito utilizado no período de base, com a finalidade de melhora da coordenação e otimização da biomecânica da corrida. Algumas variações podem ser realizadas na sua execução. Exemplo de variação é realizar o educativo com elásticos ou em subidas. Essas variações podem ser soluções para o aumento de sobrecarga. Período específico: A execução no período específico tem como finalidade corrigir a biomecânica de corrida. Geralmente é usado em blocos de treinos, onde o foco é a correção da técnica. Esses blocos de treino têm como característica uma transferência ao final de cada bloco de execução. Antes de provas: Geralmente utilizado para realização de aquecimento. Serve para maior recrutamento de fibras, aumentando a performance para a prova. Por, Marcelo Scolari Bibliografia OLIVEIRA, M. C. M. de. Atletismo escolar: uma proposta de ensino na educação infantil. Rio de Janeiro: Sprint, 2006 COICEIRO, G. A.. 1000 Exercícios e Jogos para o Atletismo. Rio de Janeiro: Sprint, 2005. MIZUKAMI, M. G. N.; REALI, A. M. M. R.. Formação de professores, práticas pedagógicas e escola. São Carlos: UFSCAR, 2002. FREIRE, J. B. 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