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A ALFABETIZAÇÃO PSICOGÊNESE DA LÍNGUA ESCRITA

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A ALFABETIZAÇÃO
PSICOGÊNESE DA LÍNGUA ESCRITA
Nos 80 houve grande interesse por “alfabetização inicial”. Foram efetuados muitos seminários, debates, mesas-redondas e artigos sobre o assunto. As teorias de Emilia Ferreiro foram uma das grandes dirigentes do tema. Esta foi orientada por Piaget e iniciou suas pesquisas na Argentina onde nascera em conjunto com Ana Teberosky. O seu primeiro livro tem como tema o mesmo desse subtítulo “Psicogênese da Língua Escrita”, que representou uma grande revolução nas referencias teóricas iniciando um novo paradigma para a interpretação da forma pela qual a criança aprende a ler e a escrever.
Ela afirma que o fracasso nas series iniciais atinge de modo perverso apenas os setores marginalizados e chegam a níveis alarmantes. E trazem uma contribuição original: resgatavam os pressupostos epistemológicos centrais de sua teoria para aplicá-los à análise do aprendizado da língua escrita.
Ferreiro demonstra como são os processos de aprendizagem existentes nos sujeitos desta aquisição, isto é, na criança que está aprendendo.Demonstra também que a abordagem da alfabetização como avaliação da aprendizagem como melhor ou pior método de ensino implica interpretar essa aprendizagem como decorrente de elementos externos por um sujeito passivo.As crianças interpretam o ensino que recebem, transformando na escrita convencional dos adultos e assim produzindo escrita estranha e diferente. Isso são esquemas de assimilação ao objeto de aprendizagem. Ex. pede-se para escrever gato e a criança escreve GT.
A consideração destas escritas é uma nova forma de olhar para o desempenho da escrita infantil. O erro cometido seria uma forma de compreender a linguagem escrita aproximando-se da escrita convencional.
COLETA DE DADOS: PRINCÍPIOS E METODOLOGIAS.
Aqui o pesquisador declara que as concepções prévias permitem a observação de fatos, pois tanto na perspectiva científica, como na investigação científica os fatos reais não são os que falam ao pesquisador e este deve ter um caráter teórico.
A Psicolingüística contribui com mudanças importantes na forma de compreender a aquisição da língua oral, mas não explica a forma como a criança chega a combinar palavras em frases aceitáveis.
Ao ingressar na série onde o ensino sistemático das letras criança, já tem um prévio conhecimento que não é considerado.
Tem dois equívocos: o 1º trata da aquisição da escrita como se fosse idêntica à apropriação da fala. 2º a maioria dos métodos da reflexão sustenta-se num conflito já ultrapassado.
Ferreiro tem uma concepção de que a linguagem como uma representação, ao invés de ser apenas a transcrição gráfica dos sons fechados.
Entre o mundo verbal e a realidade, a escrita é um sistema simbólico de representação da realidade. As escritas alfabéticas podem ser representações que se baseiam nas diferenças entre significantes (palavras escritas ou faladas). Assim nenhum sistema é inteiramente puro e um dos problemas que a criança para desvendar a escrita é compreender o que as marcas representam e como se realiza esta representação.
Para observar a coleta de dados das crianças seria necessária a distinção entre a técnica de ensino e os processos de aprendizagem. Existe um processo de construção, mas deve ser levada em conta a discriminação final, coordenação motora, etc, pois isso define se a criança está pronta ou não para ser alfabetizado a questão fundamental e ai compreende a natureza descrita e sua organização portanto textos de prontidão são inadequados. Esses testes nada representam, pois a criança não vai compreender de primeiro instante que o sistema gráfico no papel representam a fala. Necessita-se aí de um processo de construção iniciando de como e para quê surgiu a escrita.
As crianças em contato com os adultos que fazem uso da escrita em casos como preenchimento de cheques, listas, histórias lidas, bulas, jornais, fazem com que a mesma reflita sobre o seu significado.
Piaget aplicou tema tarefa de leitura para que as crianças distinguirem o que é legível com o que é ilegível distribuindo cartões com as escritas como vários tipos de letras e outros misturados com os números. Na situação da escrita, a tarefa da criança era escrever palavras de todos pelo experimentador dentro de um mesmo contexto. Ex: animais, brinquedos, objetos escolares, etc.
Esta ordem de apresentação facilita a compreensão da criança.
CRITÉRIOS DE LEGIBILIDADE
A interpretação dos resultados levou Ferreiro & Teberosky a concluir que mesmo antes de ler, a criança já têm idéias precisas são critérios que distinguem textos que servem para ler dos outros que não permitem a leitura.
Hipóteses da quantidade mínima de letras.
Com os cartões com poucas letras ou números as crianças afirmam que não é possível ler com poucas letras. Na maioria das vezes este critério quantitativo utilizado tinha como limite à presença de três letras e para os cartões com muitas letras as crianças dizem que servem para ler, pois contem mais de 3 ou 4 letras.
O caracter mais indicada é a letra de imprensa maiúscula, pois a natureza do traçado que se oferece à criança nos primeiros materiais de leitura também deve ser considerada uma leitura de textos em letra cursiva será potencialmente um obstáculo à interpretação.
Hipóteses da variedade de caracteres.
As praticas letradas do ambiente social podem fazer avanços à reflexão sobre a escrita antes do inicio da escolarização. O critério qualitativo a que se refere à pesquisa é a análise feita pelas crianças das semelhanças entre as letras e de um conjunto; se as letras são iguais, mesmo atendendo a um mínimo de três, elas também não servem para ler. Cartões com AAAAAA foram recusados com a justificativa de “que são as mesmas”, ou “essas são para ler com outras letras”, “diz o tempo todo AA”. Cartões com palavras como MANTEIGA disseram que não sabiam o que estava escrito, mas sabem que é para ler.
Quando há lições com sílabas repetidas e palavras como babá, bebê, coco gera um obstáculo para as crianças ao invés de facilitar, pois tem baixa caridade de letras.
DIFERENCIAÇÃO DE ELEMENTOS GRÁFICOS
Um próximo experimento foi o de uma criança folheando um livro de histórias. E perguntas sobre as figuras, como por exemplo; o que é isto?. O nome próprio e a escrita com letras móveis e pael também foram situações utilizadas para a coleta de dados.
A RELAÇÃO ENTRE LETRAS E NÚMEROS
Ferreiro postula a existência de três momentos distintos na construção da diferenciação entre letras e números. No primeiro haveria uma aprente confusão entre ambos, pois a criança sabe que se lê nas letras, mas não abre mão da imagem do número para inferir no significado do texto. Num segundo momento a diferenciação de letras e números seria a construção da distinção entre as funções de ambos: letras servem para ler e números para contar.
Já num terceiro momento o que pode acorrer é que a criança, tendo já superado a indistinção inicial, volta a ter conflitos na diferenciação, por lidar com adultos que lêem palavras e lêem números, assim como contam números e historias.
Algumas crianças usam estratégias inusitadas para fazer esta distinção. Umas usam a letra do próprio nome para designar o conjunto de letras ou números; isto mais comum em crianças de classe média e quanto ao reconhecimento de letras e números e a capacidade de nomeá-las Ferreiro constata a disparidade entre crianças da classe média e da classe baixa, com níveis gradativos.
O CONHECIMENTO DAS LETRAS.
O nível mais elementar da aproximação do reconhecimento das letras é composto por condutas que demonstram o conhecimento de uma ou duas letras. Uma letra é reconhecida pela pertinência de alguém conhecido. Ex. Ca de Carolina.
Tem crianças que nomeiam as consoantes juntamente com as vogais. O próximo passo é o domínio dos nomes corretos das vogais e das consoantes. E o ultimo nível é a representação de todas as letras e isso procede o conhecimentodo valor sonoro.
A aparente confusão entre números e letras e números vem da tardia aquisição da historia do sistema, mas como isso já custou um grande esforço intelectual da humanidade não deve ser encarado como estranho.
LETRAS E SINAIS DE PRODUÇÃO
As primeiras diferenciações apresentam dois pontos que podem ser definidas como distinção entre letras e os sinais de pontuação e a aprendizagem da orientação para a leitura. Como vemos a escrita com olhos do alfabetizado, o que é impossível para a criança que está iniciando seguiu essa mesma linha de raciocínio.
ORIENTAÇÃO ESPACIAL DA LEITURA
A respeito deste título é necessário saber que este é um dos aspectos mais estritamente arbitrários do sistema.
O orientador deve explicar que se lê da esquerda para a direita, de cima para baixo. Se o ensino destes conceitos fora de situações da escrita e da leitura, não leva à transferência desta aprendizagem ou à sua aplicação frente a um texto escrito.
Ferreiro acentua que as crianças muito antes de serem capazes de ler, são capazes de aplicar ao texto escrito critérios formais específicos, muito dos quais não poderiam decorrer do ensino adulto.
Sobretudo a exigência de um mínimo de letras para se efetuar o ato de leitura, variedade de caracteres são evidentes das próprias crianças e não ensinadas pelas alfabetizadas.
A EVOLUÇÃO DA CRIANÇA.
Para fazer explorações na parte escrita Ferreiro & Teberosky criaram situações diferentes de produção. A tarefa incluía o próprio nome da criança, palavras freqüentes, contraste ao desenhar e escrever. Ferreiro defende a idéia de escrita espontânea antes do ensino sistemático pois traz os mais claros indicadores das explorações infantis para compreender a natureza do processo. A criança tem um conhecimento prévio da escrita que traz de sua antecipação à escola, mas nem sempre a colaboração da criança é imediata. Isso porque uma das áreas mais ritualizadas da aprendizagem é exatamente a produção escrita. O que não ocorre com a leitura.
Nessa fase o adulto toma o erro como algo não aceitável e quando a criança tenta escrever algo, mesmo não correspondente exatamente ao que é ela está fazendo tentativas de escrita e geralmente é barrada por não ter escrito convencionalmente correto e poda-se sua criatividade, mas na coleta de dados ela é encorajada a fazer sendo convidada a fazer “do seu jeitinho”, como você sabe ““.
A escrita da criança era vista antes só com olhos gráficos e o que Ferreiro & Teberosky tentam mostrar é que a criança representa as estratégias utilizadas para fazer diferenciações e representações e partindo daí existem cinco níveis na seqüência.
Hipótese pré-silábica
A criança nesse estágio não registra traços no papel com a intenção de realizar o registro sonoro do que foi proposto para a escrita.
Nesse nível, as crianças usarão o registro gráfico como notação do conteúdo lingüístico, pela tentativa de realizar a representação dos aspectos sonoros da linguagem. Aqui a criança não demonstra a intenção deliberada de registrar a pauta sonora da linguagem
O uso da hipótese pré-silábica indica apenas a existência de uma concepção da criança quanto ao caráter de representação realizado pela escrita do evento sonoro da língua falada.
Nível 1- Escrita indiferenciada
Uma das principais características da escrita pertence a este nível é a baixa diferenciação existente entra grafia de uma palavra e outra. Os traços são semelhantes entre si. E o que diferencia é apenas a intenção do produtor e a interpretação só podem ser feitas por ele mesmo. 
De uma forma sistemática, uma estratégia utilizada pelas crianças para proceder a alguma diferenciação entre os grafismos é reproduzir o tamanho do objeto referido, fazendo corresponder a ele um traço maior ou menor, na dependência do referente da palavra escrita. Suzy demonstra essa conduta, pois quando pede para que escreva elefante ela diz que tem que ser acentuada. A leitura é feita de modo global.
Nível 2 – Diferenciação da escrita
A característica principal e a tentativa sistemática de criar diferenciações entre o grafismo produzidas.
Quantidade e variação ainda se mantêm neste nível e a intenção é objetivar as diferenças ao significado das palavras. Mesmo usando as mesmas letras ela muda de lugar para que as palavras se difiram. O ato da escrita e da leitura tem dois lados, o negativo, pois a criança às vezes e nega a fazer a escrita sustentada pela idéia de que se escreve copiando e o lado positivo é a capacidade de prever outras escritas.
Nível 3 – Hipótese silábica
É a caracterizada pela emergência de um elemento crucial. A criança inicia a tentativa de estabelecer relações entre o contexto sonoro da linguagem e o contexto gráfico do gráfico do registro. A estratégia da criança é atribuir a cada letra uma sílaba falada. Geralmente a letra tem valor sonoro referente à sílaba, mas em muitos casos pode também não ter.
A criança emprega adequadamente sobretudo as vogais, para registrar parte do valor fonético da sílaba oral.
Nível 4 – Hipótese silábica alfabética
È o momento de transição em que a criança utiliza essa hipótese.Aqui podemos notar o acréscimo de letras ao invés de omissão.
Nível 5 - Hipótese Alfabética
Nesse estágio as crianças já avançaram e venceram todos os obstáculos para compreensão da escrita. Cada caractere tem valor sonoro.Ocorre erro ortográfico, mas não são tão graves e é o nível exato da distinção entre letras e números, letras e sinais de pontuação, nomeação e valor convencional das letras.
IMPLICAÇÕES PEDAGÓGICAS 
Ferreiro comenta a existência de uma completa analogia dos mecanismos utilizados, o que deve ser interpretado com cuidado.O seu objetivo é apontar a existência de um (1) sujeito epistêmico que atua empregado os mesmos mecanismos de aprendizagem a diferentes áreas do conhecimento.
O que as crianças aprendem não coincidem com aquilo que lhes é ensinado.Nem sempre há um percurso entre ensino e aprendizagem.
Conhecer o conteúdo da compreensão infantil dota o alfabetizador de uma boa situação de aprendizagem.Há muitos desdobramentos na aquisição da escrita.
O primeiro desdobramento é que quase todos os métodos para alfabetizar parte do pressuposto de que é preciso estabelecer e fixar associados entre letras e sons, o que não ocorre com todas as crianças.
O segundo é quando às capacidades consideradas necessárias para que a alfabetização possa ocorrer de maneira mais tranqüila.Não precisa necessariamente ter pressa pois nem todas as crianças têm maturidades iguais para serem alfabetizadas.
Apesar das classes baixas não darem oportunidades para as crianças desenvolverem o hábito de leitura e escrita, essas tem uma capacidade de interpretar a escrita e a leitura antes mesmo de estarem habilitadas a ler.
Registrar música, cartas, bilhetes, listas, o próprio nome, contar e ouvir história, ditar fatos do cotidiano e histórias para o professor contribuir em rico material de confronto entre a escrita convencional e a espontânea.
Uma alfabetização restrita ensina a base alfabética mas deixa a crianças alheias aos usos mais sofisticados das modalidades que se escreve, obscurecendo o uso discursivo da linguagem.
Ambientes abetizadores são muito importantes pois a convivência e a interação com práticas letradas e alfabetizados e com exposições de elementos escritos na sala ajuda a criança no objetivo final de uma escrita ou leitura.
Agrupar crianças com níveis de escrita, faz com que a de nível mais primitivo avance o uso da escrita.
Ferreiro & Teberosky defende também a idéia de não se dar atividades para as crianças de nível pré-silábico e outras para as de nível silábico e sim aplicar atividades de forma geral, pois todos aprendem e direcionam um objetivo comum.
VOCABULÁRIO CRÍTICO
Adaptação cognitiva ou intelectual -- ato inteligente onde assimilação e a acomodação estão equilibradas, não havendo predomínio e nenhuma delas.Este sentido restrito do termo indica existência de ações inteligentes mais adaptativas do que outras. No sentido amplo, a adaptação pressupõe sempre a existência de organização, assimilação e acomodação e, portanto, é também uma invariante funcional.
Conteúdo -- Piaget refere-se ao termo conteúdo para indicar os dados comportamentais brutos não interpretados. A resposta de uma criança dizendo que um objeto afunda porque é pesado e outro afunda porque é leve é um exemplo de um conteúdo comportamental externo e indica um modo de funcionamento da inteligência.
Dados – observações da realidade, decorrentes de investigações experimentais e que são consideradas como evidências ou contra-evidências para a interpretação dos fenômenos estudados.
Fonema – unidade de som da fala, constituído por um conjunto de traços distintos que diferencia uma unidade da outra.
Léxico – conjunto de palavras de linguagem.
Vocabulário Critico
Aspectos qualitativos do desenvolvimento: referente à análise das estruturas cognitivas que justificam o desempenho ou comportamento observável, por oposição à observação apenas destes últimos (definido como conteúdo).
Endógeno: relacionado aos fatores internos do sujeito da aprendizagem.
Hipótese: conjecturas construídas para antecipar possíveis soluções a um problema ou para o estabelecimento de relações entre fatos. Que permitem também prever a ocorrência de outros fatos semelhantes.
Método de indagação: adaptação do método clínico de Piaget, utilizado por Ferreiro & Teberosky para o estudo da aquisição da escrita. Inclui tarefas de interação entre o sujeito e o objeto de conhecimento, de modo a resolver situações através da escrita e da leitura, antes que as crianças conheçam a escrita convencional.

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