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* * AVALIAÇÃO FUNCIONAL DOS PACIENTES AMPUTADOS * * * COLETA DE DADOS: - Dados pessoais - Descrição das patologias pregressas >> poderá modificar a reabilitação ou impedir a protetização (Ex: Alterações reumáticas, Diabetes mellitus, etc); - Descrição da moléstia atual >> Como ocorreu a amputação, se foi de urgência ou eletiva. * * * EXAME FÍSICO GERAL: - Aparelho musculoesquelético; - Alterações funcionais (Ex: Arritmias e obesidade); - Aparelho respiratório e cardiovascular ( em pacientes idosos e com causas vasculares); * * * MEMBROS SUPERIORES: - Presença de lesões e deformidades; - Força muscular; - Amplitude de movimento; POR QUE AVALIAR OS MMSS??? * * * MEMBRO INFERIOR NÃO-AMPUTADO: - O membro não-amputado pode ser considerado um membro “vulnerável à complicação” ao passo que o membro amputado pode ser considerado como o membro são. (Principalmente em se tratando de amputações por dças vasculares ou neuropáticas) * * Ao examinar o membro não-amputado deve-se realizar: - Testes musculares; - Inspeção; - Palpação; - Outras observações... * * * DEVEM SER OBSERVADOS: > Condições da pele: fina, espessa, normal ou desidratada; > Temperatura: Comparada com o membro contralateral; > Coloração do membro: normal, pálido ou cianótico; > Sensibilidade: térmica, tátil e dolorosa (pp: diabéticos); > Pulsos arteriais: condições das artérias femoral e poplítea (pp: dças vasculares); > Equilíbrio e mobilidade: testes de equilíbrio e transferências de deitado e sentado para em pé; > Força muscular e ADM: testes com resistência nos pp grupos musculares – tônus, trofismo e o grau de movimento; > Presença de deformidades: contratura muscular, fraturas, alterações reumáticas, vasculares e neuropáticas; > Paresia, plegia, anestesia ou hipoestesia em quadros neurológicos. * * * * * COTO DE AMPUTAÇÃO: - Análise de exames de Rx; - Classificar conforme o tipo e nível da amputação para determinar locais de cicatrização, descarga de peso e deformidades; - Condições da pele, coloração, força muscular, pulso arterial e ADM conforme o membro contralateral; - Existências de lesões abertas e exsudatos; - Lesões dermatológicas (ex: dermatites); - Sensibilidade: pode estar ausente, diminuída, normal ou aumentada. * * * EDEMA: - Presente em todos os pacientes amputados nunca protetizados; - Os que recebem enfaixamento gessado ou rígido apresentam cotos menos edemaciados; * * * CICATRIZAÇÃO: - Regulares, normotróficas e sem aderências em planos profundos. * * * COXIM TERMINAL: - Deve ser firme, nem escasso e nem volumoso; - Não haver orelhas de cachorro nos cotos transtibiais. * * * TÔNUS, TROFISMO E FORÇA MUSCULAR: - Cotos firmes e fortes; - Imobilismo e repouso exagerado podem levar à perda de massa muscular. * * * MEMBRO FANTASMA: - 1551 – Ambroise Paré descreveu o fenômeno da sensação do membro; - Def: Sensação não dolorosa do membro amputado, sendo descrita como pressão, formigamento, dormência, posição do membro e temperatura. * * * NEUROMAS: - Fenômeno natural de reparação de qqr transecção de um nervo periférico; - O nervo cresce de modo desorganizado, formando um botão terminal; - Qto mais distal, maior a sensibilidade (sensação de choque); * * * ENXERTOS CUTÂNEOS: - Muito utilizados na tentativa de melhorar a manutenção de cotos mais distais; -Na avaliação deve-se observar a maturação dos enxertos e a sensibilidade. * * * COMPLICAÇÕES E INTERCORRÊNCIAS: - Do próprio coto; - Neurológicas; - Sensoriais; - Psicológicas; - Clínicas.
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