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DINÂMICA DE GRUPO E RELAÇÕES HUMANAS O Papel do Coordenador de Grupos Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-NC-ND O papel do coordenador de grupos ◦ Que papel tem, nos grupos, o coordenador? ◦ Os grupos realmente necessitam de um coordenador? O papel do coordenador de grupos ◦ Que papel tem, nos grupos, o coordenador? ◦ Os grupos realmente necessitam de um coordenador? R.: Parece que sim, pois mesmo os agrupamentos espontâneos, em que não há coordenadores oficiais, atribuem, ainda que provisoriamente, o papel de liderança a determinados participantes. Tipos de Liderança Liderança Autocrática (Foco no Chefe) ◦ Líder é o centro de todas as atenções e decisões; ◦ Centraliza o poder em si e não permite que os liderados participem em quase nada; ◦ Cobrança excessiva por resultados; ◦ Não permite intervenção ou contestação de suas ações. ◦ Estimula a competitividade; ◦ Maior tempo dedicado ao trabalho (quando na presença do líder) Tipos de Liderança Líder Democrático (Foco no Líder e na Equipe) ◦ Inclui os seus liderados nas decisões; ◦ Estimula a participação ativa na construção de soluções e resultados; ◦ Consulta a opinião da equipe, solicitando suas ideias e feedbacks, encorajando a livre discussão; ◦ Da espaço para que a equipe proponha novas maneias de dissolver os problemas e conquistar as metas e resultados planejados; ◦ Grupos democráticos apresentam alto índice de coesão espontânea, isto é, não induzida pelo líder, bem como uma predominância do sentido do “nós”; ◦ Observa-se rendimentos mais lentos, porém mais consistentes e duradouros, inclusive na ausência do líder. Tipos de Liderança Líder Leissez-faire ou Liberal (Foco na Equipe) ◦ defende total liberdade à equipe e que esta decida, por si só, quais são os melhores caminhos e soluções para resolver os problemas; ◦ Aqui o líder não é necessário, uma vez que este modelo entende que os profissionais já são maduros, qualificados e capazes o suficiente de gerenciar o seu próprio trabalho sem a supervisão direta de alguém; ◦ Membros sem liderança direta podem acabar relaxando demais e não entregando os resultados esperados. ◦ Este estilo de liderança pode afetar diretamente não só a produtividade, mas a motivação, uma vez que a falta de feedbacks sobre o desempenho e a qualidade do trabalho também acabam prejudicando sua atuação e limitando o seu crescimento. ◦ Tende a provocar insatisfação, decorrente da confusão e incerteza criada pela atitude passiva do líder. Tipos de Liderança Liderança Situacional (Foco nas Situações e no Nível de Maturidade dos Profissionais) ◦ Completamente adaptativa, sendo que o perfil do gestor é o daquele que consegue se adequar, com mais rapidez, agilidade, estratégia, inteligência e assertividade às suas necessidades e demandas específicas; ◦ No dia a dia do grupo, aparecem muitas situações diferentes e que exigem do líder esta capacidade rápida de adequação, seja ao conduzir um membro mais experimente numa tarefa ou ao instruir um novato sobre como deve proceder. ◦ o líder situacional precisa desenvolver várias formas de liderança, ou seja, estar preparado para assumir os mais diferentes papéis O papel do Coordenador: Atitudes Desejadas 1. Acreditar em grupos e gostar deles, pois o grupo capta o que o coordenador pensa ou sente; 2. Amor às verdades, base da confiança, da criatividade e da liberdade; 3. Coerência, pois incongruências sistemáticas abalam a confiança do grupo no coordenador; 4. Senso de ética, que significa não apenas a questão do sigilo mas tem[em a não imposição de seus valores e expectativas ao grupo; 5. Respeito pelas características dos participantes,, procurando não utilizar rótulos ou papéis que usualmente lhes são atribuídos; 6. Paciência, que não significa passividade, mas uma atitude ativa, que ofereça aos participantes o tempo necessário para adquirirem confiança e respeite seus ritmos; 7. Continente, no sentido de ter capacidade de acolher e conter as necessidades e angústias dos membros do grupo O papel do Coordenador: Atitudes Desejadas 8. Capacidade negativa, que diz respeito à condição de conter suas próprias angústias; 9. Função de ego-auxiliar, que é semelhante à capacidade da mãe de exercer funções de ego (perceber, conhecer, discriminar, juízo crítico), que ainda não estão suficientemente desenvolvidas no filho; 10. Função de pensar, que consiste em perceber se os participantes são capazes de pensar as ideias, sentimentos e posições que são verbalizadas. 11. Discriminação: capacidade de estabelecer uma diferenciação entre o que pertence a si próprio e o que é do outro; 12. Comunicação verbal e principalmente não-verbal; 13. Traços caracterológicos: conhecer os valores pessoais e características dominantes; 14. Modelo de identificação; 15. Empatia, que diz respeito a se colocar no lugar do outro; 16. Síntese e integração, que se refere a habilidade que o coordenador deve ter de “extrair um denominador comum dentre as inúmeras comunicações provindas do grupo”. O papel do Coordenador: Facilitador ◦ O facilitar age como um catalizador e intermediário do processo de reconhecimento da realidade por parte do grupo. ◦ O coordenador do grupo como um facilitador implica a ideia de que os grupos já detêm em si tais capacidades ou características, que precisam apenas ser revelados ou desvendadas; ◦ Ele deve fluir com o grupo, não impondo à realidade, para não comprometer o livre curso das coisas: as coisas devem se auto-revelar naturalmente, e o facilitador conduz o grupo como um maestro conduz uma orquestra. O papel do Coordenador: Mediador ◦O coordenador, por não estar imerso na situação vivida, consegue ter uma visão de distância, que lhe permite captar aspectos mais amplos e profundos. ◦Sua ação é pautada por um processo de análise que vem de uma leitura crítica da realidade.
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