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As Novas tecnologias e os desafios da prática Pedagógica.

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Educação Inclusiva: Desafios da atuação em sala de aula
 Resumo
O presente artigo aborda as dificuldades e desafios encontrados em sala de aula pelos professores dos anos iniciais, na atuação da prática da educação inclusiva .
Atualmente vem crescendo de forma considerável a presença de crianças com deficiências Educacionais na rede regular de ensino. Essa nova modalidade de ensino e aprendizagem exige uma mudança não somente na formação dos professores, mas de toda a comunidade escolar. Em virtude dessa demanda, hoje nas escolas públicas a inclusão nas salas de aula de crianças com Necessidades Educacionais, exige que professores tenham a formação adequada e que as escolas se adaptam melhor para recebê-las. A escola tem por obrigação reorganizar os espaços para uma melhor recepção e adaptação das crianças com Necessidades educacionais com as demais que ali estão inseridas,melhorando assim a convivência cotidiana de todos na escola.Mas também há grandes desafios principalmente em sala de aula, pois além do professor está preparado teoricamente,precisa de materiais didáticos adequados a Necessidade Educacional que cada criança necessita para desenvolver sua aprendizagem,avaliando a dificuldade de cada um e o parecer clínico e psicopedagógico que trás consigo. Desta forma no desenvolvimento do presente artigo explicará melhor sobre o tema: Educação Inclusiva: Desafios da Atuação em Sala de Aula.
Introdução:
A inserção das políticas públicas para inclusão educacional de alunos com necessidades educacionais especiais levantou a necessidade de promover reflexões sobre a educação brasileira principalmente nas séries iniciais onde ocorre a inclusão inicial num todo (alunos, professores, funcionários e a todos que fazem parte do dia a dia da escola). Discussões e questionamentos que têm sido feitos por educadores e profissionais da educação que apontam formação necessária, como também espaços adequados , materiais didáticos e recursos pedagógicos, mas principalmente desenvolver habilidades profissionais e emocionais para trabalhar com crianças que necessitam de atendimento especializado para desenvolver sua aprendizagem no processo normal de seu desenvolvimento. Embora haja defensores e opositores da inclusão educacional de crianças com deficiências educacionais na sala de aula regular, ela está posta legalmente e, se configura na principal diretriz das políticas públicas educacionais nacionais, nos âmbitos federal, estadual e municipal. E entre eles há um consenso:Onde a inclusão não pode e não deve se restringir à matrícula dos alunos com necessidades educacionais especiais no ensino regular. Inclusão educacional pressupõe considerar as diferenças individuais, a diversidade e suas implicações pedagógicas, aceitar, respeitar e valorizar essa diversidade como com naturalidade necessária no processo de ensino aprendizagem. Entendendo a inclusão educacional como direito assegurado pela Constituição Federal Brasileira de 1988 e pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB nº 9.394/96) e, ainda, como ação educacional que possibilita ao aluno com necessidades educacionais especiais participar das atividades desenvolvidas no contexto da sala de aula regular, aprendendo os mesmos conteúdos que os demais colegas, se apropriando dos conhecimentos historicamente produzidos pela humanidade, embora de maneiras diferentes, o que demanda um currículo flexível e adaptações de pequeno e de grande porte, implementadas pelo sistema educacional e pelo professor mediador do processo de ensino-aprendizagem, além de uma mudança. 
Um novo paradigma, que segundo Prieto, se constitui: (...) pelo apreço à diversidade como condição a ser valorizada, pois é benéfica à escolarização de todas as pessoas, pelo respeito aos diferentes ritmos de aprendizagem e pela proposição de outras práticas pedagógicas, o que exige ruptura com o instituído na sociedade e, conseqüentemente, nos sistemas de ensino. (2006, p. 40).
Desenvolvimento
A inclusão dos alunos com deficiência no ensino fundamental traz aos professores os diferentes desafios, pois exige uma transformação do espaço para receber e atuar com os alunos, favorecendo-lhes a aprendizagem. Este estudo procura compreender a percepção dos professores sobre a inclusão escolar de alunos com deficiência no ensino regular e os desafios encontrados no seu dia a dia.
Segundo Crochick (2011, p. 569) “não basta a escola pensar nas contradições existentes fora dos muros escolares, deve também reconhecê-las dentro de si. Os professores são os principais agentes da educação, e não é indiferente saber o que pensam acerca da educação inclusiva.” Considerando que os professores são os principais agentes da inclusão para a escola numa perspectiva inclusiva e educacional, é importante que haja o comprometimento de todos .
 Desafios vivenciados por professores do ensino fundamental diante da inclusão de alunos com deficiência no ensino comum, alunos considerados público-alvo da educação especial (BRASIL, 2014). Entende-se que as percepções desses professores correspondem ao que eles vivenciam em suas escolas. A formação para a atuação com os alunos com deficiência se faz obrigatória para um conhecimento mais profundo da inclusão em sala de aula. Mas ainda há uma certa resistência de alguns profissionais da educação reconhecer que é preciso ter o entendimento e saber lidar com essas crianças com deficiências educacionais e também oferecer a elas um aprendizado adequado para seu desenvolvimento, trabalhando com ela e as outras que se fazem presente em sala de aula .
A percepção sobre o número de alunos em sala de aula como fator de dificuldade ao trabalho do professor não é recente, em muitos livros sobre inclusão muito se fala sobre essa dificuldade .A quantidade de alunos em sala de aula apresenta um certo desconforto em realizar um trabalho de maior proximidade com os alunos, especialmente se considerar que há um professor em sala de aula e que terás que conduzir o aprendizado de todos ali inseridos, e cumprir com o aprendizado de todos que ali estão:Conteúdos de cada disciplina a ser trabalhada,e não esquecendo que o professor disponibilizará todo o tempo ensinando e auxiliando para que ocorra a aprendizagem e a inclusão. Somando isso e mais o que o professor pode se deparar também com dificuldades de aprendizagem nos demais alunos, o que torna ainda mais complexa sua atuação. Tais reflexões indicam que a inclusão exige modificações em diversos aspectos para que seja realizada. É preciso que haja condições favoráveis ao aprendizado dos alunos e recursos para os professores melhor ensinar. Mas a inclusão na sala de aula com ensino regular envolvendo todos os alunos está aí, e os professores não podem fazer vistas grossas, pois esse processo já está acontecendo para que haja a interação dos alunos com deficiências e os demais ali inseridos, então sabemos no âmbito escola que temos que buscar uma formação adequada para oferecermos assim a aprendizagem que ali estão buscando, não somente os conteúdos exigidos, mas também estar preparados para desenvolver a sensibilidade dos colegas como seres humanos, e também trabalhar de maneira adequada com o aluno portador de algum tipo de deficiência física ou mental. Desenvolvendo aprendizagens utilizando materiais didáticos adequados, e oferecendo lhe possibilidades diferentes de aprender com acontecimentos do seu dia a dia.
Muito se fala na importância da inclusão do aluno com deficiências educacionais na sala de aula regular juntamente com os demais, mas pouco enfatiza a dificuldade encontrada pelo professor que ali está para recebê-lo, pois ele sabe das dificuldades que irá encontrar, muitas vezes a sala de aula lotada com 30 ou mais alunos,e somando assim um ou dois com PNES, pois dependem de quantos irão matricular na turma. Além de estar fazendo uma formação adequada para tal exigência os professores não tem em sala de aula e na escola recursos pedagógicos adequados, uma sala
de informática para trabalhar com esse aluno possibilidades diferentes e modernas que a internet nos mostra.
Certamente que existem escolas Estaduais e até municipais com sala de recursos adequados para amparar esses alunos inclusos,mas são poucas que dispõe de verbas financeiras para tal.
O maior desafio consiste no gerenciamento de mudanças de ordem estrutural, política e organizacional criando, nas escolas, mecanismos que facilitem a socialização, a troca de saberes, oportunidades de novas experiências de vida escolar para cada uma delas.
Outro desafio refere-se à colaboração família-escola. Os professores precisam que os pais de educandos com deficiência se tornem presença ativa na escola, no acompanhamento e delineamento dos rumos na educação de seus filhos. Pois é real o “abandono” por parte dos familiares recaindo sobre a escola a maior parte da responsabilidade pelo sucesso ou fracasso da aprendizagem dos alunos. 
 Para Martins (2003), a inclusão requer engajamento e planejamento, extrapolando os limites da escola e chegando às famílias desses alunos e às instituições sociais em geral, fazendo-se necessário, principalmente, “a orientação da comunidade escolar e o estabelecimento de um relacionamento efetivo entre a escola e a família” 
Numa educação inclusiva pretende antes de tudo eliminar barreiras que de alguma forma impedem que o aluno incluído permaneça na sala de aula regular com propostas concretas de aprendizagem e socialmente ajustado tanto no ambiente escolar como fora dele. A Educação Inclusiva parte do propósito de que todos os alunos devem estar na escola regular, sem deixar ninguém para trás (MANTOAN, 2006, p.16.
I citação o que esta de vermelho olha e diz........
É inegável que a educação inclusiva propicia vantagens para todas as crianças da sala de aula regular. Todos aprendem de acordo com suas perspectivas cognitivas, com orientações recebidas pelos professores inclusivos, com o foco na aprendizagem, na individualidade de cada um, independente de ter esta ou aquela deficiência, pertencer a certa idade cronológica, estar apto ou não para estar com as crianças com desenvolvimento considerável normal. O convívio com outras crianças motiva todos, sem exceção, a comportamentos de solidariedade, uma vez que as crianças se ajudam mutuamente, em atitudes de respeito ás diferenças, valorização da diversidade e defesa dos direitos sociais e humanos, também das pessoas com deficiência, ela será o próprio reflexo de uma sociedade inclusiva. 
 Quando acontece a inclusão possibilita o respeito à diferença, conviver com a diversidade, ou seja, um extenso trilhar, um processo que começa no espaço familiar e que se abrange no escolar e comunitário, ambientes em que se devem , buscar o fortalecimento das políticas de inclusão que ultrapassem a forma da legislação, transformando-se em conscientização social, investimento e capacitação pedagógica e especifica para atender as diferentes demandas, apoio na construção ou reforma escolar para atendimento ao público portador de deficiência, contratação e efetivação de pessoal qualificado para atender às especificidades apresentadas no cotidiano escolar. 
Nesse contexto e diante dessas circunstancias ser educador é um desafio, mas,sobretudo um privilégio. Educar em períodos de turbulência e revolução na sociedade exige muitas habilidades do professor como: sensibilidade, flexibilidade, visão contemporânea,interação, além da capacidade e inovação do trabalho ensino aprendizado no coletivo em sala de aula.
O trabalho em sala de aula com educação inclusiva no âmbito do ensino regular,é de extrema necessidade que o trabalho desenvolvido seja realizado em um suporte de informações e explicações acerca do comportamento, limitações e necessidades dessas crianças. Nesta realidade a Neurociência traz importantes contribuições, esclarecendo como o cérebro se desenvolve e sua estreita relação com a aprendizagem, e como esta se comporta nos transtornos mentais, contribuindo para mudanças práticas e para melhoria do desempenho do aluno e sua evolução. Compreender o funcionamento do cérebro é uma tarefa de extrema responsabilidade e importância, já que o professor, mais do que intervir quando este não demonstra um funcionamento adequado, (normal), contribui para a organização do sistema nervoso do aprendiz educando. Ser professor hoje nas redes de ensinos, principalmente no ensino regular de escolas públicas ou privadas a exigência do profissional atuante em sala de aula é a mesma pois em todas as modalidades haverá a inclusão.Então precisa – se que o ambiente da sala de aula se torne mais leve e prazeroso o ensinar,ensinar á todos e incluindo assim os alunos inclusos com suas delimitações e deficiências físicas, mentais e outras leves,mas todas merecem uma atenção especial.
A responsabilidade do professor em sala de aula se torna cada vez mais importante,mesmo se deparando com a realidade de poucos materiais didáticos, ambiente escolar muitas vezes sem estrutura de adaptação, o professor se torna um grande professor pois supera as dificuldades apresentadas pelo seu dia a dia, e se reinventa, reinventa a sua metodologia,seu modo de ensinar, cria o ambiente escolar que precisa com os materiais e possibilidades que lhe é oferecido e assim segue seu ano letivo com muita garra, determinação, amor pelo “ensinar.”
O professor ,é o mediador da sala de aula,guia e orienta as atividades dos alunos durante o processo de aprendizagem para aquisição dos saberes, competências e habilidades que cada educando demonstra no desenvolvimento de sua aprendizagem. Na sala de aula inclusiva,considera-se os conteúdos escolares objetos da aprendizagem, aos alunos cabe atribuir significados e construir conhecimentos, e o professor assume a função de ensinar e auxiliar na construção desse processo. 
Segundo Rego, (1995, p.118), a escola deve ser um espaço para transformações, as diferenças,os erros, as contradições,a colaboração mútua e a criatividade. Dessa forma, precisa-se de uma escola que não tenha medo de arriscar ,que tenha coragem para criar e questionar o que está estabelecendo, em busca de rumos inovadores, necessários á inclusão.
Considerações finais
A inclusão e seus desafios diários em sala de aula, se faz presente no cotidiano escolar,onde se ajusta todos os dias as necessidades que o professor tem em ensinar,e as necessidades do aluno em aprender dentro de suas competências .É necessário acreditar em uma escola inclusiva,ter uma visão de que a inclusão existe,e está presente no dia a dia escolar.A inclusão escolar trás consigo os desafios diários propostos aos professores que atuam em sala de aula,por isso a importância da busca constante dos professores em sua formação,se preparar para seus desafios diários. O professor tem por obrigação buscar alternativas necessárias e inovadoras para uma melhor aprendizagem de seus educandos, e para seu êxodo profissional .O professor que faz a diferença em sua escola e com seus alunos tem que amar o que faz.A inclusão é superar os desafios e dificuldades encontradas todos os dias.É a busca constante pela satisfação em ensinar e ver o resultado de seu esforço e dedicação no desenvolvimento de cada aluno na sua aprendizagem individual, valorizando as competências de cada um.
Referências Bibliográficas:
Constituição Federal Brasileira de 1988 e pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: LDB nº 9394/96 Prieto (2006,p.4) Crochik (2011, pag 569), ( Brasil 2014), Martins 2003,Rego 1995p.118.

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