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Ensaio de Proficiência em Microscopia de Alimentos 1ª Rodada – Pesquisa de Sujidades Leves em Farinha de Trigo EP PSM 01/16 20/Setembro/2017 Ensaio de Proficiência em Microscopia de Alimentos 1ª Rodada – Pesquisa de Sujidades Leves em Farinha de Trigo RELATÓRIO FINAL – REVISÃO 1 ORGANIZAÇÃO E COORDENAÇÃO Fundação Oswaldo Cruz - Fiocruz Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde - INCQS Avenida Brasil, 4365 - Manguinhos Rio de Janeiro - RJ – Brasil - Cx. Postal 926 - CEP: 21040-900 COMISSÃO ORGANIZADORA DA RODADA - COMISSÃO DO PROGRAMA DE ENSAIO DE PROFICIÊNCIA Armi Wanderley da Nóbrega – Coordenador Geral Marcus Henrique Campino de la Cruz – Coordenador Técnico Maria Helena Wohlers Morelli Cardoso – Coordenadora da Qualidade Lilian Verdolin Milo Collor – Técnico e da Qualidade - COMITÊ TÉCNICO Juliana Machado dos Santos Lina Yamachita Oliveras (Ad Hoc) Autorizada a emissão – Armi W. da Nóbrega (Coordenador Geral) Relatório Final do EP em Microscopia de Alimentos 1ª Rodada – Sujidades Leves em Farinha de Trigo – EP PSM 01/16 – rev. 01 Página 2 de 18 SUMÁRIO 1. Introdução ................................................................................................................................. 3 2. Objetivos ................................................................................................................................... 4 3. Produção dos Itens de Ensaio ................................................................................................... 4 3.1. Escolha da Matriz .............................................................................................................. 4 3.2. Preparo do Item de Ensaio ................................................................................................ 4 3.3. Resultados Esperado ......................................................................................................... 4 3.4. Homogeneidade dos Itens de Ensaio ................................................................................. 5 3.5. Armazenamento e Envio dos Itens de Ensaio .................................................................... 5 3.6. Recebimento do Item de Ensaio ........................................................................................ 5 3.7. Análise dos Itens de Ensaio ............................................................................................... 5 4. Tratamento dos Resultados ....................................................................................................... 6 4.1. Resultados das Pesquisas dos Laboratórios ...................................................................... 6 4.2. Valores Designados ........................................................................................................... 6 5. Resultados da Avaliação da Homogeneidade dos Itens de Ensaio ........................................... 7 6. Laboratórios Participantes ......................................................................................................... 7 6.1. Laboratórios Participantes ................................................................................................. 7 6.2. Resultados dos Laboratórios Participantes ........................................................................ 8 7. Conclusões e Comentários...................................................................................................... 11 8. Confidencialidade .................................................................................................................... 11 9. Referências Bibliográficas ....................................................................................................... 12 10. Modificações em Relação a Versão Anterior........................................................................... 12 11. Laboratórios Participantes ..................................................................................................... 13 Anexo A – Imagens ao Microscópio dos Pelos Utilizados na Contaminação ............................... 14 Anexo B – Imagens Reportadas pelos Laboratórios .................................................................... 15 Relatório Final do EP em Microscopia de Alimentos 1ª Rodada – Sujidades Leves em Farinha de Trigo – EP PSM 01/16 – rev. 01 Página 3 de 18 1. Introdução Ensaio de proficiência (EP) é o uso de comparações interlaboratoriais com o objetivo de avaliar a habilidade de um laboratório em realizar um determinado ensaio ou medição de modo competente e demonstrar a confiabilidade dos resultados gerados. Em um contexto geral, o ensaio de proficiência propicia aos laboratórios participantes: avaliação do desempenho e monitoração contínua; evidência de obtenção de resultados confiáveis; identificação de problemas relacionados com a sistemática de ensaios; possibilidade de tomada de ações corretivas e/ou preventivas; avaliação da eficiência de controles internos; determinação das características de desempenho e validação de métodos e tecnologias; padronização das atividades frente ao mercado e reconhecimento de resultados de ensaios, em nível nacional e internacional. Com a crescente demanda por provas regulares e independentes de competência pelos organismos reguladores e clientes, o ensaio de proficiência é relevante para todos os laboratórios que testam a qualidade de produtos. Além do baixo número de provedores de ensaios de proficiência na área de alimentos, os custos cobrados para a participação nestes ensaios principalmente de provedores internacionais, são normalmente muito elevados, o que inviabiliza, em muitos casos, a participação de um laboratório em um número maior de ensaios. A microscopia alimentar é uma área do controle em qualidade que visa pesquisar a presença de matérias estranhas nos alimentos ou evidenciar fraudes alimentares, com o intuito de verificar a qualidade da matéria-prima e as condições higiênico sanitárias empregadas no processo de fabricação e armazenamento das substâncias alimentares. Dentre as matérias estranhas, estão as sujidades leves que são definidas como materiais mais leves que apresentam propriedades liofílicas e são separadas do produto por flutuação em uma mistura óleo-água, como por exemplo: fragmentos de insetos, ácaros, pelos animais e bárbulas de aves (AOAC, 2000). Os pelos de roedores podem estar presentes nos alimentos e sua identificação é importante, pois são indicadores de contaminação acidental ou fecal. Os ratos e camundongos têm o hábito de lamber-se, ocasião na qual, engolem os pelos que resistem à digestão e são eliminados nos excrementos, portanto o achado de pelos nos alimentos, pode indicar a presença de bactérias fecais (Vasquez, 1977; 1981). Visando a melhoria da qualidade dos alimentos consumidos pela população brasileira, a farinha de trigo especial é parte integrante do Programa de Análise de Produtos (Inmetro), bem como do Programa Nacional de Monitoramento da Qualidade Sanitária de Alimentos (Anvisa). A legislação vigente que dispõe sobre matérias estranhas macroscópicas e microscópicas em alimentos e bebidas, e seus limites de tolerância (RDC nº14, de 28 de março de 2014), exige a ausência de pelos de roedor para considerar o alimento seguro para o consumidor. Relatório Final do EP em Microscopia de Alimentos 1ª Rodada – Sujidades Leves em Farinha de Trigo – EP PSM 01/16 – rev. 01 Página 4 de 18 2. Objetivos Os laboratórios participantes devem realizar o ensaio de pesquisa de sujidades leves em matriz farinha de trigo utilizando a metodologia analítica preconizadapela AOAC 16.05.11 – Método 972.32, 2012, visando: Contribuir para o aumento da confiança nos resultados das medições dos laboratórios participantes; Avaliar o desempenho de laboratórios para o ensaio proposto; Propiciar subsídios aos laboratórios para a identificação e solução de problemas. 3. Produção dos Itens de Ensaio Os procedimentos de preparo dos itens de ensaio e as análises de controle foram realizados no Núcleo de Alimentos, Microscopia e Métodos Rápidos do Laboratório de Alimentos do Departamento de Química (DQ) do INCQS/Fiocruz, seguindo os requisitos da norma ABNT ISO/IEC 17025. 3.1. Escolha da Matriz O trigo é considerado um dos alimentos mais importantes na dieta humana. Da farinha de trigo se faz pão, bolo, pizza, massas, biscoitos, entre outros produtos que integram a nossa alimentação. A farinha de trigo é o quarto alimento mais consumido pela população brasileira. Segundo a Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo), o consumo per capita foi estimado em 42,79 kg no ano de 2014. 3.2. Preparo do Item de Ensaio A farinha de trigo foi adquirida no mercado local. Amostras foram envazadas individualmente em saches aluminizados, contendo cada um cerca de 50g de farinha de trigo. As amostras preparadas foram divididas em três lotes distintos: lote pelos de bovino e lote pelos de roedores, amostras contaminadas com aproximadamente 10 a 15 pelos de bovino e roedores, respectivamente, e lote considerado “branco”, por não ter sido contaminado com pelos de animais1. Após a contaminação, os sachês foram lacrados a vácuo e, devidamente, identificados. Os pelos de roedor foram provenientes do Centro de Criação de Animais de Laboratório (CECAL/FIOCRUZ), enquanto os pelos de bovino foram originados da UFRRJ (UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO), ambos removidos por tricotomia. 3.3. Resultados Esperado Indicativo ou não indicativo de risco à saúde. 1 O ANEXO A apresenta fotografias dos pelos de rato e de bovino utilizados neste EP. Relatório Final do EP em Microscopia de Alimentos 1ª Rodada – Sujidades Leves em Farinha de Trigo – EP PSM 01/16 – rev. 01 Página 5 de 18 3.4. Homogeneidade dos Itens de Ensaio Uma avaliação qualitativa dos três lotes preparados foi realizada antes do envio dos itens de ensaio aos laboratórios. Para isso, dez itens de ensaio de cada lote foram separados, aleatoriamente. A metodologia de separação por flutuação a partir da hidrólise ácida da amostra foi utilizada segundo a AOAC 2012 para verificar se os mesmos eram homogêneos. O critério de aceitação foi de que TODOS os itens do lote contendo pelos de roedor tivessem como resultado “Indicativo de risco à saúde” e TODOS os itens dos outros dois lotes tivessem como resultado “Não indicativo de risco à saúde”. 3.5. Armazenamento e Envio dos Itens de Ensaio Os itens de ensaio foram armazenados em geladeira (5oC) até o momento em que foram enviados aos laboratórios participantes. Para cada laboratório inscrito na 1ª Rodada – Pesquisa de Sujidades Leves em Farinha de Trigo foram enviados 3 (três) itens de ensaio: 1 (um) item “branco”, 1 (um) item contaminado com pelos de bovino e 1 (um) item contaminado com pelos de roedor. Os sachés foram devidamente identificados com as seguintes informações: o número da rodada, o item a ser ensaiado e o código da amostra. Eles foram enviados aos laboratórios por correio, acondicionados em envelopes de papel revestidos com plástico bolha. Os laboratórios receberam as informações necessárias para realizar o armazenamento adequado dos itens de ensaio, através do formulário de “Instruções para Armazenamento e Preparo dos Itens de Ensaio”, disponibilizado no site do INCQS/EP. 3.6. Recebimento do Item de Ensaio Ao receber as amostras, os laboratórios foram instruídos a inspecioná-las quanto à integridade da embalagem e das amostras. As informações foram registradas no “Formulário de Recebimento de Item de Ensaio”. 3.7. Análise dos Itens de Ensaio Os laboratórios participantes foram orientados a realizar a pesquisa de Sujidades Leves segundo a metodologia de trabalho empregada na rotina do laboratório. O resultado de cada amostra deveria ser expresso como “INDICATIVO DE RISCO À SAÚDE” ou “NÃO INDICATIVO DE RISCO À SAÚDE”. As informações foram apresentadas no “Formulário de Registro de Resultados”. As informações sobre as técnicas e os equipamentos utilizados nos ensaios também foram registradas. Relatório Final do EP em Microscopia de Alimentos 1ª Rodada – Sujidades Leves em Farinha de Trigo – EP PSM 01/16 – rev. 01 Página 6 de 18 4. Tratamento dos Resultados 4.1. Resultados das Pesquisas dos Laboratórios Os resultados reportados pelos laboratórios foram avaliados em relação à sua especificidade, sensibilidade e exatidão, como proposto por Greenhalgh, 1997 (How to read a paper - Papers that reports diagnostic or screening tests). Os critérios foram os seguintes: Critérios para o Ensaio de Proficiência: 1. Foram enviados 3 itens de ensaio aos laboratórios, onde só haveria uma de duas possibilidades de resultado: “INDICATIVO DE RISCO À SAÚDE” ou “NÃO INDICATIVO DE RISCO À SAÚDE” ao consumir; 2. Onde os laboratórios afirmassem que “há indicativo de risco” e esta resposta estivesse correta seria considerado: “Positivo”; 3. Onde os laboratórios afirmassem que “há indicativo de risco” e esta resposta estivesse errada seria considerado: “Falso Positivo”; 4. Onde os laboratórios afirmassem que “não há indicativo de risco” e esta resposta estivesse correta seria considerado: “Negativo”; 5. Onde os laboratórios afirmassem que “não há indicativo de risco” e esta resposta estivesse errada seria considerado: “Falso Negativo”. O laboratório teve o seu desempenho considerado “satisfatório” quando obteve o valor de especificidade, sensibilidade e exatidão de 100%. As fórmulas para o cálculo dos parâmetros de especificidade, sensibilidade e exatidão estão descritas abaixo: 𝐸𝑠𝑝𝑒𝑐𝑖𝑓𝑖𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = ( 𝑁𝑒𝑔𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 𝑁𝑒𝑔𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜𝑠+𝐹𝑎𝑙𝑠𝑜 𝑁𝑒𝑔𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 ) × 100 (1) 𝑆𝑒𝑛𝑠𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = ( 𝑃𝑜𝑠𝑖𝑡𝑖𝑣𝑜 𝑃𝑜𝑠𝑖𝑡𝑖𝑣𝑜𝑠+𝐹𝑎𝑙𝑠𝑜 𝑃𝑜𝑠𝑖𝑡𝑖𝑣𝑜 ) × 100 (2) 𝐸𝑥𝑎𝑡𝑖𝑑ã𝑜 = ( 𝑃𝑜𝑠𝑖𝑡𝑖𝑣𝑜+𝑁𝑒𝑔𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 𝑃𝑜𝑠𝑖𝑡𝑖𝑣𝑜𝑠+𝑁𝑒𝑔𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜𝑠+𝐹𝑎𝑙𝑠𝑜 𝑃𝑜𝑠𝑖𝑡𝑖𝑣𝑜+𝐹𝑎𝑙𝑠𝑜 𝑁𝑒𝑔𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 ) × 100 (3) 4.2. Valores Designados Para a interpretação dos resultados obtidos pelos laboratórios, a CPEP utilizou como valor designado as recomendações descritas na RDC No14, de 28 de março de 2014, que dispõe sobre a avaliação de matérias estranhas macroscópicos e microscópicas em alimentos, indicativas de risco à saúde humana e/ou indicativas de falhas das boas práticas na cadeia produtiva. A Tabela 1 apresenta os critérios de avaliação. Relatório Final do EP em Microscopia de Alimentos 1ª Rodada – Sujidades Leves em Farinha de Trigo – EP PSM 01/16 – rev. 01 Página 7 de 18 Tabela 1: Valores designados. Matérias estranhas Indicativo de risco à saúde RDC No14 (2014), Seção III, Art. 4º, paragráfo X Indicativo de falhas das Boas Práticas (não considerado indicativo de risco à saúde) RDC No14 (2014), Seção III, Art. 4º, paragráfo XI 5. Resultados da Avaliação da Homogeneidade dos Itens de Ensaio Para o teste de homogeneidade foram separados, aleatoriamente, 10 itens de ensaio de cada lote. Os resultados estão demonstrados na Tabela 2. Tabela 2: Dados gerados no teste de homogeneidade. Item de Ensaio Lotes Branco * Pelo de Bovino ** Pelo de Roedor*** 1 Ausência Presença Presença2 Ausência Presença Presença 3 Ausência Presença Presença 4 Ausência Presença Presença 5 Ausência Presença Presença 6 Ausência Presença Presença 7 Ausência Presença Presença 8 Ausência Presença Presença 9 Ausência Presença Presença 10 Ausência Presença Presença Itens Branco: *não detectada a presença de matérias estranhas (pelo). Itens com pelo de Bovino: ** detectada a presença de pelo de bovino indicativo de falhas de boas práticas. Itens com pelo de Roedor: ***detectada a presença de pelo de roedor indicativo de risco à saúde humana. Podemos observar que TODOS os itens de ensaio dos lotes de pelo de bovino e de pelos de roedor apresentaram resultados positivos, enquanto TODOS os itens de ensaio do lote “branco” apresentaram resultados negativos. Desta forma, os itens de ensaio foram considerados suficientemente homogêneos para a finalidade deste Ensaio de Proficiência. 6. Laboratórios Participantes 6.1. Laboratórios Participantes Treze laboratórios se inscreveram no Ensaio de Proficiência em Microscopia de Alimentos 1ª Rodada – Pesquisa de Sujidades Leves em Farinha de Trigo, e todos eles enviaram os resultados dentro do prazo estabelecido. Entre eles, quatro (30,8%) são acreditados na norma ISO/IEC 17025. Quanto à natureza do laboratório, 9 (69,2%) são governamentais, todos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacens) ou laboratórios vinculados à Vigilância Sanitária municipais. Quatro laboratórios privados completam a lista de participantes. A Tabela 6 apresenta a listagem dos laboratórios participantes. Relatório Final do EP em Microscopia de Alimentos 1ª Rodada – Sujidades Leves em Farinha de Trigo – EP PSM 01/16 – rev. 01 Página 8 de 18 6.2. Resultados dos Laboratórios Participantes Os dados reportados pelos laboratórios do EP foram tratados de acordo com os procedimentos descritos na ISO/IEC 17043. A Tabela 3 apresenta os resultados dos laboratórios para as análises dos itens de ensaio, a metodologia empregada e material utilizado. O Anexo B apresenta as imagens2 enviada pelos laboratórios relacionados aos Itens de Ensaio por eles avaliados. Os itens de ensaio para esta rodada estavam assim divididos: Itens de 1 a 12, inclusive 37 e 38 – Lote branco Itens de 13 a 24, inclusive 39 e 40 – Pelo bovino Itens de 25 a 36 inclusive 42 e 43 – Pelo roedor Considerando que esta é uma primeira rodada e em função das observações sobre a rodada levantadas pelos laboratórios participantes e, fundamentalmente, evitando a avaliação equivocada de algum participante, a COMISSÃO ORGANIZADORA DA RODADA decidiu por não avaliar os laboratórios participantes, informando apenas os resultados. Isto não exclui, por parte dos participantes, uma avaliação crítica criteriosa de sua participação. 2 Nem todas as imagens enviadas pelos laboratórios participantes foram inseridas no anexo. Relatório Final do EP em Microscopia de Alimentos 1ª Rodada – Sujidades Leves em Farinha de Trigo – EP PSM 01/16 – rev. 01 Página 9 de 18 Tabela 3: Resultados por análise e metodologia empregada. Código dos Laboratórios Resultados Microscópio Outros Achados Metodologia # Relatado # Relatado # Relatado Estereoscópio Óptico PSM 01/003 5 - 18 - 30 - 30x 40x a 400x 5: 1 ácaro e 127 frag. de insetos; 18: 3 ácaros, 1 frag. estranho e 168 frag. de insetos; 30: 2 ácaros, 2 frag. Estranhos, 178 frag. de insetos e 2 larvas inteiras AOAC, 2012 PSM 01/006 38 - 39 + 42 + 20x e 40x 100x e 200x 38: sem indicativo de risco; 39: 16 frag. de insetos, 22 matérias estranhas; 42: 18 pelos de roedores AOAC, 2012 PSM 01/016 6 - 13 - 34 + 30x 30x 6: 103 frag. de insetos; 13: 107 frag. de insetos, fibras sintéticas, semelhantes cerdas de pincel; 34: 102 frag. de insetos e 14 pelos de roedor AOAC, 2000 PSM 01/021 10 - 15 - 31 + 10x a 30x 40x 10: não tem indicativo de risco; 31: 28 pelos de roedor; 15: presença de 6 pelos humanos Outro(2) PSM 01/022 3 - 21 - 32 + 400x 100x e 400x 3: 38 frag. de insetos; 21: 108 frag. de insetos e 12 cerdas sintéticas; 32: 37 frag. de insetos e 15 pelos de roedor AOAC, 2012 PSM 01/025 8 - 19 - 25 + 100x e 200x 10x e 20x 8: 16 frag. de insetos, 1 fibra sintética; 19: 32 frag. de insetos e 1 inseto inteiro, semelhante a "Liposcelis spp.", 1 fibra sintética; 25: 9 frag. de insetos, 1 frag. de pelo humano e 10 pelos de roedor, indicativo de risco. AOAC, 2012 Relatório Final do EP em Microscopia de Alimentos 1ª Rodada – Sujidades Leves em Farinha de Trigo – EP PSM 01/16 – rev. 01 Página 10 de 18 PSM 01/029 9 - 20 - 27 + 30x 400x 9: 1 larva e 119 frag. de inseto; 20: 24 pelos humanos e 194 frag. de inseto; 27: 10 pelos de roedor e 214 frag. de inseto AOAC, 2012 PSM 01/032 37 + 40 - 43 + 15x e 40x 100x e 400x 37: 146 frag. de inseto, 2 ácaros e 1 frag. de pelo de roedor; 43: 110 frag. de inseto, 1 larva, 1 ácaro e 19 frag. de roedor; 40: 117 frag. de inseto, 3 ácaros e 2 larvas AOAC, 2005 PSM 01/039 12 - 16 + 29 + 10x 40x 12: 32 frag. de insetos e 1 pelo não identificado; 16: 118 frag. de inseto, 1 ácaro e 1 pelo de roedor; 29: 83 frag. de insetos e 23 pelos de roedor AOAC, 2005 PSM 01/047 4 - 23 - 26 + 10x a 40x 400x 4: 69 frag. de insetos e presença de 1 ácaro; 23: 48 frag. de insetos e presença de 1 ácaro; 26: 32 frag. de insetos e 46 pelos de roedor AOAC, 2005 PSM 01/052 2 - 22 - 36 - 30x 30x 2: frags de insetos da própria cultura; 22: materiais sintéticos; 36: pelos de roedor (pelo diferente daquele indicativo de risco à saúde) AOAC, 2012 PSM 01/053 1 - 17 + 28 - 100x e 200x 400x 1: 51 frag de insetos; 17: 38 frag de insetos, 1 fio sintético e 1 frag de pelo de roedor; 28: 19 frag de insetos, 19 frag de fio sintético AOAC, 2012 PSM 01/060 11 + 24 + 33 + - - - AOAC, 2012 # = Número do item de ensaio; “+” = Positivo; “-” = Negativo (1) Association of Official Analytical Chemists (AOAC). Official Methods of Analysis of AOAC International, 17th, 2000; 18th, 2005; 19th, 2012. (2) Outro: POP 44.440.008. Pesquisa de sujidades leves em farinhas (conforme descrito pelo laboratório). Relatório Final do EP em Microscopia de Alimentos 1ª Rodada – Sujidades Leves em Farinha de Trigo – EP PSM 01/16 – rev. 01 Página 11 de 18 7. Conclusões e Comentários A análise dos dados obtidos neste EP sugere: O número de laboratórios inscritos neste ensaio de proficiência totalizou treze, abaixo dos vinte esperados. Entre estres treze, 4 participantes (30,8%) eram acreditados na análise em questão; O Formulário de Registro de Resultados foi encaminhado pelos laboratórios participantes e a maioria foi preenchida de forma adequada. Contudo algumas fotos não retrataram exatamente o resultado reportado pelos laboratórios; Somente um laboratório não utilizou a metodologia da AOAC; 8. Confidencialidade Os resultados deste Ensaio de Proficiência são confidenciais, isto é, cada laboratório é identificado por código individual conhecido apenas pelo participante da rodada e pela Coordenação deste Ensaio de Proficiência. Os resultados obtidos neste EP poderão ser utilizados em trabalhos e publicações do provedor mantendo a confidencialidade dos laboratórios participantes. 9. Modificações em Relação a Versão Anterior Foi inserido o resultado do laboratório PSM 01/025 na Tabela 3 que não constava na versão anterior. Relatório Final do EP em Microscopia de Alimentos 1ª Rodada – Sujidades Leves em Farinha de Trigo – EP PSM 01/16 – rev. 01 Página 12 de 18 10. ReferênciasBibliográficas Association of Official Analytical Chemists (AOAC). Official Methods of Analysis of AOAC International. 17ª ed., William Horwitz (Editor), Gaithersburg, MD, 2000. Association of Official Analytical Chemists (AOAC). Official Method 972.32 (16.5.11). In: Association of Official Analytical Chemists. Official methods of analysis of AOAC International.19 ed. Maryland: AOAC, 2012. Rev. 2013. Cap. 16. p. 23. Brasil. Resolução RDC nº 14, de 28 de março de 2014. Ministério da Saúde. Anvisa. Dispõe sobre matérias estranhas macroscópicas e microscópicas em alimentos e bebidas, seus limites de tolerância e dá outras providências. Disponível em: . http://portal.anvisa.gov.br/documents/33880/2568070/rdc0014_28_03_2014.pdf/9a5267c3- 848f-4c62-b305-e63f25d6118e. NBR ISO/IEC 17025. “Requisitos Gerais para a Competência de Laboratórios de Ensaio e Calibração.” ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. NBR ISO/IEC 17043. “Avaliação de Conformidade — Requisitos Gerais para Ensaios de Proficiência.” Rio de Janeiro: ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2011. VASQUEZ AW. Hair structure and identification. In: Gorhan, JR ed. Training manual for analytical entomology in the food industry. Washington DC, Food and Drug administration, 1977. p: 70-76 (FDA Technical Bulletin, 2). Vasquez A. W. Hairs. In: Gorhan, JR ed. Principles of food analyses for filth, decomposition, and foreign matter. Washington, DC, Food and Drug Administration, 1981. p 125-170 (FDA Technical Bulletin, 1). VIM 2008. “Vocabulário Internacional de Metrologia: Conceitos Fundamentais e Gerais e Termos Associados (VIM 2008).” Rio de Janeiro: INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial., 2008. Relatório Final do EP em Microscopia de Alimentos 1ª Rodada – Sujidades Leves em Farinha de Trigo – EP PSM 01/16 – rev. 01 Página 13 de 18 11. Laboratórios Participantes A lista dos laboratórios que enviaram os resultados à coordenação do Programa é apresentada na Tabela 4. Tabela 4: Laboratórios participantes do Ensaio de Proficiência em Microscopia de Alimentos 1ª Rodada – Pesquisa de Sujidades Leves em Farinha de Trigo. Laboratórios Participantes Centro de Laboratório Regional – IAL de Ribeirão Preto VI Núcleo de Ciencias Químicas e Bromatológicas/CRL IAL de Ribeirão Preto VI CETAL S/S LTDA CLR - Instituto Adolfo Lutz de Campinas III Laboratório de Microscopia Alimentar de Campinas CQA Fundação ABC Soluções Tecnológicas para o Agronegócio Laboratório de Qualidade do Trigo IAL - CLR de Santo André ILAT – Avaliações Tecnológicas LTDA Instituto Adolfo Lutz – IAL Instituto Adolfo Lutz – Santos Laboratório Central de Saúde Pública – LACEN – SC Laboratório Central de Saúde Pública – LACEN – GO Laboratório Central de Saúde Pública – LACEN – MG Serviço de Microscopia de Produtos/Fundação Ezequiel Dias SUBVISA/CL / Laboratório de Controle de Produtos Total de participantes: 13 laboratórios O código de cada participante não está associado à ordem da lista de participantes. Relatório Final do EP em Microscopia de Alimentos 1ª Rodada – Sujidades Leves em Farinha de Trigo – EP PSM 01/16 – rev. 01 Página 14 de 18 Anexo A – Imagens ao Microscópio Óptico dos Pelos Utilizados na Contaminação Figura 1: Pelo da região dorsal de ratazana albina de laboratório (Rattus norvegicus albinus) – medula multisseriada alveolar (Fonte: INCQS, aum. 200x). Figura 2: Pelo da região caudal de bovino – medula descontínua, placas de material granular separadas por vacúolos (Fonte: INCQS, aum. 200x). Relatório Final do EP em Microscopia de Alimentos 1ª Rodada – Sujidades Leves em Farinha de Trigo – EP PSM 01/16 – rev. 01 Página 15 de 18 Anexo B – Imagens Reportadas pelos Laboratórios PSM 01/003 Item 005 Fragmento de Inseto Item 018 Fragmento Estranho Item 030 Fragmento Estranho PSM 01/006 Item 039 Fragmentos de Inseto Item 042 Pelo de Roedor PSM 01/016 Item 006 Fragmentos de Insetos Item 013 Fragmento de Inseto Item 034 Pelo de roedor Relatório Final do EP em Microscopia de Alimentos 1ª Rodada – Sujidades Leves em Farinha de Trigo – EP PSM 01/16 – rev. 01 Página 16 de 18 PSM 01/021 Item 015 Pelo Humano Item 031 Pelo de Roedor PSM 01/022 Item 003 Fragmentos de Inseto Item 021 Fragmentos de Inseto Item 032 Pelo de Roedor PSM 01/025 Item 008 Fragmentos de Inseto Item 019 Fibra Sintética Item 025 Pelo de Roedor PSM 01/029 Item 009 Fragmento de Inseto Item020 Pelo Humano Item 027 Pelo de Roedor Relatório Final do EP em Microscopia de Alimentos 1ª Rodada – Sujidades Leves em Farinha de Trigo – EP PSM 01/16 – rev. 01 Página 17 de 18 PSM 01/032 Item 037 Pelo de Roedor Item 040 Fragmentos de Insetos Item 043 Pelo de Roedor PSM 01/039 Item 012 Pelo Não Identificado Item 016 Pelo de Roedor Item 029 Pelo de Roedor PSM 01/047 Item 004 Fragmentos de Inseto Item 023 Fragmento de Inseto Item 026 Pelo de Roedor PSM 01/052 Item 002 Fragmento de Insetos Item 022 Material Sintético Item 036 Pelo de Roedor PSM 01/053 Item 001 Fragmentos de Insetos Item 017 Pelo de Roedor Item 028 Fibras Sintéticas Relatório Final do EP em Microscopia de Alimentos 1ª Rodada – Sujidades Leves em Farinha de Trigo – EP PSM 01/16 – rev. 01 Página 18 de 18 PSM 01/060
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