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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO – UNEMAT FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E AGRÁRIAS CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE ALTA FLORESTA – MT DETERMINAÇÃO DA MACRO E MICROPOROSIDADE PELA MESA DE TENSÃO EM AMOSTRAS DE SOLO ALTA FLORESTA – 2019/2 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO – UNEMAT FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E AGRÁRIAS CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE ALTA FLORESTA – MT DETERMINAÇÃO DA MACRO E MICROPOROSIDADE PELA MESA DE TENSÃO EM AMOSTRAS DE SOLO. ALTA FLORESTA – 2019/2 Relatório elaborado como requisito parcial de avaliação da disciplina de Gênese e Morfologia de Solos. Curso de Engenharia Florestal. Docente: Prof. Dr. Tiago de Lisboa Parente Discentes: Bruna Natália Gonçalves, Marcelo de Almeida Torres 3 INDICE 1. OBJETIVO DA AULA ................................................................................................ 4 2. MATERIAIS UTILIZADOS: ...................................................................................... 5 Para determinação de porosidade: ........................................................................................... 5 Para amostragem de solo.......................................................................................................... 5 3. METOLOGIA. ............................................................................................................. 6 Determinação de porosidade. ................................................................................................... 6 Coleta de amostras para análise de solos. ................................................................................ 7 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS. ...................................................................................... 9 4 1. OBJETIVO DA AULA Com o intuito de compreendermos a metodologia para o cálculo de porosidade, densidade aparente e como se retira amostras do solo, foi realizado uma aula no dia vinte e dois de novembro de dois mil e dezenove no laboratório de solos no campus II. 5 2. MATERIAIS UTILIZADOS: Para determinação de porosidade: Anel de Uhland; Ferramentas de auxilio (marreta, enxada, balde, etc.); Pano multiuso; Elástico; Bandeja plástica; Estufa com ajuste de temperatura para 105 ºC; Balança; Mesa de tensão. Para amostragem de solo Trato Holandês; Balde; Faca; Sacos. 6 3. METOLOGIA. Determinação de porosidade. Para a realização do cálculo de porosidade total, macro porosidade, micro porosidade e densidade aparente. Retira-se as amostra utilizando o anel de Uhland (figura 01) e depois encaminhado para o laboratório. Figura 01 As amostras coletadas são inicialmente saturadas (figura 02), logo a pós o tal procedimento, são realizados pesagens de todas as amostras e registrados os seus respectivos pesos, para em seguida, serem colocadas na mesa de tensão (figura 03 – 04) que exerce uma sucção equivalente à pressão de uma coluna de água de 60 cm. Figura 02. Figura 03. Figura 04. Esta é a tensão necessária para se retirar toda a água dos macro poros. Em seguida, são feitas pesagens diárias de todas amostras, possibilitando assim a avaliação da variação do fluxo de saída da água. Quando os pesos das amostras apresentaram-se constantes, estas 7 foram colocadas em uma estufa a 105°. Em seguida, registra-se os pesos das amostras secas. Encontra-se a porosidade total a partir da subtração do peso da amostra saturada pelo peso da mesma seca (esse valor é multiplicado por 1g/cm3 para trabalharmos em termos de volume) e dividida pelo volume total da amostra. A macro porosidade obtém-se através da subtração do peso da amostra saturada pelo peso desta após a mesa de tensão dividida pelo volume total da amostra, enquanto que a micro porosidade se resulta através da subtração do peso da amostra após a mesa de tensão pelo peso da mesma após a estufa e dividida pelo volume total da amostra. A densidade aparente se calcula a partir da divisão do peso da amostra seca pelo volume total da mesma como demonstrado por meio de uma tabela (figura 05). Figura 05. Coleta de amostras para análise de solos. Primeiramente identificar quantos tipos de solo se apresenta na área determinada, levando em consideração, a cor do solo, posição do relevo, plantios realizados (passados e atuais), erosão e drenagem, e deve-se evitar locais onde foram depositados os fertilizantes e corretivos de solo. Após tais determinação do solo temos dois tipos de amostras, sendo elas a amostra simples, que nada mais é, que uma pequena quantidade de solo retirada ao acaso e a amostra composta, que corresponde várias amostras simples colhidas em uma área uniforme, que são misturadas para representa-la melhor, recomenda-se a coleta de no mínimo quinze amostras simples andando em ziguezague, utilizando equipamentos apropriados como trado holandês (figura 06) com uma profundidade que varia de 0-10, 8 0-20 e 0-40, dentro de uma área máxima de cinquenta hectares para se fazer a amostra composta. O solo coletado deverá ser colocado em recipientes limpos, devendo ser bem misturados e dela coletado uma amostras de cerca de 300 gramas, que serão condicionados em sacos plásticos devidamente identificados. Essa amostra composta representará uma área homogenia da propriedade. Os locais de reiterada da amostra deve ser evitados como próximos de casas, brejos, sucos de erosão, caminhos e etc. Após todo esse processo, encaminha-se para o laboratório a amostra devidamente identificada. Figura 06 9 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS. Quando existe deficiência ou ausência de nutrientes no solo, a analise de solo tem como objetivo fornecer dados para determinar e prevenir possíveis problemas nutricionais, assim fazendo correções para melhor desenvolvimento da planta. A porosidade também não fica para traz quando o assunto é análise de solo, mesmo não sendo tão requisitada, é por meio da mesma que um produtor poderá decidir se será vantajoso investir em uma determinada área que não apresenta muita fertilidade, pois é por meio dos poros que saberemos se o solo irá segurar os nutriente ou não, ou se uma planta terá dificuldade para se desenvolver em meio ao solo e entre outros tantos benefício que os poros trazem para o solo.
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