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Disciplina: Assistência Nutricional para Gravemente enfermos 
Modulo: Paciente Gravemente enfermo - Conceitos Gerais
Aula: Triagem de Risco Nutricional
Profº Me. Eliakim do N. Mendes
São Luís – MA
2019.1
Aula: Triagem de Risco Nutricional
Roteiro de Estudo
INTRODUÇÃO
Conceitos 
Básicos
Triagem de Risco 
Nutricional 
Alterações 
metabólicas de 
macronutrientes
Avaliação 
Nutricional
Avaliação 
Corpórea e 
Desnutrição
Paciente 
Pediátrico 
Crítico
Bases da Terapia 
Nutricional
Terapia 
Nutricional 
Enteral
Terapia 
Nutricional 
Parenteral
Aula: Triagem de Risco Nutricional
Avaliação 
Nutricional
Triagem de 
Risco 
Nutricional
Aula: Triagem de Risco Nutricional
Avaliação Nutricional
• A avaliação nutricional é um processo sistemático
• Primeiro passo da assistência nutricional
• Busca obter informações adequadas
• Identificar problemas ligados à nutrição
• Constituída de coleta, verificação e interpretação de dados para tomada
de decisões referentes à natureza e à causa de problemas relacionados
à nutrição.
Aula: Triagem de Risco Nutricional
Risco Nutricional
• Tem o objetivo de reconhecer uma condição outrora não detectada
• Instituir medidas de intervenção nutricional mais precoce
• Após a triagem, o paciente em risco nutricional deve ser encaminhado para a 
avaliação do estado nutricional 
• Planejamento e início da TN
• Recomendada, nacional e internacionalmente com o objetivo de avaliar 
efeitos físicos e fisiológicos- doenças crônico-degenerativas e/ou lesões 
agudas
• Pode ser realizada por qualquer membro da equipe multidisciplinar, desde 
que previamente treinado. 
Aula: Triagem de Risco Nutricional
Avaliação
Nutricional
Triagem de 
Risco 
Nutricional
Aula: Triagem de Risco Nutricional
Risco Nutricional no Paciente Crítico
• Relacionado ao desenvolvimento de complicações no quadro clinico do
paciente, correlacionadas ao seu estado nutricional
• O paciente admitido em UTI por mais de 48 horas e em uso de alimentação
enteral ou parenteral é reconhecido como paciente em risco nutricional
• Essencial para garantir a estratificação do risco ou a identificação da 
desnutrição já presente no paciente.
• Planejada a melhor terapia nutricional de forma delineada e segura
• Reduzir o risco do agravamento da desnutrição e suas respectivas 
consequências
• Identificação dos indivíduos que poderiam se beneficiar da terapia nutricional
Aula: Triagem de Risco Nutricional
TRIAGEM NUTRICIONAL EM UTI
• A avaliação do estado nutricional e do risco nutricional em pacientes de
UTI e um desafio, uma vez que as ferramentas disponíveis são limitadas.
• A avaliação antropométrica e os resultados dos exames laboratoriais
devem ser observados com atenção especial – alterações constantes.
• Muitas ferramentas avaliam a desnutrição já instituída e não o risco
nutricional.
• O risco nutricional deve ser definido pela avaliação do estado 
nutricional e da gravidade da doença.
• O Ministério da Saúde reconhece a importância do risco nutricional e 
sua relação com as comorbidades.
Aula: Triagem de Risco Nutricional
Nutrition Risk Screening (NRS-2002)
Aula: Triagem de Risco Nutricional
• Triagem nutricional de pacientes gravemente enfermos.
• Considera, além dos aspectos nutricionais, a gravidade da doença. 
• VARIAVEIS 
▫ Idade
▫ APACHE II
▫ SOFA
▫ Número de comorbidades
▫ Dias de internação hospitalar ate entrada na UTI
▫ Interleucina-6 (IL-6).
Nutrition Risk in Critically III (NUTRIC)
Aula: Triagem de Risco Nutricional
• É uma citocina, envolvida em uma serie de atividades imunológicas
• Importante marcador inflamatório
• Circunstancias de estresse e traumas
• Produz efeitos deletérios em vários órgãos
▫ 0 - <400 - normal 
▫ > 400 - alterado 
Interleucina-6 (IL-6).
Aula: Triagem de Risco Nutricional
• Determina a estimativa de morte em pacientes internados em UTI (24 
horas)
• Considera dados clínicos, laboratoriais e fisiológicos
Acute Physiology and Chronic Health Disease 
Classification System II (APACHE II)
Aula: Triagem de Risco Nutricional
• Instrumento de triagem empregado a beira do leito
• Identificar pacientes adultos que estão sob maior risco de desfechos clínicos
desfavoráveis na presença de infecção
• Critérios clínicos utilizados são:
▫ pressão arterial sistólica menor que 100 mmHg,
▫ frequência respiratória maior que 22/min e
▫ alteração do nível de consciência (GCS* inferior a 15)
• Na presença de pelo menos dois dos critérios clínicos acima, o resultado e
positivo e corresponde a maior risco de mortalidade ou permanência
prolongada na UTI.
*GCS = Glasgow Coma Scale = Escala de Coma de Glasgow
Sequential Organ Failure Assessment (SOFA)
Aula: Triagem de Risco Nutricional
Nutrition Risk in Critically III (NUTRIC)
Aula: Triagem de Risco Nutricional
Nutrition Risk in Critically III (NUTRIC)
Aula: Triagem de Risco Nutricional
Você acha que um paciente já desnutrido no momento da admissão 
na UTI poderá ter sua situação agravada de forma importante durante sua 
internação, ou com o uso da terapia nutricional imediata esse quadro 
poderá ser revertido?
Aula: Triagem de Risco Nutricional
• Desnutrição já instalada e um agravante muito serio para o paciente em UTI
• Novas comorbidades e/ou complicações clinicas secundarias a sua doença de 
base
• Se relacionam ou agravarão o quadro de desnutrição – neoglicogenese
• Alto grau de estresse metabólico
• Maior balanço nitrogenado negativo – desnutrição
• Esse paciente nem sempre poderá ser alimentado logo que entrar na UTI
• seja por
• Exames diversos, comprometimento biológico, entre outras circunstancias
Aula: Triagem de Risco Nutricional
Não esquecer...
A avaliação do estado nutricional em pacientes gravemente
enfermos deve ser feita o mais breve possível, de preferencia logo apos
sua admissão hospitalar e, durante o período de internação, deve ser
diária, a fim de se escolher a melhor terapia nutricional para cada caso e
também monitorar se os objetivos do suporte nutricional estão ou não
sendo alcançados.
Aula: Triagem de Risco Nutricional
Praticando... 
• Para essa avaliação, você ira utilizar o instrumento NUTRIC score. Ao
coletar todas as informações necessárias do prontuário médico, tem os
seguintes dados:
▫ Idade: 55 anos.
▫ APACHE II: 27.
▫ SOFA:11.
▫ Comorbidades: 4.
▫ Dias de internação hospitalar ate entrada na UTI: 2 dias.
▫ IL-6: não disponível.
Aula: Triagem de Risco Nutricional
Perguntas...
• Qual o resultado do Nutric ?
• No caso desse paciente que você avaliou agora, iniciar uma terapia 
nutricional agressiva traria beneficio para ele?
Aula: Triagem de Risco Nutricional
Estudo de CASO
• Paciente M.A.C.P., sexo feminino, 64 anos, deu entrada na UTI por RNC
(Rebaixamento de Nível de Consciencia) após 2 dias de internação na
Unidade de Clínica do Hospital São Pitágoras. A paciente é portadora de
Diabetes Melitus, Hipertensão Arterial Sistêmica e com diagnostico
recente de Insuficiência Renal em fase pré dialitica. Foi realizada
triagem Apache (resultado = 21) e SOFA (resultado = 5). O médico
assistente solicitou dosagem de Interleucina 6 e o resultado o assustou,
correspondendo a 390. Quanto ao seu Estado Nutricional, refere
diminuição da ingesta alimentar (<25% da dieta oral), peso há 6 meses
53 kg, peso atual 48kg e altura de 1,66m.
Aula: Triagem de Risco Nutricional
Perguntas...
• Qual risco nutricional segundo Nutric ?
• Qual risco nutricional segundo NRS-2002?
• Qual ferramenta você utilizaria para essa situação?
Aula: Introdução e Conceitos Básicos

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