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Curso Prático de Orçamento

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SUMÁRIO 
 
 
INTRODUÇÃO...................................................................................................................... 2 
ELABORAÇÃO DO DISCRIMINATIVO orçAMENTÁRIO.............................................. 3 
1. Serviços Preliminares: ............................................................................................. 3 
2. Infra-Estrutura: ........................................................................................................ 4 
3. Supra-Estrutura:....................................................................................................... 5 
4. Impermeabilizações: ................................................................................................ 6 
5. Paredes:.................................................................................................................... 7 
6. Cobertura: ................................................................................................................ 8 
7. Revestimentos de Paredes: ...................................................................................... 8 
8. Revestimentos de Teto: ........................................................................................... 9 
9. Pisos:...................................................................................................................... 10 
10. Esquadrias Metálicas: ............................................................................................ 11 
11. Esquadrias de Madeira: ......................................................................................... 12 
12. Instalações Hidráulicas e de Prevenção Contra Incêndio:..................................... 12 
13. Instalações Elétricas, Telefônica, Interfone:.......................................................... 12 
14. Pintura: .................................................................................................................. 12 
15. Vidraçaria: ............................................................................................................. 13 
16. Serviços Complementares: .................................................................................... 14 
17. Limpeza Final da Obra: ......................................................................................... 15 
TAXAS DE LEIS SOCIAIS E RISCOS DO TRABALHO ................................................ 22 
BDI – Benefício e despesas indiretas ................................................................................... 23 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................. 24 
 
Curso Prática de Orçamento de Obras - agosto de 2008 
Eng. Civil Maria Estela Montini Domingues – e-mail: estela@construtorappn.com.br 
2 
INTRODUÇÃO 
 
 
 A área de orçamento é de importância fundamental na execução de qualquer 
produto ou empreendimento, principalmente na construção civil, pois a área de 
produção está exposta a variações climáticas e financeiras, em virtude do tempo de 
execução que é longo em relação a outros produtos industrializados. 
Segundo Assumpção (2003), as informações de custo têm se tornado cada vez 
mais importantes para empresas de construção civil, principalmente depois de meados 
da década de 80. A partir dessa data, modificações substanciais passaram a ocorrer no 
panorama do mercado nacional, tais como a escassez de recursos públicos para financiar 
a produção e comercialização, a redução significativa na oferta de obras públicas 
(principalmente as de construção pesada), a queda do poder de compra da classe média 
e baixa aliada ao surgimento de consumidores mais exigentes que buscam sempre 
melhor preço, impondo níveis mais elevados de qualidade dos produtos. Desta forma, a 
eficiência na produção passou a ser fator preponderante para o sucesso dos 
empreendimentos em construção, devendo buscar-se, ao mesmo tempo, redução de 
custo e melhoria da qualidade. 
 É indispensável para a avaliação de custos e desembolso os seguintes elementos: 
 
� Quantificação de serviços. 
� Elaboração de Discriminativo Orçamentário. 
� Atualização de Composições de Custos Unitários. 
� Elaboração de Cronograma Físico-Financeiro (gráfico de Gantt). 
 
 
 
Curso Prática de Orçamento de Obras - agosto de 2008 
Eng. Civil Maria Estela Montini Domingues – e-mail: estela@construtorappn.com.br 
3 
 
ELABORAÇÃO DO DISCRIMINATIVO ORÇAMENTÁRIO 
 
 O primeiro passo para a formulação do orçamento é a elaboração do 
Discriminativo Orçamentário com base nos projetos e nas Especificações Técnicas e de 
Acabamento, os quais determinam a forma executiva da edificação e acabamentos que 
serão utilizados. Quando se executa a tarefa de quantificação com freqüência é 
aconselhável a elaboração de um roteiro básico para levantamento de quantidades de 
serviços, que são registradas através de memórias de cálculo, o qual prevê todas as 
etapas de uma obra, em ordem cronológica, facilitando o serviço de quem efetua o 
levantamento de quantidades. Com base neste roteiro são quantificados todos os 
serviços para a execução da obra, conforme metodologia que será descrita na seqüência: 
1. Serviços Preliminares: 
• Nesta etapa são considerados os seguintes serviços: 
− Placa de obra: conforme modelo de placa da empresa, sendo a 
unidade de medida em metros quadrados. 
− Instalações provisórias de água, esgoto e energia: uma unidade de 
cada uma destas instalações, tendo sido considerado valor global 
neste item. 
− Tapume em madeira compensada: quantidades conforme 
características e dimensões do terreno, sendo a unidade de medida 
para este serviço o metro quadrado. 
− Abrigo provisório para depósito, escritório e sanitário: quantidades 
estimadas, em função da necessidade de instalações para obra, com 
base em outras edificações semelhantes executadas, no entanto 
 
Curso Prática de Orçamento de Obras - agosto de 2008 
Eng. Civil Maria Estela Montini Domingues – e-mail: estela@construtorappn.com.br 
4 
quando da elaboração do PCMAT1, estas quantidades poderão ser 
revistas. 
− Andaime de madeira: quantidades estimadas em função das 
dimensões da edificação e número de pavimentos, sendo a unidade 
de medida para este serviço o metro. 
− Projetos complementares: orçar os projetos complementares junto a 
profissionais especialistas de cada área, obtendo-se desta forma um 
custo para elaboração dos mesmos, sendo a unidade de medida 
adotada um valor global em moeda corrente. 
− Aprovação de projetos e ART´s, foram estimados os custos, destas 
despesas com base na tabela do CREA-PR e demais órgãos para as 
devidas aprovações, obtendo-se desta forma um custo aproximado 
destes gastos, sendo a unidade de medida adotada o valor global em 
moeda corrente. 
− Terraplenagem: devem ser verificadas as cotas naturais do terreno, e 
com o projeto arquitetônico solicitar orçamento junto a empresas 
para levantamento do custo para execução da terraplenagem. 
Também devem ser verificados os níveis especificados em projeto, 
para que seja necessário o mínimo possível de movimento de terra, 
explorando a compensação com material do lote. A unidade de 
medida adotada pode ser um valor global em moeda corrente. 
2. Infra-Estrutura: 
− Escavação manual de valas de fundação e blocos: levantadas as 
quantidades em função do volume de concreto dos blocos de fundação 
 
1
 PCMAT: Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho, determina diretrizes conforme NR-18, 
para as condições de trabalho, higiene e segurança em estabelecimentos com mais de 20 funcionários. 
 
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5 
e vigas alavanca2 que serão executadas, considerando-se o dobro do 
volume de concreto, como volume de escavação. A unidade de medida 
utilizada é o metro cúbico. 
− Reaterro de valas de fundação e blocos: considerar que a quantidade 
de reaterro é a metade do volume de escavação, pois a outra metade é 
ocupada pelo concreto das fundações. A unidade de metida utilizada é 
o metro cúbico. 
− Estaca escavada com diâmetro de 30 cm: estimadas as profundidades 
das estacas de fundação, com base nos carregamentos dos pilares 
constantes no projeto estrutural, orçar com empresa de fundação o tipo 
de estaca e profundidade necessária em função da carga e diâmetro da 
estaca. A unidade de medida utilizada é o metro de estaca. 
3. Supra-Estrutura: 
− Concreto estrutural usinado: adotado que todo o concreto da supra-
estrutura será usinado e bombeado, por empresa especializada, sendo 
que o lançamento será executado pelos funcionários da obra, tendo 
sido levantados os volumes necessários conforme resumos do projeto 
estrutural. A unidade de medida utilizada é o metro cúbico. 
− Fôrmas de madeira: as fôrmas em madeira serrada, executadas na 
obra. As quantidades levantadas conforme resumo do projeto 
estrutural, sendo a unidade de medida utilizada o metro quadrado. 
− Armaduras de aço para estrutura: considerado que todas as armaduras 
serão pré-dobradas e cortadas pelo fornecedor de aço, ficando a cargo 
 
2
 Viga Alavanca ou Viga em Balanço: elemento estrutural utilizada na infra-estrutura para recuo de 
blocos de fundação das divisas do terreno, transferindo os esforços das vigas baldrame das divisas do 
terreno para o bloco de fundação. 
 
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6 
da do armador da obra a amarração e montagem das mesmas no 
canteiro de obras. As quantidades podem ser levantadas conforme 
resumo do projeto estrutural e a unidade de medida utilizada é o 
quilograma. 
− Lajes de forro e piso: adotado conforme previsto no projeto estrutural, 
laje do tipo mista em todos os ambientes, exceto nas sacadas que será 
em laje armada in loco. As quantidades são levantadas no projeto 
estrutural calculando-se as áreas de cada laje, sendo a unidade de 
medida utilizada o metro quadrado. 
4. Impermeabilizações: 
− Impermeabilização com pintura betuminosa: levantadas as dimensões 
das vigas baldrames, ou seja, comprimentos e seções transversais 
(base e altura) para obter as áreas a serem impermeabilizadas. A 
unidade de medida utilizada é o metro quadrado. 
− Impermeabilização com manta: levantadas as áreas de 
impermeabilização do reservatório elevado e áreas de box dos 
sanitários, sendo a unidade de medida utilizada o metro quadrado. 
− Proteção mecânica3: considerado a mesma área de impermeabilização 
com manta. 
A impermeabilização com pintura betuminosa é realizada com material 
betuminoso, com a finalidade de impedir que a umidade proveniente do solo atinja as 
paredes da edificação, para tal é realizada a impermeabilização das vigas baldrame que 
estão em contato direto com o solo. 
 
3
 Proteção mecânica: camada de argamassa de cimento, cal e areia na proporção de 1:3:10, com a 
finalidade de proteger a manta de impermeabilização contra as intempéries. 
 
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7 
A impermeabilização com manta é recomendada para impermeabilizar 
reservatórios de água e locais sujeitos a umidade constante como área de banho em 
sanitários, de forma a impedir que a água existente nestes locais infiltre em paredes e 
pisos atingindo desta forma outros ambientes. Após a aplicação da impermeabilização 
com manta asfáltica é recomendada a execução de uma camada de regularização com 
argamassa de cimento e areia, de forma a proteger a ação direta de intempéries sobre a 
manta, o que reduz sua durabilidade. 
5. Paredes: 
− Paredes externas: são levantados os comprimentos de todas as paredes 
externas e multiplicadas pela altura do pé-direito nos respectivos 
pavimentos, obtendo-se desta forma a área em metro quadrado de 
alvenaria. Após isso são descontadas todas as aberturas das 
esquadrias, localizadas nestas paredes, independentemente do tamanho 
das aberturas. A unidade de medida utilizada é o metro quadrado. 
− Vergas de concreto: são levantadas as larguras de todas as esquadrias e 
acrescentado mais 30 cm de cada lado para transpasse das vergas, 
obtendo-se desta forma quantidade total de vergas necessárias. A 
unidade de medida adotada é o metro. 
− Paredes internas: são levantados os comprimentos de todas as paredes 
internas e multiplicadas pela altura do pé-direito nos respectivos 
pavimentos, obtendo-se desta forma a área em metro quadrado de 
alvenaria. Após isso são descontadas todas as aberturas das esquadrias, 
localizadas nestas paredes, independentemente do tamanho das 
aberturas. A unidade de medida utilizada é o metro quadrado. 
 
 
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8 
6. Cobertura: 
− Estrutura de madeira: calcular a área em metro quadrado da cobertura 
conforme previsto na planta de cobertura do projeto arquitetônico. 
Esta se refere à área plana sem a inclinação, adotada a estrutura tipo 
pontaleteada4 para telhas de fibrocimento. A unidade de medida 
utilizada é o metro quadrado. 
− Telhas de fibrocimento: considerar a mesma área da estrutura da 
cobertura. 
− Cumeeira de fibrocimento: levantar a quantidade na planta de 
cobertura nas divisões das águas do telhado, sendo a unidade de 
medida utilizada o metro. 
− Calhas, rufos e contra-rufos: levantar as quantidades na planta de 
cobertura do projeto arquitetônico, tendo sido considerado o corte5 da 
chapa galvanizada de 80 cm, 35 cm e 30cm, respectivamente para 
calhas, rufos e contra-rufos. A unidade de medida utilizada é o metro. 
 
7. Revestimentos de Paredes: 
− Chapisco e emboço: considerar a área de alvenaria interna 
multiplicada por dois, mais uma vez a área da alvenaria externa, 
obtendo-se desta forma a área total destes revestimentos internos. Na 
área externa adotadar a área da alvenaria multiplicada por um, 
 
4
 Pontaleteada: Estrutura de madeira para cobertura, composta por ripas para assentamento de telhas, 
apoiadas sobre terças de madeira, que por sua vez são fixadas sobre vigas que compõe o banzo superior, 
as quais distribuem suas cargas aos pontaletes de madeira apoiados perpendicularmente a laje de 
cobertura, sem a necessidade da utilização de todos os elementos de uma tesoura de madeira para 
cobertura. 
5
 Corte : termo utilizado para definir a largura total de chapa utilizada na confecção de calhas, rufos e 
contra-rufos. 
 
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9 
obtendo-se a área total destes revestimentos externos. A unidade de 
medida utilizada é o metro quadrado. 
− Reboco: considerar reboco somente nas alvenarias internas, exceto os 
locais que receberão revestimentos cerâmicos, utilizar a área de 
chapisco e emboços internos, descontando o revestimento cerâmico. A 
unidade de medida utilizada é o metro quadrado. 
− Azulejo: somar os perímetros das paredes que receberão azulejo, 
conforme indicado no projeto arquitetônico, e depois multiplicarpelo 
pé-direito de cada ambiente. Descontar as áreas das aberturas das 
esquadrias de cada um destes ambientes, obtendo a área total de 
revestimento cerâmico, sendo a unidade de medida o metro quadrado. 
− Pastilha esmaltada: levantar as quantidades de pastilha conforme 
indicado no projeto arquitetônico, sendo a unidade de medida adotada 
o metro quadrado. 
− Peitoril de granito: levantar as larguras de todas as esquadrias 
(janelas), obtendo-se desta forma à quantidade de peitoril necessário. 
A unidade de medida adotada é o metro, com largura de 15 cm. 
 
8. Revestimentos de Teto: 
− Chapisco, emboço e reboco: considerar as áreas de laje, exceto dos 
sanitários, obtendo-se desta forma a área total destes revestimentos 
teto. A unidade de medida utilizada é o metro quadrado. 
− Forro de Gesso: considerar as áreas de laje de todos os sanitários, 
sendo a unidade de medida utilizada o metro quadrado. 
 
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10 
− Junta de dilatação de gesso: levantar os perímetros dos sanitários para 
obtenção da quantidade de juntas de dilatação. A unidade de medida 
utilizada é o metro. 
9. Pisos: 
− Aterro apiloado manualmente: levantar as áreas de piso do pavimento 
térreo, multiplicado por 0,20 m, obtendo-se desta forma o volume de 
aterro necessário para a base dos pisos. A unidade de medida adotada 
é o metro cúbico. 
− Lastro de brita apiloado manualmente: levantar as áreas de piso do 
pavimento térreo, multiplicado por 0,03 m, obtendo-se desta forma o 
volume de lastro de brita, necessário para a base dos pisos. A unidade 
de medida adotada é o metro cúbico. 
− Lastro de concreto: levantar as áreas de piso do pavimento térreo, 
multiplicado por 0,05 m, obtendo-se desta forma o volume de lastro de 
concreto, necessário para o contrapiso. A unidade de medida adotada é 
o metro cúbico. 
− Argamassa para regularização: somar todas as áreas de piso da 
edificação, obtendo-se desta forma a área a ser regularizada. A 
unidade de medida adotada é o metro quadrado. 
− Cerâmica: somar todas as áreas indicadas no projeto com revestimento 
cerâmico, obtendo-se desta forma a área total de piso cerâmico. A 
unidade de medida utilizada é o metro quadrado. 
− Piso cimento alisado: somar todas as áreas indicadas no projeto com 
revestimento cimentado, obtendo-se desta forma a área total de piso 
cimento alisado. A unidade de medida utilizada é o metro quadrado. 
 
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11 
− Rodapé cerâmico: levantar os perímetros de todos os ambientes que 
receberão revestimento de piso cerâmico, e depois de somados 
obtevem-se a quantidade total de rodapé, sendo a unidade de medida 
utilizada o metro. 
− Soleira em granito: levantar todas as larguras das portas que terão 
mudanças de nível ou que levem a ambientes externos, como as portas 
de entrada dos apartamentos e portas das sacadas, obtendo-se desta 
forma a quantidade total de soleiras. A unidade de medida adotada é o 
metro. 
10. Esquadrias Metálicas: 
− Janelas e portas de alumínio: levantar todas as esquadrias indicadas 
nas plantas do projeto arquitetônico, calculando-se então a área total 
de esquadrias de alumínio, tanto de janelas como de portas. A unidade 
de medida adotada é o metro quadrado. 
− Guarda corpo e corrimão: levantar as quantidades nas plantas e cortes 
do projeto arquitetônico, obtendo-se desta forma a quantidade total 
destes elementos, sendo a unidade de medida utilizada o metro. 
− Escada marinheiro: levantar a metragem de escada marinheiro6 através 
de detalhes nos cortes do projeto arquitetônico. A unidade de medida 
utilizada é o metro. 
 
6
 Escada Marinheiro: Tipo de escada com uma proteção que envolve a mesma para evitar queda de 
pessoas, utilizada para acessos em reservatórios elevados de água, ou outro local externo que apresente 
riscos de queda. 
 
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12 
11. Esquadrias de Madeira: 
− Portas de madeira: levantar as quantidades de portas por dimensões e 
funcionamento, conforme indicadas nas plantas do projeto 
arquitetônico. A unidade de medida utilizada é a unidade. 
− Fechaduras: através das quantidades de portas, utilização e 
funcionamento, são levantadas as quantidades de fechaduras, sendo a 
unidade de medida utilizada a unidade. 
12. Instalações Hidráulicas e de Prevenção Contra Incêndio: 
− Serviços de tubulações hidrossanitárias: estimar as quantidades de 
serviços de acordo com históricos percentuais para este tipo de 
serviço. A unidade de medida adotada é a verba. 
− Louças e metais: estimar pelas quantidades de pontos indicados no 
projeto arquitetônico, sendo a unidade de medida utilizada a unidade. 
− Demais tubulações como gás e pluviais estimar de acordo com 
históricos percentuais. A unidade de medida utilizado é um valor 
global em moeda corrente. 
13. Instalações Elétricas, Telefônica, Interfone: 
Todos os serviços deste item podem ser estimados de acordo com 
históricos percentuais para os mesmos, sendo a unidade de medida utilizada um valor 
global em moeda corrente. 
14. Pintura: 
− Emassamento de forro de gesso: considerar as áreas de forro de gesso 
e a unidade de medida utilizada é o metro quadrado. 
 
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13 
− Látex acrílico: considerar as áreas internas de paredes sem 
revestimento cerâmico e tetos, sendo a unidade de medida utilizada o 
metro quadrado. 
− Esmalte sintético em esquadrias de ferro: considerar as áreas das 
esquadrias de ferro, multiplicadas por dois. A unidade de medida 
utilizada é o metro quadrado. 
− Esmalte sintético em esquadrias de madeira: considerar as áreas das 
esquadrias de madeira, multiplicadas por 2,10 vezes a área das 
esquadrias, para pintura dos dois lados mais caixilhos. A unidade de 
medida utilizada é o metro quadrado. 
− Selador acrílico em paredes: adotar a área de revestimento de paredes 
externas e a unidade de medida utilizada é o metro quadrado. 
− Textura acrílica: adotar a mesma área que será aplicado selador 
acrílico e a unidade de medida utilizada é o metro quadrado. 
− Demarcação de vagas: levantar os perímetros de pintura para 
delimitação das vagas das garagens, sendo a unidade de medida 
utilizada o metro. 
15. Vidraçaria: 
− Vidro liso incolor 4 mm: considerar as mesmas áreas de esquadrias de 
alumínio para quantificar os vidros e a unidade de medida utilizada é o 
metro quadrado. 
− Box acrílico: levantar as quantidades de box a serem executados em 
todos os banheiros dos apartamentos. A unidade de medida utilizada é 
a unidade tendo em vista que todos terão as mesmas dimensões. 
 
 
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14 
16. Serviços Complementares: 
− Muro em alvenaria rebocado: levantar as áreas de muro em função do 
perímetro onde estes serão executados, multiplicados pela altura 
estabelecida em projeto. Como a composição de custos unitários 
utilizada pela já prevê o revestimento do muro o mesmo não precisa 
ser quantificado. A unidade de medida utilizada é o metro quadrado. 
− Calçada em bloco sextavado: levantar a área da calçada do passeio 
público que receberá este tipo de revestimento.A unidade de medida 
utilizada é o metro quadrado. 
− Calçada em cimento alisado: levantar as áreas de calçadas internas e 
acessos da edificação onde será executado este tipo de revestimento, 
conforme indicado no projeto arquitetônico, sendo a unidade de 
medida utilizada o metro quadrado. 
− Lixeira em chapa metálica: conforme indicado no projeto 
arquitetônico a edificação terá lixeira em chapa metálica. A unidade de 
medida utilizada foi a unidade. 
− Cerca elétrica: considerar o perímetro do terreno para instalação de 
cerca elétrica. A unidade de medida utilizada é o metro. 
− Portão tipo contra-peso: considerar a área do portão de acesso a 
garagem conforme dimensões indicadas no projeto arquitetônico, 
sendo o material a ser empregado, estrutura metálica com fechamento 
em chapa metálica. A unidade de medida utilizada é o metro quadrado. 
− Gradil em ferro: levantar as quantidades de gradil conforme indicado 
no projeto arquitetônico na parte frontal da edificação com altura de 
2,50 metros de altura. A unidade de medida utilizada é o metro 
quadrado. 
 
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15 
− Churrasqueira: conforme indicado no projeto arquitetônico a 
edificação terá uma churrasqueira no salão de festas, que deve ser 
quantificada de acordo com os elementos que a compõe. A unidade de 
medida utilizada é a unidade. 
− Bancada de granito: levantar o perímetro do balcão indicado no 
projeto arquitetônico no salão de festas, sendo a unidade de medida 
utilizada o metro. 
 
17. Limpeza Final da Obra: 
− Limpeza geral e final da obra: considerar a área em metro quadrado da 
edificação como área a ser limpa no final da obra. A unidade de 
medida utilizada é o metro quadrado. 
 
Elaborado o quantitativo de serviços, foram lançados serviços e quantidades no 
software de orçamento e planejamento, para obtenção da Curva ABC a partir da qual 
serão atualizados os custos de todos os insumos necessários na execução da obra. 
Atualizados estes, é possível obter o custo do empreendimento. 
 
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16 
DISCRIMINAÇÃO ORÇAMENTÁRIA 
 
 
OBRA: Edifício com 4 pavimentos e área total de 1.023,81m² 
 
LOCAL: 
 
PROPRIETÁRIO: 
 
 
 
 
 P. Unitário P. Total Item 
Descrição dos serviços Unid. Quant. 
 Material 
 Mão de 
Obra 
 Unitário Material 
 Mão de 
Obra Total 
1. SERVIÇOS PRELIMINARES 
1.1 Placa de obra m² 
1.2 Instalações provisórias de água,esgoto e energia vb 
1.3 Locação da obra m² 
1.4 Tapume em chapa de madeira compensada, conforme 
padrão do município m² 
1.5 Abrigo provisário para depósito, escritório e sanitarios m² 
1.6 Andaime de madeira m 
1.7 Projetos Arquitetônico, Estrutural, Eletrico, Telefônico, 
Antena, Interfone, Hidrossanitário, Prev. Incendio vb 
1.8 Aprovação de projetos e ART's vb 
1.9 Terraplenagem vb 
 Sub-Total 
 
 
 
2. INFRA ESTRUTURA 
 
2.1 Escavação munual de valas de fundação e blocos m³ 
2.2 Reaterro de valas de fundação e blocos m³ 
2.3 Estaca escavada Ø 30cm m 
 Sub-Total 
 
 
 
 
3. SUPRA-ESTRUTURA 
 
3.1 
Concreto estrutural usinado Fck 20 Mpa, bombeado m³ 
3.2 Formas de madeira reaproveitamento 3x m2 
3.3 Aço CA-60 Ø 5 mm dobrado e montado kg 
 
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17 
 P. Unitário P. Total Item 
Descrição dos serviços Unid. Quant. 
 Material 
 Mão de 
Obra Unitário Material 
 Mão de 
Obra Total 
3.4 Aço CA-50 Ø 6,3 mm dobrado e montado kg 
3.5 Aço CA-50 Ø 8 mm dobrado e montado kg 
3.6 Aço CA-50 Ø 10 mm dobrado e montado kg 
3.7 Aço CA-50 Ø 12,5 mm dobrado e montado kg 
3.8 Aço CA-50 Ø 16 mm dobrado e montado kg 
3.9 Laje mista para forro m² 
3.10 Laje mista para piso m² 
3.11 Laje armada para piso m² 
 Sub-Total 
 
 
 
4. IMPERMEABILIZAÇÃO 
 
4.1 Impermeabilização com pintura betuminosa m² 
4.2 Impermeabilização com manta m² 
4.3 Proteção mecânica sobre manta m² 
 Sub-Total 
 
 
 
 
5. PAREDES 
 
5.1 PAREDES EXTERNAS 
 
5.1.1 Alvenaria de tijolos 6 furos 1/2x (12x14x24)cm m² 
5.1.2 Verga e contra verga de concreto m 
 Sub-Total 
 
 
 
 
 
 
5.2 PAREDES INTERNAS 
 
5.2.1 Alvenaria de tijolos 6 furos 1/2x (12x14x24)cm m² 
 Sub-Total 
 
 
 
 
 
 
6. COBERTURA 
 
6.1 Estrutura de madeira pontaleteada para cobertura m² 
6.2 Telhas de fibrocimento e=6mm m² 
6.3 Cumeeira de fibrocimento e=6mm m 
6.4 Calha em chapa galvanizada corte 80cm m 
6.5 Rufo em chapa galvanizada corte 35cm m 
 
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 P. Unitário P. Total Item 
Descrição dos serviços Unid. Quant. 
 Material 
 Mão de 
Obra Unitário Material 
 Mão de 
Obra Total 
6.6 Contra-rufo chapa galvanizada corte 30 cm m 
 Sub-Total 
 
 
 
 
7. REVESTIMENTO DE PAREDES 
 
7.1 REVESTIMENTO DE PAREDES INTERNAS 
 
7.1.1 Chapisco com argamassa cimento e areia m² 
7.1.2 Emboço com argamassa mista m² 
7.1.3 Reboco m² 
7.1.4 Azulejo de 1º qualidade m² 
 Sub-Total 
 
 
 
 
 
 
7.2 REVESTIMENTO DE PAREDES EXTERNAS 
 
7.2.1 Chapisco com argamassa cimento e areia m² 
7.2.2 Emboço com argamassa mista m² 
7.2.3 Peitoril de granito cinza Mauá m 
7.2.4 Pastilha esmaltada 7,5x7,5 cm m2 
 Sub-Total 
 
 
 
 
8. REVESTIMENTO DE TETOS 
 
8.1 Chapisco com argamassa de cimento e areia m² 
8.2 Emboço com argamassa mista m² 
8.3 Reboco m² 
8.4 Forro de gesso liso (sanitários) m² 
8.5 Dilatação para forro de gesso m 
 Sub-Total 
 
 
 
 
9. PISOS 
 
9.1 Aterro apiloado manualmente m³ 
9.2 Lastro de brita apiloado manualmente m³ 
9.3 Lastro de concreto simples com hidrofugo m³ 
9.4 Argamassa para regularização de piso e= 2 cm m² 
9.5 Cerâmica esmaltada (30x30) m² 
 
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 P. Unitário P. Total Item 
Descrição dos serviços Unid. Quant. 
 Material 
 Mão de 
Obra Unitário Material 
 Mão de 
Obra Total 
9.6 Piso cimento alisado m² 
9.7 Rodapé cerâmico h=7cm m² 
9.8 Soleira em granito cinza Mauá m 
 Sub-Total 
 
 
 
 
10. ESQUADRIAS METÁLICAS 
 
 
10.1 Janelas em alumínio anodizado natural m² 
10.2 Portas em alumínio anodizado natural m² 
10.3 Porta de alumínio anod. natural tipo venez (C. de GLP) m² 
10.4 Guarda corpo metálico conf. NBR m 
10.5 Corrimão metálico conf. NBR m 
10.6 Escada tipo marinheiro m 
 Sub-Total 
 
 
 
 
11. ESQUADRIAS DE MADEIRA11.1 Porta interna chapeada (80x210)cm incluindo caixilho e 
acessórios un 
11.2 Porta interna chapeada (70x210)cm incluindo caixilho e 
acessórios un 
11.3 Porta interna chapeada (60x210)cm incluindo caixilho e 
acessórios un 
11.4 Porta interna chapeada (80x210)cm incluindo caixilho e 
acessórios de correr un 
11.5 Fechadura externa PADO ref. 725 un 
11.6 Fechadura interna PADO ref. 721 un 
11.7 Fechadura para BWC PADO ref.722 un 
 Sub-Total 
 
 
 
 
12. INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E DE PREVENÇÃO 
CONTRA INCÊNDIO 
 
12.1 Instalações e acessórios de tubulação hidrossanitária vb 
12.2 Hidrante de parede un 
 
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 P. Unitário P. Total Item 
Descrição dos serviços Unid. Quant. 
 Material 
 Mão de 
Obra Unitário Material 
 Mão de 
Obra Total 
12.3 Extintor PQS 4Kg un 
12.4 Extintor PQS 6Kg un 
12.5 Vaso sanitário de louça un 
12.6 Válvula de descarga c/canopla un 
12.7 Lavatório de louça com coluna un 
12.8 Torneira para lavatório un 
12.9 Registro de pressão #3/4 un 
12.10 Registro de gaveta #3/4 un 
12.11 Tanque de louça com coluna un 
12.12 Torneira cromada para tanque un 
12.13 Chuveiro eletrico un 
12.14 Espelho cristal 50x60 cm un 
12.15 Tubulação e central de GLP vb 
12.16 Instalações para águas pluviais vb 
 Sub-Total 
 
 
 
 
13. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS, TELEFONICA, 
INTERFONE 
 
 
13.1 Instalações elétricas vb 
13.2 Instalações tub. Telefônica vb 
13.3 Instalação tub. Lógica vb 
13.4 Instalação de interfone vb 
13.5 Tubulação para anterna TV vb 
 Sub-Total 
 
 
 
 
14. PINTURA 
 
14.1 Emassamento de forro de gesso m2 
14.2 Latex acrílico 2 demãos m² 
14.3 Esmalte sintético em esquadrias de ferro 2 demãos m² 
14.4 Esmalte sintético em esquadrias de madeira 2 demãos m² 
14.5 Selador acrílico em paredes m2 
14.6 Textura acrílica aplicada à rolo m² 
 
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 P. Unitário P. Total Item 
Descrição dos serviços Unid. Quant. 
 Material 
 Mão de 
Obra Unitário Material 
 Mão de 
Obra Total 
14.7 Demarcação de vagas de garagem com tinta acrílica m 
 Sub-Total 
 
 
 
 
15. VIDRAÇARIA 
 
15.1 Vidro liso incolor e=4mm m² 
15.2 Box acrílico para banheiros un 
 Sub-Total 
 
 
 
 
 
 
16. SERVIÇOS COMPLEMENTARES 
 
 
16.1 Muro em alvenaria de 1/2 vez, rebocado m2 
16.2 Calçada em bloc sextavado de concreto e=3cm m2 
16.3 Calçada em cimento alisado m2 
16.4 Lixeira em chapa metálica un 
16.5 Cerca elétrica sobre muro de alvenaria m 
16.6 Portão tipo contra-peso,em chapa metálica, com 
mecanismo eletrônico e controle remoto m2 
16.7 Gradil em ferro m2 
16.8 Churrasqueira de alvenaria com revestimento interno da 
base com tijoletas refratárias un 
16.9 Bancada de granito preto e=3cm para área da 
churrasqueira m 
 Sub-Total 
 
 
 
 
17. LIMPEZA DA FINAL DA OBRA 
 
17.1 Limpeza geral e final da obra m² 
 Sub-Total 
 
 
 TOTAIS 
 
 
 
 
 
 
CUSTO/M2 
 
 
 
 
TOTAL 
 
 
 
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TAXAS DE LEIS SOCIAIS E RISCOS DO TRABALHO 
TAXAS DE LEIS SOCIAIS E RISCOS DO TRABALHO 
 
A - Encargos Sociais Básicos 
A - 1 Previdência Social 20,00% 
A - 2 Fundo de Garantia por Tempo de Serviço 8,00% 
A - 3 Salário Educação 2,50% 
A - 4 Serviço Social da Industria (SESI) 1,50% 
A - 5 Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) 1,00% 
A - 6 Serviço de Apoio à Pequena e Média Empresa (SEBRAE) 0,40% 
A - 7 Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) 0,20% 
A - 8 Seguro contra os acidentes de Trabalho (INSS) 3,00% 
A - 9 SECONCI - Serviço Social da Indústria da Construção e do Mobiliário 1,00% 
 TOTAL DE A 37,60% 
 
B - Encargos Sociais que Recebem as Incidências de A 
 
B - 1 Repouso Semanal e Feriados 22,53% 
B - 2 Férias 14,74% 
B - 3 Auxílio Enfermidade 0,83% 
B - 4 Licença Paternidade 0,36% 
B - 5 13 Salário 11,08% 
 TOTAL DE B 49,54% 
 
C - Encargos Sociais Que Não Recebem Incidências Globais de A 
 
C - 1 
Depósito por Despedida injusta: 10% sobre a A2+(A2xB) (supondo apenas 
rescisões por despedida injusta) 4,78% 
C - 2 Aviso Prévio Indenizado 13,75% 
 TOTAL DE C 18,53% 
 
D - Taxas das Reincidências 
 
D - 1 Reincidência de A Sobre B 18,63% 
 Dias de Chuva e Outras Dificuldades 1,50% 
 TOTAL DE D 20,13% 
 
 TOTAL DOS ENCARGOS SOCIAIS TRABALHISTAS 125,80% 
 
 
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BDI – BENEFÍCIO E DESPESAS INDIRETAS 
 
PLANILHA DE COMPOSIÇÃO DE BONIFICAÇÃO E DESPESAS 
INDIRETAS - BDI 
 
 
Grupo A Despesas Indiretas 
 
A - 1 Administração Central 2,00% 
A - 2 Seguro 0,05% 
A - 3 Taxa de risco 0,05% 
A - 4 Despesas Financeiras 1,00% 
A - 5 Administração Local 1,00% 
 
 Total do Grupo A = 4,10% 
 
Grupo B Benefícios 
 
B - 1 Lucro 8,00% 
 Total do Grupo B = 8,00% 
 
Grupo C Impostos 
 
C - 1 PIS 0,65% 
C - 2 CONFINS 3,00% 
C - 3 ISS (*) 3,00% 
 
 Total do Grupo C = 6,65% 
 
Fórmula para cálculo de BDI 
BDI = { [ ( 1 + ( A / 100 ) ) x ( 1 + ( B / 100 ) ) / ( 1 - (C /100 ) ) ] - 1 } x 
100 20,44% 
 
(*) O Índice de ISS pode variar de um município para outro, alterando-se em 
consequência do "BDI" a ser adotado. 
 
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
GOLDMAN, P. Introdução ao planejamento e controle de custos na construção 
civil brasileira. 4.ed.; São Paulo: Pini, 2004. 
 
NBR 12721. Incorporação imobiliária. 
 
Notas de Sala de Aula da disciplina de Construção Civil II – Faculdade Assis Gurgacz 
(FAG) - 2005. 
 
KERN, Andrea Parisi; COSTA, Dayana Bastos; BARTH, Karina;FORMOSO, 
Carlos Torres. O uso de curvas de agregação de recursos como Ferramenta de 
gestão de custos. In: X Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído 
Conferência Latino-Americana de Construção Sustentável, 18-21 Julho 2004, São 
Paulo. Isbn 85-89478-08-4. 
 
ASSUMPÇÃO, J.F.P. Análise de investimentos na construção civil. In: III Simpósio 
Brasileiro de Gestão e Economia da Construção. ANTAC: São Carlos, 17 e 18 de setembro de 
2003. Apostila de curso. 
 
BARBOSA, P.S.F, PIMENTEL, P.R. A linear programming model for cash flow 
management in the Brazilian construction industry. Construction management and 
Economics, v. 19, 2001. 
 
BERNY, J. et alli Project management control using growth curve models applied to budging, 
monitoring and forecasting within the construction industry. CIB: W65, 1987. 
 
FINE, B. The control of site costs. Construction projects their financial policy and control. 
Harlow, Construction Press, 1982. 
 
KOSKELA, L. An explorationtowards a production theory and its application to 
construction. 2000, 296 f. Thesis. (Doctor of Technology, Technical Research Centre of 
Filand – VTT. Helsinki, 2000. 
 
NAVON, R. Resoure-based model for automatic cash-flow forecasting. Construction 
management and Economics, vol 13, 1995. 
 
TUCKER, S.N. Building cash flows and life cycle costing. Highrise construction Techniques 
and management for the 1990’s. Conference papers, CIB84. Singapore, February, 1984.

Outros materiais