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MANUAL DE PETIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS

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Prévia do material em texto

CRIAÇÃO: JONATHAN DELLI COLLI 
OAB/SP 423.919 
 
1 
 
MANUAL DE PETIÇÕES PREVIDENCÍARIAS - 2019 
SUMÁRIO 
1. Informações gerais ......................................................................... 02 
2. Auxílio-doença ............................................................................... 05 
3. Auxílio acidente ............................................................................. 06 
4. Auxílio reclusão .............................................................................. 07 
5. Aposentadoria especial ................................................................... 08 
6. Aposentadoria por tempo de contribuição ........................................ 10 
7. Aposentadoria por invalidez ............................................................ 11 
8. Aposentadoria por idade ................................................................. 13 
9. Pensão por morte ........................................................................... 14 
10. Salário-maternidade ...................................................................... 15 
11. Salário-família .............................................................................. 17 
12. Entrevista básica previdenciária ...................................................... 18 
CRIAÇÃO: JONATHAN DELLI COLLI 
OAB/SP 423.919 
 
2 
 
INFORMAÇÕES GERAIS 
1. O QUE É A PREVIDÊNCIA? – ela protege o trabalhador remunerado 
ou o seu dependente quando este não pode trabalhar, por motivos de con-
tingência (evento imprevisto) justificado, garantindo-lhe uma renda mensal. 
Regulada pela CF/88, Lei 8.212/91 e Lei 8.213/91. 
 COMO CONSEGUIR INFORMAÇÕES? – para conseguir informa-
ções a respeito de assuntos previdenciários, o advogado pode re-
querer o CNIS (extrato previdenciário) do cliente, podendo fazê-lo 
através do aplicativo/site “Meu INSS” (precisa de informações do cli-
ente) ou através de procuração (modelo está no site do INSS), indo 
à agência e pegando pessoalmente. Não há custos. No estado de 
São Paulo, os advogados podem se cadastrar no “INSS digital” atra-
vés do portal “área restrita” no site da OAB (não sei se esse recurso 
está disponível em outros estados, acredito que sim – nesse caso, é 
necessário acesso com o certificado digital). 
2. APLICAÇÃO DA LEI: no Direito Previdenciário, vigora o princípio “tem-
pus regit actum”, ou seja, aplica-se a lei vigente na data da ocorrência 
do fato. 
3. BENEFICIÁRIOS DO RGPS: 
(A) FACULTATIVOS: os maiores de 16 anos que se filiem ou permane-
cem no RGPS, por vontade própria, mediante contribuição, desde que não 
tenham regimes próprios ou estejam incluídos no obrigatório (é vedado a 
filiação ao regime geral, na qualidade de segurado facultativo, aquele que 
tem regime próprio – art. 201, §5º/CF). 
(B) OBRIGATÓRIOS: todo aquele que exerce atividade laborativa remu-
nerada, salvo os ocupantes de cargos efetivos pertencentes ao regime 
próprio. São os seguintes: 
 Empregado (regido pela CLT); 
 Empregado doméstico (trabalho contínuo mediante remuneração a 
pessoa ou família, no âmbito residencial destas, em atividade sem 
fins lucrativos); 
 Trabalhador avulso (trabalha por empreitada – ex: encanador); 
 Segurado especial (produtor rural e pescador artesanal) – contri-
buem mediante alíquota sobre o resultado da comercialização da 
produção – regime de economia familiar. 
CRIAÇÃO: JONATHAN DELLI COLLI 
OAB/SP 423.919 
 
3 
 
 Contribuinte individual (autônomos ou que exerce atividade eventual, 
sem relação de emprego, a uma ou mais empresas). 
(C) DEPENDENTES DOS SEGURADOS: estão no rol taxativo do art. 
16 da lei 8.213/91, e recebem pensão por morte ou auxílio-reclusão (so-
mente os de baixa renda). O benefício é extinto na classe concedida (ex: 
concedeu ao cônjuge e esse morreu – não passa para os pais). São dividi-
dos em três classes: 
 1º classe: cônjuge/companheiro e descendentes – têm presunção 
de dependência – nesse caso, ocorre o rateio do valor entre os 
dependentes. 
 2º classe: ascendentes (os pais) – precisam provar dependência; 
 3º classe: irmãos – precisam provar dependência. 
(C1) PERDA DA QUALIDADE DE DEPENDENTE: caso haja perda da 
condição, a parte do que perdeu se acrescenta aos remanescentes da 
classe a que pertencia (direito de acrescer). Ocorre de acordo com a de-
pendência: 
 Cônjuge: pela separação judicial ou divórcio, pela anulação do ca-
samento, pelo óbito ou por sentença transitada em julgado, en-
quanto não lhe garantida a prestação de alimentos; 
 Companheiro: pela cessação da união estável, enquanto não lhe 
garantida a prestação de alimentos; 
 Filho/irmão: ao completarem 21 anos, salvo se inválidos, desde 
que a invalidez tenha ocorrido antes dos 21 anos, do casamento, do 
início do exercício em emprego público, etc.; 
 Dependentes gerais: pela cessação da invalidez ou pelo óbito. 
4. PERÍODO DE GRAÇA: é o período em que o indivíduo (ou seus de-
pendentes) não está contribuindo, mas continua vinculado ao RGPS, com 
base no princípio da solidariedade, de acordo com o art. 15 da lei 8.213/91. 
PERÍODO DE GRAÇA 
Regra 
Geral 
12 me-
ses: segu-
rados obri-
gatórios 
+ 12 meses: segurado desempregado com 
registro (demitido sem justa causa – desem-
prego involuntário) 
+ 12 meses: segurado com mais de 120 
contribuições mensais (contribuiu por + de 10 
anos) 
CRIAÇÃO: JONATHAN DELLI COLLI 
OAB/SP 423.919 
 
4 
 
 
 O termo inicial do período de graça é o dia seguinte à data máxima 
de recolhimento de contribuição previdenciária não promovida, 
tendo sido designado como sendo o 16ª à data da perda de quali-
dade de segurando (ele tem sempre um mês e quinze dias para pa-
gar, no décimo sexto, perde); 
 Para voltar a ter a qualidade de segurado, basta exercer uma 
atividade abrangida pelo RGPS (filiação obrigatória) ou contribuir 
como segurado facultativo (por 1 ano). 
5. PERÍODO DE CARÊNCIA: é o número mínimo de contribui-
ções mensais exigido para que o beneficiário faça jus aos benefícios 
da previdência social, contadas a partir do transcurso do primeiro dia 
dos meses de suas contribuições (art. 24, lei 8.213/91). 
(A) PERÍODO DE CARÊNCIA PARA CADA BENEFÍCIO (art. 25, lei 
8.213/91): 
 Auxílio-doença/aposentadoria por invalidez: 12 contribuições 
mensais; 
 Aposentadoria por idade, tempo de serviço ou especial: 180 con-
tribuições mensais (15 anos); 
 Salário maternidade1: 10 contribuições mensais. 
(B) BENEFÍCIOS QUE INDEPENDEM DE CARÊNCIA (art. 26): 
 Pensão por morte, auxílio-reclusão, salário família e auxílio aci-
dente; 
 Auxílio doença e aposentadoria por invalidez, nos casos de aci-
dente de qualquer natureza; 
 
1 Em caso de parto antecipado, o período de carência do III será reduzido em nú-
mero de contribuições equivalentes ao número de meses em que o parto foi anteci-
pado, ex: regra geral – 10 meses. O parto foi antecipado em 3, então o prazo mínimo 
de contribuição será de 7 meses. 
 
 
Casos 
Específicos 
6 meses: segurados facultativos 
12 meses: após cessar a segregação compulsó-
ria (afastamento) por doença 
12 meses: após o livramento do preso 
3 meses: após o licenciamento do incorporado 
das forças armadas 
CRIAÇÃO: JONATHAN DELLI COLLI 
OAB/SP 423.919 
 
5 
 
 Serviço social, reabilitação profissional; 
 Salário maternidade para as seguradas empregadas, empregadas 
domésticas e trabalhadora avulsa. 
 
AUXÍLIO-DOENÇA 
1. CABIMENTO: é devido ao segurado que tem como fato gerador a in-
capacidade temporária para seu trabalho ou atividade laboral por + de 
15 dias consecutivos, desde que cumprida a carência exigida e que te-
nha qualidade de segurado. 
OBS1: Se exercer mais de uma e ficar incapacitado de forma definitiva 
apenas com relação a uma delas, o auxílio-doença será concedido por 
tempo indeterminado, pois não podehaver a conversão para aposentado-
ria por invalidez enquanto estiver apto para as demais atividades. 
OBS2: Doença anterior à filiação: não tem direito ao auxílio, salvo 
agravamento superveniente causados pela atividade laboral. 
OBS3: O que gera o direito ao benefício é a incapacidade temporária 
para o trabalho e não a doença. 
OBS4: No caso de acidente de trabalho2, este não será considerado 
quando ocorrer em trajeto alterado pelo segurado que, por motivos pes-
soas, não estiver no trajeto habitual. Além disso, deverá ser redigito um 
documento (CAT – comunicação de acidente de trabalho), pela em-
presa ou pelo próprio acidentado/interessado. Quem paga o dia do aci-
dente e os próximos 15 dias é a empresa, a partir do 16º dia é a Previ-
dência. Quanto à estabilidade, apenas ao empregado que sofreu acidente 
de trabalho, pelo prazo mínimo de 12 meses, após a cessação do au-
xílio-doença, independentemente da percepção do auxílio-doença posteri-
ormente. 
2. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: art. 59 e ss. da Lei 8.213/91. 
3. REQUISITOS: (a) incapacidade, que pode ser total ou parcial, de-
vendo ser, em qualquer hipótese, temporária; (b) tempo da incapacidade: 
o fato deve ocorrer após a filiação do segurado e (c) qualidade de segu-
rado: via de regra, somente é concedido à segurados ou às pessoas que 
estejam em período de graça. Excepcionalmente, é concedida àquele que 
 
2 É aquele que ocorre no exercício de atividade a serviço de empresa e provoca lesão 
corporal ou perturbação funcional, que causa morte, perda ou incapacidade temporária. 
CRIAÇÃO: JONATHAN DELLI COLLI 
OAB/SP 423.919 
 
6 
 
não é mais segurado, pelos motivos da mesma doença que o incapacitou 
(s. 26/AGU). 
4. PERÍODO DE CARÊNCIA: via de regra, o período é o mínimo de 
12 contribuições mensais. Por exceção, nos casos da incapacidade 
decorrer de acidente de qualquer natureza ou doença profissional ou do 
trabalho, não existe prazo de carência. 
OBS: No caso da carência, só será concedido o benefício para a incapaci-
dade que ocorrer após o 12º mês de contribuição. 
5. CESSAÇÃO DO BENEFÍCIO: via de regra, cessa pela recuperação da 
incapacidade para o trabalho, pelo retorno voluntário, pela conversão em 
aposentadoria por invalidez ou auxílio-acidente de qualquer natureza (res-
tou sequela) e pela morte do segurado 
6. DOCUMENTOS NECESSÁRIOS: 
 Procuração para protocolo ou para recolher informações junto ao 
INSS (elaborada pelo advogado – a procuração do INSS pode ser 
feita com o modelo deles, disponível no site); 
 RG e CPF do cliente; 
 Comprovante de residência; 
 CTPS e/ou Guia da Previdência Social (carnê INSS); 
 Atestados médicos, exames, prontuários, CAT e documentação mé-
dica em geral. 
 Caso não tenha acesso ao carnê, verificar qualidade de segurado 
através do CNIS. 
AUXÍLIO ACIDENTE 
1. CABIMENTO: é concedido, como indenização, ao segurado empre-
gado e/ou doméstico, ao trabalhador avulso e ao segurado especial quando, 
após lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, restar 
sequela que reduza a capacidade laborativa. 
OBS1: Inicialmente, será concedido o auxílio-doença e, após a consolida-
ção dos ferimentos, por conta da sequela restante que reduziu a capaci-
dade laborativa, o benefício será convertido em auxílio-acidente. 
OBS2: Passa a ser devido no dia seguinte à cessação do auxílio-doença, 
independentemente de qualquer remuneração auferida pelo segurado (art. 
86, §2º da lei 8.213/91), ou seja, poderá receber seu salário cumulado 
com o valor do benefício, salvo no caso de aposentadoria. 
CRIAÇÃO: JONATHAN DELLI COLLI 
OAB/SP 423.919 
 
7 
 
2. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: art. 86 e ss. da Lei 8.213/91. 
3. REQUISITOS: ter percebido o auxílio-doença anteriormente, sendo ne-
cessário a consolidação dos ferimentos (sequela) para que o primeiro be-
nefício possa ser convertido no segundo. 
 MANUTENÇÃO: pressupõe a análise da perícia médica do INSS. 
Não há exigência de realização de exames periódicos pelo segurado, 
nem a processo de reabilitação, visto que a sequela. 
4. PERÍODO DE CARÊNCIA: independe de período de carência. 
5. CESSAÇÃO DO BENEFÍCIO: com a concessão de qualquer das apo-
sentadorias ou com a morte do segurado. 
6. DOCUMENTOS NECESSÁRIOS: 
 Procuração para protocolo ou para recolher informações junto ao 
INSS (elaborada pelo advogado – a procuração do INSS pode ser 
feita com o modelo deles, disponível no site); 
 RG e CPF do cliente; 
 Comprovante de residência; 
 CTPS e/ou Guia da Previdência Social (carnê INSS); 
 Atestados médicos, exames, prontuários, CAT e documentação mé-
dica em geral. 
 Caso não tenha acesso ao carnê, verificar qualidade de segurado 
através do CNIS. 
AUXÍLIO RECLUSÃO 
1. CABIMENTO: devido aos dependentes do segurado de baixa renda 
(renda bruta igual ou inferior a R$ 360,00 = hoje: R$ 1.319,18), do segu-
rado que está preso, desde que não esteja em gozo de outros benefícios e 
que não continue recebendo salário da empresa a que mantinha vínculo 
empregatício. 
OBS1: Pode ser concedido ao +16 -18 que esteja internado em estabele-
cimento educacional. 
OBS2: quanto ao valor do benefício, este será de 100% do valor da apo-
sentadoria por invalidez que o segurado teria direito na data da prisão. 
OBS3: início do pagamento: da data da prisão, se requerida em até 30 
dias (retroagirá) ou a partir do requerimento, se ocorrer após os 30 dias 
(não retroagirá). 
CRIAÇÃO: JONATHAN DELLI COLLI 
OAB/SP 423.919 
 
8 
 
2. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: CF art. 201, IV e art. 80 e ss. da Lei 
8.213/91. 
3. REQUISITOS: (a) qualidade de segurado (preso) e qualidade de de-
pendente (quem vai receber); (b) baixa renda e que não esteja no gozo 
de outros benefícios e (c) deve existir pré-existência de dependência na 
data da prisão. 
 MANUTENÇÃO: Após a concessão, trimestralmente, deverá ser 
apresentado pelo dependente atestado que prove a continuidade da 
prisão. Aplica-se as regras da pensão por morte no que couber. 
4. PERÍODO DE CARÊNCIA: exige 24 contribuições mensais. 
5. CESSAÇÃO DO BENEFÍCIO: Falecimento do segurado; causas que 
acarretam o fim da dependência; emancipação ou completar 22 anos; em 
caso de fuga, LC, progressão de regime que permita o trabalho externo 
(nesse caso, há suspensão); extinção da pena do segurado; não manuten-
ção do benefício. 
6. DOCUMENTOS NECESSÁRIOS: 
 Procuração para protocolo ou para recolher informações junto ao 
INSS (elaborada pelo advogado – a procuração do INSS pode ser 
feita com o modelo deles, disponível no site); 
 RG e CPF do cliente; 
 Comprovante de residência; 
 Certidão de recolhimento prisional atualizada, com histórico e data 
do recolhimento; 
 Comprovante de vínculo com a previdência: CTPS e/ou Guia da Pre-
vidência Social (carnê INSS) e último holerite (para analisar o salário 
de contribuição); 
 Prova da dependência em relação ao segurado (certidão de casa-
mento; de nascimento; provas de união estável, etc.). 
 
APOSENTADORIA ESPECIAL 
1. CABIMENTO: é o benefício devido ao segurado que tenha trabalhado 
durante 15, 20 ou 25 anos em condições descritas pela lei como sendo 
prejudiciais à saúde ou à integridade física do trabalhador. É a aposenta-
doria por conta de agentes agressivos. Independe da idade do segu-
rado. Quando mais agressivo o agente, menor será o tempo de contri-
buição (15, 20 ou 25). 
CRIAÇÃO: JONATHAN DELLI COLLI 
OAB/SP 423.919 
 
9 
 
OBS1: não há incidência do fator previdenciário. 
OBS2: PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO – PPP (art. 
58, §1º): é um lado que comprova a efetiva exposição do segurado aos 
agentes nocivos, mediante o formulário próprio do INSS – o PPP – preen-
chido pelas empresas. 
OBS: será devido a partir da data do desligamento, quando requerida em 
até 90 dias ou a partir do 91º dia, apenas como requerimento. 
2. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: art. 57 e ss. da Lei 8.213/91. 
3. REQUISITOS:(a) ser segurado empregado, trabalhador avulso ou 
contribuinte individual (este último somente quando filiado à cooperativa 
de trabalho ou produção). (b) atividade especial: é aquela que depende 
de comprovação do tempo de trabalho permanente e não ocasional nem 
intermitente (quando não há alternação entre o trabalho comum e o espe-
cial), durante 15, 20 ou 25 anos, com exposição à agentes agressivos e 
(c) agentes agressivos (§4º): químicos, físicos ou biológicos (serão de-
finidos por lei complementar – ainda inexiste). 
4. PERÍODO DE CARÊNCIA: é exigido 180 contribuições mensais. 
5. SUSPENSÃO DO BENEFÍCIO: será suspenso caso o segurado re-
torne ou permaneça em atividade laborativa sujeita a condições especiais 
que prejudiquem a saúde ou integridade física, podendo, entretanto, tra-
balhar em outra atividade considerada comum (não especial). 
6. CONVERSÃO DO TEMPO: os períodos podem ser convertidos entre si, 
para o segurado que houver exercido sucessivamente duas ou mais ativi-
dades sujeitas a condições especiais, sem completar qualquer delas o prazo 
mínimo exigido. 
TEMPO A CONVERTER MULTIPLICADORES 
 PARA 15 
ANOS 
PARA 20 
ANOS 
PARA 25 
ANOS 
DE 15 ANOS - 1,33 1,67 
DE 20 ANOS 0,75 - 1,25 
DE 25 ANOS 0,60 0,80 - 
 
OBS: exemplificando: segurado que está há 04 anos na atividade “A”, que 
basta 15 anos para a concessão da aposentadoria especial – passa a exer-
cer a atividade “B”, mas que é necessário completar 20 anos = 1,33x4 = 
5,32 anos. 
CRIAÇÃO: JONATHAN DELLI COLLI 
OAB/SP 423.919 
 
10 
 
OBS2: Não se converte tempo de contribuição comum para especial, po-
rém, poder-se-á converter a atividade especial na comum, como demons-
tra a tabela abaixo: 
TEMPO A CONVERTER MULTIPLICADORES 
 MULHER (P/ 30) HOMEM (P/ 35) 
DE 15 ANOS 2,00 2,33 
DE 20 ANOS 1,50 1,75 
DE 25 ANOS 1,20 1,40 
 
7. DOCUMENTOS NECESSÁRIOS: 
 Procuração para protocolo ou para recolher informações junto ao 
INSS (elaborada pelo advogado – a procuração do INSS pode ser 
feita com o modelo deles, disponível no site); 
 RG e CPF do cliente; 
 Comprovante de residência; 
 CTPS e/ou Guia da Previdência Social (carnê INSS); 
 PPP e laudos técnicos (LTCAT e PPRA – documentos que devem ser 
obtidos junto aos empregadores). 
 
APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO 
1. CABIMENTO: tem por finalidade a substituição do salário do segurado 
em face do tempo cumulado de contribuição e do cumprimento da carência, 
sem necessidade de contingência social. 
OBS1: quase todos os segurados são beneficiários, com exceção do segu-
rado especial (deve contribuir facultativamente, conforme a súmula 
272/STJ). 
OBS2: Quando passa a ser devido? – (a) demais segurados (que não o 
empregado (CLT)/doméstico: a partir do requerimento; (b) se requerido 
até 90 dias após o despedimento, tem direito desde a data em que 
cessou o contrato de trabalho; (c) se requerido após 90 dias do despe-
dimento, a partir da data do requerimento (ou seja, perderá os 03 meses 
de benefício subsequentes ao despedimento, caso não requeira nesse 
prazo). 
CRIAÇÃO: JONATHAN DELLI COLLI 
OAB/SP 423.919 
 
11 
 
OBS3: aposentado retorna ao trabalho deverá obrigatoriamente con-
tribuir com o INSS. Terá direito aos seguintes benefícios: (a) salário-famí-
lia; (b) salário-maternidade e (c) reabilitação profissional. 
OBS4: não precisa de demissão para requerê-la. É considerada irrever-
sível e irrenunciável. 
OBS5: é possível o cômputo do serviço militar obrigatório; e, para aque-
les que desenvolvem atividades consideradas nocivas à saúde, é realizada 
uma contagem diferenciada do tempo de serviço (20% de acréscimo para 
mulheres e 40% para homens). 
2. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: art. 201, §7º, IV da CF. 
3. REQUISITOS: (a) homem (35 anos de contribuição); (b) mulher (30 
anos de contribuição); (c) professor (30 anos de contribuição – salvo pro-
fessores universitários) e (d) professora (25 anos de contribuição). 
4. PERÍODO DE CARÊNCIA: exige 180 contribuições mensais. 
5. FATOR PREVIDENCIÁRIO: o segurado que preencher os requisitos 
para a aposentadoria por contribuição, poderão optar pela não incidência 
do fator previdenciário no cálculo de sua aposentadoria, quanto a resposta 
da soma de sua idade + tempo de contribuição for: a) igual ou su-
perior a 95 (homem); b) igual ou superior a 85 (mulher). 
6. DOCUMENTOS NECESSÁRIOS: 
 Procuração para protocolo ou para recolher informações junto ao 
INSS (elaborada pelo advogado – a procuração do INSS pode ser 
feita com o modelo deles, disponível no site); 
 RG e CPF do cliente; 
 Comprovante de residência; 
 CTPS e carnê INSS. 
 Certificado de reservista (para quem prestou o serviço militar obri-
gatório); 
 PPP e laudos técnicos (para quem trabalhou com atividades nocivas). 
 
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ 
1. CABIMENTO: será concedida ao segurado considerado incapaz e in-
susceptível de reabilitação para o trabalho, desde que cumprida a carência 
CRIAÇÃO: JONATHAN DELLI COLLI 
OAB/SP 423.919 
 
12 
 
exigida. A aferição da invalidez pelo julgador pressupõe análise das condi-
ções pessoais e sociais do segurado, salvo se não for reconhecida a inca-
pacidade para a atividade habitual. 
2. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: art. 42 e ss. da Lei 8.213/91. 
3. REQUISITOS: (a) incapacidade total ou permanente para qualquer 
trabalho/profissão habitual; (b) inexistência de doença pré-existente à fi-
liação ao RGPS (exceção: agravamento/progressão da doença após a filia-
ção); e (c) cumprimento da carência. 
 MANUTENÇÃO DO BENEFÍCIO (art. 101 da lei 8.213/91): o 
segurado em gozo do benefício deve, obrigatoriamente, sob pena de 
suspensão do mesmo, submeter-se a: (a) exame médico (perícia) a 
cargo da Previdência; (b) processo de reabilitação profissional por 
ela prescrito e custeado e (c) afastamento total de qualquer ativi-
dade laboral. 
4. PERÍODO DE CARÊNCIA: exige 12 contribuições mensais. 
5. QUANDO PASSA A SER DEVIDO? 
 Para o segurado que recebe auxílio-doença: imediatamente após 
a cessação desse benefício; 
 Para o segurado que não recebe o auxílio-doença: (a) empre-
gado/doméstico: a partir do 16º dia de afastamento; (b) demais 
segurados: a contar da data da incapacidade e (c) por requeri-
mento: a contar deste, caso feito após o 30º dia de afastamento, 
para todos os segurados. 
6. CESSAÇÃO DO BENEFÍCIO: será cessado quando o segurado se re-
cupera; segurado solicita e tem concordância da perícia do INSS; segurado 
volta voluntariamente ao trabalho ou segurado morre. 
7. CRITÉRIOS PARA O SEGURADO RECUPERADO: caso o segurado 
se recupere e volte a trabalhar, será observado o seguinte procedimento 
para cessação do benefício: 
 Recuperação dentro de 05 anos da data do início da aposentado-
ria/auxílio-doença: cessará de imediato ao segurado que tiver direito 
de voltar à função que exercia e após tantos quantos forem os meses 
de duração do auxílio-doença ou da aposentadoria por invalidez, 
para os demais segurados. 
CRIAÇÃO: JONATHAN DELLI COLLI 
OAB/SP 423.919 
 
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 RECUPERAÇÃO PARCIAL, após 05 anos ou quando o segurado 
for declarado apto para exercer atividade diversa, a aposentadoria 
será MANTIDA: 
I – no seu valor integral, durante 06 meses da data em que for 
verificada a recuperação; 
II – com redução de 50% no período seguinte aos 06 meses; 
III – com redução de 75% por mais 06 meses, e após, cessará 
definitivamente. 
8. DOCUMENTOS NECESSÁRIOS: 
 Procuração para protocolo ou para recolher informações junto ao 
INSS (elaborada pelo advogado – a procuração do INSS pode ser 
feita com o modelo deles, disponível no site); 
 RG e CPF do cliente; 
 Comprovante de residência; 
 CTPS e carnê INSS. 
 
APOSENTADORIA POR IDADE 
1. CABIMENTO: tem por objetivo a substituição do salário, de duração 
indefinida e paga de forma continuada, além de não impedir a volta ao 
trabalho, podendo ser requerida pelo interessado (quando preenchidos os 
requisitos)ou pela empresa. 
2. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: art. 48 e ss. da Lei 8.213/91. 
3. REQUISITOS: de acordo com a jurisprudência, não precisa ter quali-
dade de segurado, devendo atender, entretanto, os seguintes critérios: (a) 
homem (65 anos urbano e 60 anos rural) e (b) mulher (60 anos urbano e 
55 anos rural). 
OBS: aposentadoria por idade compulsória: pedida pela empresa: homem 
70 anos e mulher 65, além das 180 contribuições mensais – se aplica ape-
nas ao segurado empregado/CLT. 
4. PERÍODO DE CARÊNCIA: exige 180 contribuições mensais. 
8. DOCUMENTOS NECESSÁRIOS: 
 Procuração para protocolo ou para recolher informações junto ao 
INSS (elaborada pelo advogado – a procuração do INSS pode ser 
feita com o modelo deles, disponível no site); 
 RG e CPF do cliente; 
CRIAÇÃO: JONATHAN DELLI COLLI 
OAB/SP 423.919 
 
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 Comprovante de residência; 
 CTPS e carnê INSS. 
 Certificado de reservista (pra quem serviu); 
 Comprovantes de tempo de serviço rural. 
 
PENSÃO POR MORTE 
1. CABIMENTO: é devido ao conjunto de dependentes do segurado fale-
cido que estava em atividade ou era aposentado. É necessário a compro-
vação de dependência (exceto nos casos em que ela é presumida). 
OBS: Morrendo o casal, desde que ambos sejam segurados, os filhos re-
cebem duas pensões; o benefício não passa para outra classe de de-
pendentes e se encerra na classe que foi concedida além de ser possível 
cumular o benefício com aposentadoria e com o seguro desemprego; 
2. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: art. 74 e ss. da Lei 8.213/91 e art. 201, I 
a V da CF. 
3. REQUISITOS: qualidade de segurado do de cujus; qualidade de de-
pendente do segurado e o óbito/morte presumida (ausência) do segurado. 
OBS: SÚMULA 416/STJ: será devida aos dependentes do segurado que, 
apesar de ter perdido a qualidade de segurado, preencheu os requisitos 
legais para a obtenção de aposentadoria até a data do óbito. 
4. PERÍODO DE CARÊNCIA: independe de período de carência. 
5. DURAÇÃO DO BENEFÍCIO: tem duração variável, conforme a idade 
e o tipo de beneficiário: 
 Cônjuge/companheiro (atual/ex): será de 04 meses, caso o se-
gurado, na data do óbito, não tenha realizado 18 contribuições ou 
se o casamento/UE tinha menos de 02 anos antes do falecimento, 
que recebiam pensão alimentícia. 
 
 Filhos/irmãos: é devido até os 21 anos, salvo invalidez, que per-
durará até a convalescença. 
 
 Duração variável: caso tenha ocorrido as 18 contribuições e o 
prazo do casamento/UE seja maior que 02 anos, será de acordo com 
a seguinte tabela: 
 
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OAB/SP 423.919 
 
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6. CESSAÇÃO DO BENEFÍCIO: falecimento do pensionista; cessação da 
invalidez do dependente ou extinção da última quota do pensionista. 
7. DOCUMENTOS NECESSÁRIOS: 
 Procuração para protocolo ou para recolher informações junto ao 
INSS (elaborada pelo advogado – a procuração do INSS pode ser 
feita com o modelo deles, disponível no site); 
 RG e CPF do cliente; 
 Comprovante de residência; 
 CTPS e carnê INSS. 
 Certidão de óbito do falecido segurado; 
 Prova de dependência do segurado, se necessário. 
 
SALÁRIO-MATERNIDADE 
1. CABIMENTO: benefício pago às seguradas que se encontrem afastadas 
do labor por motivos de parto, aborto não criminoso, adoção ou guarda 
judicial para fins de adoção. Também é devido aos segurados homens que 
adotarem ou obtiverem guarda para adoção (a partir de 2013). 
2. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: art. 71 e ss. da Lei 8.213/91 e art. 201, I 
a IV da CF. 
3. DURAÇÃO: (a) 120 dias: requerido no caso de parto, com início no 
período entre 28 dias antes do parto e a ocorrência deste; (b) 120 dias: 
caso de adoção/guarda para adoção. Idade limite do adotado: 12 anos e 
(c) 14 DIAS: nos casos de aborto espontâneo ou não criminosos, a crité-
rio médico. 
4. PERÍODO DE CARÊNCIA: em caso de parto antecipado (segurada 
gestante) o período de carência será reduzido em número de contribuições 
CRIAÇÃO: JONATHAN DELLI COLLI 
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equivalentes ao número de meses em que o parto foi antecipado (ex: ca-
rência de 10 meses, antecipou em 2, carência será de 8 meses). 
 Empregada, doméstica ou avulsa: não há carência; 
 Facultativa e contribuinte individual: 10 contribuições mensais; 
 Segurada especial: necessidade de comprovação da atividade rural, 
mesmo que de forma descontínua, nos 10 meses anteriores ao iní-
cio do benefício. 
5. VALOR DO BENEFÍCIO: (a) empregada e avulsa: corresponde à 
última remuneração; (b) segurada especial: 1/12 sobre o valor da última 
contribuição; (c) contribuinte individual e segurada facultativa: 
1/12 da soma dos 12 últimos salários-de-contribuição e (d) doméstica: 
valor do último salário-de-contribuição, sujeito ao teto máximo e o limite 
mínimo. Não provou contribuições? – recebe no mínimo se preencher os 
requisitos. 
 QUEM PAGA? – (a) empregada: cabe à empresa fazer o paga-
mento. Deve conservar por 10 anos os comprovantes de pagamento 
e (b) demais seguradas: INSS. 
6. ÓBITO DO TITULAR DO BENEFÍCIO: caso ocorra o óbito a quem 
tinha direito, poderá ser pago ao cônjuge/companheiro, desde que tenha 
qualidade de segurado, pelo tempo que a gestante teria direito, exceto no 
caso de morte/abandono da criança. Requerimento: até o último dia do 
prazo previsto para cessação do benefício. 
OBS: (a) nesse período, será pago pela previdência, e o valor será calcu-
lado sobre as contribuições do cônjuge/companheiro; (b) aplica-se para o 
caso de adoção/guarda para adoção e (c) está condicionado ao afasta-
mento do trabalho, sob pena de suspensão do benefício. 
7. OBSERVAÇÕES GERAIS: 
 Considera-se parto o evento ocorrido a partir da 23º semana (6º 
mês). 
 Mais de um emprego? – mais de um benefício, desde que preencha 
os requisitos em todos. 
 Gestante: excepcionalmente, os períodos de repouso anteriores/pos-
teriores ao parto podem ser aumentados em +2 semanas, mediante 
atestado médico. 
 O tempo de contribuição é contado normalmente durante o paga-
mento do benefício (é descontado do mesmo). 
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 Estabilidade: é de 05 meses após o parto. 
 Segurada aposentada que voltar ao trabalho terá direito, assim como 
a desempregada (mesmo que por justa causa). 
8. DOCUMENTOS NECESSÁRIOS: 
 Procuração para protocolo ou para recolher informações junto ao 
INSS (elaborada pelo advogado – a procuração do INSS pode ser 
feita com o modelo deles, disponível no site); 
 RG e CPF do cliente; 
 Comprovante de residência; 
 CTPS e carnê INSS; 
 Certidão de nascimento ou exame de previsão de parto. 
 
SALÁRIO-FAMÍLIA 
1. CABIMENTO: é devido aos segurados de baixa renda (quem recebe 
bruto de até R$ 1.319,18) em razão do número de filhos ou equiparados, 
de até 14 anos ou inválido de qualquer idade. 
OBS: mais de 1 contrato de trabalho em empresas diversas? – o segurado 
empregado terá direito ao benefício em cada um dos contratos, desde 
que respeitado o valor máximo de R$ 1.319,18. 
2. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: art. 65 e ss. da Lei 8.213/91. 
3. BENEFICIÁRIOS: (a) segurado empregado, empregado doméstico e 
o trabalhador avulso que preencherem os requisitos e (b) os aposentados 
(nas modalidades invalidez, idade, contribuição e especial) com 65 
anos ou mais (homem) ou 60 anos ou mais (mulher) terão direito ao salário 
família - pago junto com a aposentadoria - se o valor de sua aposentadoria 
for inferior ou igual a R$ 1.319,18. 
4. PERÍODO DE CARÊNCIA: independe de carência. 
5. VALOR DO BENEFÍCIO: o segurado tem direito a tantas quotas quan-
tos forem os filhos, da seguinte forma: 
 Renda de até R$ 877,67 - salário família de R$ 45,00 (por filho); 
 Renda superior a R$ 877,67 e inferior a R$ 1.319,18 - salário família 
de R$ 31,71 (por filho). 
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6. CESSAÇÃO DO BENEFÍCIO: nas seguintes hipóteses: (a) morte do 
filho; (b) filho completa 14 anos (excetoinválido); (c) recuperação da ca-
pacidade do filho inválido (se maior de 14); (d) desemprego ou morte do 
segurado ou (e) não apresentação de carteira de vacinação/atestado es-
colar. 
7. DOCUMENTOS NECESSÁRIOS: 
 Procuração para protocolo ou para recolher informações junto ao 
INSS (elaborada pelo advogado – a procuração do INSS pode ser 
feita com o modelo deles, disponível no site); 
 RG e CPF do cliente; 
 Comprovante de residência; 
 Certidão de nascimento/termo de tutela; 
 Caderneta de vacinação (filho menor de 7 anos) - apresentação anual 
(em novembro); 
 Comprovante de frequência escolar (dos 7 aos 14 anos) - apresentado 
semestralmente (em maio e novembro); 
 Comprovante de invalidez (perícia a cargo do INSS - filho maior de 14 
anos inválido). 
 
ENTREVISTA SIMPLIFICADA - PREVIDENCIÁRIO3 
1. QUALIFICAÇÃO COMPLETA DO SEGURADO (nome, nacionalidade, 
estado civil, profissão, CPF e RG, endereço completo, nome da mãe, 
PIS/NIT, CTPS [foto, verso da foto, contratos de trabalho, alterações sala-
rias, pagamentos de adicionais e quaisquer outras informações pertinen-
tes], senha “meu INSS”). 
2. DOCUMENTOS DE ANÁLISE PRIMÁRIA 
(A) Tem processo administrativo - PA? ( ) SIM ( ) NÃO. Se houver, 
pedir cópia do PA. 
(B) PPP/laudo técnico de atividades especiais? ( ) SIM ( ) NÃO. 
(C) CNIS (extrato previdenciário). 
(D) Benefício indeferido ou cessado? 
(E) Qualidade de segurado? 
 
3. ENTREVISTA 
 
3 A entrevista foi retirada do material fornecido pelo Prof. Tiago Pereira. 
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1) Exerce atividade remunerada atualmente? Qual? 
2) Quando foi seu último trabalho com registro? 
3) Já recebeu adicional de insalubridade ou periculosidade? Se sim em qual 
vínculo e por quanto tempo? 
4) Já estudou em escola técnica como aluno-aprendiz? Se sim quanto 
tempo? 
5) Já exerceu alguma atividade rural? Se sim por quanto tempo e onde? 
6) Algum período trabalhado sem registro na Carteira? Se sim, por quanto 
tempo? 
7) Tem ou teve alguma ação trabalhista? Se sim, qual era o objeto da 
ação? 
8) Tem ou teve alguma ação contra o INSS por algum benefício? 
9) Trabalha ou trabalhou como MEI (Micro Empreendedor Individual)? Se 
sim, qual atividade e por quanto tempo? 
10) Recolheu algum período através do carnê? Se sim, por quanto tempo? 
11) Tem dependentes inscritos no INSS? Se sim, quais são? 
12) Alguém da sua família recebe benefício do INSS? 
13) Qual a renda bruta familiar? 
14) Quais direitos pretende reclamar? 
------------------------------------------------------------------------------------------ 
4. CHECKLIST PÓS ATENDIMENTO: 
1) Solicitar CNIS no site do MEU INSS com senha do segurado; 
2) Fazer simulação no site do MEU INSS se for benefícios de aposentadoria 
por idade ou tempo de contribuição; 
3) Verificar se há informações a serem corrigidas no CNIS ou se há período 
extemporâneo ou que não consta no CNIS, mas na CTPS; 
4) Se for benefício por incapacidade, agendar no site do MEU INSS; 
5) Verificar se o cliente encontra-se na qualidade de segurado (art. 15 da 
lei 8.213/91); 
CRIAÇÃO: JONATHAN DELLI COLLI 
OAB/SP 423.919 
 
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6) Verificar se o segurado cumpre a carência e os demais requisitos de 
cada benefício; 
7) Tirar cópia de TODOS os documentos e rubricar dando autenticação; 
8) Agendar atendimento (no estado de SP não precisa de agendamento);

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