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Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas Departamento de Química Profª. Ana Alcântara UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Química Inorgânica II Unidade II Teorias de ligação em compostos de coordenação: Introdução a Teoria do Orbital Molecular (TOM) aplicada à complexos 09/07/15 x = aA + bB a < b se B for mais eletronegativo do que A. Assim, b terá mais características de B do que de A e a terá mais características de A do que de b. x= aA - bB Teoria do orbital molecular (TOM) -REVISÃO Diagrama de OM do CO Ordem de Ligação é 3 Teoria do orbital molecular (TOM) -REVISÃO LOMO (simetria pi) HOMO (ligação sigma) Homo- Orbital Molecular de mais alta energia ocupado Lumo - Orbital Molecular de mais baixa energia não ocupado. OM e * do CO A molécula de CO Teoria do orbital molecular (TOM) -REVISÃO Devido a esto, o carbono é o centro de coordenação nas carbonilas metálicas. Carga formal = [no de elétrons de valência] – [½ (no total de elétrons compartilhados)] – [no de elétrons isolados] Evidências de contribuições covalentes em ligação metal-ligante Evidências de contribuições covalentes em ligação metal-ligante 7 Evidências de contribuições covalentes em ligação metal-ligante Sob o ponto de vista da simetria tem-se: Orbitais s: Simetria a1g Orbitais p: Simetria t1u Orbitais d: Simetria eg Simetria t2g A combinação de simetrias entre os orbitais de metais e orbitais de grupos ligantes (OGL) permite a construção de diagramas de orbitais moleculares Teoria do orbital molecular (TOM) Teoria do orbital molecular (TOM) Lóbulos que apontam em direção aos eixos: contribuem para ligação sigma Teoria do orbital molecular (TOM) Lóbulos que apontam direção entre os eixos: contribuem para ligação pi Orbitais moleculares em complexos Se o complexo é octaédrico pode-se considerar o seguinte: 1) Definir geometria do composto. 2) Selecionar os orbitais atômicos e moleculares envolvidos na ligações metal-ligante. 3) Realizar a combinação dos orbitais envolvidos nas ligações metal-ligante. 4) Construir o diagrama de energias dos OM resultantes das combinações dos orbitais do átomo central e dos ligantes. Diagrama de energia de OM σ em compostos do tipo[ML6] q Num complexo octaédrico de metal do primeiro período de transição consideram-se as sobreposições dos orbitais 3d, 4s e 4p do metal com um orbital de cada ligante, formando 15 orbitais moleculares. Teoria do orbital molecular (TOM) Orbitais moleculares em complexos Diagrama de OM e n do [CoF6] 3- TCC TLV s p d Transição d-d : possibilidade de promoção de elétrons para orbitais eg* Co3+ = d6 = 6 e- 6 x NH3 = 12 e- Total = 18 e- *Baixo spin *Diamagnético Teoria do orbital molecular (TOM) t2g eg* t1u a1g eg t1u* a1g* O modelo do orbital molecular de ligação em complexos octaédricos dá os mesmos resultados da teoria do campo cristalino. Porém, a principal vantagem da teoria dos OM é a facilidade com que ela pode ser extendida às ligações pi Teoria do orbital molecular (TOM) Ligantes Π –doadores (bases Π ) Ex: Haletos Cl-, Br-, I- - Doam densidade eletrônica para o metal - Orbitais p dos ligantes cheios *Orbitais Π do ligante possui menor energia do que os orbitais nd do centro metálico. •Os orbitais eg * não são afetados pelas ligações Π ; •Os elétrons do ligante ocupam os orbitais ligantes Π; •Os elétrons do centro metálico ocupam os orbitais anti-ligantes Π*; •Ocorre uma diminuição na diferença de energia entre os orbitais t2g e eg (Δ0). OM σ e no [FeF6] 2- orbitais dos ligantes completos Do t2g t1u a1g* ML6 n+ a1g t1u* Orbitais * (p) Orbitais 3d 4s 4p Fe2+ eg* eg t2g* Energia * * * * Ligantes Π –receptores (ácidos Π ) Ex. CO, N2, NO, alcenos -Recebem elétrons do íon central - Orbitais do metal cheios -Orbitais Π dos ligantes vazios Retrodoação de densidade eletrônica para orbitais Π antiligantes Teoria do orbital molecular (TOM) Orbitais Π do ligante possui maior energia do que os orbitais nd do centro metálico •Os orbitais eg * não são afetados pelas ligações Π; •Os elétrons do centro metálico ocupam os orbitais ligantes Π; •Consequência da ligação com ligantes receptores Π: •A densidade eletrônica é removida do centro metálico como resultado da ligação Π. •Ocorre um aumento na diferença de energia entre os orbitais t2g e eg (Δ0). Do 4p 3d 4s Fe2+ OM t1u t1u* a1g* a1g eg* eg Energia 6L t2g t2g* Orbitais Orbitais * do CO Retro-doação para orbitais antiligantes vazios dos ligantes * * * * OM σ e no [Fe(CO)6] 2- Avaliando o papel da ligação Π *Forte influência no valor de ∆0: -Ligantes Π doadores: diminuem o valor de ∆0 - Ligantes Π receptores: aumentam o valor de ∆0 Este efeito é o responsável pelo CO (forte receptor Π) estar localizado no alto da série espectroquímica e o OH- (forte doador Π ) estar localizado em uma posição baixa na série espectroquímica. Série espectroquímica é dominada pelos efeitos Π (com poucas exceções importantes) Π doador < doador fraco < nenhum efeito Π < Π receptor Teoria do orbital molecular (TOM)
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