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Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 106 AULA 01 ESTRATÉGIA EMPRESARIAL: ESTRUTURAS ORGANIZACIONAIS, PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO EMPRESARIAL, ANÁLISE DOS AMBIENTES INTERNO E EXTERNO. (PARTE 2) SUMÁRIO PÁGINA Apresentação 1 1. QUESTÕES COMENTADAS 2 2. LISTA DAS QUESTÕES 21 3. GABARITO QUESTÕES 32 4. QUESTÕES COMENTADAS FGV 60 5. LISTA DAS QUESTÕES FGV 94 6. GABARITOS FGV 105 Dúvidas: wagnerrabello@estratégiaconcursos.com.br Salve, salve, concurseiros. Chegamos ao nosso primeiro encontro e hoje vamos sacramentar nosso estudo sobre Estratégia Empresarial e faremos isso através de uma longa bateria de mais de 40 questões comentadas. Gostaria de ressaltar que após as questões da CESGRANRIO temos questões FGV. Eu escolhi essa banca para complementar o estudo desse tópico tendo em vista que suas provas são bem parecidas com as da Cesgranrio, porém, em um nível de dificuldade mais alto. Sem mais delongas. Vamos à aula!!! Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 2 de 106 1. QUESTÕES COMENTADAS 1. (CESGRANRIO/BNDES/Prof. Básico – Administração/2008) As forças competitivas em uma indústria, segundo o modelo proposto por Michael Porter, são função de: I - Pressões competitivas entre firmas rivais, que por sua vez resultam da disputa por uma melhor posição no mercado e das manobras para obter vantagem competitiva; II - Disponibilidade de produtos substitutos que têm custos competitivos e/ou ameaça de entrada de novos participantes no mercado; III - Capacidade de fornecedores e compradores exercerem poder de barganha. Está(ão) correto(s) o(s) item(ns) (A) I, apenas. (B) III, apenas. (C) I e II, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III. Comentário: Todas as opções estão corretas e fazem referência às cinco forças competitivas delimitadas por Michael Porter. As cinco forças competitivas citadas na questão estão assim distribuídas: I. Rivalidade entre Concorrentes II. Ameaças de produtos substitutos + Ameaças de novos entrantes III. Poder de barganha dos fornecedores + Poder de barganha dos clientes GABARITO: E Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 3 de 106 2. (CESGRANRIO/BNDES/Prof. Básico – Administração/2008) A estratégia competitiva é o modelo de decisão de uma empresa que determina o que ela pretende fazer para: (A) os acionistas da empresa. (B) todos os grupos de pessoas ou instituições que são influenciados pelo desempenho da empresa e que fazem reivindicações sobre a atuação da mesma. (C) todos os que têm algo a ver com a empresa, menos seus acionistas. (D) apenas os ligados aos mercados de capitais, i.e., acionistas e fontes de capital como os bancos. (E) apenas as organizações não governamentais (ONGs) que se julgarem no direito de interferir na estratégia da empresa. Comentário: A estratégia competitiva é um modelo de decisão que determina o que ela pretende fazer para todos os interessados no negócio, ou seja, os chamados Stakeholders. Desse modo, ainda que todas as outras opções estejam relativamente corretas, o gabarito é a letra B, posto que seja a opção mais completa. GABARITO: B 3. (CESGRANRIO/BNDES/Prof. Básico – Administração/2008) Ao escolher usar a estratégia genérica de diferenciação em busca de uma vantagem competitiva atraente, o que seria menos provável? (A) Oferecer aos compradores um produto de qualidade superior às marcas rivais. (B) Dedicar parte considerável do orçamento a esforços de comunicação de marketing. (C) Prestar suporte maior às necessidades dos consumidores após a compra do produto. Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 4 de 106 (D) Buscar ativamente todas as chances de reduzir custos que não afetassem a diferenciação. (E) Optar por reduzir os benefícios do produto em troca de uma redução ainda maior em seus custos. Comentário: a) Essa é uma boa opção. Trata-se da estratégia de diferenciação b) Essa é um boa opção. O marketing de relacionamento é considerado por Kotler como uma evolução na mentalidade das transações comerciais, saindo de um modelo pautado na desconfiança quanto ao preço considerado justo, para um modelo marcado pela cooperação e interdependência entre empresa e cliente. O foco principal do marketing de relacionamento é a longevidade das trocas entre empresa e cliente, permeadas pela qualidade do relacionamento. c) Essa é uma boa opção. Trata-se de uma estratégia de diferenciação d) Essa á uma boa opção. Estratégia de custo. e) Essa não é uma boa opção. Reduzir os benefícios de um produto, ainda que haja redução nos custos, não é, definitivamente, uma boa opção. GABARITO: E 4. (CESGRANRIO/BNDES/Prof. Básico – Administração/2009) PORTER, M. E. Estratégia Competitiva: Técnicas para análise das indústrias e da concorrência. Rio de Janeiro: Campus, 2005. p. 23. (Adaptado) Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 5 de 106 A análise estrutural é caracterizada, segundo Michael Porter, por forças competitivas que definem o potencial de rentabilidade do setor industrial. Com base no modelo de Cinco Forças de Porter, especificamente no que se refere às barreiras de entrada e de saída, analise os cenários representados na figura e as afirmações a seguir. I - O Cenário C1 tem boa rentabilidade e risco elevado. II - O Cenário C2 tem baixa rentabilidade e risco elevado. III - O Cenário C3 tem boa rentabilidade e baixo risco. IV - O Cenário C4 tem baixa rentabilidade e baixo risco. São corretas APENAS as afirmativas (A) I e II. (B) II e III. (C) II e IV. (D) I, II e III. (E) II, III e IV. Comentário: Barreiras de saída são fatores de ordem econômica, estratégica e até emocional, que fazem com que determinadas empresas permaneçam numa indústria, mesmo que obtenham uma baixa ou até negativa rentabilidade. Barreiras de entrada são atitudes das empresas já existentes que tentam impedir a entrada de novas empresas na indústria. Cenário C1: Rentabilidade baixa e risco baixo Cenário C2: Rentabilidade baixa e risco elevado. Cenário C3: tem boa rentabilidade e baixo risco Cenário C4: Boa rentabilidade e alto risco GABARITO: B Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 6 de 106 5. (CESGRANRIO/PETROBRÁS/Administrador Jr./2011) O proprietário de um restaurante especializado em comida japonesa, com apenas 15 mesas, localizado no centro comercial da capital, resolveu modificar sua estratégia de atuação. Visava a ganhos totais mais elevados a partir da redução da equipe de atendimento e redução do preço final aos consumidores interessados nesse tipo de comida. Para tal, optou por adotar o formato self service, com venda por quilo no horário do almoço. O caso descrito envolve a adoção de uma estratégia genérica de: (A) Diferenciação. (B) Foco em Custo. (C) Foco em Diferenciação. (D) Liderança em Custo. (E) Economia de Escopo. Comentário: Questão tranquila. Como restaurante adotou a estratégia que “Visava a ganhos totais mais elevados a partir da redução da equipe de atendimento e redução do preço final aos consumidores interessados nesse tipo de comida”, a opção é FOCOEM CUSTO. GABARITO: B 6. (CESGRANRIO/PETROBRÁS/Administrador Jr./2010) Suponha um bairro nobre que esteja passando por recente crescimento habitacional e grande fluxo de veículos particulares. Nesse bairro, surgiram, recentemente, dezenas de postos de gasolina bem localizados. Todos os postos incluem lojas de conveniências e lavagem automática. Qual fator explica a rivalidade intensa entre os concorrentes desses postos? Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 7 de 106 (A) Ameaça de produtos substitutos providos por outro setor. (B) Barreiras de saída baixas pela existência de contratos. (C) Disputa por mercado consolidado e baixo potencial. (D) Concorrentes numerosos e igualmente equilibrados. (E) Custos fixos de estoque e armazenagem baixos. Comentário: É possível que, em um momento de desatenção, você tenha achado que fosse a letra C, e o examinador a colocou propositalmente antes da opção correta. No entanto, se você perceber bem o enunciado da questão, verá que o bairro é nobre e está passando por uma fase de crescimento, portanto não há que se falar em mercado consolidado e baixo potencial. Caso você não tenha marcado a opção C, tenho certeza de que você marcou a opção D. GABARITO: D 7. (CESGRANRIO/PETROBRÁS/Administrador Jr./2010) A análise do ambiente externo envolve um processo contínuo que inclui quatro atividades: sondagem, monitoramento, previsão e avaliação. A atividade de monitoramento consiste em: (A) estimar os resultados previstos com base em mudanças e tendências. (B) determinar a ocasião e a importância das mudanças para as empresas. (C) identificar os primeiros sinais de mudança e ameaças ambientais. (D) analisar uma posição a ser ocupada pela empresa em um setor. (E) observar, continuamente, as mudanças e tendências ambientais. Comentário: Questão retirada diretamente da famosa obra “Administração Estratégica” de Michael A. Hitt et al. Trago para cá a nossa tabela e aí a questão fica fácil. Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 8 de 106 Escaneamento (sondagem): Identificar os primeiros sinais de mudanças e tendências ambientais. Monitoramento: Detectar o significado por meio da observação constante das mudanças e tendências ambientais. Previsão: Fazer projeções de resultados antecipados com base nas mudanças e tendências monitoradas. Avaliação: Determinar o momento e a importância das mudanças e tendências ambientais para as estratégias as empresas e a sua administração. Como treino, vá marcando nas questões as atividades corretas. GABARITO: E 8. (CESGRANRIO/FUNASA/Administrador/2009) De acordo com Paulo Roberto Motta e Geraldo Caravantes, “a capacidade da organização para perceber mudanças em valores ambientais desejáveis e transformá-los em objetivos organizacionais relevantes” é o que determina o sucesso da empresa pública ou particular. Tal afirmação leva, necessariamente, a que se dê importância fundamental à atividade de Planejamento Organizacional. Segundo esses autores, podem ser desenvolvidos dois tipos de abordagem sobre o Planejamento Empresarial: a abordagem tradicional, que trata da definição de diretrizes empresariais, e a abordagem moderna ou planejamento estratégico. Assinale a alternativa que apresenta APENAS características do Planejamento Estratégico. (A) Análise da ambiência em termos da configuração de cursos alternativos para ação e da missão socioeconômica da organização e metodologia de análise decisória baseada na identificação de valores ambientais que contribuem positiva ou negativamente para decisões. Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 9 de 106 (B) Análise microeconômica dos produtos e da estrutura organizacional e ênfase metodológica na análise de oportunidades e formulação da estratégia. (C) Ênfase metodológica no diagnóstico e solução de problemas e análise da ambiência em termos das funções de marketing, produção, pessoal e orçamento. (D) Forma do dimensionamento organizacional ocasional e avaliação permanente como base para as decisões diárias e correção dos cursos de ação. (E) Método de análise decisória baseada na análise histórica de decisões centrais e ênfase metodológica no diagnóstico e solução de problemas. Comentário: O que nos interessa nessa questão é justamente o gabarito que é a opção A. A análise do ambiente, seja interno ou externo, é um dos passos necessários ao planejamento estratégico organizacional. GABARITO: A 9. (CESGRANRIO/TERMOAÇU/Administrador Jr./2008) Dentre as seguintes estratégias, a que NÃO representa uma estratégia genérica de diferenciação que traria uma vantagem competitiva atraente é: (A) oferecer aos compradores um produto de qualidade superior às marcas rivais. (B) dedicar parte considerável do orçamento a esforços de comunicação de marketing. (C) prestar suporte maior às necessidades dos consumidores após a compra do produto. (D) buscar ativamente todas as oportunidades de reduzir custos que não afetem a diferenciação. (E) optar por reduzir os benefícios do produto em troca de uma redução ainda maior em seus custos. Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 10 de 106 Comentário: É possível que você esteja sentindo alguma familiaridade com essa questão, não é?! Pois bem, coloque-a lado a lado com a questão de número 3. Surpreso?!?!?! Eu já não fico mais. É comum as bancas repetirem questões, mas a Cesgranrio exagera. Percebam que foram provas diferentes: TERMOAÇU e BNDES, realizadas no mesmo ano. A única coisa diferente é o enunciado, que não muda em nada a essência da questão. Bem, a questão é repetida, mas podemos tirar uma grande lição dela: FAÇAM E REFAÇAM O MÁXIMO POSSÍVEL DE QUESTÕES, esse vai ser o seu diferencial competitivo. GABARITO: E 10. (CESGRANRIO/TERMOAÇU/Administrador Jr./2008) Em relação às forças competitivas em uma indústria, pode-se afirmar que são provenientes de: I - disputa entre firmas rivais, em busca de uma melhor posição no mercado e das manobras para se obter vantagem competitiva; II - existência de produtos substitutos que possuam custos competitivos e/ou ameaça de entrada de novos participantes no mercado; III - capacidade de fornecedores e compradores exercerem poder de barganha. Está(ão) correto(s) o(s) item(s) (A) I, apenas (B) III, apenas (C) I e II, apenas (D) II e III, apenas (E) I, II e III Comentário: Sem comentários. Olhem a questão de número 1. Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 11 de 106 11.(CESGRANRIO/PETROBRÁS/Administrador Jr./2010) Um fabricante de óleos lubrificantes atua em um grande mercado e se esforça para reduzir os custos de produção e de distribuição dos seus produtos. Assim, consegue oferecer sua linha de óleos com preços mais baixos que os concorrentes. De acordo com a proposta de estratégias genéricas de Porter, a estratégia desse fabricante é classificada como: (A) liderança total em custos. (B) diferenciação. (C) foco. (D) desinvestimento. (E) diversificação. Comentários: O seguinte trecho da questão ajuda a responder: “e se esforça para reduzir os custos de produção e de distribuição dos seus produtos. Assim, consegue oferecer sua linha de óleos com preços mais baixos que os concorrentes” GABARITO: A12. (CESGRANRIO/PETROBRÁS/Administrador Jr./2010) Um empresário possui uma rede de postos de combustível, localizados em um bairro de classe média baixa. Ao perceber o acirramento da concorrência, resolveu criar a sua própria distribuidora. Para tal, comprou alguns caminhões-tanque. Isso permitiu incorporar a margem de lucro referente à atividade de transporte e praticar preços ligeiramente mais baixos, quando necessário. Nesse caso, trata-se de uma estratégia genérica de (A) liderança em custo. (B) liderança em diferenciação. (C) diferenciação. Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 12 de 106 (D) foco em diferenciação. (E) foco em custo Comentários: O seguinte trecho da questão ajuda a responder: “praticar preços ligeiramente mais baixos, quando necessário”. GABARITO: E 13. (CESGRANRIO/PETROBRÁS/Administrador Pleno/2006) Com a finalidade de traçar um plano estratégico de marketing, uma empresa do ramo de petróleo acaba de dar início a uma análise de pontos fortes e fracos, oportunidades e ameaças, e optou por começar o trabalho pela análise do ambiente externo. A este respeito, pode-se afirmar que a análise do ambiente: (A) econômico não é relevante, pois, sendo o petróleo um produto essencial para uma sociedade, o nível de demanda é garantido. (B) político e legal deve ser considerada, pois tem o potencial de afetar o composto de marketing. (C) social não se aplica, pois empresas do ramo de petróleo não vendem seus produtos diretamente aos consumidores finais. (D) natural é a única que se justifica no âmbito externo, dada a natureza, potencialmente agressiva ao meio ambiente, dos produtos fabricados pela empresa. (E) tecnológico não se aplica à empresa, uma vez que o produto que ela comercializa é uma commodity. Comentário: Vamos analisar opção por opção: a) Errada. Claro que o ambiente econômico é relevante. Além disso, demanda nenhuma é garantida no atual cenário mundial de extrema volatilidade. Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 13 de 106 b) Certa. c) Errada. Questões sociais dizem respeito não só à venda direta, mas também, e de forma significativa, às questões socioambientais. d) Errada. A natural se justifica, mas óbvio que não é a única. e) Errada. O tecnológico também se aplica. 14. (CESGRANRIO/BACEN/Analista – área 4/2009) Analise as afirmações a seguir. A construção de cenários é uma ferramenta útil para a análise do ambiente externo no planejamento estratégico. PORQUE A análise dos cenários permite à organização atuar sobre as forças que impactam suas operações. A esse respeito conclui-se que (A) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira. (B) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda não justifica a primeira. (C) a primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é falsa. (D) a primeira afirmação é falsa, e a segunda é verdadeira. (E) as duas afirmações são falsas. Comentário: A construção de cenários é uma ferramenta útil para análise do ambiente externo. Ex: uma montadora de automóveis faz uma projeção de preços com base na perspectiva de aumento ou redução do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI). Entretanto, a organização não tem o poder de atuar sobre forças que impactam suas operações. O máximo que se consegue é prever. Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 14 de 106 GABARITO: C 15. (CESGRANRIO/BACEN/Analista – área 4/2009) O modelo das cinco forças da concorrência, proposto por Michael Porter, permite ampliar a arena para a análise competitiva e reconhecer novas condições, que podem alterar a forma como ocorre a competição em dado setor e os efeitos sobre a atratividade da indústria. São fatores que aumentam a atratividade de uma indústria, tornando os retornos das empresas instaladas superiores àqueles de outros setores: (A) existência de ativos especializados e retaliação esperada das empresas da indústria. (B) elevados requisitos de capital e economias de escala. (C) facilidade de acesso a canais de distribuição e baixos custos de mudanças aos clientes. (D) poder de barganha das empresas frente a consumidores e fornecedores. (E) crescimento lento da indústria e elevada diferenciação de produtos. Comentário: Você deve localizar a opção que demonstra fatores que farão com que, como diz a questão, uma indústria seja atrativa e que as empresas nela instaladas tenham retornos superiores às de outras indústrias. Vamos lá: a) - Retaliação esperada não é atrativo nem garante retorno superior b) - Elevados requisitos de capital e economias de escala não são atrativos nem garantem retorno superior c) - facilidade de acesso a canais de distribuição é um atrativo, mas não, necessariamente, garante retorno superior. Baixos custos de mudanças aos clientes escala não são atrativos nem garantem retorno superior Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 15 de 106 d) - Garante atratividade e ganhos superiores e) - crescimento lento da indústria e elevada diferenciação de produtos não são atrativos nem garantem retorno superior GABARITO: D 16. (CESGRANRIO/BR DISTR./Prof. Jr. – Administração/2008) Concentrar-se em atender um nicho de mercado pode trazer altas margens de lucro para a empresa, uma vez que esses clientes: (A) anseiam por novidades tecnológicas com mais freqüência do que o público em geral. (B) estão dispostos a pagar mais a uma empresa especializada em atender suas necessidades. (C) têm mais opções de escolha e possibilidade de pesquisar o desempenho das firmas no segmento. (D) preferem produtos mais sofisticados e exigem serviços de altíssima qualidade e performance. (E) tendem a orientar suas opções de consumo e escolha pelo maior preço oferecido no mercado. Comentário: Trata-se da estratégia de enfoque de diferenciação (nicho de mercado) GABARITO: B 17. (CESGRANRIO/PETROBRÁS/Administrador Jr./2010) O conselho diretor de um conglomerado industrial decidiu ampliar os investimentos em uma unidade estratégica de negócios, cuja participação relativa de mercado e a taxa de crescimento são altas. Essa decisão deveu-se ao fato de a unidade ser lucrativa, porém consumir um investimento razoável para competir com muitos concorrentes que são atraídos para um mercado que cresce rápido. Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 16 de 106 Segundo a matriz BCG, essa unidade é classificada pela expressão: (A) estrela. (B) cão. (C) abacaxi. (D) vaca leiteira. (E) ponto de interrogação. Comentário: Inicialmente podemos detonar as letras B e C, posto que cão e abacaxi representam o mesmo quadrante da matriz BCG, podendo ainda serem chamados de animais de estimação. De acordo com a tabela abaixo, nós estamos diante de uma Estrela. O quadrante Ponto de Interrogação na Matriz BCG corresponde ao estágio de Introdução no CVP; O quadrante Estrela corresponde ao estágio Crescimento; O quadrante Vaca Leiteira corresponde ao estágio Maturidade; O quadrante Animais de Estimação ou Abacaxi ou Cachorro, como também é conhecido, corresponde ao estágio Declínio no CVP. GABARITO: A 18. (CESGRANRIO/DECEA/Administrador/2009) A escolha da estratégia exerce impacto sobre a estrutura e processos organizacionais.Sendo assim, as características organizacionais que fornecem apoio à estratégia de diferenciação são baseadas em: Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 17 de 106 (A) procedimentos operacionais padronizados. (B) recompensas à criatividade e inovação. (C) processos que restringem a autonomia dos funcionários. (D) rigorosos sistemas de controle de custos. (E) sistemas de distribuição e compra eficientes. Comentário: Diferenciação = criatividade e inovação. Portanto, GABARITO: B 19. (CESGRANRIO/ELETROBRÁS/Analista de Sistemas Jr/2010) São possíveis fontes de oportunidades e ameaças para uma organização a serem consideradas na análise da matriz SWOT: (A) distribuição de renda da população nacional, filosofias e políticas educacionais do país e novidades tecnológicas de comunicação. (B) distribuição de renda da população nacional, filosofias e políticas educacionais do país e recursos tangíveis e intangíveis da organização. (B) distribuição de renda da população nacional, filosofias e políticas educacionais do país e vantagens competitivas da organização. (D) distribuição de renda da população nacional, recursos tangíveis e intangíveis da organização e vantagens competitivas da organização. (E) pontos críticos da organização, recursos tangíveis e intangíveis da organização e vantagens competitivas da organização. Comentários: a) - Percebam que são todos fatores externos que representam oportunidades e/ou ameaças. Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 18 de 106 b) - Recursos tangíveis e intangíveis da organização são fatores internos, portanto, podem ser forças ou fraquezas. Nunca oportunidade ou ameaça. c) - vantagens competitivas da organização são fatores internos, portanto, podem ser forças ou fraquezas. Nunca oportunidade ou ameaça. d) - recursos tangíveis e intangíveis da organização e vantagens competitivas da organização são fatores internos, portanto, podem ser forças ou fraquezas. Nunca oportunidade ou ameaça. e) - pontos críticos da organização, recursos tangíveis e intangíveis da organização e vantagens competitivas da organização são fatores internos, portanto, podem ser forças ou fraquezas. Nunca oportunidade ou ameaça. GABARITO: A 20. (CESGRANRIO/PETROBRÁS/Administrador Jr./2010) A direção se reuniu e realizou uma análise estratégica do crescimento da empresa. A direção indicou que o caminho do crescimento da empresa passa pela decisão de vender mais dos produtos atuais para novos mercados. Essa estratégia de crescimento é denominada (A) penetração de mercado. (B) desenvolvimento do mercado. (C) desenvolvimento do produto. (D) diversificação. (E) oportunidade Comentário: Questão baseada na Matriz Ansoff. Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 19 de 106 O objetivo da Penetração de Mercado é fidelizar seus clientes e, consequentemente, aumentar o potencial de mercado de produtos existentes. O Desenvolvimento de Mercado é a ampliação geográfica das possibilidades de mercados para produtos atuais, fortalecendo a marca. Com o Desenvolvimento de Produtos a empresa visa se manter atualizada no mercado e, assim, tentar tornar o concorrente obsoleto. Na Diversificação Pura a empresa usa a credibilidade de sua marca, mas para produtos completamente novos em mercados novos. Portanto, GABARITO: B 21. (CESGRANRIO/BR-DISTRIBUIDORA/Administrador Jr./2012) Uma rede de postos de gasolina atua em cinco estados brasileiros, comercializando apenas combustíveis. Percebendo que as receitas haviam estagnado, o gerente de marketing da rede decidiu colocar à venda nos postos acessórios para automóveis, alimentos, bebidas, revistas e jornais. Levando em conta a matriz de expansão produto-mercado de Ansoff, classifica-se a estratégia dessa rede como (A) penetração de mercado (B) desenvolvimento de mercados (C) desenvolvimento de produtos (D) diversificação (E) diferenciação Comentário: Vamos de Igor Ansoff. Para Ansoff (1958) a estratégia de crescimento baseada na matriz produto- mercado constitui-se na oportunidade de ampliação das vendas através de estratégias de expansão da empresa ou na busca de novas oportunidades: Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 20 de 106 tanto em novos produtos e mercados, visando também à redução de riscos; e através da diversificação pura definida como uma estratégia empresarial na qual se pretende oferecer novos produtos ou serviços destinados a diferentes mercados. Considerando que o posto de gasolina citado na questão passou a vender acessórios para automóveis, estamos, então, diante de um desenvolvimento de produtos. Gabarito: C 22. (CESGRANRIO/BNDES/Profissional Básico - Administração Jr./2011) Uma organização pode ter a sua escala hierárquica determinada de acordo com alguns critérios estabelecidos pela organização, como o porte e a estrutura, dentre outros critérios. Porém, existem três níveis administrativos que representam como as atividades e responsabilidades da organização são estabelecidas. Esses três níveis administrativos são: (A) estratégico, humano e conceitual (B) estratégico, tático e operacional (C) estratégico, humano e técnico (D) conceitual, tático e estratégico (E) conceitual, técnico e operacional Comentário: Questão tranquila, verificamos no início da aula 1. Gabarito: B Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 21 de 106 2. LISTA DAS QUESTÕES 1. (CESGRANRIO/BNDES/Prof. Básico – Administração/2008) As forças competitivas em uma indústria, segundo o modelo proposto por Michael Porter, são função de: I -pressões competitivas entre firmas rivais, que por sua vez resultam da disputa por uma melhor posição no mercado e das manobras para obter vantagem competitiva; II -disponibilidade de produtos substitutos que têm custos competitivos e/ou ameaça de entrada de novos participantes no mercado; III -capacidade de fornecedores e compradores exercerem poder de barganha. Está(ão) correto(s) o(s) item(ns) (A) I, apenas. (B) III, apenas. (C) I e II, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III. 2. (CESGRANRIO/BNDES/Prof. Básico – Administração/2008) A estratégia competitiva é o modelo de decisão de uma empresa que determina o que ela pretende fazer para: (A) os acionistas da empresa. (B) todos os grupos de pessoas ou instituições que são influenciados pelo desempenho da empresa e que fazem reivindicações sobre a atuação da mesma. (C) todos os que têm algo a ver com a empresa, menos seus acionistas. (D) apenas os ligados aos mercados de capitais, i.e., acionistas e fontes de capital como os bancos. Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 22 de 106 (E) apenas as organizações não governamentais (ONGs) que se julgarem no direito de interferir na estratégia da empresa. 3. (CESGRANRIO/BNDES/Prof. Básico – Administração/2008) Ao escolher usar a estratégia genérica de diferenciação em busca de uma vantagem competitiva atraente, o que seria menos provável? (A) Oferecer aos compradores um produto de qualidade superior às marcas rivais. (B) Dedicar parte consideráveldo orçamento a esforços de comunicação de marketing. (C) Prestar suporte maior às necessidades dos consumidores após a compra do produto. (D) Buscar ativamente todas as chances de reduzir custos que não afetassem a diferenciação. (E) Optar por reduzir os benefícios do produto em troca de uma redução ainda maior em seus custos. 4. (CESGRANRIO/BNDES/Prof. Básico – Administração/2009) PORTER, M. E. Estratégia Competitiva: Técnicas para análise das indústrias e da concorrência. Rio de Janeiro: Campus, 2005. p. 23. (Adaptado) Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 23 de 106 A análise estrutural é caracterizada, segundo Michael Porter, por forças competitivas que definem o potencial de rentabilidade do setor industrial. Com base no modelo de Cinco Forças de Porter, especificamente no que se refere às barreiras de entrada e de saída, analise os cenários representados na figura e as afirmações a seguir. I - O Cenário C1 tem boa rentabilidade e risco elevado. II - O Cenário C2 tem baixa rentabilidade e risco elevado. III - O Cenário C3 tem boa rentabilidade e baixo risco. IV - O Cenário C4 tem baixa rentabilidade e baixo risco. São corretas APENAS as afirmativas (A) I e II. (B) II e III. (C) II e IV. (D) I, II e III. (E) II, III e IV. 5. (CESGRANRIO/PETROBRÁS/Administrador Jr./2011) O proprietário de um restaurante especializado em comida japonesa, com apenas 15 mesas, localizado no centro comercial da capital, resolveu modificar sua estratégia de atuação. Visava a ganhos totais mais elevados a partir da redução da equipe de atendimento e redução do preço final aos consumidores interessados nesse tipo de comida. Para tal, optou por adotar o formato self service, com venda por quilo no horário do almoço. O caso descrito envolve a adoção de uma estratégia genérica de: (A) Diferenciação. (B) Foco em Custo. (C) Foco em Diferenciação. Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 24 de 106 (D) Liderança em Custo. (E) Economia de Escopo. 6. (CESGRANRIO/PETROBRÁS/Administrador Jr./2010) Suponha um bairro nobre que esteja passando por recente crescimento habitacional e grande fluxo de veículos particulares. Nesse bairro, surgiram, recentemente, dezenas de postos de gasolina bem localizados. Todos os postos incluem lojas de conveniências e lavagem automática. Qual fator explica a rivalidade intensa entre os concorrentes desses postos? (A) Ameaça de produtos substitutos providos por outro setor. (B) Barreiras de saída baixas pela existência de contratos. (C) Disputa por mercado consolidado e baixo potencial. (D) Concorrentes numerosos e igualmente equilibrados. (E) Custos fixos de estoque e armazenagem baixos. 7. (CESGRANRIO/PETROBRÁS/Administrador Jr./2010) A análise do ambiente externo envolve um processo contínuo que inclui quatro atividades: sondagem, monitoramento, previsão e avaliação. A atividade de monitoramento consiste em: (A) estimar os resultados previstos com base em mudanças e tendências. (B) determinar a ocasião e a importância das mudanças para as empresas. (C) identificar os primeiros sinais de mudança e ameaças ambientais. (D) analisar uma posição a ser ocupada pela empresa em um setor. (E) observar, continuamente, as mudanças e tendências ambientais. Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 25 de 106 8. (CESGRANRIO/FUNASA/Administrador/2009) De acordo com Paulo Roberto Motta e Geraldo Caravantes, “a capacidade da organização para perceber mudanças em valores ambientais desejáveis e transformá-los em objetivos organizacionais relevantes” é o que determina o sucesso da empresa pública ou particular. Tal afirmação leva, necessariamente, a que se dê importância fundamental à atividade de Planejamento Organizacional. Segundo esses autores, podem ser desenvolvidos dois tipos de abordagem sobre o Planejamento Empresarial: a abordagem tradicional, que trata da definição de diretrizes empresariais, e a abordagem moderna ou planejamento estratégico. Assinale a alternativa que apresenta APENAS características do Planejamento Estratégico. (A) Análise da ambiência em termos da configuração de cursos alternativos para ação e da missão socioeconômica da organização e metodologia de análise decisória baseada na identificação de valores ambientais que contribuem positiva ou negativamente para decisões. (B) Análise microeconômica dos produtos e da estrutura organizacional e ênfase metodológica na análise de oportunidades e formulação da estratégia. (C) Ênfase metodológica no diagnóstico e solução de problemas e análise da ambiência em termos das funções de marketing, produção, pessoal e orçamento. (D) Forma do dimensionamento organizacional ocasional e avaliação permanente como base para as decisões diárias e correção dos cursos de ação. (E) Método de análise decisória baseada na análise histórica de decisões centrais e ênfase metodológica no diagnóstico e solução de problemas. 9. (CESGRANRIO/TERMOAÇU/Administrador Jr./2008) Dentre as seguintes estratégias, a que NÃO representa uma estratégia genérica de diferenciação que traria uma vantagem competitiva atraente é: Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 26 de 106 (A) oferecer aos compradores um produto de qualidade superior às marcas rivais. (B) dedicar parte considerável do orçamento a esforços de comunicação de marketing. (C) prestar suporte maior às necessidades dos consumidores após a compra do produto. (D) buscar ativamente todas as oportunidades de reduzir custos que não afetem a diferenciação. (E) optar por reduzir os benefícios do produto em troca de uma redução ainda maior em seus custos. 10. (CESGRANRIO/TERMOAÇU/Administrador Jr./2008) Em relação às forças competitivas em uma indústria, pode-se afirmar que são provenientes de: I - disputa entre firmas rivais, em busca de uma melhor posição no mercado e das manobras para se obter vantagem competitiva; II - existência de produtos substitutos que possuam custos competitivos e/ou ameaça de entrada de novos participantes no mercado; III - capacidade de fornecedores e compradores exercerem poder de barganha. Está(ão) correto(s) o(s) item(s) (A) I, apenas (B) III, apenas (C) I e II, apenas (D) II e III, apenas (E) I, II e III Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 27 de 106 11. (CESGRANRIO/PETROBRÁS/Administrador Jr./2010) Um fabricante de óleos lubrificantes atua em um grande mercado e se esforça para reduzir os custos de produção e de distribuição dos seus produtos. Assim, consegue oferecer sua linha de óleos com preços mais baixos que os concorrentes. De acordo com a proposta de estratégias genéricas de Porter, a estratégia desse fabricante é classificada como: (A) liderança total em custos. (B) diferenciação. (C) foco. (D) desinvestimento. (E) diversificação. 12. (CESGRANRIO/PETROBRÁS/Administrador Jr./2010) Um empresário possui uma rede de postos de combustível, localizados em um bairro de classe média baixa. Ao perceber o acirramento da concorrência, resolveu criar a sua própria distribuidora. Para tal, comprou alguns caminhões-tanque. Isso permitiu incorporar a margem de lucro referente à atividade de transporte e praticar preços ligeiramente mais baixos,quando necessário. Nesse caso, trata-se de uma estratégia genérica de (A) liderança em custo. (B) liderança em diferenciação. (C) diferenciação. (D) foco em diferenciação. (E) foco em custo 13. (CESGRANRIO/PETROBRÁS/Administrador Pleno/2006) Com a finalidade de traçar um plano estratégico de marketing, uma empresa do ramo de petróleo acaba de dar início a uma análise de pontos fortes e Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 28 de 106 fracos, oportunidades e ameaças, e optou por começar o trabalho pela análise do ambiente externo. A este respeito, pode-se afirmar que a análise do ambiente: (A) econômico não é relevante, pois, sendo o petróleo um produto essencial para uma sociedade, o nível de demanda é garantido. (B) político e legal deve ser considerada, pois tem o potencial de afetar o composto de marketing. (C) social não se aplica, pois empresas do ramo de petróleo não vendem seus produtos diretamente aos consumidores finais. (D) natural é a única que se justifica no âmbito externo, dada a natureza, potencialmente agressiva ao meio ambiente, dos produtos fabricados pela empresa. (E) tecnológico não se aplica à empresa, uma vez que o produto que ela comercializa é uma commodity. 14. (CESGRANRIO/BACEN/Analista – área 4/2009) Analise as afirmações a seguir. A construção de cenários é uma ferramenta útil para a análise do ambiente externo no planejamento estratégico. PORQUE A análise dos cenários permite à organização atuar sobre as forças que impactam suas operações. A esse respeito conclui-se que (A) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira. (B) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda não justifica a primeira. (C) a primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é falsa. (D) a primeira afirmação é falsa, e a segunda é verdadeira. (E) as duas afirmações são falsas. Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 29 de 106 15. (CESGRANRIO/BACEN/Analista – área 4/2009) O modelo das cinco forças da concorrência, proposto por Michael Porter, permite ampliar a arena para a análise competitiva e reconhecer novas condições, que podem alterar a forma como ocorre a competição em dado setor e os efeitos sobre a atratividade da indústria. São fatores que aumentam a atratividade de uma indústria, tornando os retornos das empresas instaladas superiores àqueles de outros setores: (A) existência de ativos especializados e retaliação esperada das empresas da indústria. (B) elevados requisitos de capital e economias de escala. (C) facilidade de acesso a canais de distribuição e baixos custos de mudanças aos clientes. (D) poder de barganha das empresas frente a consumidores e fornecedores. (E) crescimento lento da indústria e elevada diferenciação de produtos. 16. (CESGRANRIO/BR DISTRIBUIDORA/Prof. Jr. – Administração/2008) Concentrar-se em atender um nicho de mercado pode trazer altas margens de lucro para a empresa, uma vez que esses clientes (A) anseiam por novidades tecnológicas com mais freqüência do que o público em geral. (B) estão dispostos a pagar mais a uma empresa especializada em atender suas necessidades. (C) têm mais opções de escolha e possibilidade de pesquisar o desempenho das firmas no segmento. (D) preferem produtos mais sofisticados e exigem serviços de altíssima qualidade e performance. (E) tendem a orientar suas opções de consumo e escolha pelo maior preço oferecido no mercado. Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 30 de 106 17. (CESGRANRIO/PETROBRÁS/Administrador Jr./2010) O conselho diretor de um conglomerado industrial decidiu ampliar os investimentos em uma unidade estratégica de negócios, cuja participação relativa de mercado e a taxa de crescimento são altas. Essa decisão deveu- se ao fato de a unidade ser lucrativa, porém consumir um investimento razoável para competir com muitos concorrentes que são atraídos para um mercado que cresce rápido. Segundo a matriz BCG, essa unidade é classificada pela expressão: (A) estrela. (B) cão. (C) abacaxi. (D) vaca leiteira. (E) ponto de interrogação. 18. (CESGRANRIO/DECEA/Administrador/2009) A escolha da estratégia exerce impacto sobre a estrutura e processos organizacionais. Sendo assim, as características organizacionais que fornecem apoio à estratégia de diferenciação são baseadas em: (A) procedimentos operacionais padronizados. (B) recompensas à criatividade e inovação. (C) processos que restringem a autonomia dos funcionários. (D) rigorosos sistemas de controle de custos. (E) sistemas de distribuição e compra eficientes. 19. (CESGRANRIO/ELETROBRÁS/Analista de Sistemas Jr/2010) São possíveis fontes de oportunidades e ameaças para uma organização a serem consideradas na análise da matriz SWOT: Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 31 de 106 (A) distribuição de renda da população nacional, filosofias e políticas educacionais do país e novidades tecnológicas de comunicação. (b) distribuição de renda da população nacional, filosofias e políticas educacionais do país e recursos tangíveis e intangíveis da organização. (c) distribuição de renda da população nacional, filosofias e políticas educacionais do país e vantagens competitivas da organização. (d) distribuição de renda da população nacional, recursos tangíveis e intangíveis da organização e vantagens competitivas da organização. (E) pontos críticos da organização, recursos tangíveis e intangíveis da organização e vantagens competitivas da organização. 20. (CESGRANRIO/PETROBRÁS/Administrador Jr./2010) A direção se reuniu e realizou uma análise estratégica do crescimento da empresa. A direção indicou que o caminho do crescimento da empresa passa pela decisão de vender mais dos produtos atuais para novos mercados. Essa estratégia de crescimento é denominada (A) penetração de mercado. (B) desenvolvimento do mercado. (C) desenvolvimento do produto. (D) diversificação. (E) oportunidade 21. (CESGRANRIO/BR-DISTRIBUIDORA/Administrador Jr./2012) Uma rede de postos de gasolina atua em cinco estados brasileiros, comercializando apenas combustíveis. Percebendo que as receitas haviam estagnado, o gerente de marketing da rede decidiu colocar à venda nos postos acessórios para automóveis, alimentos, bebidas, revistas e jornais. Levando em conta a matriz de expansão produto-mercado de Ansoff, classifica-se a estratégia dessa rede como (A) penetração de mercado Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 32 de 106 (B) desenvolvimento de mercados (C) desenvolvimento de produtos (D) diversificação (E) diferenciação 22. (CESGRANRIO/BNDES/Profissional Básico - Administração Jr./2011) Uma organização pode ter a sua escala hierárquica determinada de acordo com alguns critérios estabelecidos pela organização, como o porte e a estrutura, dentre outros critérios. Porém, existem três níveis administrativos que representam como as atividades e responsabilidades da organização são estabelecidas. Esses três níveis administrativos são: (A) estratégico, humano e conceitual (B) estratégico, tático e operacional (C) estratégico, humano e técnico (D) conceitual, tático e estratégico (E) conceitual, técnico e operacional 3. GABARITOS 1. E 2.B 3. E 4. B 5. B 6. D 7. E 8. A 9. E 10. E 11. A 12. E 13. B 14. C 15. D 16. B 17. A 18. B 19. A 20. B 21. C 22. B 23. 24. 25. Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 33 de 106 Questões comentadas – segunda parte 1. (CESGRANRIO/ELETROBRÁS/Analista de Sistemas Jr./2010) Como exemplo de recurso tangível de uma organização observa(m)- se: a) confiança nos recursos humanos. b) capacidade de inovação. c) reputação. d) equipamentos de produção. e) marca. Comentário: Inicialmente vamos relembrar os conceitos de recurso tangível e recurso intangível: Recursos tangíveis são ativos que podem ser vistos e quantificados. Equipamentos de produção, fábricas e estruturas formais de apresentação de relatórios são exemplos de recursos tangíveis. Recursos intangíveis incluem ativos que normalmente estão profundamente enraizados no histórico da empresa e foram acumulados com o tempo. O conhecimento, a confiança entre gerentes e funcionários, as capacitações gerenciais, as rotinas organizacionais ( a maneira exclusiva como as pessoas trabalham juntas), as capacidades científicas, a habilidade de inovar e a reputação da empresa devido aos seus bens e serviços, e como ela interage com as pessoas (como funcionários, clientes e fornecedores) são todos exemplos de recursos intangíveis. Agora ficou fácil. a) Errada. Recurso Intangível b) Errada. Recurso Intangível c) Errada. Recurso Intangível d) Certa. Recurso Tangível Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 34 de 106 e) Errada. Recurso Intangível GABARITO: D 2. (CESGRANRIO/ELETROBRÁS/Analista de Sistemas Jr./2010) São possíveis fontes de oportunidades e ameaças para uma organização a serem consideradas na análise da matriz SWOT: a) distribuição de renda da população nacional, filosofias e políticas educacionais do país e novidades tecnológicas de comunicação. b) distribuição de renda da população nacional, filosofias e políticas educacionais do país e recursos tangíveis e intangíveis da organização. c) distribuição de renda da população nacional, filosofias e políticas educacionais do país e vantagens competitivas da organização. d) distribuição de renda da população nacional, recursos tangíveis e intangíveis da organização e vantagens competitivas da organização. e) pontos críticos da organização, recursos tangíveis e intangíveis da organização e vantagens competitivas da organização. Comentário: Ao analisar questões que envolvem pontos fortes e fracos, oportunidades e ameaças, tenham sempre o cuidado de fazer aquela relação de que tanto falo: pontos fortes e fracos = internos; oportunidades e ameaças = externas. a) Certa. Todos os fatores citados na opção são verificáveis no ambiente externo. b) Errada. Recursos tangíveis e intangíveis da organização são fontes de forças e/ou fraquezas c) Errada. Vantagens competitivas da organização são fontes de forças e/ou fraquezas d) Errada. Recursos tangíveis e intangíveis da organização e vantagens competitivas da organização são fontes de forças e/ou fraquezas Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 35 de 106 e) Errada. Pontos críticos da organização, recursos tangíveis e intangíveis da organização e vantagens competitivas da organização são fontes de forças e/ou fraquezas. GABARITO: A 3. (CESGRANRIO/PETROBRÁS/Administrador Jr./2010) Na indústria de petróleo, na qual muitas ações e práticas são regulamentadas, entende-se que uma vantagem competitiva sustentável possa derivar do desenvolvimento de uma visão com base em recursos (capital físico, humano e organizacional). Nesse sentido, a administração estratégica de recursos humanos deve colocar foco na(o): a) geração de capacidades dinâmicas entre os colaboradores. b) aquisição de recursos e competências similares aos da concorrência. c) replicagem dos mecanismos de auditoria e controle dos colaboradores. d) substituição de seus recursos humanos por aqueles da concorrência. e) desenvolvimento de benefícios e capacidades especificados pelos conselheiros. Comentário: O que nos importa na questão é verificar que as capacidades dos colaboradores são fontes de vantagem competitiva sustentável. a) Certa. Sendo a capacidade uma fonte de vantagem competitiva sustentável, a geração de capacidades dinâmicas entre os colaboradores deve ser um foco da administração de recursos humanos. b) Errada. Caso você tenha recursos e competências similares, certamente não possuíra vantagem competitiva, muito menos sustentável. c) Errada. Replicagem vem de réplica. Nesse sentido, a opção fica errada pelo mesmo motivo exposto na letra B. Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 36 de 106 d) Errada. Certamente seria uma atitude absurda e improvável. e) Errada. É uma atitude até possível, mas não há garantias de que vá gerar vantagem competitiva sustentável. GABARITO: A 4. (CESGRANRIO/PETROBRÁS/Administrador Jr./2010) O estudo do ambiente interno permite que os gestores identifiquem, por meio das competências, aquilo que suas empresas podem fazer em termos estratégicos. Uma vantagem competitiva sustentável é identificada pela avaliação de recursos e capacidades, a partir de quatro questões relacionadas a: a) valor, raridade, imitabilidade e organização. b) capital, dinamismo, escala e contratualização. c) trabalho, substituição, redução e terceirização. d) compromisso, estímulo, resposta e apropriação. e) escassez, pioneirismo, concorrência e retaliação. Comentário: Questão quase toda copiada da obra Administração Estratégica de Michael A. Hitt et al. A única diferença foi que a banca trocou - particularmente não gostei muito – a expressão insubstituível por organização. Bem, como delineamos na aula, para que uma capacitação se torne uma competência essencial é necessário que ela preencha os quatro requisitos de vantagem competitiva sustentável. Assim, é necessário que ela seja: Valiosa Rara Custosa de imitar Insubstituível Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 37 de 106 GABARITO: A 5. (CESGRANRIO/PETROBRÁS/Engenheiro de Produção/2008) A análise SWOT é um método de planejamento estratégico usado para avaliar: (A) pontos fortes, pontos fracos, competitividade e riscos. (B) sustentabilidade, competitividade, comprometimento e riscos. (C) forças, fraquezas, oportunidades e ameaças. (D) competências, oportunidades, flexibilidade e sustentabilidade. (E) recursos, competências, pontos fortes e fracos. Comentário: Questão comum e bem tranquila. Recordando que: Pontos fortes e fracos = internos; Oportunidades e ameaças = externas GABARITO: C 6. (CESGRANRIO/ELETROBRÁS/Analista de Sistemas Jr./2010) O conceito de cadeia de valor, de Michael Porter, define que uma empresa pode ser desagregada em atividades primárias e de suporte. Nesse modelo, são exemplos de atividades de suporte para uma empresa de fabricação de carros: a) Gerenciamento de Recursos Humanos, Finanças e Jurídico. b) Desenvolvimento de Tecnologia, Gerenciamento de Recursos Humanos e Serviço Pós-Venda. c) Finanças, Gerenciamento de Recursos Humanos e Marketing e Vendas. d) Finanças, Marketing e Vendas e Serviço Pós-Venda. Administração p/ Petrobrás Teoriae exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 38 de 106 e) Marketing e Vendas, Processamento de Pedidos e Serviço Pós- Venda. Comentário: Atividades de suporte são aquelas que não estão diretamente ligadas à atividade fim da organização, ou seja, são as atividades de apoio. Assim, considerando que a empresa citada na questão é uma empresa de fabricação de carros: a) Certa. Nenhuma das atividades elencadas estão ligadas diretamente à fabricação/comercialização de carros. b) Errada. Desenvolvimento de Tecnologia e Serviço Pós-Venda são atividades primárias. c) Errada. Marketing e Vendas são atividades primárias. (Caso a empresa tenha financiamento próprio de veículos, as finanças, ao menos em parte, são consideradas atividades primárias). d) Errada. Marketing e Vendas e Serviço Pós-Venda são atividades primárias. (Caso a empresa tenha financiamento próprio de veículos, as finanças, ao menos em parte, são consideradas atividades primárias). e) Errada. Marketing e Vendas, Processamento de Pedidos e Serviço Pós- Venda são atividades primárias. GABARITO: A 7. (CESGRANRIO/PETROBRÁS/Administrador Jr./2010) A formulação estratégica abrange uma série de atividades que a alta administração deve realizar no sentido de alcançar resultados consistentes. O conjunto de atividades pode ser dividido em alguns passos, como os apresentados a seguir. I - Analisar oportunidades e ameaças do ambiente interno. II - Analisar os pontos fortes e fracos do ambiente externo. III - Estabelecer a missão organizacional e seus objetivos gerais. IV - Formular estratégias a partir da análise dos ambientes interno e externo. Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 39 de 106 Estão corretos APENAS os passos a) I e II. b) I e III. c) I e IV. d) II e III. e) III e IV. Comentário: Vamos analisar cada um dos itens: I. Errada. Olha a velha pegadinha ai de novo! A banca está dizendo que oportunidades e ameaças são internas, mas na verdade são: EXTERNAS! II. Errada. Agora inverteram o que foi colocado na opção anterior. III. Certa. IV. Certa. GABARITO: E 8. (CESGRANRIO/PETROBRÁS/Anal. – Processos de Negócios/2010) A cadeia de valor, criada por Michael Porter, em 1985, tem sido usada por muitas organizações nas atividades de mapeamento de processos. Ela permite que se tenha uma macrovisão dos processos organizacionais, o que significa romper com o paradigma de uma imagem antiga e limitada, a de que basta que cada parte cumpra seus objetivos, para que a organização alcance os seus. Nesse sentido, analise as afirmativas a seguir. Ao se usar o conceito de cadeia de valor, de Porter, a clássica separação entre meios e fins perde sentido aos olhos da análise do valor agregado. PORQUE Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 40 de 106 A macrovisão dos processos organizacionais contém princípios de integração e convergência. A esse respeito, conclui-se que: (A) as duas afirmações são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. (B) as duas afirmações são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira. (C) a primeira afirmação é verdadeira e a segunda é falsa. (D) a primeira afirmação é falsa e a segunda é verdadeira. (E) as duas afirmações são falsas. Comentário: Vale recordar o que Michael Porter fala sobre cadeia de valor: Toda empresa é uma reunião de atividades executadas para projetar, produzir, comercializar, entregar e sustentar seus produtos. Todas estas atividades podem ser representadas, fazendo-se uso de uma cadeia de valores. A cadeia de valores desagrega uma empresa nas suas atividades de relevância, para que se possa compreender o comportamento dos custos e as fontes existentes e potenciais de diferenciação. Uma empresa ganha vantagem competitiva, executando estas atividades estrategicamente importantes de forma mais eficaz. GABARITO: A 9. (FCC/TRT 23ª reg./Analista Judiciário – Adm./2011) A terceirização é uma tecnologia que pode ser tipificada consoante dois critérios distintos: a natureza do trabalho ou atividade que é terceirizada e: (A) a relação com os clientes internos. (B) o modo pelo qual a terceirização se opera. (C) ao ganho de competitividade. Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 41 de 106 (D) ao ganho de satisfação dos clientes. (E) ao aumento da qualidade dos serviços a serem oferecidos aos clientes. Comentário: Uma nova geração de estratégias competitivas está surgindo e conceitos como vantagem competitiva, cadeia de valor, core competence, orientação para o crescimento, entre outros, passaram a ser repensados e alinhados a teorias mais recentes. (Busbin, JOHNSON apud Leonardo Souza). De acordo com Leonardo Souza, entre as recentes estratégias de gestão, a terceirização surge como resposta às exigências da competição nos mercados. Para ele, alguns autores como Gottfredson, Puryear e Phillips (2005), Jiang e Qureshi (2006), Busbin, Johnson e DeConinck (2008) afirmam que os avanços na terceirização estão influenciando a natureza da competição e, por conseguinte, as empresas estão reestruturando seus processos e agregando-lhes maior flexibilidade operacional. Inicialmente, a terceirização foi utilizada apenas como apoio para o conceito de core competence, uma vez que a transferência para terceiros de funções não essenciais eliminava distrações e forçava a empresa a se concentrar nas suas atividades principais. Atualmente, a terceirização vem sendo considerada uma grande força que influencia o desenvolvimento das organizações, forçando uma reavaliação contínua das core competence e das opções de externalização das atividades não essencial. Michael A. Hitt et al. Ainda segundo Michael A. Hitt et al. “as empresas que se envolvem em uma terceirização eficaz aumentam a sua flexibilidade, reduzem seus riscos e seus investimentos de capital. Em várias indústrias globalizadas, a tendência Terceirização é a compra de uma atividade que cria valor a partir de um fornecedor externo. Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 42 de 106 de terceirizar continua em um ritmo rápido. Além disso, em algumas indústrias, praticamente todas as empresas buscam o valor que pode ser captado pela terceirização eficaz. O setor de fabricação de automóveis e, mais recentemente, a indústria eletrônica são exemplos dessa situação. Como ocorre com outras decisões de processo de gerenciamento estratégico, é preciso fazer uma análise detalhada antes de a empresa decidir se envolver em terceirização”. Nesse sentido, os autores ponderam que “ferramentas como a terceirização ajudam as empresas a se concentrarem nas suas competências essenciais como fonte de suas vantagens competitivas. No entanto, as evidências mostram que a capacitação de criar valor das competências essenciais nunca deveria ser considerada como garantia. Além disso, não se deve pressupor que a capacidade de uma competência essencial seja uma vantagem competitiva permanente. O motivo para todas essas preocupações é que todas as competências essenciais tem potencial para se tornarem uma rigidez essencial. E exemplificam citando uma passagem de Leslie Wexner, executivo da Limited Brands, que diz: Por fim, compete-nos informar que, segundo Luis Cesar Araújo, terceirização pode serclassificada consoante dois critérios: 1) a natureza do trabalho ou atividade que é terceirizado; e 2) o modo pelo qual se opera a terceirização Segundo a natureza do trabalho que é terceirizado temos: a) funções da área tecnológica b) funções da área administrativa. Segundo o modo pelo qual a terceirização se opera temos: a) terceirização parcial b) terceirização total. “O sucesso não gera sucesso. O sucesso gera fracasso, pois, quanto mais você sabe como algo funciona, menos probabilidade você tem de achar que não vai funcionar; quando se tem uma longa sequência de vitórias, fica mais difícil prever suas próprias vulnerabilidades. (Leslie Wexner, executivo da Limited Brands) Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 43 de 106 Portanto, GABARITO:B 10. (FGV/SENADO/Técnico – Administração/2008) No final da década de 1990, as organizações aderiram ao sistema de terceirização de certos serviços, sob o argumento de que, nessas condições, há um menor custo e uma maior especialização nos serviços executados. Terceirização é o ato de repassar a execução de uma ou mais tarefas a um profissional ou empresa sem vínculo empregatício com a tomadora desse serviço, estabelecendo-se condições contratuais de custo, prazo e resultados esperados, entre outras. Especificamente na ARH (Administração de Recursos Humanos) algumas áreas são mais comumente terceirizadas do que outras. Uma atividade que costuma ser menos terceirizada é: (A) restaurante. (B) limpeza. (C) segurança e medicina do trabalho. (D) treinamento. (E) avaliação de desempenho. Comentário: Uma das regras básicas num processo de terceirização (outsourcing) é a de que devemos terceirizar no máximo e somente atividades de apoio. Desse modo, a opção E nos revela uma atividade crucial para a Administração de Recursos Humanos, portanto: GABARITO: E 11. (FCC/INFRAERO/Analista Superior-Gestão TI/2011) A Análise SWOT é uma ferramenta utilizada para fazer análise de ambiente, sendo usada como base para gestão e planejamento Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 44 de 106 estratégico de uma corporação ou empresa. Nesse contexto, considere: I. As forças são competências essenciais da empresa, que estão sobre sua influência, e que podem ser encontradas nas respostas a questionamentos do tipo “o que a empresa possui de melhor que seus concorrentes?”, “o que faz os clientes voltarem à empresa?”, dentre outras. II. As fraquezas são as competências que estão sob influência da empresa, mas que, de alguma forma, atrapalham e/ou não geram vantagem competitiva, podendo ser encontradas nas respostas a questionamentos do tipo “por que os clientes não voltam depois de uma compra?”, “os funcionários são capacitados para suas funções?”, dentre outras. III. As oportunidades e ameaças são fatores externos de criação ou destruição de valor, que não estão sob influência da empresa, mas que emergem ou da dinâmica competitiva do mercado, ou de fatores demográficos, econômicos, políticos, tecnológicos, sociais ou legais. Está correto o que consta em: (A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) III, apenas. (D) I e II, apenas. (E) I, II e III. Comentário: Excelente questão. Está totalmente correta e vai ao encontro do que nós verificamos durante a aula, ou seja, atrela ambiente interno, pontos fortes e fracos, competências e criação de valor. Guardem esta com muito carinho! GABARITO: E 12. (FCC/TCE-AL/Analista de Sistemas/2008) Na análise SWOT são atributos da organização Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 45 de 106 a) as ameaças e os pontos fracos, porém os pontos fortes e as ameaças são considerados condições externas. b) as metas e os obstáculos, porém os fatores críticos de sucesso e os pontos fortes são considerados condições externas. c) as oportunidades e os pontos fracos, porém os pontos fortes e as ameaças são considerados condições externas. d) os pontos fortes e fracos, porém as ameaças e as oportunidades são consideradas condições externas. e) as metas e os fatores críticos de sucesso, porém as ameaças e os pontos fortes são considerados condições externas. Comentários: A boa e velha pegadinha. Espero que vocês não caiam mais nessa. ;-) GABARITO: D 13. (FCC/MP-RN/Analista de TI/2011) Segundo Michael Porter, liderança em custo ou diferenciação são as duas formas de vantagem competitiva que podem ser obtidas a partir da análise criteriosa de sua cadeia de valor. Esta cadeia é constituída de todas as atividades relevantes para criação de valor para o cliente, portanto a organização deve desempenhar estas atividades empregando menos recursos ou de forma diferenciada. Neste contexto, as estratégias, chamadas genéricas, que uma empresa pode adotar e que, para cada uma delas difere o nível de utilização de sistemas de informação estratégicos para a vantagem competitiva, são: I. Produção de mais baixo custo, apropriada para produtos padronizados, onde a tônica é produzir a um custo abaixo dos concorrentes. II. Produção de um produto específico, cuja diferenciação pode ser estabelecida pela qualidade, por um design especial ou por serviços agregados que melhorem o valor agregado. Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 46 de 106 III. Produção direcionada a um mercado específico, quer seja por razões geográficas, quer seja por necessidade específica. Está correto o que se afirma em (A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) I e II, apenas. (D) I e III, apenas. (E) I, II e III. Comentário: Outra questão muito boa que envolve conhecimentos desta aula e da aula passada. Um ponto que eu gostaria de chamar a atenção é para a seguinte passagem: “organização deve desempenhar estas atividades empregando menos recursos ou de forma diferenciada”. Pense numa forma possível, que nós vimos nesta aula, de a organização empregar menos recursos... vai pensando... ta pensando?! Então, se você pensou em terceirização, acertou! A terceirização, além de deixar a empresa livre para fazer o que ela sabe de melhor, normalmente é mais econômica. GABARITO: E 14. (FCC/TCE-GO/Analista de Controle Externo/2011) Em relação ao conceito de competências essenciais. I. As competências essenciais são competências organizacionais que dependem de uma hierarquia de competências funcionais, gerenciais e pessoais. II. As competências essenciais constituem um arranjo sistêmico e integrado de várias competências pessoais e grupais; são o resultado da sinergia do sistema. III. As competências essenciais dão a base e a sustentação das quais dependem as competências organizacionais. Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 47 de 106 IV. Em certos casos, a competência essencial está embasada em uma só pessoa ou em uma única equipe; caracterizando as empresas mais criativas e dinâmicas. V. São competências essenciais aquelas requeridas de qualquer profissional, independentemente da função ou área de atuação, mas cujo nível de exigência ou necessidade difere de função para função ou entre as distintas áreas de atuação a) Estão corretas APENAS as afirmativas I e II. b) Estão corretas APENAS as afirmativas I, II e V. c) Estão corretas APENAS as afirmativasI, III e V. d) Estão corretas APENAS as afirmativas II, III e IV. e) Estão corretas APENAS as afirmativas II, III, IV e V. Comentário: Vamos analisar cada uma das afirmativas: I. Certa. As competências essenciais dependem, como vimos em aula, da gestão integrada de recursos (financeiros, humanos, tecnológicos, informacionais etc.) e capacitações leva as organizações a adquirirem as chamadas II. Certa. A explicação anterior serve plenamente para esta opção. III. Errada. Houve uma inversão. Vá até a questão e troque competências essenciais por organizacionais, e vice-versa, e a questão fica correta. IV. Errada. Se as competências essenciais são fruto de uma conjunção de esforços – sinergia – não pode estar baseada em uma só pessoa. V. Errada. A seguinte passagem está errada: requeridas de qualquer profissional, independentemente da função ou área de atuação, posto que as competências essenciais geram vantagem competitiva e, portanto, não é qualquer profissional e muito menos qualquer função ou área de atuação. GABARITO: A Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 48 de 106 15. (ESAF/ANA/Analista-Administração/2009) A noção de competência, no modo de pensar atual, está vinculada a duas dimensões: uma organizacional e outra gerencial. Qual das opções abaixo descreve corretamente estas dimensões? a) As competências organizacionais são coletivas e aparecem sob forma de processos de produção. As competências gerenciais são competências também coletivas, mas geram diferenciação. b) As competências organizacionais são decorrentes dos treinamentos e representam a qualificação dos membros organizacionais; já as gerenciais são as competências seletivas que geram diferencial organizacional. c) As competências organizacionais são uma dimensão corporativa de competências, enquanto as competências gerenciais são a dimensão coletiva da gerência média organizacional. d) As competências organizacionais devem contribuir para a expansão da empresa em caráter imediatíssimo, por isso são consideradas estratégicas, ao contrário das gerenciais, que são operacionais. e) As competências organizacionais podem ser seletivas e seguirem o mesmo princípio conceitual do Core Competence, enquanto as gerenciais são a mobilização e aplicação de conhecimentos e capacidades numa situação específica. Comentário: Conforme exposto na aula, nós temos as competências: Individual, onde estaria incluída a dimensão gerencial Organizacional, com uma dimensão estratégica A competência individual é uma característica subjacente a uma pessoa que pode ser relacionada com desempenho superior na realização de uma tarefa ou em determinada situação. As Competências organizacionais são competências coletivas, que aparecem sob a forma de processos de produção e/ou atendimento, nos quais estão incorporados conhecimentos tácitos e explícitos, sistemas e procedimentos de trabalho, entre outros elementos menos visíveis como Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 49 de 106 princípios, valores e culturas dominantes na organização. Estas competências estariam presentes em todas as áreas da organização, em formas e intensidades diferentes. Portanto, GABARITO: E 16. (CESPE/DPU/Economista/2010) A respeito da análise de competitividade, da análise de indústrias e da concorrência, das vantagens competitivas e da estratégia empresarial, assinale a opção correta. A) Para ser realmente efetiva, vantagem competitiva precisa ser difícil de imitar, única, sustentável, superior à competição e aplicável a uma situação específica. B) Vantagem competitiva sustentável é um diferencial competitivo empresarial que se preocupa somente com impactos ambientais de seus negócios. C) Segundo Porter, existem cinco fatores chave para o sucesso: relevância, reconhecimento, receptividade, responsabilidade e relacionamento, sendo que o fator que trata de vantagem competitiva é a responsabilidade. D) A vantagem competitiva surge fundamentalmente quando o valor que os clientes estão dispostos a pagar pelo produto ou serviço é muito inferior aos preços praticados pelos concorrentes. E) Vantagem competitiva é um conjunto de características que permite a uma empresa ser diferente por entregar mais valor aos clientes e, por isso, ampliar mercado. Comentário: a) Errada. O trecho aplicável a uma situação específica, como vimos em aula, não é requisito para termos uma vantagem competitiva efetiva (sustentável) b) Errada. A expressão somente torna a questão errada. c) Errada. Todos os fatores são ligados à vantagem competitiva. Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 50 de 106 d) Errada. O trecho “é muito inferior” torna a opção totalmente descabida. e) Certa. Perfeita! GABARITO: E 17. (CESPE/INSS/Analista de Seg. Social/2008) As core competences, ou competências essenciais da organização, são responsáveis pela atuação da empresa no mercado, estimulando a construção de um diferencial competitivo baseado nas especialidades e especificidades de cada organização. Comentário: Esta é uma boa definição de core competences. GABARITO: CERTA 18. (CESPE/INSS/Analista de Seg. Social/2008) A definição das competências essenciais da organização garante que a empresa se torne mais competitiva. Comentário: A definição de competências essenciais é um passo importantíssimo, mas, por si só, não garante que a empresa se torne mais competitiva. GABARITO: ERRADA Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 51 de 106 Lista das questões 1. (CESGRANRIO/ELETROBRÁS/Analista de Sistemas Jr./2010) Como exemplo de recurso tangível de uma organização observa(m)-se: a) confiança nos recursos humanos. b) capacidade de inovação. c) reputação. d) equipamentos de produção. e) marca. 2. (CESGRANRIO/ELETROBRÁS/Analista de Sistemas Jr./2010) São possíveis fontes de oportunidades e ameaças para uma organização a serem consideradas na análise da matriz SWOT: a) distribuição de renda da população nacional, filosofias e políticas educacionais do país e novidades tecnológicas de comunicação. b) distribuição de renda da população nacional, filosofias e políticas educacionais do país e recursos tangíveis e intangíveis da organização. c) distribuição de renda da população nacional, filosofias e políticas educacionais do país e vantagens competitivas da organização. d) distribuição de renda da população nacional, recursos tangíveis e intangíveis da organização e vantagens competitivas da organização. e) pontos críticos da organização, recursos tangíveis e intangíveis da organização e vantagens competitivas da organização. 3. (CESGRANRIO/PETROBRÁS/Administrador Jr./2010) Na indústria de petróleo, na qual muitas ações e práticas são regulamentadas, entende-se que uma vantagem competitiva sustentável possa derivar do desenvolvimento de uma visão com base em recursos (capital físico, humano e organizacional). Nesse sentido, a administração estratégica de recursos humanos deve colocar foco na(o): a) geração de capacidades dinâmicas entre os colaboradores. b) aquisição de recursos e competências similares aos da concorrência. Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 52 de 106 c) replicagem dosmecanismos de auditoria e controle dos colaboradores. d) substituição de seus recursos humanos por aqueles da concorrência. e) desenvolvimento de benefícios e capacidades especificados pelos conselheiros. 4. (CESGRANRIO/PETROBRÁS/Administrador Jr./2010) O estudo do ambiente interno permite que os gestores identifiquem, por meio das competências, aquilo que suas empresas podem fazer em termos estratégicos. Uma vantagem competitiva sustentável é identificada pela avaliação de recursos e capacidades, a partir de quatro questões relacionadas a: a) valor, raridade, imitabilidade e organização. b) capital, dinamismo, escala e contratualização. c) trabalho, substituição, redução e terceirização. d) compromisso, estímulo, resposta e apropriação. e) escassez, pioneirismo, concorrência e retaliação. 5. (CESGRANRIO/PETROBRÁS/Engenheiro de Produção/2008) A análise SWOT é um método de planejamento estratégico usado para avaliar: (A) pontos fortes, pontos fracos, competitividade e riscos. (B) sustentabilidade, competitividade, comprometimento e riscos. (C) forças, fraquezas, oportunidades e ameaças. (D) competências, oportunidades, flexibilidade e sustentabilidade. (E) recursos, competências, pontos fortes e fracos. 6. (CESGRANRIO/ELETROBRÁS/Analista de Sistemas Jr./2010) O conceito de cadeia de valor, de Michael Porter, define que uma empresa pode ser desagregada em atividades primárias e de suporte. Nesse modelo, são exemplos de atividades de suporte para uma empresa de fabricação de carros: Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 53 de 106 a) Gerenciamento de Recursos Humanos, Finanças e Jurídico. b) Desenvolvimento de Tecnologia, Gerenciamento de Recursos Humanos e Serviço Pós-Venda. c) Finanças, Gerenciamento de Recursos Humanos e Marketing e Vendas. d) Finanças, Marketing e Vendas e Serviço Pós-Venda. e) Marketing e Vendas, Processamento de Pedidos e Serviço Pós-Venda. 7. (CESGRANRIO/PETROBRÁS/Administrador Jr./2010) A formulação estratégica abrange uma série de atividades que a alta administração deve realizar no sentido de alcançar resultados consistentes. O conjunto de atividades pode ser dividido em alguns passos, como os apresentados a seguir. I - Analisar oportunidades e ameaças do ambiente interno. II - Analisar os pontos fortes e fracos do ambiente externo. III - Estabelecer a missão organizacional e seus objetivos gerais. IV - Formular estratégias a partir da análise dos ambientes interno e externo. Estão corretos APENAS os passos a) I e II. b) I e III. c) I e IV. d) II e III. e) III e IV. 8. (CESGRANRIO/PETROBRÁS/Anal. – Processos de Negócios/2010) A cadeia de valor, criada por Michael Porter, em 1985, tem sido usada por muitas organizações nas atividades de mapeamento de processos. Ela permite que se tenha uma macrovisão dos processos organizacionais, o que significa romper com o paradigma de uma imagem antiga e limitada, a de que basta que cada parte cumpra seus objetivos, para que a organização alcance os seus. Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 54 de 106 Nesse sentido, analise as afirmativas a seguir. Ao se usar o conceito de cadeia de valor, de Porter, a clássica separação entre meios e fins perde sentido aos olhos da análise do valor agregado. PORQUE A macrovisão dos processos organizacionais contém princípios de integração e convergência. A esse respeito, conclui-se que (A) as duas afirmações são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. (B) as duas afirmações são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira. (C) a primeira afirmação é verdadeira e a segunda é falsa. (D) a primeira afirmação é falsa e a segunda é verdadeira. (E) as duas afirmações são falsas. 9. (FCC/TRT 23ª reg./Analista Judiciário – Adm./2011) A terceirização é uma tecnologia que pode ser tipificada consoante dois critérios distintos: a natureza do trabalho ou atividade que é terceirizada e: (A) a relação com os clientes internos. (B) o modo pelo qual a terceirização se opera. (C) ao ganho de competitividade. (D) ao ganho de satisfação dos clientes. (E) ao aumento da qualidade dos serviços a serem oferecidos aos clientes. 10. (FGV/SENADO/Técnico – Administração/2008) No final da década de 1990, as organizações aderiram ao sistema de terceirização de certos serviços, sob o argumento de que, nessas condições, há um menor custo e uma maior especialização nos serviços executados. Terceirização é o ato de repassar a execução de uma ou mais tarefas a um profissional ou empresa sem vínculo empregatício com a tomadora desse Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 55 de 106 serviço, estabelecendo-se condições contratuais de custo, prazo e resultados esperados, entre outras. Especificamente na ARH (Administração de Recursos Humanos) algumas áreas são mais comumente terceirizadas do que outras. Uma atividade que costuma ser menos terceirizada é: (A) restaurante. (B) limpeza. (C) segurança e medicina do trabalho. (D) treinamento. (E) avaliação de desempenho. 11. (FCC/INFRAERO/Analista Superior-Gestão TI/2011) A Análise SWOT é uma ferramenta utilizada para fazer análise de ambiente, sendo usada como base para gestão e planejamento estratégico de uma corporação ou empresa. Nesse contexto, considere: I. As forças são competências essenciais da empresa, que estão sobre sua influência, e que podem ser encontradas nas respostas a questionamentos do tipo “o que a empresa possui de melhor que seus concorrentes?”, “o que faz os clientes voltarem à empresa?”, dentre outras. II. As fraquezas são as competências que estão sob influência da empresa, mas que, de alguma forma, atrapalham e/ou não geram vantagem competitiva, podendo ser encontradas nas respostas a questionamentos do tipo “por que os clientes não voltam depois de uma compra?”, “os funcionários são capacitados para suas funções?”, dentre outras. III. As oportunidades e ameaças são fatores externos de criação ou destruição de valor, que não estão sob influência da empresa, mas que emergem ou da dinâmica competitiva do mercado, ou de fatores demográficos, econômicos, políticos, tecnológicos, sociais ou legais. Está correto o que consta em: (A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) III, apenas. Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 56 de 106 (D) I e II, apenas. (E) I, II e III. 12. (FCC/TCE-AL/Analista de Sistemas/2008) Na análise SWOT são atributos da organização a) as ameaças e os pontos fracos, porém os pontos fortes e as ameaças são considerados condições externas. b) as metas e os obstáculos, porém os fatores críticos de sucesso e os pontos fortes são considerados condições externas. c) as oportunidades e os pontos fracos, porém os pontos fortes e as ameaças são considerados condições externas. d) os pontos fortes e fracos, porém as ameaças e as oportunidades são consideradas condições externas. e) as metas e os fatores críticos de sucesso, porém as ameaças e os pontos fortes são considerados condições externas. 13. (FCC/MP-RN/Analista de TI/2011) Segundo Michael Porter, liderança em custo ou diferenciação são as duas formas de vantagem competitiva que podem ser obtidas a partir da análise criteriosa de sua cadeia de valor. Esta cadeia é constituída de todas as atividades relevantes para criação de valor para o cliente, portanto a organização deve desempenharestas atividades empregando menos recursos ou de forma diferenciada. Neste contexto, as estratégias, chamadas genéricas, que uma empresa pode adotar e que, para cada uma delas difere o nível de utilização de sistemas de informação estratégicos para a vantagem competitiva, são: I. Produção de mais baixo custo, apropriada para produtos padronizados, onde a tônica é produzir a um custo abaixo dos concorrentes. II. Produção de um produto específico, cuja diferenciação pode ser estabelecida pela qualidade, por um design especial ou por serviços agregados que melhorem o valor agregado. III. Produção direcionada a um mercado específico, quer seja por razões geográficas, quer seja por necessidade específica. Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 57 de 106 Está correto o que se afirma em (A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) I e II, apenas. (D) I e III, apenas. (E) I, II e III. 14. (FCC/TCE-GO/Analista de Controle Externo/2011) Em relação ao conceito de competências essenciais. I. As competências essenciais são competências organizacionais que dependem de uma hierarquia de competências funcionais, gerenciais e pessoais. II. As competências essenciais constituem um arranjo sistêmico e integrado de várias competências pessoais e grupais; são o resultado da sinergia do sistema. III. As competências essenciais dão a base e a sustentação das quais dependem as competências organizacionais. IV. Em certos casos, a competência essencial está embasada em uma só pessoa ou em uma única equipe; caracterizando as empresas mais criativas e dinâmicas. V. São competências essenciais aquelas requeridas de qualquer profissional, independentemente da função ou área de atuação, mas cujo nível de exigência ou necessidade difere de função para função ou entre as distintas áreas de atuação a) Estão corretas APENAS as afirmativas I e II. b) Estão corretas APENAS as afirmativas I, II e V. c) Estão corretas APENAS as afirmativas I, III e V. d) Estão corretas APENAS as afirmativas II, III e IV. e) Estão corretas APENAS as afirmativas II, III, IV e V. Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 58 de 106 15. (ESAF/ANA/Analista-Administração/2009) A noção de competência, no modo de pensar atual, está vinculada a duas dimensões: uma organizacional e outra gerencial. Qual das opções abaixo descreve corretamente estas dimensões? a) As competências organizacionais são coletivas e aparecem sob forma de processos de produção. As competências gerenciais são competências também coletivas, mas geram diferenciação. b) As competências organizacionais são decorrentes dos treinamentos e representam a qualificação dos membros organizacionais; já as gerenciais são as competências seletivas que geram diferencial organizacional. c) As competências organizacionais são uma dimensão corporativa de competências, enquanto as competências gerenciais são a dimensão coletiva da gerência média organizacional. d) As competências organizacionais devem contribuir para a expansão da empresa em caráter imediatíssimo, por isso são consideradas estratégicas, ao contrário das gerenciais, que são operacionais. e) As competências organizacionais podem ser seletivas e seguirem o mesmo princípio conceitual do Core Competence, enquanto as gerenciais são a mobilização e aplicação de conhecimentos e capacidades numa situação específica. 16. (CESPE/DPU/Economista/2010) A respeito da análise de competitividade, da análise de indústrias e da concorrência, das vantagens competitivas e da estratégia empresarial, assinale a opção correta. A) Para ser realmente efetiva, vantagem competitiva precisa ser difícil de imitar, única, sustentável, superior à competição e aplicável a uma situação específica. B) Vantagem competitiva sustentável é um diferencial competitivo empresarial que se preocupa somente com impactos ambientais de seus negócios. C) Segundo Porter, existem cinco fatores chave para o sucesso: relevância, reconhecimento, receptividade, responsabilidade e relacionamento, sendo que o fator que trata de vantagem competitiva é a responsabilidade. Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 59 de 106 D) A vantagem competitiva surge fundamentalmente quando o valor que os clientes estão dispostos a pagar pelo produto ou serviço é muito inferior aos preços praticados pelos concorrentes. E) Vantagem competitiva é um conjunto de características que permite a uma empresa ser diferente por entregar mais valor aos clientes e, por isso, ampliar mercado. 17. (CESPE/INSS/Analista de Seg. Social/2008) As core competences, ou competências essenciais da organização, são responsáveis pela atuação da empresa no mercado, estimulando a construção de um diferencial competitivo baseado nas especialidades e especificidades de cada organização. 18. (CESPE/INSS/Analista de Seg. Social/2008) A definição das competências essenciais da organização garante que a empresa se torne mais competitiva. GABARITOS 1. D 2. A 3. A 4. A 5. C 6. A 7. E 8. A 9. B 10. E 11. E 12. D 13. E 14. A 15. E 16. E 17. Certa 18. Errada Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 60 de 106 4. QUESTÕES COMENTADAS - FGV 1. (FGV/BADESC/ANALISTA ADMINISTRATIVO/2010) Assinale a alternativa que indique uma tática da estratégia de liderança em indústrias em declínio. (A) Reduzir barreiras de saídas aos concorrentes. (B) Reduzir o número de modelos. (C) Reduzir o número de canais empregados. (D) Eliminar clientes pequenos. (E) Eliminar serviços do tempo de entrega. Comentário: Questão inspirada em Michael Porter, um dos gurus na área de Estratégia Organizacional. Vamos analisar as estratégias competitivas de acordo com o ciclo de vida de uma indústria. ESTRATÉGIA COMPETITIVA EM INDÚSTRIAS FRAGMENTADAS Indústria fragmentada é aquela em que nenhuma empresa possui uma parcela de mercado significativa nem pode influenciar fortemente o resultado da indústria. Esse tipo de estratégia objetiva a consolidação desse tipo de indústria. A fragmentação é superada a partir de mudanças que eliminam os principais fatores econômicos que conduzem à estrutura fragmentada (PORTER, 1985). Existem meios específicos para se buscar as estratégias genéricas de baixo custo, diferenciadas ou de enfoque no meio ambiente típico de uma indústria fragmentada (MICHAEL PORTER, 1985). ESTRATÉGIA COMPETITIVA EM INDÚSTRIAS EMERGENTES Indústrias emergentes são indústrias recentemente formadas, ou reformadas, criadas por inovações tecnológicas, alterações nas relações de custos relativos, surgimento de novas necessidades de consumidores, ou outras alterações econômicas e sociais que elevam um novo produto ou serviço ao nível de uma oportunidade potencialmente viável de negócio. (PORTER, 1985). Estratégias em indústrias emergentes procuram estabelecer regras de modo que a empresa possa competir e prosperar (MICHAEL PORTER, 1985). Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 61 de 106 ESTRATÉGIA COMPETITIVA PARA A INDÚSTRIA MADURA Quando ocorre, a transição para a maturidade é quase sempre um período crítico em uma indústria. As empresas encontram dificuldades em perceber com clareza as mudanças ambientais ocorridas. As estratégiascompetitivas para esse tipo de indústria são desenvolvidas com o intuito de dar resposta a rupturas estratégicas e assim recuperar o rápido crescimento das indústrias e, dessa forma, passar mais tempo de uma transição para a maturidade (MICHAEL PORTER, 1985). ESTRATÉGIA COMPETITIVA EM INDÚSTRIAS EM DECLÍNIO Indústrias em declínio são aquelas que sofreram um declínio absoluto em vendas unitárias no decorrer de um período constante. Para MICHAEL PORTER (1985), as discussões sobre estratégia durante o declínio geralmente giram em torno de desativar ou colher, existindo, uma variedade de alternativas estratégicas. Esta variedade de estratégias pode ser ilustrada como: 1. Estratégia de liderança: buscar uma posição de liderança em termos de parcela de mercado 2. Estratégia de nicho: criar ou defender uma posição firme em um segmento particular 3. Estratégia de colheita: conduzir um desinvestimento controlado, tirando proveito dos pontos fortes. 4. Estratégia de desativação rápida: Liquidar o investimento o mais breve possível na fase de declínio. Gabarito: A 2. (FGV/BADESC/ANALISTA ADMINISTRATIVO/2010) A inércia do comprador e a saturação do mercado são características das indústrias nas seguintes fases: (A) crescimento e maturidade. (B) declínio e maturidade. (C) introdução e maturidade. (D) introdução e crescimento. (E) crescimento e declínio. Comentário: O ciclo de vida da indústria (de um setor) é composto, classicamente, Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 62 de 106 pelas fases de introdução, crescimento, maturidade e declínio, conforme exposto no gráfico abaixo. Tais fases, segundo Talita Mauad e Dante Pinheiro, in: Revista de Administração (com adaptações minhas), podem ser compreendidas da seguinte forma: A fase de introdução, também conhecida como fase de inovação, é caracterizada pela inovação dos processos e produtos das empresas que constituem o setor, com o surgimento de uma nova tecnologia que revoluciona o mercado operante. Nessa fase, a estrutura competitiva, ou seja, sua capacidade de inserção no mercado, permanece baixa ou com valores medianos, pois os produtos lançados estão, primeiramente, na fase de experimentação em seu mercado de origem. Já a estrutura tecnológica possui altos investimentos, com a inserção de patentes e alta taxa de inovação tecnológica. Em relação à estrutura produtiva, observa- se um nível elevado, ocasionado pela alta rentabilidade do setor em relação aos demais, pois, com o lançamento da nova tecnologia, os preços dos produtos são mais altos e, consequentemente, as margens de lucro são maiores. Além disso, os setores difusores da nova tecnologia possuem grande participação de mercado, por serem pioneiros. A estrutura social, que corresponde ao número de empregados e de empresas do setor, possui um valor baixo em relação aos outros setores atuantes, pois poucas empresas são possuidoras desse novo conceito tecnológico. A fase de crescimento (expansão) corresponde a setores que possuem uma tendência extremamente positiva, indicada por rápido crescimento e eficiência operacional. Setores, nessa fase, atraem muitos concorrentes, pois o ambiente é marcado por demanda geralmente maior do que a oferta. Em relação à estrutura competitiva, nota-se que os setores apresentam, geralmente, um excelente desempenho, sendo os principais responsáveis pela geração de divisa. Na estrutura tecnológica, percebe-se Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 63 de 106 que os setores, em relação aos demais, investem continuamente em tecnologia, demonstrando alta taxa de inovação e obtenção de grande número de patentes em vigor. No tocante à estrutura produtiva, os setores deparam-se com níveis elevados de eficiência produtiva, grande disponibilidade de recursos, lucratividade crescente e alta participação de mercado. Assim, há um aumento na estrutura social, ocasionado pelo aparecimento de elevado número de empresas no setor e geração de vários novos empregos para suportar seu tamanho. A fase de maturidade (maturação) ocorre quando há um aparato funcional bem estruturado dos setores, boa liquidez e custos unitários decrescentes graças à economia de escala, além de recursos disponíveis e uma grande experiência com mercado, tecnologia e distribuição. Porém, apesar dessa aparente estabilidade, o setor possui pouca flexibilidade para adaptação às mudanças e barreiras contra as inovações, ou seja, sua estrutura tecnológica possui um nível muito baixo em relação aos outros setores. Além disso, nessa fase a concorrência é acirrada, diminuindo a taxa de participação de mercado dos setores e reduzindo a rentabilidade na estrutura produtiva, devido à competição por preços baixos e consequente diminuição dos lucros. Dessa forma, a estrutura social possui um alto valor, na medida em que muitas empresas se lançam no mercado, ou seja, os números de empresas e empregados são altos. A fase de declínio (retração) apresenta setores com tendência negativa. Esse estágio começa, muitas vezes, a instalar-se quando os consumidores passam a voltar-se para os produtos ou serviços substitutos. Nessa fase, a conjuntura econômica, a concorrência de bens substitutos e o fraco desempenho de setores correlatos exercem impacto negativo sobre o desempenho do setor. Dessa forma, há um baixo valor em todas as estruturas analisadas. Especificamente na estrutura competitiva, nota-se um baixo potencial do setor. Na estrutura tecnológica, a atividade industrial apresenta baixa capacidade de absorção de novas tecnologias. Nessa fase, o setor prioriza investimentos errados, investe na produção tentando recuperar seu crescimento e esquece-se de investir em tecnologia. Em relação à estrutura produtiva, o setor apresenta rentabilidade negativa, devido à escassez de recursos e à queda sucessiva da demanda. Por fim, nota-se a saída de empresas do mercado e um declínio no mercado de trabalho, ocasionando um problema na estrutura social vigente desses setores. Gabarito: C Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 64 de 106 3. (FGV/BADESC/ANALISTA ADMINISTRATIVO/2010) Com relação ao planejamento estratégico, analise as afirmativas a seguir. I. A visão organizacional diz respeito à natureza da organização, sua razão de existir. II. Missão organizacional é um ponto futuro para o qual a organização deseja que as pessoas envolvidas dirijam seus esforços. III. Os valores constituem um conjunto de crenças básicas detidas pelos indivíduos em uma organização. Assinale: (A) se somente a afirmativa I estiver correta. (B) se somente a afirmativa II estiver correta. (C) se somente a afirmativa III estiver correta. (D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. (E) se todas as afirmativas estiverem corretas. Comentário: Esse tipo de questão é relativamente freqüente em provas de todas as bancas, notadamente pelo fato de boa parte dos candidatos confundirem os conceitos de missão e visão. Desse modo, nessa questão, por exemplo, a banca inverteu os conceitos de visão e missão, nos itens I e II, respectivamente. Sobre o tema em si, segundo Larissa Santiago, “estudos têm mostrado que organizações que conseguem definir sua visão, sua missão e seus valores são capazes de ter maior entendimento sobre o foco da empresa. A clareza quanto a isso conduz à melhora do planejamento necessário para a obtenção de resultados de longo prazo, por meio de processos sustentáveis. Empresas que conhecem seu propósito e sabem aonde querem chegar, são mais organizadas e comprometidas,assim como seus colaboradores também o são. A busca desses três princípios traz para a empresa a chance de se renovar, permitindo novas possibilidades”. Vejamos alguns conceitos: Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 65 de 106 MISSÃO Para Scott, Jaffe & Tobe (1998, p.62): “as missões das organizações são o conjunto das missões das pessoas [...]. Quando as pessoas encontram uma empresa que é um veículo para sua missão pessoal, sua energia e entusiasmo se multiplicam”. VISÃO Segundo Scott, Jaffe & Tobe (1998, p.73): As visões se baseiam na realidade, mas visualizam o futuro. Elas nos permitem explorar as possibilidades, as realidades desejadas. Por causa disto, elas se tornam a estrutura para o que queremos criar, o que nos orienta quando fazemos escolhas e compromissos de ação. VALORES Segundo Deal e Kennedy, citados por Scott, Jaffe & Tobe (1998, p.22): [...] se os empregados sabem o que sua empresa defende, se eles conhecem os padrões que devem apoiar, então é muito mais provável que tomem decisões que reforcem estes padrões. Também mais provável que sintam que são uma parte importante da organização. Eles ficam motivados, porque a vida na empresa tem significado para eles. Gabarito: C 4. (FGV/FIOCRUZ/ ANALISTA DE GESTÃO EM SAÚDE/2010) Conforme Porter, as cinco forças competitivas que determinam a rentabilidade da indústria são: (A) Entrantes potenciais; Compradores; Fornecedores; Rivalidade entre Empresas Concorrentes; Governo; (B) Entrantes potenciais; Compradores; Substitutos; Fornecedores; Rivalidade entre Empresas Concorrentes. (C) Entrantes potenciais; Fornecedores; Rivalidade entre Empresas Concorrentes; Governo; Formadores de Opinião. (D) Entrantes potenciais; Compradores Privados; Compradores Governamentais; Fornecedores; Rivalidade entre Empresas Concorrentes. Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 66 de 106 (E) Rivalidade entre Empresas Concorrentes; Governo; Formadores de Opinião; Formadores de Recursos Humanos; Sistema Financeiro. Comentário: Michael Porter, um dos gurus na área de estratégia, lugar comum em provas, que estabeleceu cinco forças competitivas que afetam as indústrias, são elas: 1. Rivalidade entre concorrentes 2. Ameaça de novos entrantes 3. Poder de barganha dos fornecedores 4. Poder de barganha dos clientes 5. Ameaça dos produtos substitutos Vamos compreender um pouco mais cada uma dessas forças competitivas. Em relação à ameaça de novos entrantes, Porter (1991) entende que a ameaça de entrada em um segmento depende das barreiras de entrada existentes, em conjunto com a reação que o novo concorrente pode esperar por parte dos concorrentes já existentes. O autor identifica sete fontes principais que influem nas barreiras de entrada: economias de escala, diferenciação do produto/serviço, necessidades de capital, custos de mudança, acesso aos canais de distribuição, desvantagens de custo independentes de escala e política governamental. A rivalidade entre os concorrentes existentes assume a forma de disputa por posição, valendo-se de táticas como: concorrência de preços, batalhas publicitárias, introdução de produtos e aumentos de serviços ou garantias ao cliente. A rivalidade é conseqüência da interação de vários fatores estruturais, como: existência de concorrentes numerosos ou bem equilibrados, intensidade de crescimento da empresa, níveis de custo fixo ou de armazenagem, ausência de diferenciação ou custos de mudança, capacidade aumentada em grandes incrementos, concorrentes divergentes, grandes interesses estratégicos e barreiras de saída elevadas (PORTER, 1991). A ameaça de produtos substitutos, segundo Porter, é uma força importante, pois todas as empresas de um segmento estão competindo com empresas que ofertam produtos substitutos. Os substitutos reduzem os retornos potenciais de uma empresa, colocando um teto nos preços que Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 67 de 106 as empresas podem se fixar com lucro. A ameaça de produtos substitutos é relevante quando a evolução tecnológica possibilita reduções de custo e preço, ou margens elevadas possibilitam reduções de preço. O poder de negociação dos clientes (também chamado poder de barganha dos clientes) também é uma força importante, pois os compradores competem com a empresa forçando os preços para baixo, barganhando por melhor qualidade ou mais serviços e incentivando a concorrência entre as empresas. O poder de cada grupo importante de clientes da empresa depende de certas características relacionadas com a situação no mercado, como a concentração e as compras em grandes volumes, e a importância relativa de suas compras. O poder de negociação dos fornecedores (também chamado poder de barganha dos fornecedores), consiste no poder de negociação sobre os participantes de uma empresa variando os preços e/ou alterando a qualidade dos bens e serviços fornecidos. Fornecedores poderosos podem consequentemente diminuir a rentabilidade de uma empresa incapaz de repassar os aumentos de custos a seus próprios preços. Quando as condições nas quais um grupo fornecedor é relevante, é similar as que tornam os compradores influentes. Porter (1991), também destaca o papel do governo, que pode interferir na concorrência de uma empresa, através de regulamentações, compras ou propiciando subsídios e incentivos fiscais para empresas com produtos substitutos. Além de sua ação direta no mercado, a influência do governo sobre condições de fatores ocorre “através da criação e aperfeiçoamento de recursos humanos habilitados, conhecimentos científicos básicos, informações econômicas ou infra- estrutura” (Porter, 1993, p. 701). Gabarito: B 5. (FGV/FIOCRUZ/ ANALISTA DE GESTÃO EM SAÚDE/2010) Com relação às Estratégias Competitivas Genéricas, analise as afirmativas a seguir: I. A Liderança de Custo é uma delas. II. A Liderança de Escopo e de Custo são duas delas. III. A Diferenciação e Enfoque são duas delas. Assinale: Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 68 de 106 (A) se somente a afirmativa I estiver correta. (B) se somente a afirmativa III estiver correta. (C) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. (D) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. (E) se todas as afirmativas estiverem corretas. Comentário: Estratégia competitiva, segundo Michael Porter é “sinônimo de tomar atitudes ofensivas ou defensivas para criar uma posição defensável em um setor, a fim de lidar com as cinco forças competitivas e, assim, obter um retorno superior sobre o investimento." Na prática, as organizações vêm buscando diversas formas de obter vantagem competitiva. Na teoria de Michael Porter – que é o que nos interessa - existem apenas três estratégias bem-sucedidas e internamente coerentes para ter um desempenho superior ao das outras empresas. Essas estratégias genéricas são: 1 - Liderança no custo total 2 - Diferenciação 3 - Enfoque (ou de foco) Desse modo, o item II está errado posto que fala em Liderança de Escopo. Gabarito: D 6. (FGV/FIOCRUZ/ ANALISTA DE GESTÃO EM SAÚDE/2010) Com relação à Cadeia Genérica de Valor das Empresas, analise as afirmativas a seguir: I. A Cadeia de Valor é composta por Atividades Primárias e Atividades de Apoio. II. Logística e Operações são Atividades Primárias da Cadeia de Valor. III. Desenvolvimento de Tecnologiae Processos de Aquisição são Atividades Primárias. Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 69 de 106 Assinale: (A) se somente a afirmativa I estiver correta. (B) se somente a afirmativa III estiver correta. (C) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. (D) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. (E) se todas as afirmativas estiverem corretas. Comentário: A ligação entre a vantagem competitiva de uma organização e sua cadeia de valor é estabelecida pela produtividade. Podemos entender a cadeia de valor como o conjunto de atividades que criam valor ao cliente. Essas atividades vão desde a matéria-prima, passam pelos fornecedores e chegam ao consumidor final. A forma como uma organização cuida para que todos os seus processos (cadeia de valor) sejam feitos com a melhor qualidade e diferenciação pode gerar vantagem competitiva diante de empresas que trabalham apenas com processos e baseiam-se em custos. As atividades, em uma cadeia de valor, são divididas em: atividades primárias e atividades meio (ou de suporte). As atividades primárias são aquelas diretamente envolvidas na criação física do produto, na venda e entrega ao comprador e na assistência após a venda. As atividades primárias são normalmente divididas em cinco categorias: Logística interna Operações Logística externa Marketing e vendas Assistência técnica As atividades primárias são normalmente divididas em cinco categorias: Logística interna Operações Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 70 de 106 Logística externa Marketing e vendas Assistência técnica Por sua vez, as atividades de apoio (de suporte), são divididas basicamente em quatro categorias. Valer ressaltar que, assim como as atividades primárias, cada categoria de atividades de apoio pode ser dividida em uma série de atividades de valor distintas e específicas a uma determinada empresa. Compras Desenvolvimento de tecnologia Gerenciamento de recursos huma Infra-estrutura da empresa Em relação à questão, o item III está errado, posto que o “Desenvolvimento de Tecnologia e Processos de Aquisição (compras)” são atividades primários e não atividades suporte, como sugere a questão. Gabarito: C 7. (FGV/FIOCRUZ/ ANALISTA DE GESTÃO EM SAÚDE/2010) Podemos considerar como elementos formadores de Barreiras à Entrada para uma determinada Indústria todas as alternativas abaixo, à exceção de uma. Assinale-a. (A) Necessidade de Economia de Escala. (B) Acesso à Rede de Distribuição. (C) Curva de Aprendizagem. (D) Alto Custo de Mão de Obra. (E) Patentes. Comentário: As empresas componentes de uma indústria vão sempre tentar criar Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 71 de 106 barreiras à entrada de outras empresas. Dentre as barreiras de entrada, segundo Porter, nós temos: Economias de escala; Diferenciação de produtos; Requisitos de Capital; Custos de mudança; Acesso a canais de distribuição; Desvantagens de custo independentes da escala; Política governamental; Retaliação esperada. Phillip Kotler estabelece que “Entre as principais barreiras à entrada estão a necessidade de muito capital; economias de escala; exigências de patentes e licenciamento; escassez de locais, matérias-primas ou distribuidores, e exigências de patentes e licenciamento; escassez de locais, matérias-primas ou distribuidores, e exigências de reputação. Até mesmo depois que uma empresa ingressa em um setor, ela pode enfrentar as barreira à mobilidade, quando tentar penetrar em segmentos de mercado mais atraentes.” (KOTLER, 2000, p.243) Em relação à questão, podemos identificar, em face dos conceitos de Porter e de Kotler, que temos: Economias de escala, acesso aos canais (redes) de distribuição e patentes. A dúvida ficou por conta das letras C e D. A curva de aprendizagem (opção C) – chamada por alguns autores de curva de experiência – torna-se uma barreira à entrada na medida em que as empresas que já fazem parte de um setor possuem, em maior ou menor grau, aprendizagem, enquanto que os novos entrantes estarão começando praticamente do zero. É possível enquadrar a curva de aprendizagem na “Desvantagem de custo independentes da escala” posto que esta barreira estabelece que , concorrentes estabelecidos têm vantagens de custo que novos entrantes não conseguem replicar, ex: Tecnologia proprietária de produto. Gabarito: D 8. (FGV/FIOCRUZ/ ANALISTA DE GESTÃO EM SAÚDE/2010) Segundo Kotler, existem dois tipos de organizações: aquelas que mudam e aquelas que desaparecem. O Modelo de Prospecção Estratégica e de Criação de Cenários visa lidar com a incerteza existente no ambiente de inserção da Organização, diminuindo ou conhecendo melhor os riscos a enfrentar durante o processo decisório inerente às mudanças necessárias. Uma classificação recente dos métodos e técnicas existentes e em uso nas Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 72 de 106 atividades prospectivas é a combinação proposta por Porter et al (1991 e 2004) e por Skumanich & Sibernagel (1997) que divide os métodos de prospecção em famílias: Criatividade, Métodos Descritivos e Matrizes, Métodos Estatísticos, Opinião de Especialistas, Monitoramento e Sistemas de Inteligência, Modelagem e Simulação, Cenários, Análises de Tendências, e Sistemas de Avaliação e Decisão. Nesse sentido, assinale a afirmativa incorreta. (A) Um cenário é um conjunto formado pela descrição de uma situação futura e do encaminhamento dos acontecimentos que permitem passar da situação de origem a essa situação futura. (B) A opinião de especialistas tem seus limites estabelecidos naquilo que as pessoas percebem como factível e deve ser usada quando a informação não puder ser quantificada ou quando os dados históricos não estiverem disponíveis ou não forem aplicáveis. (C) O cenário normativo representa o futuro que certamente ocorrerá, cabendo aos decisores colocar nele as suas esperanças e ações para este desfecho, mesmo que não seja demonstrável como viável - técnica e logicamente - num primeiro momento. (D) Uma desvantagem na utilização de cenários é que algumas vezes estes são mais fantasia do que prospecção, identificando o futuro desejado sem considerar as restrições e barreiras que se tem que ultrapassar para chegar até lá. (E) Os cenários normalmente incorporam elementos que permitem ao decisor definir as ações necessárias, apresentando retratos ricos e complexos dos futuros possíveis. Comentário: A questão fala, inicialmente, nos modelos de prospecção estratégia e no de criação de cenários. No desenrolar do cabeçalho, fica claro que o examinador busca avaliar seu conhecimento sobre cenários. Pois bem, para Peter Schwartz, in: “a arte da visão” (2003, p.15), a construção de cenários é uma ferramenta para ordenar percepções sobre ambientes futuros alternativos nos quais as conseqüências de sua decisão vão acontecer, ou, ainda, um salto imaginativo no futuro. Para Michael Porter, in: “vantagem competitiva” (1998, p . 412) um cenário é uma visão internamente consistente daquilo que o futuro poderia vir a ser, sendo de primordial importância o seu uso como um instrumento para o Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 73 de 106 planejamentoestratégico, facilitando o conhecimento das implicações das incertezas sobre o desempenho futuro de cada organização e também no setor a que pertence. A questão busca a opção errada, o que ocorre na opção C. Percebam que a questão sustenta que “O cenário normativo representa o futuro que certamente ocorrerá”. Certamente?! De forma alguma. O cenário normativo especifica o futuro desejado ou necessário para o chamado setor. Para Gonet, apud Zarur (2005, p. 50), os cenários normativos são cenários construídos sob uma ótica antecipativa imaginativa, ou seja, do futuro para o presente. Consistindo em primeiro estabelecer o futuro desejado para em seguida definir como alcançá-lo a partir da situação atual. Vale citar que também existem os cenários exploratórios (tendenciais) que se caracterizam por futuros possíveis ou prováveis do contexto em questão, através de simulações e desdobramentos de certas condições iniciais diferenciadas, sem que seja assumida qualquer opção ou preferência por um dos futuros configurados. Esses cenários têm um conteúdo essencialmente técnico e trabalham exclusivamente com probabilidades, excluindo intencionalmente as vontades e desejos de descrever o futuro, entendendo para onde está evoluindo a realidade estudada. Gabarito: C 9. (FGV/FIOCRUZ/ ANALISTA DE GESTÃO EM SAÚDE/2010) Assinale a alternativa que melhor se ajusta ao enunciado a seguir, frente ao processo descrito: Durante um Processo de Planejamento Estratégico no qual a empresa tenha lançado mão da Análise SWOT, serão estudados (as): (A) as principais ferramentas do sistema financeiro. (B) elementos internos e externos à organização que digam respeito ao seu negócio. (C) os elementos sócio-políticos que caracterizam a atuação governamental. (D) os modelos tecnoassistenciais e a tecnoestrutura da organização. (E) os elementos internos à organização que definem a sua folha de pagamento frente às vendas. Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 74 de 106 Comentário: As opções A, C, D e E até apresentam aspectos que podem ser estudados por meio da Matriz SWOT, no entanto, a opção B revela um conceito mais abrangente. Cabe ressaltar que, em sua prova pode aparecer tanto a expressão Matriz SWOT como Análise S.W.O.T. (ou análise F.O.F.A. em português). Trata-se de uma ferramenta utilizada na análise do ambiente interno e externo, com o objetivo de subsidiar a formulação de estratégias. Permite-se identificar as Forças e Fraquezas internas da empresa e as Oportunidades e Ameaças externas para a mesma. Gabarito: B 10. (FGV/FIOCRUZ/ ANALISTA DE GESTÃO EM SAÚDE/2010) Considerando as formulações de Carlos Matus sobre o Planejamento Estratégico Situacional, analise as afirmativas a seguir. I. Para o autor, o momento tático-operacional acaba por redundar num processo de organização da gestão, por meio do desenvolvimento de diversos sistemas a comporem em conjunto um sistema de direção estratégica de uma organização ou macro-organização. II. As regras de responsabilidade, definidas no momento estratégico do método matusiano, condicionam a distribuição e cobrança de responsabilidades na organização, com relação a sua missão e objetivos, estando expressas na existência e operacionalidade de sistemas de aferição de cumprimento de compromissos, tomando por referência o desempenho organizacional com base em seus resultados. III. Governar, para Matus, supõe um processo que envolve três variáveis a serem permanentemente articuladas e que são interdependentes, a saber: o projeto de governo, a governabilidade do sistema e a capacidade de governo, esta última se referindo à capacidade de dar direção ao processo, em função do arsenal de métodos, técnicas e habilidades do dirigente e da sua equipe de governo. Assinale: (A) se todas as afirmativas estiverem corretas. Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 75 de 106 (B) se somente a afirmativa I estiver correta. (C) se somente a afirmativa II estiver correta. (D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. (E) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. Comentário: Gostaria de ressaltar que a resolução de questões nos dá a possibilidade de explorar melhor algum ponto da matéria que não foi - até para que o material não ficasse extenso e cansativo por demais – devidamente explorado. Estamos diante desse caso. Assim, antes de analisar as opções, vamos falar sobre Planejamento Estratégico Situacional. Segundo Carlos Matus, “planejar é tentar submeter o curso dos acontecimentos à vontade humana, não deixar que nos levem e devemos tratar de ser condutores de nosso próprio futuro, trata-se de uma reflexão pela qual o administrador público não pode planejar isoladamente, esta se referindo a um processo social, no qual realiza um ato de reflexão, que deve ser coletivo, ou seja, planeja quem deve atuar como indutor do projeto. No planejamento não podemos recusar a idéia que existem conflitos, que se contrapõem ao nosso desejo de mudança, esta oposição é realizada por outros indivíduos com diferentes visões e opiniões, que podem aceitar a nossa proposta de futuro no todo ou em parte, ou simplesmente recusar esta possibilidade. (MATUS, 1993, p. 14). (MATUS, 1993, p. 13). Analisando o planejamento estratégico no setor público, à luz de Carlos Matus, Leonel Mazzali et al, destacam os seguintes pontos da abordagem matusiana: a) deve existir uma ação deliberada para construir o futuro ou influir sobre o futuro; b) o planejamento e seu sucesso não é um ato solitário, mas envolve o comprometimento do conjunto de agentes que atuam na condução do processo; c) o planejamento não é algo estático, ele se transforma em virtude dos fatos; d) o planejamento estratégico permite o equilíbrio de uma organização e Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 76 de 106 propicia definir a sua trajetória a longo prazo. Para Carlos Matus, o planejamento estratégico deve ser voltado, necessariamente, a uma realidade (situação) específica, conforme revelado por ele, o planejamento estratégico situacional deve ser “um instrumento teórico com metodologia prática, que busca tratar dos problemas de transformação social e deve ser aplicada de forma sistemática e com rigor no acompanhamento das ações pré-definidas, além de considerar os agentes que atuam por vezes em cooperação ou em conflito. Grifei (MATUS, 1996, p. 22). Entender o Planejamento Estratégico Situacional envolve definir e explicar o conceito de momentos. A conceituação de momentos surge em contraposição ao conceito de etapas, vastamente difundido pelo planejamento empresarial. Sobre a distinção entre etapas e momentos, Matus (1993), expõe que diferentemente dos conceitos de etapas do planejamento estratégico tradicional, em que cada uma ocorre a seu devido tempo, os momentos estarão sempre presentes em qualquer ocasião. Entretanto, em determinada ocasião ou circunstância, sempre existirá um momento que terá maior relevância do que os outros. Completa Huertas (1996), que os momentos estão diretamente relacionados a quatro questões básicas. Os momentos dividem-se em quatro: o momento explicativo, normativo, estratégico e tático-opercional, que são um duradouro fazer, uma aprendizagem, cálculo, explicação e desenho permanentes, resultando em ações do dia-a-dia, e podem ser entendido conforme a figura abaixo: Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br77 de 106 Momento 1: Explicativo Momento 2: Normativo Momento 3: Estratégico Momento 4: Tático-Operacional Por fim, para que possamos responder a questão, cabe ressaltar, segundo Águida Wichrowski e Virginia Alonso, que, para Carlos Matus, a qualidade de uma macroorganização se dá em função de suas características fundamentais e de suas regras: de direcionalidade, de estrutura organizativa/departamentalização, de governabilidade e de responsabilidade (Rivera, 1995a). As regras de direcionalidade definem a missão, os objetivos e as funções de uma macroorganização e se expressam na Agenda do Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 78 de 106 Dirigente, estando relacionadas ao uso do tempo e ao foco de atenção do dirigente. Já as regras de departamentalização materializam as funções em dada estrutura organizacional, integrada por unidades de produção intermediárias e finais. Associadas às regras de governabilidade, definem como se dá o acesso aos recursos críticos da organização pelos seus vários níveis hierárquicos, expressando-se no Sistema de Gerência por Operações, o qual compreende a direção e administração por Objetivos, isto é, por módulos de ação que integram um plano, que se traduzem em operações, ações e subações, e que se articulam, por sua vez, com módulos orçamentários (programas, subprogramas, atividades), integrando uma atividade gerencial organizada em todos os níveis (Matus, 1993). Segundo essa regra, as organizações seriam mais ou menos centralizadas, dependendo da possibilidade que cada nível hierárquico tenha para definir os seus problemas de alto valor e do acesso aos recursos críticos para enfrentá-los. Para Matus, o poder concentrado reduz a capacidade de resposta oportuna do sistema diante das mudanças da realidade e das oportunidades, enquanto o poder bem distribuído permite que cada nível organizativo se detenha em problemas de alto valor (Artmann, s/d). Finalmente, as regras de responsabilidade são expressas pelo Sistema de Petição e Prestação de Contas, o qual transforma uma demanda neutra em informação sobre resultados de gestão (Artmann, s/d; Rivera, 1995a). As regras são definidas no momento normativo e não no momento estratégico. Gabarito: E 11. (FGV/FIOCRUZ/ ANALISTA DE GESTÃO EM SAÚDE/2010) Sobre o método de planejamento estratégico situacional de Carlos Matus, analise as assertivas a seguir. I. O momento explicativo possui ênfase na identificação e explicação de problemas a serem enfrentados pelo plano, utilizando-se da concepção da teoria da produção social, do mesmo autor. Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 79 de 106 II. O momento estratégico considera tanto a análise de viabilidade do plano normativo, quanto a construção de operações que assegurem viabilidade ao plano, tomando por referência exclusivamente a dimensão política. III. O momento normativo formula o programa direcional do plano, tomando por referência o “deve ser” (futuro) desejado, não considerando nesta fase a realização de análises de cenários, que são componentes do momento estratégico do método de Matus. Assinale: (A) se somente a assertiva III estiver correta. (B) se somente a assertiva I estiver correta. (C) se somente a assertiva II estiver correta. (D) se somente as assertivas I e II estiverem corretas. (E) se somente as assertivas II e III estiverem corretas. Comentário: Segundo Creuza da S. Azevedo, o processo de planejamento é concebido por Matus através de quatro momentos fundamentais, os quais, é preciso que fique bem claro, não se confundem com etapas. A idéia de momento indica instância, circunstância ou conjuntura de um processo contínuo que não tem nem início nem fim determinados. Nenhum momento está isolado dos demais. O que ocorre é um domínio passageiro de um momento sobre os demais ao longo do processo. São eles: o explicativo, o normativo, o estratégico e o tático-operacional. O momento explicativo é aquele onde se está indagando sobre as oportunidades e problemas que enfrenta o ator que planeja e buscando, antes de tudo, explicar suas origens e causas. Relaciona-se a compreensão do que foi e do que tende a ser a realidade. O momento normativo corresponde ao desenho de como deve ser a realidade, que, no planejamento tradicional, se confunde com todo o processo de planejamento. Significa a operação que supere os problemas cruciais (chamados de nós críticos), permitindo estabelecer as operações que, em diferentes cenários, levam à mudança da situação inicial em direção à situação objetivo. O momento estratégico se relaciona à questão da viabilidade e, portanto, Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 80 de 106 aos obstáculos a vencer para aproximar a realidade da situação eleita como objetivo. É nesse momento que deve se dar o cálculo para a superação dos obstáculos que se colocam para a efetivação de mudanças, sejam eles relativos à escassez de recursos econômicos, políticos ou institucionais-organizacionais. Está centrado na identificação do "que pode ser". O momento tático-operacional é "o fazer" — é o momento decisivo do planejamento situacional. Já que o planejamento é concebido como cálculo que precede e preside a ação, as possibilidades ou o alcance do processo de planejamento se darão pela capacidade desse cálculo alterar, conduzir, orientar as ações presentes. É o momento tático-operacional que articula o planejamento situacional de conjuntura com o planejamento de situações- perspectivas. Segundo Elizabeth Laus et al., MATUS prevê 4 momentos básicos para o desenvolvimento de seu enfoque metodológico: o momento explicativo, o normativo, o estratégico e o tático operacional. Momento Explicativo: onde se realiza a explicação dos problemas a partir dos conceitos de situação e de teoria da produção social - é o momento da explicação situacional hierarquizada. Momento Normativo: correspondente à definição do "dever ser" do plano, das operações que enfrentarão os problemas (operações versus problemas), o que poderia se chamar de "situação-objetivo". Momento Estratégico: é o momento de "poder ser" e ao "como fazer". Inclui a formulação de uma estratégia e a análise de viabilidade em 3 níveis: - viabilidade política: estratégias de cooperação que supõe negociações para acordar vias comuns de ação através de renúncias recíprocas, onde um ator ganha a adesão do outro à sua própria posição; e onde o conflito serve de campo para os atores medirem, em conjunto, o peso de seus projetos; - viabilidade econômica: deve responder se os projetos políticos, econômicos e organizativos são viáveis economicamente; - viabilidade institucional-organizativa: terá de responder se a capacidade organizativa é capaz de sustentar o programa direcional, se temos capacidade de melhorar a organização institucional e ainda, se a nova organização desenhada para cumprir o plano é viável e eficaz. Momento Tático-operacional: correspondente à planificação conjuntural Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 81 de 106 ou à programação de curto prazo, ou seja, à desagregação das grandes diretrizes do plano e ao seu referenciamento à conjuntura, incluindo tomada de decisão, controle e avaliação. Sua importância reside no fato de que não existe ação no futuro desejado, assim, o presente nos permite "fazer" e o futuro nos assinala o "dever ser". Esse momento admite outrosdois momentos: a instância do conhecimento, relativa à apreciação da situação na conjuntura e a instância da ação que corresponde à atuação sobre problemas e operações. Vamos analisar as opções. I. Certa. II. Errada. No momento estratégico você não constrói as operações de execução, neste momento verificam-se os modos de construí-los. Além disso, deve-se considerar a viabilidade política, a viabilidade econômica e a viabilidade institucional-organizativa. III. Errada. Os cenários podem ocorrer nos momentos normativos e estratégicos. Gabarito: B 12. (FGV/SENADO FEDERAL/ANALISTA LEGISLATIVO/2008) O Balanced Scorecard (praticamente sem tradução no Brasil) é uma ferramenta recente que permite à alta administração focalizar a atenção de suas organizações nas estratégias para o sucesso a longo prazo. Por essa razão, é correto afirmar que: (A) o desempenho operacional de curto prazo tem importância reduzida, em face da orientação de autores no sentido da prevalência do caráter holístico do Balanced Scorecard nas organizações. (B) a conhecida e tradicional ordenação de temas organizacionais típicos da abordagem contingencial de Lawrence e Lorsch perde relevância em função da criação de processos críticos gerenciais listados pelos estudiosos da nova ferramenta, críticos que são da ordenação de temas organizacionais que não consideram o caráter sistêmico, hoje tão presente. (C) as estruturas conceituais derivadas de processos e programas cedem lugar ao caráter ideológico do scorecard que trouxe uma nova forma de avaliar os esforços organizacionais, preterindo recentes esforços teóricos Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 82 de 106 importantes como a abordagem estruturalista de Etzioni, em benefício deste seu caráter ideológico. (D) as metas definidas para as unidades constitutivas das organizações, as equipes e comitês de trabalhos são agora balanceadas e a unidade que melhor demonstrar possibilidades de sucesso num determinado projeto assume a liderança e segue até outro momento de análise que também considere as unidades, equipes e comitês anteriormente em cogitação. (E) não elimina o papel dos indicadores financeiros, mas integra esses indicadores a um sistema gerencial mais equilibrado que vincula o desempenho operacional de curto prazo a objetivos estratégicos. Comentário: Vamos analisar as opções: a) Errada. O BSC é uma ferramenta que colabora para o balanceamento de diversas perspectivas, desse modo, é incorreto afirmar que “o desempenho operacional de curto prazo tem importância reduzida”. Vale citar que, para Kaplan & Norton (1997), o BSC reflete o equilíbrio entre medidas financeiras e não-financeiras, entre objetivos de curto e longo prazo, entre indicadores de tendências (leading) e ocorrências (lagging) e, ainda, entre as perspectivas interna e externa de desempenho. b) Errada. Segundo Lawrence e Lorsch, os quatro temas organizacionas mais importantes são: o subsistema estratégico, o subsistema operacional, o subsistema humano e o subsistema administrativo. A questão erra ao falar que tais temas “perdem” relevância e que o caráter sistêmico não é considerado. c) Errada. O BSC não tem caráter ideológico, ao contrário, tem um caráter totalmente técnico. d) Errada. Não faz nenhum sentido o seguinte trecho: “unidade que melhor demonstrar possibilidades de sucesso num determinado projeto assume a liderança”. e) Certa. Gabarito: E Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 83 de 106 13. (FGV/SENADO FEDERAL/ANALISTA LEGISLATIVO/2008) Um assunto de crescente interesse é o controle estratégico. De acordo com Mintzberg et al. (2000), grande parte do que tem sido chamado de planejamento estratégico é, na realidade, controle estratégico. Os autores citam um livro escrito por Goold e Campbell (1987) em que o controle estratégico é tratado como um dos três estilos para criação de estratégias à disposição da direção central de uma empresa diversificada. Em um desses estilos, a direção central é envolvida em muitas das decisões estratégicas- chave dos negócios individuais (pelo interesse da corporação como um todo). O segundo estilo é definido pelo envolvimento mínimo da direção central na formação da estratégia. A responsabilidade é devolvida aos negócios da corporação. Já o terceiro é um estilo híbrido, que envolve a autonomia das unidades de negócios e também a promoção dos interesses corporativos. A responsabilidade pela estratégia fica com a divisão, mas as estratégias devem ser aprovadas pela direção central. As denominações específicas desses estilos são, respectivamente: (A) controle estratégico, planejamento estratégico e controle financeiro. (B) controle financeiro, planejamento estratégico e controle estratégico. (C) controle financeiro, controle estratégico e planejamento estratégico. (D) planejamento estratégico, controle financeiro e controle estratégico. (E) controle estratégico, controle financeiro e planejamento estratégico. Comentário: O controle estratégico é um tipo especial de controle organizacional que se concentra na monitoração e avaliação do processo de de administração estratégica no sentido de melhorá-lo e assegurar um funcionamento adequado. Michael Goold e Andrew Campbell (1987), afirmam que comandar uma organização de negócios múltiplos é gerenciar os relacionamentos entre os executivos da sede e os da unidade de negócio. Os autores identificam três estilos bem-sucedidos de condução de estratégia, denominados: planejamento estratégico, controle financeiro e controle estratégico. Gabarito: D Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 84 de 106 14. (FGV/SENADO FEDERAL/ANALISTA LEGISLATIVO/2008) Os atores que têm papel especial na organização, que freqüentemente devem manter contato com diferentes stakeholders (pessoas ou organizações que têm algum interesse negocial com uma dada empresa) e, ainda, devem garantir o equilíbrio de exigências conflitantes são: (A) os acionistas da empresa. (B) a direção da empresa. (C) os empregados da empresa. (D) os clientes da empresa. (E) as comunidades locais. Comentário: O termo “stakeholder” (“parte interessada”) designa os elementos essenciais e que de alguma forma afetam e são afetados pelas organizações. Ou seja, o termo stakeholders foi criado para designar todas as pessoas ou empresas que, de alguma maneira, são influenciadas pelas ações de uma organização. Os stakeholders, portanto, podem ser afetados e/ou influenciados pelas decisões e atos das organizações, bem como virem a influenciar e/ou afetarem o ambiente corporativo dessas entidades. Dentre as pessoas e entidades reconhecidas como stakeholders, podemos citar: clientes, sócios/acionistas, funcionários, fornecedores, Governo/Estado, entidades de classe, sociedade local, entre outros. Classificação dos Stakeholders - Michael A. Hitt et al. dividem os stakeholders em três grandes grupos: Stakeholders do Mercado de Capitais – que são os acionistas e investidores. Stakeholders do Mercado de Produtos – que são os clientes, consumidores, comunidades e sindicatos. Stakeholders Organizacionais – que são os empregados da organização. Percebam que todas as opções indicam stakeholders, no entanto, é a direção da empresa que deve manter contato com diferentes stakeholders Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 85 de 106 e, ainda, deve garantir oequilíbrio de exigências conflitantes são. Gabarito: B 15. (FGV/SENADO FEDERAL/ANALISTA LEGISLATIVO/2008) Michael E. Porter em A vantagem competitiva das nações faz uma pergunta que considera central: Por que empresas baseadas em determinadas nações alcançam sucesso internacional em segmentos e indústrias distintas? Porter busca a vantagem competitiva das nações e um dos porquês decorre do fato de que: (A) embora a propriedade de empresas esteja, com freqüência, concentrada na sede, a nacionalidade dos acionistas é fonte de extremos cuidados. Por evidência, não pode haver limitações, nem preferências por tal ou qual nacionalidade, mas a vantagem competitiva tem de ser mantida e aí residem táticas e estratégias na manutenção da excelência empresarial, devido à possibilidade de algum tipo de enfrentamento econômico e mesmo enfrentamento político. (B) os líderes em determinadas indústrias e segmentos de indústrias tendem a internacionalizar e globalizar as suas ações, praticamente, transcendendo as suas ações, ou seja, tornando até mesmo difícil identificar qual seria a “nacionalidade” do país de tal ou qual indústria. Assim, com presença significativa de forma globalizada, mais fácil será manter vantagens competitivas. (C) a formação de verdadeiras alianças é quase inexistente, embora a divulgação leve a essa consideração. A formação de alianças é muitas vezes um instrumento apenas de divulgação de boas intenções e não tanto mais. Na eventualidade de crises em negócios, as alianças praticamente desaparecem e aí surgem as origens do quadro caótico. (D) diferenças nas estruturas econômicas, valores, culturas, instituições e histórias nacionais não contribuem positivamente para o sucesso competitivo, para a vantagem competitiva. Assim, a internacionalização e globalização de ações geram por parte dos “forasteiros” cuidados na incorporação de valores, culturas que não podem trazer dificuldades na busca e manutenção de vantagens competitivas. (E) os líderes em determinadas indústrias e segmentos de indústrias tendem a concentrar-se numas poucas nações e manter a vantagem competitiva por Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 86 de 106 muitas décadas. Comentário: Questão literal, extraída do sempre presente em provas, Michael Porter: A globalização das indústrias e a internacionalização de empresas nos deixam um paradoxo. É tentador concluirmos que a nação perdeu sua importância no sucesso internacional de suas empresas. À primeira vista, as companhias parecem ter transcendido os países. Mas o que aprendi neste estudo contradiz tal conclusão. Como exemplos anteriores sugeriram, os líderes em determinadas indústrias e segmentos de indústrias tendem a concentrar-se numas poucas nações e manter vantagem competitiva por muitas décadas. Quando firmas de diferentes países formam alianças, essas empresas, baseadas em nações que mantêm uma vantagem realmente competitiva, acabam surgindo como líderes inequívocas (MICHAEL PORTER, 1993, p. 19). Vamos explorar um pouco mais o tema. Para responder ao questionamento: Por que empresas baseadas em determinadas nações alcançam sucesso internacional em segmentos e indústrias distintas?, Porter sustenta que o que se deve buscar são as características decisivas de uma nação que permitem às suas empresas criar e manter a vantagem competitiva em determinados campos, isto é, a vantagem competitiva das nações. Segundo Porter, o êxito internacional numa determinada indústria depende de quatro amplas determinantes, que modelam o ambiente nacional no qual as empresas competem, formando o chamado Diamante Nacional. Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 87 de 106 Modelo diamante de Michael Porter A posição do país nos fatores de produção, como trabalho especializado ou infra-estrutura, é a primeira determinante. A segunda é a condição de demanda, isto é, a natureza da demanda interna para os produtos ou serviços da indústria. A presença ou ausência, no país, de indústrias relacionadas e de suporte (ex: fornecedores) que sejam internacionalmente competitivas é a terceira determinante. A quarta é dada pela estratégia e estrutura das empresas, mais a natureza da rivalidade interna. Gabarito: E 16. (FGV/CAERN/ADMINISTRADOR/2010) Considere as seguintes afirmações em relação aos tipos de planos presentes no planejamento organizacional de uma empresa: I. O plano estratégico, de modo geral, possui uma forte orientação externa, abrange objetivos gerais e planos genéricos. II. O plano gerencial está focado em departamentos de uma organização, possui horizonte de longo prazo, abrange objetivos gerais e define planos Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 88 de 106 genéricos. III. O plano operacional define procedimentos e processos específicos, possui foco nas tarefas e é constantemente adaptado. Assinale (A) se somente a afirmativa I estiver correta. (B) se somente a afirmativa II estiver correta. (C) se somente a afirmativa III estiver correta. (D) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. (E) se todas as afirmativas estiverem corretas. Comentário: Questão bastante comum em provas diz respeito às diferenças entre os planos estratégicos, táticos e operacionais. A única opção incorreta é a II, posto que sustenta o caráter de longo prazo para o plano gerencial (tático), quando na verdade o certo seria médio prazo. Gabarito: D 17. (FGV/ALEAM/ANALISTA LEGISLATIVO/2011) Com relação ao planejamento, analise as afirmativas a seguir. I. O planejamento estratégico trabalha com um horizonte de médio prazo. II. O planejamento tático é mais genérico que o estratégico. III. O planejamento operacional é detalhado e analítico. Assinale: (A) se somente a afirmativa I estiver correta. (B) se somente a afirmativa III estiver correta. (C) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 89 de 106 (D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. (E) se todas as afirmativas estiverem corretas. Comentário: I. Errada. O certo é longo prazo. II. Errada. O estratégico é o mais amplo e genérico de todos. III. Certa. Gabarito: B 18. (FGV/SEFAZ-RJ/FISCAL DE RENDAS/2007) Estratégia é o conjunto de decisões, que integra missão, objetivos e seqüências de ações administrativas num todo interdependente. Sobre estratégia organizacional, analise as afirmativas abaixo. I. Estratégia tanto pode ser guia de ação definida a priori quanto o conjunto de resultados definidos a posteriori como produto de comportamentos organizacionais específicos. II. O planejamento estratégico induz a uma visão ampla da organização, conforme sua inserção no contexto social, econômico e político, não limitada puramente à natureza do negócio. III. O planejamento estratégico tem como foco específico os objetivos delineados pela organização para curto prazo, considerando seus pontos fortes e fracos. Assinale: (A) se nenhuma afirmativa for correta. (B) se somente as afirmativas I e III forem corretas. (C) se somente as afirmativas I e II forem corretas. (D) se somente as afirmativas II e III forem corretas. (E) se todas as afirmativas forem corretas. Comentário: Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br90 de 106 I. Certa. II. Certa III. Errada. Mais uma vez o erro da questão diz respeito ao lapso temporal do planejamento estratégico. O correto é LONGO PRAZO. Gabarito: C 19. (FGV/SEFAZ-RJ/FISCAL DE RENDAS/2007) O sucesso e o fracasso de uma empresa estão relacionados à vantagem competitiva. Em relação à criação e sustentação de desempenho superior, assinale a afirmativa incorreta. (A) A estratégia competitiva de enfoque tem como variantes o enfoque em custo e o enfoque em diferenciação, ambos em relação a um segmento-alvo. (B) A análise das fontes de vantagens competitivas se dá pelo exame da cadeia de valor, pois esta agrega atividades de relevância estratégica. (C) Se a tecnologia estiver contida nas atividades de valor e estiver envolvida na obtenção de elos entre as atividades, ela pode ter efeito sobre custo e diferenciação. (D) Inter-relações institucionais têm como entraves a percepção de benefícios assimétricos entre as partes e o receio da perda de autonomia e poder. (E) Cenários industriais colaboram para as escolhas estratégicas, apesar de não ser possível identificar com clareza as fontes de incerteza enfrentadas por uma indústria. Comentário: A única opção incorreta é a letra E, tendo em vista que, embora não seja possível identificar, sempre, com clareza, quais são as incertezas, pelos menos as fontes de incertezas podem ser visualizadas. Exemplo de fontes de incertezas: Mercado Financeiro Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 91 de 106 Recessões Desemprego Gabarito: E 20. (FGV/SEFAZ-RJ/FISCAL DE RENDAS/2007) A colheita é uma alternativa estratégica em: (A) indústrias maduras. (B) indústrias emergentes. (C) indústrias em declínio. (D) indústrias globais. (E) indústrias fragmentadas. Comentário: Segundo Michael Porter, são consideradas indústrias em declínio aquelas cujas vendas unitárias no decorrer de um período sofrem um declínio absoluto. No ciclo de vida do produto, esta fase do ciclo se caracteriza pela retração das margens, redução das linhas de produto e redução dos investimentos em Marketing, produção e desenvolviento e número de clientes. Ainda segundo Porter, são considerados determinantes estruturais da concorrência na fase de declínio os seguintes itens: ▪ Condições da demanda: O declínio da demanda tem grande influência sobre a concorrência nesta fase. O grau de incerteza percebido pelos concorrentes em relação à indústria, o índice e padrão de declínio, a estrutura dos grupos remanescentes de demanda e as causas do declínio, que podem ser substituição tecnológica, demografia e/ou mudanças nas necessidades; ▪ Barreiras de saída: As barreiras de saída podem ser provenientes de ativos duráveis e especializados, custos fixos de saída altos, barreiras de saída estratégica como inter-relação, acesso a mercados financeiros Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 92 de 106 e integração vertical, barreiras de informação, barreiras emocionais ou gerenciais, barreiras governamentais e sociais e a escolha de mecanismos para dar destino aos ativos; ▪ Instabilidade da rivalidade: pode ocorrer através de guerra de preços e influenciar a rentabilidade, podendo ser acentuada pelos fornecedores e canais de distribuição. O autor apresenta alternativas estratégicas no declínio. Abaixo são descritas as principais: ▪ Liderança: Buscar uma posição de liderança em termos de parcela de mercado; ▪ Nicho: Criar ou defender uma posição firme em um segmento particular; ▪ Colheita: Conduzir um desinvestimento controlado, tirando proveito dos pontos fortes; ▪ Desativação rápida: Liquidar o investimento o mais breve possível na fase de declínio. Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 93 de 106 Gabarito: C Liderança ou Nicho Colheita ou Desativação Rápida Nicho ou Colheita Desativação Rápida Falta-lhe pontos fortes em relação aos concorrentes Quanto aos grupos remanescentes Tem pontos fortes em relação aos concorrentes Quanto aos grupos remanescentes Estrutura industrial favorável ao declínio Estrutura industrial desfavorável ao declínio Necessidades Estratégicas da Empresa para Permanecer no Negócio Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 94 de 106 5. LISTA DAS QUESTÕES 1. (FGV/BADESC/ANALISTA ADMINISTRATIVO/2010) Assinale a alternativa que indique uma tática da estratégia de liderança em indústrias em declínio. (A) Reduzir barreiras de saídas aos concorrentes. (B) Reduzir o número de modelos. (C) Reduzir o número de canais empregados. (D) Eliminar clientes pequenos. (E) Eliminar serviços do tempo de entrega. 2. (FGV/BADESC/ANALISTA ADMINISTRATIVO/2010) A inércia do comprador e a saturação do mercado são características das indústrias nas seguintes fases: (A) crescimento e maturidade. (B) declínio e maturidade. (C) introdução e maturidade. (D) introdução e crescimento. (E) crescimento e declínio. 3. (FGV/BADESC/ANALISTA ADMINISTRATIVO/2010) Com relação ao planejamento estratégico, analise as afirmativas a seguir. I. A visão organizacional diz respeito à natureza da organização, sua razão de existir. II. Missão organizacional é um ponto futuro para o qual a organização deseja que as pessoas envolvidas dirijam seus esforços. III. Os valores constituem um conjunto de crenças básicas detidas pelos indivíduos em uma organização. Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 95 de 106 Assinale: (A) se somente a afirmativa I estiver correta. (B) se somente a afirmativa II estiver correta. (C) se somente a afirmativa III estiver correta. (D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. (E) se todas as afirmativas estiverem corretas. 4. (FGV/FIOCRUZ/ ANALISTA DE GESTÃO EM SAÚDE/2010) Conforme Porter, as cinco forças competitivas que determinam a rentabilidade da indústria são: (A) Entrantes potenciais; Compradores; Fornecedores; Rivalidade entre Empresas Concorrentes; Governo; (B) Entrantes potenciais; Compradores; Substitutos; Fornecedores; Rivalidade entre Empresas Concorrentes. (C) Entrantes potenciais; Fornecedores; Rivalidade entre Empresas Concorrentes; Governo; Formadores de Opinião. (D) Entrantes potenciais; Compradores Privados; Compradores Governamentais; Fornecedores; Rivalidade entre Empresas Concorrentes. (E) Rivalidade entre Empresas Concorrentes; Governo; Formadores de Opinião; Formadores de Recursos Humanos; Sistema Financeiro. 5. (FGV/FIOCRUZ/ ANALISTA DE GESTÃO EM SAÚDE/2010) Com relação às Estratégias Competitivas Genéricas, analise as afirmativas a seguir: I. A Liderança de Custo é uma delas. II. A Liderança de Escopo e de Custo são duas delas. III. A Diferenciação e Enfoque são duas delas. Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 96 de 106 Assinale: (A) se somente a afirmativa I estiver correta. (B) se somente a afirmativa III estiver correta. (C) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. (D) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.(E) se todas as afirmativas estiverem corretas. 6. (FGV/FIOCRUZ/ ANALISTA DE GESTÃO EM SAÚDE/2010) Com relação à Cadeia Genérica de Valor das Empresas, analise as afirmativas a seguir: I. A Cadeia de Valor é composta por Atividades Primárias e Atividades de Apoio. II. Logística e Operações são Atividades Primárias da Cadeia de Valor. III. Desenvolvimento de Tecnologia e Processos de Aquisição são Atividades Primárias. Assinale: (A) se somente a afirmativa I estiver correta. (B) se somente a afirmativa III estiver correta. (C) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. (D) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. (E) se todas as afirmativas estiverem corretas. 7. (FGV/FIOCRUZ/ ANALISTA DE GESTÃO EM SAÚDE/2010) Podemos considerar como elementos formadores de Barreiras à Entrada para uma determinada Indústria todas as alternativas abaixo, à exceção de uma. Assinale-a. (A) Necessidade de Economia de Escala. Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 97 de 106 (B) Acesso à Rede de Distribuição. (C) Curva de Aprendizagem. (D) Alto Custo de Mão de Obra. (E) Patentes. 8. (FGV/FIOCRUZ/ ANALISTA DE GESTÃO EM SAÚDE/2010) Segundo Kotler, existem dois tipos de organizações: aquelas que mudam e aquelas que desaparecem. O Modelo de Prospecção Estratégica e de Criação de Cenários visa lidar com a incerteza existente noambiente de inserção da Organização, diminuindo ou conhecendo melhor os riscos a enfrentar durante o processo decisório inerente às mudanças necessárias. Uma classificação recente dos métodos e técnicas existentes e em uso nas atividades prospectivas é a combinação proposta por Porter et al (1991 e 2004) e por Skumanich&Sibernagel (1997) que divide os métodos de prospecção em famílias: Criatividade, Métodos Descritivos e Matrizes, Métodos Estatísticos, Opinião de Especialistas, Monitoramento e Sistemas de Inteligência, Modelagem e Simulação, Cenários, Análises de Tendências, e Sistemas de Avaliação e Decisão. Nesse sentido, assinale a afirmativa incorreta. (A) Um cenário é um conjunto formado pela descrição de uma situação futura e do encaminhamento dos acontecimentos que permitem passar da situação de origem a essa situação futura. (B) A opinião de especialistas tem seus limites estabelecidos naquilo que as pessoas percebem como factível e deve ser usada quando a informação não puder ser quantificada ou quando os dados históricos não estiverem disponíveis ou não forem aplicáveis. (C) O cenário normativo representa o futuro que certamente ocorrerá, cabendo aos decisores colocar nele as suas esperanças e ações para este desfecho, mesmo que não seja demonstrável como viável - técnica e logicamente - num primeiro momento. (D) Uma desvantagem na utilização de cenários é que algumas vezes estes são mais fantasia do que prospecção, identificando o futuro desejado sem considerar as restrições e barreiras que se tem que ultrapassar para chegar até lá. Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 98 de 106 (E) Os cenários normalmente incorporam elementos que permitem ao decisor definir as ações necessárias, apresentando retratos ricos e complexos dos futuros possíveis. 9. (FGV/FIOCRUZ/ ANALISTA DE GESTÃO EM SAÚDE/2010) Assinale a alternativa que melhor se ajusta ao enunciado a seguir, frente ao processo descrito: Durante um Processo de Planejamento Estratégico no qual a empresa tenha lançado mão da Análise SWOT, serão estudados(as): (A) as principais ferramentas do sistema financeiro. (B) elementos internos e externos à organização que digam respeito ao seu negócio. (C) os elementos sócio-políticos que caracterizam a atuação governamental. (D) os modelos tecnoassistenciais e a tecnoestrutura da organização. (E) os elementos internos à organização que definem a sua folha de pagamento frente às vendas. 10. (FGV/FIOCRUZ/ ANALISTA DE GESTÃO EM SAÚDE/2010) Considerando as formulações de Carlos Matus sobre o Planejamento Estratégico Situacional, analise as afirmativas a seguir. I. Para o autor, o momento tático-operacional acaba por redundar num processo de organização da gestão, por meio do desenvolvimento de diversos sistemas a comporem em conjunto um sistema de direção estratégica de uma organização ou macro-organização. II. As regras de responsabilidade, definidas no momento estratégico do método matusiano, condicionam a distribuição e cobrança de responsabilidades na organização, com relação a sua missão e objetivos, estando expressas na existência e operacionalidade de sistemas de aferição de cumprimento de compromissos, tomando por referência o desempenho organizacional com base em seus resultados. III. Governar, para Matus, supõe um processo que envolve três variáveis a serem permanentemente articuladas e que são interdependentes, a saber: o projeto de governo, a governabilidade do sistema e a capacidade de Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 99 de 106 governo, esta última se referindo à capacidade de dar direção ao processo, em função do arsenal de métodos, técnicas e habilidades do dirigente e da sua equipe de governo. Assinale: (A) se todas as afirmativas estiverem corretas. (B) se somente a afirmativa I estiver correta. (C) se somente a afirmativa II estiver correta. (D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. (E) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. 11. (FGV/FIOCRUZ/ ANALISTA DE GESTÃO EM SAÚDE/2010) Sobre o método de planejamento estratégico situacional de Carlos Matus, analise as assertivas a seguir. I. O momento explicativo possui ênfase na identificação e explicação de problemas a serem enfrentados pelo plano, utilizando-se da concepção da teoria da produção social, do mesmo autor. II. O momento estratégico considera tanto a análise de viabilidade do plano normativo, quanto a construção de operações que assegurem viabilidade ao plano, tomando por referência exclusivamente a dimensão política. III. O momento normativo formula o programa direcional do plano, tomando por referência o “deve ser” (futuro) desejado, não considerando nesta fase a realização de análises de cenários, que são componentes do momento estratégico do método de Matus. Assinale: (A) se somente a assertiva III estiver correta. (B) se somente a assertiva I estiver correta. (C) se somente a assertiva II estiver correta. (D) se somente as assertivas I e II estiverem corretas. (E) se somente as assertivas II e III estiverem corretas. Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 100 de 106 12. (FGV/SENADO FEDERAL/ANALISTA LEGISLATIVO/2008) O Balanced Scorecard (praticamente sem tradução no Brasil) é uma ferramenta recente que permite à alta administração focalizar a atenção de suas organizações nas estratégias para o sucesso a longo prazo. Por essa razão, é correto afirmar que: (A) o desempenho operacional de curto prazo tem importância reduzida, em face da orientação de autores no sentido da prevalência do caráter holístico do Balanced Scorecard nas organizações. (B) a conhecida e tradicional ordenação de temas organizacionais típicos da abordagem contingencial de Lawrence e Lorsch perde relevância em função da criação de processos críticos gerenciais listados pelos estudiosos da nova ferramenta, críticos que são da ordenação de temas organizacionais que não consideram o carátersistêmico, hoje tão presente. (C) as estruturas conceituais derivadas de processos e programas cedem lugar ao caráter ideológico do scorecard que trouxe uma nova forma de avaliar os esforços organizacionais, preterindo recentes esforços teóricos importantes como a abordagem estruturalista de Etzioni, em benefício deste seu caráter ideológico. (D) as metas definidas para as unidades constitutivas das organizações, as equipes e comitês de trabalhos são agora balanceadas e a unidade que melhor demonstrar possibilidades de sucesso num determinado projeto assume a liderança e segue até outro momento de análise que também considere as unidades, equipes e comitês anteriormente em cogitação. (E) não elimina o papel dos indicadores financeiros, mas integra esses indicadores a um sistema gerencial mais equilibrado que vincula o desempenho operacional de curto prazo a objetivos estratégicos. 13. (FGV/SENADO FEDERAL/ANALISTA LEGISLATIVO/2008) Um assunto de crescente interesse é o controle estratégico. De acordo com Mintzberg et al. (2000), grande parte do que tem sido chamado de planejamento estratégico é, na realidade, controle estratégico. Os autores citam um livro escrito por Goold e Campbell (1987) em que o controle estratégico é tratado como um dos três estilos para criação de estratégias à disposição da direção central de uma empresa diversificada. Em um desses estilos, a direção central é envolvida em muitas das decisões estratégicas- Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 101 de 106 chave dos negócios individuais (pelo interesse da corporação como um todo). O segundo estilo é definido pelo envolvimento mínimo da direção central na formação da estratégia. A responsabilidade é devolvida aos negócios da corporação. Já o terceiro é um estilo híbrido, que envolve a autonomia das unidades de negócios e também a promoção dos interesses corporativos. A responsabilidade pela estratégia fica com a divisão, mas as estratégias devem ser aprovadas pela direção central. As denominações específicas desses estilos são, respectivamente: (A) controle estratégico, planejamento estratégico e controle financeiro. (B) controle financeiro, planejamento estratégico e controle estratégico. (C) controle financeiro, controle estratégico e planejamento estratégico. (D) planejamento estratégico, controle financeiro e controle estratégico. (E) controle estratégico, controle financeiro e planejamento estratégico. 14. (FGV/SENADO FEDERAL/ANALISTA LEGISLATIVO/2008) Os atores que têm papel especial na organização, que freqüentemente devem manter contato com diferentes stakeholders (pessoas ou organizações que têm algum interesse negocial com uma dada empresa) e, ainda, devem garantir o equilíbrio de exigências conflitantes são: (A) os acionistas da empresa. (B) a direção da empresa. (C) os empregados da empresa. (D) os clientes da empresa. (E) as comunidades locais. 15. (FGV/SENADO FEDERAL/ANALISTA LEGISLATIVO/2008) Michael E. Porter em A vantagem competitiva das nações faz uma pergunta que considera central: Por que empresas baseadas em determinadas nações alcançam sucesso internacional em segmentos e indústrias distintas? Porter busca a vantagem competitiva das nações e um dos porquês decorre do fato Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 102 de 106 de que: (A) embora a propriedade de empresas esteja, com freqüência, concentrada na sede, a nacionalidade dos acionistas é fonte de extremos cuidados. Por evidência, não pode haver limitações, nem preferências por tal ou qual nacionalidade, mas a vantagem competitiva tem de ser mantida e aí residem táticas e estratégias na manutenção da excelência empresarial, devido à possibilidade de algum tipo de enfrentamento econômico e mesmo enfrentamento político. (B) os líderes em determinadas indústrias e segmentos de indústrias tendem a internacionalizar e globalizar as suas ações, praticamente, transcendendo as suas ações, ou seja, tornando até mesmo difícil identificar qual seria a “nacionalidade” do país de tal ou qual indústria. Assim, com presença significativa de forma globalizada, mais fácil será manter vantagens competitivas. (C) a formação de verdadeiras alianças é quase inexistente, embora a divulgação leve a essa consideração. A formação de alianças é muitas vezes um instrumento apenas de divulgação de boas intenções e não tanto mais. Na eventualidade de crises em negócios, as alianças praticamente desaparecem e aí surgem as origens do quadro caótico. (D) diferenças nas estruturas econômicas, valores, culturas, instituições e histórias nacionais não contribuem positivamente para o sucesso competitivo, para a vantagem competitiva. Assim, a internacionalização e globalização de ações geram por parte dos “forasteiros” cuidados na incorporação de valores, culturas que não podem trazer dificuldades na busca e manutenção de vantagens competitivas. (E) os líderes em determinadas indústrias e segmentos de indústrias tendem a concentrar-se numas poucas nações e manter a vantagem competitiva por muitas décadas. 16. (FGV/CAERN/ADMINISTRADOR/2010) Considere as seguintes afirmações em relação aos tipos de planos presentes no planejamento organizacional de uma empresa: I. O plano estratégico, de modo geral, possui uma forte orientação externa, abrange objetivos gerais e planos genéricos. II. O plano gerencial está focado em departamentos de uma organização, Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 103 de 106 possui horizonte de longo prazo, abrange objetivos gerais e define planos genéricos. III. O plano operacional define procedimentos e processos específicos, possui foco nas tarefas e é constantemente adaptado. Assinale (A) se somente a afirmativa I estiver correta. (B) se somente a afirmativa II estiver correta. (C) se somente a afirmativa III estiver correta. (D) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. (E) se todas as afirmativas estiverem corretas. 17. (FGV/ALEAM/ANALISTA LEGISLATIVO/2011) Com relação ao planejamento, analise as afirmativas a seguir. I. O planejamento estratégico trabalha com um horizonte de médio prazo. II. O planejamento tático é mais genérico que o estratégico. III. O planejamento operacional é detalhado e analítico. Assinale: (A) se somente a afirmativa I estiver correta. (B) se somente a afirmativa III estiver correta. (C) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. (D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. (E) se todas as afirmativas estiverem corretas. Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 104 de 106 18. (FGV/SEFAZ-RJ/FISCAL DE RENDAS/2007) Estratégia é o conjunto de decisões, que integra missão, objetivos e seqüências de ações administrativas num todo interdependente. Sobre estratégia organizacional, analise as afirmativas abaixo. I. Estratégia tanto pode ser guia de ação definida a priori quanto o conjunto de resultados definidos a posteriori como produto de comportamentos organizacionais específicos. II. O planejamento estratégico induz a uma visão ampla da organização, conforme sua inserção no contexto social, econômico e político, não limitada puramente à natureza do negócio. III. O planejamento estratégico tem como foco específico os objetivos delineados pela organização para curto prazo, considerando seus pontos fortes e fracos. Assinale: (A)se nenhuma afirmativa for correta. (B) se somente as afirmativas I e III forem corretas. (C) se somente as afirmativas I e II forem corretas. (D) se somente as afirmativas II e III forem corretas. (E) se todas as afirmativas forem corretas. 19. (FGV/SEFAZ-RJ/FISCAL DE RENDAS/2007) O sucesso e o fracasso de uma empresa estão relacionados à vantagem competitiva. Em relação à criação e sustentação de desempenho superior, assinale a afirmativa incorreta. (A) A estratégia competitiva de enfoque tem como variantes o enfoque em custo e o enfoque em diferenciação, ambos em relação a um segmento-alvo. (B) A análise das fontes de vantagens competitivas se dá pelo exame da cadeia de valor, pois esta agrega atividades de relevância estratégica. Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 105 de 106 (C) Se a tecnologia estiver contida nas atividades de valor e estiver envolvida na obtenção de elos entre as atividades, ela pode ter efeito sobre custo e diferenciação. (D) Inter-relações institucionais têm como entraves a percepção de benefícios assimétricos entre as partes e o receio da perda de autonomia e poder. (E) Cenários industriais colaboram para as escolhas estratégicas, apesar de não ser possível identificar com clareza as fontes de incerteza enfrentadas por uma indústria. 20. (FGV/SEFAZ-RJ/FISCAL DE RENDAS/2007) A colheita é uma alternativa estratégica em: (A) indústrias maduras. (B) indústrias emergentes. (C) indústrias em declínio. (D) indústrias globais. (E) indústrias fragmentadas. 6. GABARITOS 1. A 2. C 3. C 4. B 5. D 6. C 7. D 8. C 9. B 10. E 11. B 12. E 13. D 14. B 15. E 16. D 17. B 18. C 19. E 20. C Administração p/ Petrobrás Teoria e exercícios comentados Wagner Rabello Jr. – Aula 01 Prof. Wagner Rabello Jr. www.estrategiaconcursos.com.br 106 de 106 6. BIBLIOGRAFIA 1. ALDAY, Hernan E. Contreiras. O Planejamento Estratégico dentro do Conceito de Administração Estratégica. Rev. FAE, Curitiba, v.3, n.2, p.9-16, maio/ago. 2000. 2. CHIAVENATO, Idalberto. Administração: teoria, processo e prática. Rio de Janeiro: Campus-Elsevier, 2007. 3. FLEURY, A. C. C.; FLEURY, M. T. Estratégias empresariais e formação de competências. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2004. 4. HITT, Michael A. Administração Estratégica: competitividade e globalização. São Paulo: Cencage Learning, 2007. 5. MATOS, Francisco G; CHIAVENATO, Idalberto. Visão e ação estratégica. Makron Books, 1999. 6. PORTER, Michael. Estratégia Competitiva: Técnicas para análise de indústrias e da concorrência. Editora Campus, trad. 1986. 7. RUAS, Roberto L.; ANTONELLO, Claudia S.; BOFF, Luiz H. (Orgs.). Os novos horizontes da gestão: aprendizagem organizacional e competências. Porto Alegre: Bookman, 2005. 8. WRIGHT, Peter et al. Administração Estratégica: conceitos. São Paulo: Editora Atlas, 2010.