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Grandezas Escalares e Vetoriais. Existem dois tipos de grandezas: as grandezas escalares e as grandezas vetoriais. As escalares são aquelas que ficam completamente definidas por apenas um número real (acompanhado de uma unidade adequada). São exemplos o comprimento, área, volume, massa, temperatura, densidade, tempo, etc. As grandezas vetoriais são aquelas que além do módulo (ou comprimento ou intensidade), necessitam também de ser conhecidas a sua direção e seu sentido. Como exemplos, temos a força, velocidade, aceleração, empuxo, quantidade de movimento, impulso, campo elétrico e magnético, etc. Todas essas grandezas são , portanto, vetores. Direção e Sentido. Quando falamos de vetor, temos que ter bem presentes as ideias de direção e sentido. A figura ao lado apresenta três retas. A reta r1 determina, ou define, uma direção. A reta r2 determina outra direção, diferente da direção de r1. Já a reta r3 , por ser paralela a r2 , possui a mesma direção de r1 . Assim a noção de direção é dada por uma reta e por todas as que lhe são paralelas. Quer dizer, retas paralelas têm a mesma direção. Nesta figura a direção é definida pela reta que passa pelos pontos A e B. O deslocamento de uma pessoa nessa mesma direção pode ser feito de duas maneiras: no sentido de A para B ou no sentido contrário, de B para A. Portanto, a cada direção podemos associar dois sentidos. Fica claro então que só podemos falar em “sentidos iguais” ou em “sentidos contrários” caso estejamos diante da mesma direção. Segmento Orientado. Considere um avião com uma velocidade constante, deslocando-se para nordeste, sob um ângulo de 40° (em sentido horário) em relação ao norte. Esta grandeza (velocidade) seria representada por um segmento orientado (uma flecha), sendo seu módulo dado pelo comprimento do segmento, com a direção e o sentido definidos pelo ângulo de 40°. O sentido será indicado por uma seta na extremidade superior do segmento. Observe que no caso de o ângulo ser 220° (40° + 180°), a direção continua sendo a mesma, porém, o sentido é o oposto. Este exemplo sugere a noção de vetor. Abstendo-se da idéia de grandezas vetoriais, diríamos que o vetor é representado por um segmento orientado (um segmento está orientado quando nele se escolhe um sentido de percurso, considerado positivo). Dois ou mais segmentos orientados de mesmo comprimento, mesma direção (são paralelos ou colineares) e mesmo sentido são representantes de um mesmo vetor. Na figura todos os segmentos orientados paralelos, de mesmo sentido e mesmo comprimentos de AB , representam o mesmo vetor, que será indicado por AB ou B – A onde A é a origem e B a extremidade do segmento. O vetor também costuma ser indicado por uma letra minúscula encimada por uma flecha, tal como v � . Quando escrevemos ABv = � , estamos afirmando que o vetor v � é determinado pelo segmento orientado AB. Porém, qualquer outro segmento de mesmo comprimento, mesma direção e mesmo sentido de AB representa também o mesmo vetor v � . Assim sendo, cada ponto do espaço pode ser considerado como origem de um segmento orientado que é representante do vetor v � . Esta é a razão de o vetor também ser chamado vetor livre, no sentido de que o representante pode ter sua origem colocada em qualquer ponto. Ainda, dados um vetor ABv = � e um ponto P, existe um só ponto Q tal que o segmento orientado PQ tenha o mesmo comprimento, a mesma direção e o mesmo sentido de AB. Portanto, temos também que PQv = � , o que reforça o fato de que um repre- sentante de v � pode ter sua origem em qualquer ponto P do espaço. O módulo, a direção e o sentido de um vetor v � é o módulo, a direção e o sentido de qualquer um dos seus representantes. Indica-se o módulo de v � por: vouv �� Casos Particulares de Vetores. a) Dois vetores u � e v � são paralelos (u � // v� ) se tiverem apenas a mesma direção. Na figura ao lado, os três vetores wevu ��� , possuem a mesma direção, porém o vetor w � tem sentido contrário de veu �� . b) Dois vetores u � e v � são iguais (u � = v � ) se tiverem iguais o módulo, a direção e o sentido. c) Qualquer ponto do espaço é representante do vetor zero (ou vetor nulo), que é indicado por AAou0 � (a origem coincide com a extremidade). Pelo fato deste vetor não possuir direção e sentidos definidos, considera-se o vetor nulo paralelo a qualquer vetor. v � d) A cada vetor não-nulo v � corresponde um vetor oposto v � − , de mesmo módulo e mesma direção de v � , porém, de sentido contrario. Se ABv =� , o vetor BA é o oposto de AB , isto é, ABBA −= . e) Um vetor u � é unitário se 1=u � . Para cada vetor v � , ( 0 � � ≠v ), é possível associar dois vetores unitários de mesma direção e sentidos contrários, ueu �� − . O vetor unitário de mesmo sentido de v � chama-se versor de v � . Na verdade o vetor u � não é versor só de v � , mas sim de todos os vetores paralelos e de mesmo sentido de v � e medidos com a mesma unidade. f) Dois vetores u � e v � (Figura a) são ortogonais, e indica-se por u � ⊥v� , se algum representante de u � formar ângulo reto com algum representante de v � . A figura (b) mostra dois representantes de veu �� , com origem no ponto A, formando ângulo reto. Considera-se que o vetor zero é ortogonal a qualquer vetor. g) Dois ou mais vetores são coplanares se existir algum plano no qual estes vetores estão representados. É importante observar que dois vetores quaisquer são sempre coplanares, pois basta tomar um ponto P qualquer no espaço e, com origem nele, traçar dois representantes desses dois vetores. Três vetores podem ser coplanares ou não. Decomposição de um Vetor no Plano : Dados dois vetores 21 VeV �� , não colineares, qualquer vetor V � (coplanar com 21 VeV �� ) pode ser decomposto segundo as direções de 21 VeV �� . O problema consiste em determinar dois vetores cujas direções sejam as de 21 VeV �� e cuja soma seja V � , ou seja, determinar dois números reais 21 aea tais que 2211 VaVaV ��� += Quando o vetor V � estiver representado por 2211 VaVaV ��� += , dizemos que V � é combinação linear de 21 VeV �� . • O par de vetores 21 VeV �� , não colineares, é chamado base no plano ; • Os números 21 aea da representação 2211 VaVaV ��� += são chamados componentes de V � em relação à base { }21 , VV �� ; • O vetor 11Va � é chamado projeção de V � sobre 1V � segundo a direção de 2V � ; • O vetor 22Va � é chamado projeção de V � sobre 2V � segundo a direção de 1V � . Exemplo : Dados os vetores 21 VeV �� e V � , representar o vetor V � como combinação linear desses vetores 21 VeV �� . a) b) ( V ) (PAULO WINTERLE) A figura representa um paralelepípedo retângulo. Decidir se é verdadeira ou falsa cada uma das afirmações: Justificativas : a) Os vetores BFeDH possuem mesmo módulo, direção e sentido. b) O correto seria GHAB −= . c) Como βααβ ⊥∈∈ eABCG , , temos que CGAB ⊥ uma vez que ( )BFouAE são representantes do vetor CG e que são ortogonais a AB , conforme a definição ( f ) de vetores ortogonais. d) Sendo β o plano que passa pelos pontos A, F e D, percebe-se que o vetor BC pode ser representado pelo vetor AD , que é ortogonal ao vetor AF , conforme a definição ( f ) de vetores ortogonais. e) Por se tratar de um paralelepípedo retângulo, os vetores HFeAC são as diagonais das faces superior e inferior e, portanto, são iguais e seus módulos também. f) DFeAG são as diagonais do paralelepípedo e consequentemente são iguaise os seus módulos também. g) EDeBG têm direções diferentes, logo não são paralelos. h) CGeBCAB , não são coplanares pois não existe um plano no qual estes vetores possam ser representados, conforme definição (g). i) EGeFGAB , são coplanares pois existe o plano β no qual os três vetores estão representados e, no caso, o vetor AB está representado pelo vetor HG . (def. g). j) HFeCHEG , são coplanares pois existe o plano β no qual os três vetores estão representados e, no caso, o vetor CB está representado pelo vetor GF . (def. g). k) FGeDBAC , são coplanares pois existe o plano β no qual os três vetores estão representados e, no caso, o vetor FG está representado pelo vetor BC . (def. g). l) CFeBGAB , não são coplanares pois não existe um plano no qual estes vetores possam ser representados, conforme definição (g). m) CFeDCAB , são coplanares pois existe o plano β formado pelos pontos C, D e F no qual os três vetores estão representados e, no caso, o vetor AB está representado pelo vetor CF . (def. g). Veja as ilustrações na página seguinte. ABCBAC DCACc =+ =+)ADBDABb =+) AMCMAC EOACe =+ =+) AKMKAM BLAMf =+ =+) AHKHAK ANAKg =+ =+) AIOIAO IOAO OEAOh =+ =− =−) ACMCAM CMAM NPMOi =+ =− =−) ACBCAB CBBCj =+ =−) AE CEMCAM NFPNLPk = =++ =++) 0 ) � == =++ =++ AA KARKAR PBBNBLl (PAULO WINTERLE) A figura ao lado é constituída de nove quadrados congruentes (de mesmo tamanho). Determinar os vetores a seguir, expressando-os com origem no ponto A . Solução: ANCNACa =+) AOCOAC AKACd =+ =+) AHEHAE EHBFc =+ =+) ABCBAC BCEGd =+ =−) AHEHAE EHCGe =+ =+) AFBFAB FBEFf =+ =−) ADBDCBAC FHDAEGh =++ =++) (PAULO WINTERLE) A figura ao lado representa um paralelepípedo retângulo. Determinar os vetores a seguir, expressando-os com origem no ponto A. Solução: AEDEAD DEBCb =+ =+) AFBFAB CGABa =+ =+) AGCGBCAB AEADABg =++ =++) (PAULO WINTERLE) A figura apresenta um losango EFGH inscrito no retângulo ABCD, sendo O ponto de interseção das diagonais desse losango. Decidir se é verdadeira ou falsa cada uma das seguintes afirmações: Comentários: b) correto: HCAF = ; f ) correto: OCEHouOCEH =−=− (PAULO WINTERLE) Decidir se é verdadeira ou falsa cada uma das afirmações abaixo: e) Observação 1: A figura ao lado mostra dois vetores não colineares e cujo módulo do vetor soma não é igual à soma dos módulos dos dois vetores. f) Observação 2: A figura ao lado mostra que quando dois vetores são paralelos ( ou colineares ) o módulo da soma é igual à soma dos módulos dos dois vetores. g) Observação 3: Veja figura ao lado os dois tipos de paralelogramo que podem ser obtidos. k) Se 30103 =−⇒= vv � . Daí, 330 v10- v10- v10-)vvers(-10 v �� � � � −=== ADFHEHFE FGFEf ==+= =+) AOEHOHEO BGEOe ==+= =+) ACEPHPEH FGEHb ==+= =+) ACABAD AFAEc =+= =+ 22) (PAULO WINTERLE) Com base na figura ao lado, expressar os vetores a seguir, expressando-os com origem no ponto A. Solução: ADOROQOP OCOEh ==+= =+ 22) AHBPGPBG EHBCj ==+= =+ 2 1 ) AEOH CHOCa == =+) ABEGHGEH EFEHd ==+= =+) AOOCGCOG OHOG HOOGg ==+= =+= =−) ACOCFOAF AOFOAFi =++= =++) (PAULO WINTERLE) Com base na figura ao lado, expressar os vetores a seguir, expressando-os com origem no ponto A. Solução: a) ACDCAD ABAD =+ =+ b) ACCABACB DABA −==+ =+ c) ABCBAC BCAC =+ =− d) AMNMAN BCAN =+ =+ e) ADDA MNDNMD MBMD −= ==+ =+ f) APBDMDBM CDBM DCBM ==+ =+ =− 2 1 2 1 Neste caso, a soma é o vetor BD e como se quer exprimi-lo com origem em A, far-se-á necessário tomar um ponto P, fora da figura, resultando assim no vetor AP , paralelo a BD . (PAULO WINTERLE) Apresentar graficamente, um representante do vetor vu �� − nos casos abaixo : (PAULO WINTERLE) Determinar o vetor x� nas figuras abaixo: vux uvx ��� � ��� −−=∴ =++ 0 uvx vxu ��� ��� −=∴ =+ vux xuv ��� ��� +=∴ =+ (PAULO WINTERLE) Dados os vetores u e v da figura, mostrar, em um gráfico, um representante dos vetores: a) u -v b) v -u c) –v -2u d) 2u -3v vux uxv ��� ��� −=∴ =+ (PAULO WINTERLE) Dados três pontos A, B e C não colineares, como na figura, representar o vetor x� nos casos : (PAULO WINTERLE) No triângulo ABC da figura, seja aAB = e bAC = . Construir um representante de cada um dos vetores. CBAb ��� −− 24) ( )CABc ��� +−2) (PAULO WINTERLE) Dados os vetores ceba � � � , da figura, apresentar graficamente um representante do vetor x� tal que: (PAULO WINTERLE) Dados os vetores A, B e C da figura ao lado, apresentar um representante de cada um dos vetores : CBAa ��� ++) (fig. 1) (CAMARGO e BOULOS) Na figura, representa-se um paralelepí- pedo ABCDEFGH. Sendo AEweADvABu === ��� , , exprima DFeHBECAG ,, em função de wevu ���, . Solução : A estratégia é “ ir de A até G ” (fig. 1) através de arestas associadas a wevu ��� , : )2.(figvuwBCABEAEC ++−=++= )3.(figvwuCBGCHGHB −−=++= )4.(figvuwGFHGDHDF −+=++= fig. 1 fig. 2 fig. 3 fig. 4 ADCDACBADBAD =++++ ACGCFGEFAE =+++ 0=+++ CADCBDAB ADCDBCAB =++ (CAMARGO e BOULOS) Na figura, obtenha a soma dos vetores indicados em cada caso: 1º) 2º) 3º) 4º) ( FEITOSA ) Resolver a equação ( )[ ] 2 2 3 2 xa bax x �� � �� � −=−+− Solução: Esta equação pode ser resolvida como uma equação numérica: ( )[ ] [ ] ( ) bax bax abaxxx abaxxx xabaxx xa bax x xa bax x xa bax x � �� � �� � � ���� � � ���� �� � ��� �� � �� � �� � �� � �� � �� � 5 6 3 6155 2 3612 2 3124 3662 3662 2 22 3 2 2 22 3 2 2 2 3 2 2 3 2 3 2 3 +−= ∴ −=− +−=+− +−=+− −=+−− −=+−− −=−+− −=−+− (CAMARGO e BOULOS) Na figura, obtenha a soma dos vetores indicados sabendo-se que ABCDEFGH é um paralelepí- pedo. Solução : Denotemos por wvu ,, os vetores da figura. AFwvu =++ (CAMARGO e BOULOS) Na figura, obtenha a soma dos vetores indicados sabendo-se que ABCDEFGH e EFGHIJLM são cubos de aresta congruentes. Solução : Denotemos por zyxwvu ,,,,, os vetores da figura. BLzwvu zwvu zxxwvu zyxwvu =+++ =++++ =+−+++ =+++++ 0 (CAMARGO e BOULOS) Na figura, obtenha a soma dos vetores indicados sabendo-se que o cubo ABCDEFGH tem centro O e está divido em oito cubos congruentes por planos paralelos às faces. Solução : Denotemos por yxwvu ,,,, os vetores da figura. AFxyuwv =++++ Outros ângulos de visualização: (CAMARGO e BOULOS) Dado o paralelepípedo ABCDEFGH, achar o vetor X nos três casos: Obs.: Siga a seqüência dos vetores azul + laranja = verde + roxo = vermelho. Solução Alternativa: ( outroângulo de visão ) (STEINBRUCH /WINTERLE) Dados os vetores )coplanares (não, WeVU ��� , conforme a figura, construir o vetor SWVU ���� =+− 2 132 Solução: 1) Acham-se os vetores WeVVU ���� 2 13,3,2 − ; 2) Fazemos a soma vetorial ( )VU �� 32 −+ ; 3) Fazemos a soma vetorial ( )[ ] SWVU ���� =+−+ 2 132 . (CAMARGO e BOULOS) Quais são a origem e a extremidade de um representante do vetor FBGCFAGHBC +−−+ ? Você não vai precisar de nenhuma figura para chegar à resposta certa. Solução: ( origem A e extremidade H ) (CAMARGO e BOULOS) Mostre que a soma dos seis vetores que têm por representantes segmentos orientados com origem em cada um dos vértices, e extremidade no centro de um mesmo hexágono regular é o vetor nulo. Solução: (CAMARGO e BOULOS) Na figura, sejam ABu =� , AHv =� , ACw = . Obtenha representantes dos vetores x� e y� tais que Oxvu � ��� =++ e Oywvu � ���� =+++ . Solução: BX = � (CAMARGO e BOULOS) Sendo u� , v� e w� representados na figura abaixo, represente o vetor 4/52 wvux ���� +−= por uma flecha de origem O. Solução: (CAMARGO e BOULOS) Na figura abaixo, representa-se um hexágono regular ABCDEF. Determine X, sabendo que 2/323 wvuCX ��� ++−= . Solução: (CAMARGO e BOULOS) Na figura abaixo está representado um paralelepípedo. Sendo M tal que 2/BGBM = , indique a ponta da flecha de origem H que corresponde ao vetor 6/3/2/ CDABHB −+ . Solução: A interseção das diagonais BG e CF é o ponto M tal que 2/BGBM = . A interseção das diagonais AG e BG é o ponto O, localizado no centro do paralelepípedo. Note que : OMAB ABABAB ABABDCAB ===+=+=+ 2 1 6 3 6 2 6 1 3 1 6 1 3 1 Daí, HMOMHODGABAB =+=++ 6 1 3 1 2 1 , indicando que a ponta da flecha do vetor soma é o ponto M. (CAMARGO e BOULOS) O hexágono ABCDEF é regular, de centro O. Prove que AOAFAEADACAB 6=++++ (figura ao lado). Solução: (MELLO e WATANABE) A figura é um quadrado onde B, D, E e G são os pontos médios dos lados, DBu =� e DGv =� . Escreva os seguintes vetores FBBCDOEBGE ,,,, , AG e AH em função de u � e v � . Solução: (CAMARGO e BOULOS) Você dispõe de uma folha de papel circular, de centro O. Verifique se existem pontos A e B na borda da folha tais que não seja possível desenhar representantes de OBOA + e OBOA − . Solução: Fixando o ponto A, tomemos um ponto B e um ponto P diametral-mente oposto a B (Fig.1) e notemos que o vetor OBOAOC += ultra- passa a borda do papel. No entanto, o segmento orientado OC é eqüipolente ao segmento orientado PA e, portanto, os vetores determinados por esses segmentos são iguais. Conclui-se daí que o vetor OAPOPA += é igual ao vetor OC , vetor este que se encontra dentro dos limites do papel. Note também que o vetor subtração OBOABA −= já se encontra dentro do papel nesta situação. À medida que B se aproxima de A, OC tende a au- mentar e BA tende a diminuir (Fig.2 e 3). Quando o ponto B coincide com o ponto A, BA é o vetor nulo e OC tem o máximo de sua soma fora do papel, mas o vetor PA ainda assim continua dentro do papel, ou seja, é o diâmetro da folha (Fig.4). Perceba que o vetor OC pode ser determinado por uma infinidade de segmentos orientados denominados representantes desse vetor e que são eqüipolentes entre si. Um desses representantes é o vetor PA determinado pelo segmento orientado PA. À medida que o ponto B se afasta de A, OC tende a diminuir bem como seu representante PA e quando B estiver diametralmente oposto a A, BC ≡ e AP ≡ , sendo que OPAOC � == e o vetor diferença BA atinge o seu valor máximo dentro do papel (Fig.5 e 6 ). Conclusão: Quaisquer que sejam as posições dos pontos A e B será sempre possível desenhar o vetor soma e o vetor diferença dentro do papel. PAOBOAOBPO =+⇒= ( FEITOSA ) Dados os vetores a� e b � , determinar o vetor x� tal que 22 42 axb xa �� � �� −−=− Solução: Esta equação pode ser resolvida como uma equação numérica: bax abx axbxa axb xa axb xa � �� � � � �� � �� �� � �� �� � �� 7 1 7 3 37 84 2 42 22 42 −= ∴ −=− +−=− +−=− −−=− ( FEITOSA ) Dados três pontos A, B e C não alinhados, construir o vetor APx −=� tal que ( ) ( ) ( )CBAPBA −=−+− 432 Solução: Esta equação pode ser resolvida como uma equação numérica: ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) )1( 3 2 3 4 243 432 BACBAPx BACBAP CBAPBA −−−=−= −−−=− −=−+− � Para facilitar a construção geométrica, escrevemos (1) como : ( ) ( ) ( )BABCAPx −−−−=−= 3 2 3 4� Assim, teremos os dois vetores do segundo membro com a mesma origem em B. ( FEITOSA ) Dados três pontos A, B e C quaisquer, construa o vetor CPx −=� de maneira que ( ) ( ) ( ) ( )CBPCCPAB −−−=−+− 4 2 32 Solução: Esta equação pode ser resolvida como uma equação numérica: ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )1 5 2 5 8 285 8232 8232 4 2 32 ABCBCP ABCBCP CBCPCPAB CBPCCPAB CBPC CPAB −−−−=− −−−−=− −−−−=−+− −−−=−+− −−−=−+− Para facilitar a construção geométrica, escrevemos (1) como : ( ) ( ) ( )BABCCPx −+−=−= 5 2 5 8� Assim, teremos os dois vetores do segundo membro com a mesma origem em B. A construção geométrica caso os pontos A, B e C não forem alinhados é a figura acima. Deve ficar claro que os pontos A, B e C também podem estar alinhados e neste caso a figura seria outra. ( FEITOSA ) Dados quatro pontos A, B, C e D situados num mesmo plano, construir o vetor DPx −=� tal que ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )PDDAACDPDCAB −−−=−+−+−+− 2 2 3 Solução: Esta equação pode ser resolvida como uma equação numérica: ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )[ ] ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )ACABADDPx ACADACABADDP ACDAACABADDP ACDAACABDADP ACDCABDADP DPDAACDPDCAB PDDAACDPDCAB PDDAAC DPDCAB −−−−−−=−= ∴ −−−+−−−−−−=− −−−−−−−−−−=− −−−+−−−−−=− −−−−−−−=− −+−=−+−+−+− −−−=−+−+−+− −−−=−+−+−+− 5 42 42 42 42 2243 2243 2 2 3 * * � ( ) ( )[ ] ( ) ( )[ ] ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )ACABAXCABAAX CABAAX CABAAXAXAX CABAAXAXAX CAAXBAAXAX CAAXBAAXAX −−−=−∴−+−−=− −+−−=− −+−− = −−−+− −+−−=−−−+− −+−+−−−−=− −+−+−+−−=− 13 2 13 9 13 2 13 9 2913 6 29 6 296 3 1 3 1 3 1 2 3 3 1 3 1 2 3 3 1 2 3 2 3 ( FEITOSA ) Dados três pontos A , B e C, exprimir o vetor X - C sabendo que X é o ponto da reta AB tal que B - X = 4(A – X) . Solução : Os vetores B – X e A – X podem ser escritos como: ( ) ( ) ( ) ( )XCCAXAeXCCBXB −+−=−−+−=− Daí, ( ) ( ) ( ) ( ) ( )[ ] ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )CBCACX CBCACX CBCAXC XCCAXCCB XCCAXCCB XAXB −−−=− ∴ −−−=− −−−=−− −+−=−+− −+−=−+− −=− 3 1 3 4 43 43 44 4 4 ( FEITOSA ) Dados três pontos A , B e C, exprimir o vetor X - A sabendo que X está reta BC tal que ( ) ( )CXBXAX −+−−=− 3 1 2 3 . Solução : Os vetores X – B e X – C podem ser escritos como: ( ) ( ) ( ) ( )CAAXCXeBAAXBX −+−=−−+−=− Daí, Pelo ponto X’ traçamos uma paralela a reta CA e a partir daí fazemos um “transporte” do vetor (X’-A) até o ponto em que o pontoX recaia na reta BC (em azul). Note que o vetor (X-A) é um representante do vetor (X’-A) que satisfaz as condições do problema. ( FEITOSA ) Dados os pontos A, B e C exprimir o vetor X-C sabendo que X é o ponto da reta AB tal que a) ( )XAmXB −=− ; b) para que valor de m não existe o ponto X ? c) qual é o ponto X para m = -1 ? d) para quais valores de m o ponto X é interno ao segmento AB ? e) para quais valores de m o ponto X está na semirreta de origem B que não contém o ponto A ? Solução : a) Podemos escrever : ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )AXXAXAXCCBXB −+−=−−+−=− e . daí, ( ) ( ) ( ) ( )[ ] ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 1 ou 1 1 − −= − −−−=− ∴ −−−=−− −−−=−−− −−−=−−− −+−=−+− −+−=−+− m CBCAm CX m CBCAm CX CBCAmCXm CBCAmCXCXm CXmCAmCXCB XCmCAmXCCB XCCAmXCCB b) Para m = 1 não existe o ponto X pois o denominador da expressão se anula. c) Para m = -1 temos : 2222 1 CBCABCACCBCACBCA CX += − += − −−= − −×−= , ou seja, X é ponto médio do segmento AB, tendo em vista que o vetor CB+CB é a diagonal do paralelogramo construído com os vetores e sua metade é o vetor CX (fig. 1). d) Para todo m < 0 , p.ex. m = -2 temos : CBCA CBCACBCA CX 3 1 3 2 3 2 12 2 += − −−= −− −×−= , ou seja, X é um ponto interno do segmento AB (fig. 2). e) Para 0 ≤ m < 1 , p.ex. m = 1/4 temos : ( ) ( ) ( ) ( )CB/AC/ / CBCA/ / CBCA/ CX 3431 43 41 141 41 += − −= − −= , ou seja, X é um ponto contido na semirreta com origem em B que não passa pelo ponto A (fig. 3). f) Para m = 1, p.ex. m = 2 temos : CABCBCCACBCA CBCA CX 222 12 2 +=+=−= − −= , ou seja, X é um ponto que não pertence ao segmento AB (fig. 4) ( FEITOSA ) Dados os pontos A, B e C , exprimir o vetor X-C supondo que X seja o ponto médio do segmento AB. Solução : Se X é ponto médio de AB então AX = XB, i.é, (X-A) = (B-X) (1) Temos que: (X-A) = (X-C)+(C-A) e (B-X) = (B-C)+(C-X) . (2) Usando as duas igualdades (2) acima na expressão (1), temos: ( FEITOSA ) Supondo A, B e C não alinhados, determinar o vetor X-C quando X é o ponto de intersecção da bissetriz do ângulo interno ACB do triângulo ABC com o lado AB. Solução : Sendo a e b os comprimentos dos lados BC e AC respectivamente, pelo Teorema da Bissetriz Interna de um triângulo, temos que → a XB b AX = ou seja, ( )XB a b AX a XB b AX −=−∴−=− (1) Temos que: (X-A) = (X-C)+(C-A) e (B-X) = (B-C)+(C-X) (2) Usando as duas igualdades acima na expressão (1), temos: ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 22 2 CBCA CXou CBCA CX CACBCX ACCBCXCX ACCBXCCX XCCBACCX +=−+−=− ∴ −+−=− −−−=−+− −−−=−−− −+−=−+− ( ) ( ) ( ) ( )[ ] ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ba CBbCAa CXou ba CBbCAa CX CAaCBbCXba ACaCBbCXba ACaCBbCXbCXa ACaCBbXCbCXa ACCB a b XC a b CX XC a b CB a b ACCX XCCB a b ACCX + += + −+−=− ∴ −+−=−+ −−−=−+ −−−=−+− −−−=−−− −−−=−−− −+−=−+− −+−=−+− ( FEITOSA ) Supondo a ≠ b determine o vetor X-C quando X é o ponto de intersecção da bissetriz do ângulo externo do triângulo ABC com o lado AB . Solução : Sendo a e b os comprimentos dos lados BC e AC respectivamente, pelo Teorema da Bissetriz Externa de um triângulo, temos que → a BX b AX = ou seja, ( )BX a b AX a BX b AX −=−∴−=− (1) Temos que: (X-A) = (X-C)+(C-A) e (X-B) = (X-C)+(C-B) (2) Usando as duas igualdades acima na expressão (1), temos: a > b a < b ( ) ( ) ( ) ( )[ ] ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ba CBbCAa CXou ba BCbCAa CXou ba BCbCAa CX ba CAaBCb CX CAaBCbCXba ACaBCbCXbCXa ACBC a b CX a b CX BC a b CX a b ACCX BCCX a b ACCX − −= − += − −+−=− ∴ − −+−=− −+−=−− −−−=−−− −−−=−−− −+−=−+− −+−=−+− ( FEITOSA ) Dados três pontos A, B e C não alinhados, determinar o vetor X-C onde X é o ponto de intersecção da altura relativa ao lado AB com esse lado. Solução : Seja o triângulo ABC da figura e h a altura relativa ao lado AB. Temos : βα tan.XBhetan.AXh == daí, βα tan.XBtan.AX = (1) porém, ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) −+−=−= −+−=−= XCCBXBXB ACCXAXAX Substituindo as duas igualdades acima na expressão (1), temos: ( ) ( )[ ] ( ) ( )[ ] ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) βα βα βα βα βαβα αββα αββα ββαα βα tantan tanCBtanCA CXou tantan tanCBtanCA CX tanCBtanCACXtantan tanCAtanCBtanCXtanCX tanACtanCBtanXCtanCX tanXCtanCBtanACtanCX tanXCCBtanACCX + += + −+−=− ∴ −+−=−+ −+−=−+− −−−=−−− −+−=−+− −+−=−+− ( PAULO WINTERLE ) Provar que as diagonais de um paralelogramo têm o mesmo ponto médio. Solução: Seja M o ponto médio de AC. Podemos escrever: CMBCBM += (aplicando a definição de soma de dois vetores) MAAD += (aplicando a definição de igualdade de vetores) ADMA += (aplicando a propriedade comutativa) MD= (aplicando a definição de soma de dois vetores na igualdade anterior) Logo, MDBM = , segue que M é o ponto médio de BD . Ora, sendo M o ponto médio de AC e BD, conclui-se que as diagonais do paralelogramo têm o mesmo ponto médio. YBYAYBYABYAY BYAY 2 5 5252 052 −=→=−→−=→ =+ � ( MELLO e WATANABE ) Numa figura, represente os pontos satisfazendo as equações abaixo: ABPQgBYAYfAXBXe OBAOdABAEcABADbABACa 3 2 05254 43 4 5 3 5 4 −==+= =−=== ))) )))) � Solução: a) ABAC 4= b) ABAD 3 5= c) ABAE 4 5−= d) OBOAOBOAOBAO 3 4 3 4 43 −=→=−→= e) XAXBXAXBAXBX 4 5 5454 =→−=−→= f) g) ABPQ 3 2−= a questão nada diz sobre a posição dos pontos. Podemos escolher os pontos A, B e P não alinhados e teremos: ( MELLO e WATANABE ) São dados os pontos X e Y. Numa mesma figura, represente estes pontos e mais os seguintes tal que: YXYHYXYHYXHYh YXYGYXYGYXGYg XYXFf XYXEXYXEXYEXe YXYDd YXYCYXYCYXCYc XYXBb XYXAXYXAXYAXa 444 2 7 2 7 2 7 3 2 333 3 2 3 4 3 4 3 4 3 1 222 −=⇒=−⇒= =⇒−=−⇒−= = =⇒−=−⇒−= = −=⇒=−⇒= −= −=⇒=−⇒= ) ) ) ) ) ) ) ) vu �� α= ( MELLO e WATANABE ) São dados os pontos A e B. Num desenho coloque os pontos A, B, C, D, E, F e G, dados por: GBAGe FBAFdEBAEcDBADbCACBa 85 23350717 3 1 =− =+=+= ) )))) � Solução: ( PAULO WINTERLE ) Demonstrar que o segmento cujos extremos são os pontos médios de dois lados de um triângulo é paralelo ao terceiro lado e igual à sua metade. Solução: Seja o triângulo ABC e M e N os pontos médios dos lados AC e BC (figura abaixo ). Da figura, tem-se: ( ) ABMNCBAC CBAC CNMCMN 2 1 2 1 2 1 2 1 =⇒+= += += ** OBSERVAÇÃO : Dois vetores veu �� são paralelos se existir um número α tal que Logo, ABMN // ( onde α = ½ ) e ABMN 2 1= . ( ) bav OBOAOP OBOAOAOP OBAOOAOP OBAOOAOP ABOAOP APOAOP � �� 3 2 3 1 3 2 3 1 3 2 3 2 3 2 3 2 3 2 3 2 += ∴ += +−= ++= ++= += += ( MELLO e WATANABE ) Em cada uma das figuras, escrevao vetor z � em função dos demais. bazOBOAAB OBAOAB � �� +−=⇒+−= += dcbazTSRSQRQPPT STRSQRPQPT � � � �� −++−=⇒−++−= +++= bazbabz ADBABCCD ADBACBCD � �� � � � � +−=⇒+−−= +−−= ++= 2 ( MELLO e WATANABE ) Sendo OAa =� e OBb = � dois vetores não paralelos, escreva OPv =� como combinação linear1 de a� e b � , sabendo que ABAP 3 2= . Solução: Construção da figura: 1 Quando um vetor a é escrito em função de outros vetores b, c, ... , dizemos que o vetor a é uma combinação linear de b, c, ... .Também se diz que a, b, ... geram o vetor a ou que a é gerado pelos vetores b, c, ... . ( WATANABE E TRAJANO ) São dados um segmento BC e um ponto A fora da reta BC. a) Localize em uma figura o ponto P tal que PCBP 43 = . b) Expresse BP e AP como combinações lineares1 de ABb = � e ACc =� . Solução: Note que P é ponto interno ao segmento orientado BC e, daí : BCBPBCBPBCBPBPBCPCBP 7 4 4 7 4 3 =⇒=⇒=+⇒=+ (1) Desta igualdade (1) construímos a figura abaixo : Temos : ( )bcBPcbBP cbBPBP BPcb PCcb CPACb APBABP 4 7 � �� � � � � � � � � −=⇒+−= +−=+ −+−= −+−= ++−= += 7 4 4 3 4 3 Ou, da expressão (1) vem: ( ) ( )bcBPACBABPBCBP �� −=⇒+=⇒= 7 4 7 4 7 4 Para o cálculo do vetor AP temos: ( ) cbAPb 7 4 cb bcb BPABAP � �� � � � � � 7 4 7 3 7 4 7 4 +=⇒−+= −+= += 1 Quando um vetor a é escrito em função de outros vetores b, c, ... , dizemos que o vetor a é uma combinação linear de b, c, .... .Também se diz que a, b,.... geram o vetor a ou que a é gerado pelos vetores b, c, .... [ tendo em vista que 3BP = 4PC, i.é., PC = (3/4)BP ] . ( WATANABE E TRAJANO ) São dados um segmento BC e um ponto A fora da reta BC. a) Localize em uma figura o ponto P tal que CPBP 43 = . b) Expresse BP e AP como combinações lineares1 de ABb = � e ACc =� . Solução: Note que P é ponto externo ao segmento orientado BC e, daí : BPBCBPBPBCBPBPBCBPCPBC 4 1 4 3 4 3 =⇒−=⇒=+⇒=+ (1) Desta igualdade (1) construímos a figura abaixo : Temos : bcBPcbBP cbBPBP BPcb CPACAB APBABP � �� � � � � � 44 4 1 4 3 4 3 −=⇒+−= +−=− ++−= ++−= += Ou, da expressão (1) vem: ( ) ( )bcBPACBABPBCBP �� −=⇒+=⇒= 44 Para o cálculo do vetor AP temos: bcAPcb bcb BPABAP � �� � � � � 3443 44 −=⇒+−= −+= += 1 Quando um vetor a é escrito em função de outros vetores b, c, ... , dizemos que o vetor a é uma combinação linear de b, c, .... .Também se diz que a, b,.... geram o vetor a ou que a é gerado pelos vetores b, c, .... [ tendo em vista que 3BP = 4CP, i.é., CP = (3/4)BP ] . ( WATANABE E TRAJANO ) São dados um segmento BC e um ponto A fora da reta BC. a) Localize em uma figura o ponto P tal que PCPB 45 = . b) Expresse BP e AP como combinações lineares1 de ABb = � e ACc =� . Solução: Note que P é ponto externo ao segmento orientado BC e, daí : BCPBBCPBPBPBBCPBPCBCPB =⇒=−⇒=+⇒=+ 4 1 4 5 4 5 (1) Desta igualdade (1) construímos a figura abaixo : Temos : ( ) cbBPbcBP bcBP bcBPBP BPcb PBcb PCcb CPACAB APBABP � �� � � � � � � � � � � � 444 4 1 4 5 4 5 4 5 −=⇒−−= −=− −=− ++−= −+−= −+−= ++−= += Ou, o mesmo resultado se obtém utilizando-se a expressão (1). Para o cálculo do vetor AP temos: cbAPcbb BPABAP � � � �� 4544 −=⇒−+= += 1 Quando um vetor a é escrito em função de outros vetores b, c, ... , dizemos que o vetor a é uma combinação linear de b, c, .... .Também se diz que a, b,.... geram o vetor a ou que a é gerado pelos vetores b, c, .... [ tendo em vista que 5PB = 4PC, i.é., PC = (5/4)PB ] . ( WATANABE E TRAJANO ) São dados um segmento BC e um ponto A fora da reta BC. a) Localize em uma figura o ponto P tal que PCBP 32 = . b) Expresse BP e AP como combinações lineares1 de ABb = � e ACc =� . Solução: Note que P é ponto interno ao segmento orientado BC e, daí : BCBPBCBPBCBPBPBCPCBP 5 3 3 5 3 2 =⇒=⇒=+⇒=+ (1) Desta igualdade (1) construímos a figura abaixo : De (1) temos: ( ) ( )bcBPACBA BCBP � � −=⇒+= = 5 3 5 3 5 3 Daí, ( ) cbAPb 5 3 c 5 3 b bc 5 3 b BPABAP 5 3 5 2 +=⇒−+= −+= += �� � � � � � 1 Quando um vetor a é escrito em função de outros vetores b, c, ... , dizemos que o vetor a é uma combinação linear de b, c, .... .Também se diz que a, b,.... geram o vetor a ou que a é gerado pelos vetores b, c, .... ( WATANABE E TRAJANO ) São dados um segmento BC e um ponto A fora da reta BC. c) Localize em uma figura o ponto P tal que CPBP 32 = e justifique o porquê da localização do ponto P. Expresse BP e AP como combinações lineares1 de ABb = � e ACc =� . Solução: Note que P é ponto externo e no mesmo sentido ao segmento orientado BC e, daí : BCBPBCBPBPBPBPBCBPCPBC =⇒=−⇒=+⇒=+ 3 1 3 2 3 2 (1) Desta igualdade (1) construímos a figura abaixo : De (1) temos: ( ) ( )bcBPACBA BCBP � � −=⇒+= = 33 3 Daí, ( ) bcAPb3c3b bc3b BPABAP �� � � � � � 23 −=⇒−+= −+= += 1 Quando um vetor a é escrito em função de outros vetores b, c, ... , dizemos que o vetor a é uma combinação linear de b, c, .... .Também se diz que a, b,.... geram o vetor a ou que a é gerado pelos vetores b, c, .... ( WATANABE E TRAJANO ) Num triângulo ABC temos PC4BP3 = e QA4PQ3 = . Localize num figura os pontos P e Q , justificando sua resposta. Em seguida, expresse AP e BQ como combinações lineares1 de ABu =� e ACv =� . Solução: Note que P é ponto interno e no mesmo sentido ao segmento orientado BC e, daí : )(1BCBPBCBP BCBPBP BCPCBP 7 4 4 7 4 3 =⇒=⇒ =+⇒ =+ Note que Q é ponto interno e no mesmo sentido ao segmento orientado PA e, daí : )(2PAPQPAPQ PAPQPQ PAQAPQ 7 4 4 7 4 3 =⇒=⇒ =+⇒ =+ Com os resultados (1) e (2) acima, construímos a figura ao lado. Daí, ( ) ( ) v 7 4 u 7 3 APvuu vuu ACBAu BCu BPAB AP 7 4 7 4 7 4 7 4 7 4 ����� ��� � � +=⇒+−= +−+= ++= += += Da figura temos: ( )v12u40 49 1 BQv 49 12 u 49 40 v 49 12 u 49 9 u v 7 4 u 7 3 7 3 u AP 7 3 u AQBA BQ ���� ��� ��� � +−=⇒+−= ++−= ++−= +−= += Veja uma solução alternativa do mesmo exercício na página seguinte. 1 Quando um vetor a é escrito em função de outros vetores b, c, ... , dizemos que o vetor a é uma combinação linear de b, c, .... .Também se diz que a, b,.... geram o vetor a ou que a é gerado pelos vetores b, c, .... ( MELLO e WATANABE ) Num triângulo ABC temos PCBP 43 = e QAPQ 43 = . Localize numa figura os pontos P e Q e a seguir, expresse AP e BQ como combinações lineares 1 de ABu =� e ACv =� . Solução Alternativa do problema anterior : ⇒=⇒= BPPCPCBP 4 3 43 ⇒=⇒= PQQAQAPQ 4 3 43 Uma vez construído o triângulo, teremos: ( ) uvAPABACAP ABACAP ABACAPAP APBAACAP APBAACAP BPACAP PCACAP CPACAP �� 7 3 7 4 7 3 7 4 347 4 3 4 3 4 3 4 3 4 3 4 3 +=⇒+= ∴ += +=+ −−= +−= −= −=+= vuBQuvuBQ uvABBQ APABBQ AQBABQ ����� �� 49 12 49 40 49 9 49 12 7 3 7 4 7 3 7 3 +−=⇒++−= ++−= +−= += 1 Quando um vetor a é escrito em função de outros vetores b, c, ... , dizemos que o vetor a é uma combinação linear de b, c, .... .Também se diz que a, b,.... geram o vetor a ou que a é gerado pelos vetores b, c, .... ( ) ( )baDE ba aab DCABDA DCDAABABDA DCADBAABDA BCABDA BEABDADE � � � � �� � += ∴ += ×++= ++= +−−+= ++++= ++= ++= 2 2 3 2 3 2 3 4 3 1 3 2 3 2 3 1 3 2 3 2 3 1 3 1 3 1 3 1 3 1 ( MELLO e WATANABE ) ABCD é um quadrilátero, vAD � 3= , vBC �2= e wAB �2= . Que tipo de quadrilátero é ABCD ? Determine o lado CD e as diagonais BD e AC em função de v � e w � . Solução: Perceba que vAD � 3= e vBC �2= são vetores paralelos pois ambos são múltiplos de um mesmo vetor v � . Logo ABCD é um trapézio. wvCDvwvCD ADABBCCD ADBACBCD ����� −=⇒+−= +−−= ++= 32 wvBDADABBD ADBABD �� −=⇒+−= += 3 wvACBCABAC �� +=⇒+= 2 ( MELLO e WATANABE ) ABCD é um trapézio, aAB �= , aDC �2= e bDA � = . O ponto E é tal que BCBE 3 1= . Escreva AC e DE em função de a� e b � . Solução: Perceba que aAB �= e aDC �2= são vetores paralelos pois ambos são múltiplos de um mesmo vetor a � . baACDCDAAC DCADAC � � −=⇒+−= += 2 ( ) ( )v14u6 5 1 DFWv 5 14 u 5 6 v 5 6 u 5 6 v4 v3 15 6 u 5 6 v4 BC 3 2 u2 5 3 v4 BEAB 5 3 v4 AE 5 3 v4 AFDA DFW �� � �� ��� ��� �� � � � −==⇒−= ++−= ++−= ++−= ++−= +−= +== ( WATANABE E TRAJANO ) Num trapézio ABCD, temos u2AB �= , v4AD �= e v3BC �= . a) Localizar no plano da figura os pontos E e F tais que EC2BE = e FA2EF3 = . b) Expressar DFw =� como combinação linear 1 de u� e v� . Solução: Note que E é ponto interno e no mesmo sentido ao segmento orientado BC e, daí : )(1BCBEBCBE BCBEBE BCECBE 3 2 2 3 2 1 =⇒=⇒ =+⇒ =+ Note que F é ponto interno e no mesmo sentido ao segmento orientado EA e, daí : )(2EAEFEAEF EAEFEF EAFAEF 5 2 2 5 2 3 =⇒=⇒ =+⇒ =+ Com os resultados (1) e (2) acima, construímos a figura acima. Daí, 1 Quando um vetor a é escrito em função de outros vetores b, c, ... , dizemos que o vetor a é uma combinação linear de b, c, .... .Também se diz que a, b,.... geram o vetor a ou que a é gerado pelos vetores b, c, .... ( ) CB 8 5 CA 24 23 XYCA 24 23 CB 8 5 CA 3 1 CA 8 5 BC 8 5 CA 3 1 CABC 8 5 CA 3 1 BA 8 5 AYXA XY −=⇒+−= ++= ++= += += (WATANABE e TRAJANO ) Seja A, B e C três pontos não colineares, X e Y são dois pontos tais que e ACYA 3 1= . Faça uma figura correta e escreva XY em função de CA e CB . Solução: Note que em XBAX 53 = , X é ponto interno e no mesmo sentido ao segmento orientado AB e, daí : )(1ABAXABAX ABAXAX ABXBAX 8 5 5 8 5 3 =⇒=⇒ =+⇒ =+ Note que em ACYA 3 1= , A é ponto interno e no mesmo sentido ao segmento orientado YC e, daí : )(2YCYAYCYA4 YCYA3YA YCACYA 4 1=⇒=⇒ =+⇒ =+ Com os resultados (1) e (2) acima, construímos a figura ao lado. Daí, Veja uma solução alternativa do mesmo exercício na página seguinte. ( ) CBCAXY CACB CACABC ACCABC ACCABC ACCABC ACBA AYXAXY 8 5 24 23 24 2315 24 81515 24 81515 3 1 8 5 8 5 3 1 8 5 3 1 8 5 −=→+−= ++= −+= −+= −+= −= += ( MELLO e WATANABE ) Seja A, B e C três pontos não colineares, X e Y são dois pontos tais que XBAX 53 = e ACYA 3 1= . Faça uma figura correta e escreva XY em função de CA e CB . Solução Alternativa do exercício anterior: Inicialmente localizemos a posição dos pontos X e Y no triângulo formado pelos pontos ABC. a) Identificamos o ponto comum aos dois lados da igualdade, no caso, o ponto X e que será tomada como origem da reta AB. XBXAXBXAXBAXXBAX 3 5 3 5 3 5 53 −=→=−→=→= b) Identificamos o ponto comum aos dois lados da igualdade, no caso, o ponto A e que será tomada como origem da reta AC. ACAYACAYACYA 3 1 3 1 3 1 −=→=−→= Construímos o triângulo ABC com base nos segmentos AB e AC : Daí, ( MELLO e WATANABE ) Em um triângulo ABC, o ponto M é tal que MCBM 53 = . Escreva o vetor AM em função dos vetores ACeAB . Solução: Equivalentemente, podemos escrever a expressão dada como: ( ) ( ) )(153 MCBM −=− Então, ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) −+−=− −+−=− MAACMC BAAMBM Substituindo as duas igualdades acima na expressão (1), teremos: ( ) ( )[ ] ( ) ( )[ ] ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ABACAMouABACAM BAACAM BAACAM BAACAMAM BAACMAAM MAACBAAM MAACBAAM 8 3 8 5 8 3 8 5 8 3 8 5 358 3553 3553 5533 53 +=−+−=− ∴ −−−=− −−−=− −−−=−+− −−−=−−− −+−=−+− −+−=−+− Solução Alternativa: Utilizando a igualdade fornecida, marquemos os pontos B, C e M numa reta e construímos o triângulo ABC, sendo que o ponto A não está na reta BCM. Daí, ( ) ACABAMACABAM ACABAMAM ACABAMAM ACABMAAM ACMAABAM ACMAABAM MCABAM BMABAM 8 5 8 3 538 5353 3 5 3 5 3 5 3 5 3 5 3 5 3 5 3 5 +=⇒+= +=+ +=+ +=− ++= ++= += += ( MELLO e WATANABE ) Dado um triângulo ABC, seja X o ponto sobre a reta AB tal que XAXB 4= e sejam cACebAB � � == . Determine o valor de CX em função de b � e c � . Solução: Pela figura temos ( ) ( ) cbCXABACCXABCACX ABCACX ABCACACXCX ABCACACXCX CBCAXCCX CBXCCACX XBCACX XACACX AXCACX � � −−=⇒−−=⇒−= −= −−=− +−=− −=+ +−= −= −= += 3 1 3 1 3 1 33 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 Solução Alternativa: A igualdade fornecida pode ser escrita da forma ( ) ( ) )(14 XAXB −=− porém, ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) −+−=− −+−+−=−+−=− XCCAXA XCCAABXAABXB Substituindo as duas igualdades acima na expressão (1), temos: ( ) ( ) ( ) ( ) ( )[ ] ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) bcCX ABACCXouABACCX ABACCX ABACACCXCX CXACCXACAB XCCACXACAB XCCAXCCAAB 3 1 3 1 3 1 33 44 44 44 4 −−=⇒ −−=−−−−=− ∴ −−−−=− −−−+−−=−−− −−−−=−−−−− −+−=−−−−− −+−=−+−+− ( MELLO e WATANABE ) Usando o enunciado do problema anterior, seja M o ponto médio de CX . Escreva BM em função de b � e c � . Solução: Sabemos que XAXB 4= . Daí, cbBMAC AB BM ACAB BM ACABAB BM ACAB ABBM ACAB ABBM ACAB ABBM ACXA XABM XC XBBM XMBXBM 2 1 6 7 2 1 6 7 6 37 6 38 6 3 63 4 2 3 3 3 4 23 1 4 2 4 2 3 1 +−=⇒+−=⇒ +−= ++−= ++−= + +−= + +×−= ++−= +−= += Solução Alternativa: Pela figura temos: ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) cbBMABACBM ABACBM ABAC BM ABABABAC BM ABABABACBM BMABACABABBM MBBAACXAABBM MAACXBBM MCXM 2 1 6 7 6 7 2 1 6 7 2 1 6 73 3 333 2 2 3 1 3 1 +−=⇒−= ∴ −−−=− −−−=− −−−−−−−=− −−−−−−−=− −−−−−=−+−+− −+−+−=−+−+− −+−=−+− −=− ( MELLO e WATANABE ) Num triângulo ABC, aCA �= e bCB � = . O ponto X é tal que AXXB 3= e Y é tal que YBYC 23 = . a) Coloque X e Y na figura em posição correta, fazendo os cálculos necessários. b) Escreva CX , AY e XYem função de a � e b � . Solução: ⇒=⇒= XBAXAXXB 3 1 3 ⇒=⇒= YBYCYBYC 3 2 23 Uma vez desenhado a figura, temos: ( ) baCXCBCACX CBCACACX CBACCACX CBACCACX ABCACX AXCACX � � 4 1 4 3 4 1 4 3 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 +=⇒+= +−= ++= ++= += += baAYCBCAAY BCCAAY CYACAY � � 22 2 −−=⇒−−= +−= += baXYbbaXY CBbaXY BCCXXY CYXCXY � � �� � � � 4 9 4 3 2 4 1 4 3 2 4 1 4 3 2 −−=⇒−−−= − +−= +−= += ADABRS ADABAB BCABDC BSABCD SCABDR CSDCRDRS 3 2 3 5 3 2 3 2 3 1 3 2 3 2 2 2 −= ∴ −+= ×−+= −+−= −+−= ++= ( MELLO e WATANABE ) ABCD é um paralelogramo de diagonais AC e BD . O ponto R é tal que CDDR 23 = e S é tal que SCBS =2 . Marque R e S na figura e em seguida escreva RS em função de AB e CD . Solução: ⇒=⇒= CDDRCDDR 3 223 ⇒=⇒= SCBSSCBS 2 12 ( MELLO e WATANABE ) Dados aAB �= , bBC � = e cCD �= , determinar, em função de a � , b � e c � , os vetores AX e FX , sabendo que EBEX 4 1= , conforme figura. Solução: ( ) cbaAXacbbc ABCDBCBCCD ABAGGEBCCD ABGAEGBCCD EBBCCD EXGEAGAX � � ��� �� � 4 3 4 3 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 −+=⇒+−−+= +−−+= +−−+= ++++= ++= ++= cbaFXcbab AXBC AXCB AXFAFX � � �� � � � 4 3 4 1 4 1 4 3 4 3 4 1 +−=⇒−++−= +−= += += ( ) ( ) ( ) ( ) ( )c9-b5a4 15 1 DF 15 c9-b5a4 c 5 3 b 3 1 a 15 4 b 3 1 a 3 1 c 5 3 a 5 3 ba 3 1 ac 5 3 OBAO 3 1 OACO 5 3 AB 3 1 CA 5 3 AFDA DF � � � � � � � � � � ��� �� +=⇒+= −+= +−−= +−++−= +++= += += ( WATANABE e TRAJANO ) Considere um tetraedro OABC, onde aOA �= , bOB � = , cOC �= . Sendo DA2CD3 = e FBAF2 = , localize D e F na figura e expresse DF como combinação linear 1 de a� , b � e c � . Solução: Note que em DA2CD3 = , D é ponto interno e no mesmo sentido ao segmento orientado CA e, daí : )(1CACDCACD CACDCD CADACD 5 2 2 5 2 3 =⇒=⇒ =+⇒ =+ Note que em FBAF2 = , F é ponto interno e no mesmo sentido ao segmento orientado AB e, daí : )(2ABAFABAF3 ABAF2AF ABFBAF 3 1=⇒=⇒ =+⇒ =+ Com os resultados (1) e (2), construímos a figura acima. Daí, 1 Quando um vetor a é escrito em função de outros vetores b, c, ... , dizemos que o vetor a é uma combinação linear de b, c, .... .Também se diz que a, b,.... geram o vetor a ou que a é gerado pelos vetores b, c, .... ( ) ( ) u 3 1 vw 12 5 MNu 3 1 vw 3 1 w 4 3 vw 3 1 vw 4 3 BAAD 3 1 vw 4 3 BD 3 1 AAAD 4 3 NDDDMD MN ������� �� �� −+=⇒++−= +−++= +++= ++= ++= '''' ''' '' ( WATANABE e TRAJANO ) No cubo ABCDA’B’C’D’ , temos MDAM3 = e '' NBND2 = . Localize M e N na figura e expresse MN como combinação linear 1 de ABu =� , 'AAv =� e ADw =� . Solução: Note que em MDAM3 = , M é ponto interno e no mesmo sentido ao segmento orientado AD e, daí : )(1ADAMADAM4 ADAM3AM ADMDAM 4 1=⇒=⇒ =+⇒ =+ Note que em '' NBND2 = , N é ponto interno e no mesmo sentido ao segmento orientado D’B’ e, daí : )('''''' '''' '''' 2BDNDBDND3 BDND2ND BDNBND 3 1=⇒=⇒ =+⇒ =+ Com os resultados (1) e (2), construímos a figura acima. Daí, 1 Quando um vetor a é escrito em função de outros vetores b, c, ... , dizemos que o vetor a é uma combinação linear de b, c, .... .Também se diz que a, b,.... geram o vetor a ou que a é gerado pelos vetores b, c, .... ( MELLO e WATANABE ) Dado um tetraedro OABC, tem-se: aOA �= , bOB � = , cOC �= , OBOP 3 2= , M é o ponto médio de AB , N é o ponto médio de BC e Q é o ponto médio de AC . Desenhe a figura correspondente e calcule PNPQPMs ++= � em função de a � , b � e c � . Solução: ( ) baPM OAOB OAOBOB OABOOB BAOB BMPBPM � � 6 1 2 1 2 1 6 1 2 1 2 1 3 1 2 1 3 1 2 1 3 1 −= ∴ +−= +−= ++= += += ( ) cbaPQOCOBOA OAOCOCOB OACOOCOB CAOCOB CQOCPOPQ � � � 2 1 3 2 2 1 2 1 3 2 2 1 2 1 2 1 3 2 2 1 3 2 2 1 3 2 +−=⇒+−= +−+−= +++−= ++−= ++= ( ) cbPNOCOB OCOBOB OCBOOB BCOB BNPBPN � � 2 1 6 1 2 1 6 1 2 1 2 1 3 1 2 1 3 1 2 1 3 1 +−=⇒+−= +−= ++= += += Daí, ( ) ( ) ( ) cbascbcbaba PNPQPMs � � ��� � � � � � � � +−=⇒+−++−+−= ++= 2 1 6 1 2 1 3 2 2 1 6 1 2 1 ( MELLO e WATANABE ) A, B, C e D são vértices de um paralelogramo. O lado AB foi dividido em 4 partes iguais e o lado DC em 3 conforme figura ao lado. a) Sendo aAB �= , bAD � = , DEu = , CFv = e GHw = , escreva u � , v � e w � em função de a � e b � . b) Escreva w � em função de u � e v � . )(1 4 1 4 1 4 1 bauouabuABADDE AEDADE � ��� � � −=+−=⇒+−= += )(2 2 1 2 1 2 1 2 1 bavouabvABADCF BADACF BFCBCF � ��� � � −−=−−=⇒−−= += += )(3 12 5 12 5 3 1 4 3 3 1 4 3 bawADABGH ABADABGH DCADBAGH DHADGAGH � �� +−=⇒+−= ++−= ++= ++= Fazendo (1) – (2) teremos: ( ) )(4 3 4 4 3 vuaavu ������ −=⇒=− Substituindo (4) em (1) [ ou (2) ] teremos: ( ) ( ) ( ) )( . 5 3 1 3 2 3 1 3 1 3 4 4 1 vubuvubbvuu bvuu �� � ��� �� ��� � ��� −−=⇒−−=⇒−−= −−= Substituindo (4) e (5) em (3) teremos: ( ) ( ) vuw vuvu w vuvuw vuvuw vuvuw ��� ���� � ����� ����� ����� 9 2 9 11 9 3655 3 1 3 2 9 5 9 5 3 1 3 2 9 5 3 1 3 2 3 4 12 5 +−=⇒−−+−= −−+−= −−−−= −−+−−= . ( MELLO e WATANABE ) No trapézio ABCD ao lado, temos uAB � 3= , uDC � 2= , vAD �= , aAC �= , bAS � = e cDR �= . Seja R e S os pontos de trisecção do lado BC . a) Escreva a � , b � e c � em função de u � e v � . b) Escreva c � em função de a � e b � . Solução: )(12uvaDCADa ���� +=⇒+= ( ) )(2233 3 3 3 3 1 3 8 3 1 3 1 3 1 3 1 3 1 3 1 3 1 3 1 vubuvuu DCADABu DCADBAu BCu BSABb �� � ���� � � � � +=⇒++−= ++−= +++= += += ( ) )(3322 2 2 2 3 1 3 7 3 1 3 1 3 1 3 1 3 1 3 1 3 1 3 1 vucuvuu ABADDCu ABDACDu CBu CRDCc ������� � � � � −=⇒×+−×−= +−−= +++= += += De (1) deduzimos: uav ��� 2−= (4) Substituindo (4) em (2) temos: ( ) )(52 2 6 1 2 1 3 1 3 2 3 1 3 8 3 1 3 8 abuuabuaub uaub � � ��� � ��� � ��� � −=⇒+=⇒−+= −+= Substituindo (5) em (4) temos: ( ) )(6 2 3 4 3 1 6 1 2 1 bavabav abav � ��� � �� � � �� −=⇒+−= −−= Finalmente, substituindo (5) e (6) em (3) temos: ( ) ( ) bac bbaa c baabc baabc � �� �� �� � � �� � � � �� � � 2 3 6 5 6 27 18 87 3 1 9 4 18 7 6 7 3 4 3 1 6 1 2 1 3 7 +−=⇒++−−= +−−= −−−= ( MELLO e WATANABE ) No paralelogramo ABCD ao lado, M e N são pontos médios dos lados onde estão representados e R e S são os pontos de trisecção do lado CD. a) Expresse MRa =� , MSb = � e MNc =� em função dos vetores ABu =� e ADv =� . b) A seguir, expresse c� em função de a � e b � . Solução: )(1 6 23 6 1 3 1 3 1 3 1 2 1 vuMRav uu uvu ABvAB DCvBA DRADMAMRa 2 1 2 1 ���� �� ��� � � � +−==⇒++−= ++−= ++−= ++= ++== )(2 6 2 6 1 3 1 3 1 3 1 vuMSbv uu uvu ABvu DCvu RSMRMSb 6 1 6 1 6 1 �� � � �� ��� �� �� � +==⇒++−= ++−= ++−= ++−= +== )(3 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 vuMNcADu BCAB BNMBMNc 2 1 ���� � +==⇒+= += +== De (1) tiramos que: )(4 6 1uav ��� += Substituindo (4) em (2), tem-se: ( ) )(53 3 1 6 1 6 1 abuaubuaub � � ��� � ��� � −=∴+=⇒++= Substituindo (5) em (4), tem-se: ( ) )(. 63 2 1 2 1 2 1 2 1 6 1 bavabaabav � ��� � �� � �� +=⇒−+=−+= Substituindo (5) e (6) em (3), teremos finalmente: ( )[ ] ( ) baMNcbaab baabMNc � �� � �� � � �� � � 4 7 4 5 4 1 4 1 2 3 2 3 2 1 2 1 2 1 2 1 3 +−==⇒++−= ++−== [ tendo em vista (1) ] ( MELLO e WATANABE ) ABCD é um paralelogramo. Tem-se CDAB = , CDCE 3 1= , CACF 2 1= , ABAG 2 1= , EFx =� , EGy =� e EBz =� . Desenhe a figura e: a) Escreva x � , y � e z � em função de AB e AC . b) Escreva z � em função de x � e y � . ( ) )(1 2 1 3 1 2 1 2 1 2 1 3 1 2 1 3 1 2 1 ACABxABCAABCD BADBCDCD CACE CFECEFx −−=⇒−++−= +++−= +−= +== )(2 6 1 2 1 3 1 2 1 3 1 2 1 ACAByABACAB ABACCD ABACCE AGCAECEGy −=⇒+−−= +−−= +−−= ++== )(3 3 2 3 2 ACABzBDCD DBEDEBz −=⇒−= +== De (1) se deduz que: )(43 2 3 2 1 3 1 ACxABACxAB −−=⇒−−= Substituindo (4) em (2) tem-se ( ) )(5 3 5 4 5 2 5 4 2 1 5 4 4 5 2 1 4 1 2 1 2 3 6 1 yxACyxAC ACx ACACx ACACxy −−=⇒−×−= −−= −−−= −−−= Substituindo (5) em (4) tem-se ( ) )(63 3 5 6 5 12 5 6 5 3 5 4 5 2 2 3 yxAByxx yxxAB +−=⇒++−= −−−−= Substituindo (5) e (6) em (3) tem-se finalmente ( ) yxzyxyx yxyxz 5 8 5 6 5 4 5 2 5 4 5 8 5 4 5 2 5 6 5 12 3 2 +−=⇒+++−= +++−= 322131 AAAAAA += ( MELLO e WATANABE ) Seja 654321 AAAAAA um hexágono regular de centro O. Expresse iAA1 , i = 3,....5, em função de 21AAa = � e 61AAb = � . Expresse 51AAw = � em função de 41AAu = � e 31AAv = � . Solução: Porém, baAAaabaOAOAAAAA OAOAAA � ��� � � +=⇒+++−=+++= += 32366112 3232 Logo, baAAbaaAA � � � �� +=⇒++= 23131 baAAbba AAbaa AAAAAAAA � � �� � � �� 222 41 61 43322141 +=⇒++= +++= ++= baAAbab AAb AAAAAA � � � � � � 251 32 566151 +=⇒++= += += Temos que: +== +== )( )( 22 122 31 41 baAAv baAAu � �� � �� De (1) tiramos que: )(3 2 b u a � � � −= Substituindo (3) em (2): )(4 2 231 vubbubb u AAv �� �� � �� � � −=⇒−=+ −== Substituindo (4) em (3): )(5 22 v u avu u a � � ��� � � +−=⇒+−= Daí, vuwvuv u baAAw ������ � � �� −=⇒−+ +−= +== 2 3 2 2 231 ( WATANABE e TRAJANO ) Num triângulo ABC, temos PC4AP3 = e QCBQ2 = . Seja S a intersecção das retas AQ e BP. Escreva AS e CS em função de ABu =� e ACv = . Solução: (problema complexo) Note que P é ponto interno e no mesmo sentido ao segmento orientado AC e, daí : )(1vACAPACAP ACPCAP ACPCAP 7 4 7 4 4 7 4 3 �==⇒=⇒ =+⇒ =+ Note que Q é ponto interno e no mesmo sentido ao segmento orientado BC e, daí : ( ) ( ) )(2vuBQACBABQ BCBQ BCBQ3 BCBQ2BQ BCQCBQ 3 1 3 1 3 1 �� +−=⇒+=⇒ =⇒ =⇒ =+⇒ =+ Com os resultados (1) e (2) acima, construímos a figura acima. Perceba que ( ) ( ) ( ) )( // 3vu ASvuu BQAB AQ ASAQAS 3 1 3 2 3 1 3 1 ����� +λ=⇒+−λ= +λ= λ=⇒ Além disso, tem-se que ( ) )(4u vv ASuAPv ABPAv PBAC PSAP AS 7 4 7 4 7 4 7 4 7 4 ����� � α+α−=⇒α+α−= +α+= α+= += continua na pág. seguinte Resolvendo as igualdades (3) e (4), teremos ( ) ( ) ( ) )(5v uv v v uu u vv vu u vv vu 3 1 7 4 7 4 3 2 3 1 7 4 7 4 3 2 7 4 7 4 3 1 3 2 7 4 7 4 3 1 3 2 ������� ����� ����� λ−α−=α−λ⇒λ−α−=α−λ α+α−=λ+λ α+α−=+λ Note que a igualdade (5) sugere que u � e v � são vetores colineares (ou paralelos) e como eles não o são, seus coeficientes devem ser nulos, ou seja, 0 3 2 =α−λ e 0 3 1 7 4 7 4 =λ−α− Desta primeira equação se tira que: )(6 2 3 α=λ Substituindo na segunda equação teremos : 5 4 15 8 6 =λ→=α )( Substituindo o valor de λ em (3), teremos : v 15 4 u 15 8 ASv 3 1 u 3 2 5 4 v 3 1 u 3 2 AS ���� �� +=⇒ += +λ= Para o cálculo do vetor CS temos : v 15 11 u 15 8 CSv 15 4 u 15 8 v ASCA CS ����� −=⇒++−= += Observação : Se substituirmos o valor de α em (4) ou os valores de α e λ simultaneamente em (5), chegaremos no mesmo resultado do vetor AS obtido anteriormente. ( MELLO e WATANABE ) Os pontos A, B, C e D são vértices de um paralelogramo conforme a figura. Os pontos E e G são tais que ABAE 5 2= e DCDG 4 3= . F é o ponto de encontro de AG e DE . Escreva o vetor AF em função de AB e AD . Solução: Note que AF é paralelo� a AG , isto é, ( ) ( ) ( ) )(1 4 3 4 3 4 3 ABADAFABADAF DCADAF DGADAF AGAF ααα α α α +=⇒+= += += = ( ) ( ) ( ) ( ) )(21 5 2 5 2 5 2 5 2 ABADAFABADADAF ADABADAF ABDAADAF AEDAADAF DEADAF DFADAF ββββ β β β β +−=⇒+−= −+= ++= ++= += += Igualando (1) e (2) teremos: ( ) ( ) ( ) ( ) )(311 1 4 3 5 2 4 3 5 2 5 2 4 3 ABADABABADAD ABADABAD αββααββα ββαα −=+−⇒−=−− +−=+ Note que a igualdade (3) sugere que AD e AB são vetores colineares (ou paralelos) e como eles não o são, seus coeficientes devem ser nulos, ou seja, 01 =+− βα e 0 4 3 5 2 =− αβ Resolvendo estas duas igualdades encontramos: 23 15=β e 23 8=α Substituindo o valor de α em (1) ou o valor de β em (2) e fazendo os devidos cálculos teremos: ABADAF 23 6 23 8 += � Se dois vetores u e v são paralelos (ou colineares), então eles podem ser escritos como u = λ v . [ note que DF é paralelo a DE, i.é., DF = β DE ] ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) )(1yxQF xy xAQ APQA QPQF 4 3 3 1 3 1 4 3 3 1 �� �� � α−α= ∴ +−α= +−α= +α= α= ( MELLO e WATANABE ) Os pontos A, B, C e D são vértices consecutivos de um paralelogramo. xAB �= , yAD �= , xAP � 3 1= , yAQ � 4 3= e F é a interseção de c e AC . Desenhe a figura correspondente e encontre QF em função de x � e y � . Solução: Perceba que o vetor QF é paralelo � ao vetor QP, isto é, ( ) ( ) ( ) )(2 4 3 4 3 yxQFyxy ADABAQ ADABAQ BCABAQ ACAQ AFQAQF ����� −+=⇒++−= ++−= ++−= ++−= +−= += ββββ ββ β β β Resolvendo (1) e (2) tem-se: ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) )(3 4 3 4 3 3 1 4 3 4 3 3 1 4 3 4 3 3 1 yxyyxx yxyx ������ ���� αββααββα ββαα +−=−⇒+−=− −+=− Note que a igualdade (3) sugere que x � e y � são vetores colineares (ou paralelos) e como eles não osão, seus escalares devem ser nulos, ou seja, 0 3 1 =− βα e 0 4 3 4 3 =−+ αβ Resolvendo estas duas igualdades encontramos: 39 9=β e 13 9=α Substituindo o valor de α em (1) ou o valor de β em (2) e fazendo os devidos cálculos teremos: yxQF �� 52 27 13 3 −= � Se dois vetores u e v são paralelos (ou colineares), então eles podem ser escritos como u = λ v . [ apesar de não fornecido, note que AF = β AC pois os vetores são paralelos ] ( MELLO e WATANABE ) Num trapézio ABCD, vBC �= , vAD �2= e E é o ponto de interseção das diagonais AC e BD . Sendo BDBE λ= , desenhe a figura correspondente e determine λ . Solução: Pela figura temos que: )( )( 2 1 CABCBA DABDBA += += Resolvendo (1) e (2) temos: ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) )(33 13 2 vBE v BE vvv BE ADBCBCBEBE AD BC BC BEBE BEBC BCAD BE BECB BCAD BE CE BCAD BE CABCDABD � � ��� λλδλδ δ λ λδ δδ λ λδ δ δδ λδ λδ δδλ δδλ δλ δλ −=− −=− +−=− +−=− +−=− +−=− ++=− +=− +=+ Note que a igualdade (3) sugere que BE e v � são vetores colineares (ou paralelos) e como eles não o são, seus escalares devem ser nulos, ou seja, 0=−λδ e 03 =−λλδ Da primeira igualdade tiramos: λδλδ =⇒=− 0 . Substituindo na segunda igualdade: ( ) 3 1 0013 03 2 ==⇒=− =− λλλλ λλ e [ apesar de não fornecido, note que CE = δ CA, i.é., CA = CE/δ ] Solução Alternativa : Temos pela figura : ( ) ( ) ( ) ( )v23 BD1v2v2v BDBDBD BD v2v2BDvBD BD ADADBDBCBD BD ADDABDCBBD BD ADDABDCBBD BD ADDACDBD BD ADDACDBD BD ADCABD BD ADEABD BD EDBE ���� ��� −δ=−δ+λ⇒−δ+δ=−δ+λ =+δ−δ+δ−λ =+δ−δ+δ−λ =+δ+δ+δ+λ =+δ++δ+λ =+δ+δ+λ =++δ+λ =+δ+λ =++λ =+ Note que esta última igualdade sugere que BD e v � são vetores colineares (ou paralelos) e como eles não o são, seus escalares devem ser nulos, ou seja, 01 =−δ+λ e 023 =−δ Da segunda equação tiramos: 3 1 3 2 =λ⇒=δ . [note que EA // CA, i.é., EA= δ CA ] 5 2 4 3 2 15415 2 5 3 2 0 3 2 2 5 =⇒=⇒=⇒= =+− ααβ β β ( MELLO e WATANABE ) No trapézio ABCD ao lado, temos ABDC 3 1= , ADAN 3 1= , ABAM 4 3= e CNCF α= . Determine α . Solução: Seja inicialmente, uDC �= . Daí, uAB �3= . Note que a igualdade (1) sugere que CN e u � são vetores colineares (ou paralelos) e como eles não o são, seus escalares devem ser nulos, ou seja, 0 3 2 1 =− β α e 0 3 2 2 5 =+− β Da primeira igualdade tiramos : 3 2 023 αβαβ =⇒=− . Substituindo na segunda igualdade: ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) )(1 3 2 2 5 3 2 1 3 2 2 5 3 2 3 2 3 2 2 5 3 2 3 2 2 5 3 2 2 5 3 2 3 2 1 3 2 4 3 3 2 3 2 3 2 3 2 3 2 3 2 uCNuCNCN CNuCN CNuu CFDCu DF uu DMABu MDAMu MDAMu ADu DAu DNCDCN �� � �� � �� � � � � � +−= −⇒ +−= − + +−= ++−= ++−= +−−= +−−= −−−= +−−= −−= +−= += ββ α ββ α β α β α ββ β β [ pela figura, DN = (2/3)DA ] [ dado que AM = 3/4AB ] [ apesar de não fornecido, note que DF = β DM, i.é., DM = DF/β ] [ dado que CF = α CN ] ( MELLO e WATANABE ) No paralelogramo ABCD ao lado, temos DCDE α= , FCBF =3 e G é a interseção das retas AE e DF. a) Determine α para termos GEAG 4= . b) A seguir, expresse CGw =� como combinação linear 1 de ABu =� e ADv =� . Solução: ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) )(1 4 5 4 1 16 15 4 5 4 1 16 15 16 15 4 5 4 1 16 15 4 5 4 1 4 3 4 5 4 5 4 1 4 5 4 5 4 1 4 5 4 1 4 5 4 5 4 5 4 5 4 5 4 5 4 5 DCADDCADAD ADDCAD DADCAD CBDCAD DCCFDCAD DCCFDCAD DCDFADAD DCDGADAD DCDGADAD DCAGAD DEAGAD EDAEAD αββαββ αβ βαβ βαβ αββ αβ αβ α α α β −=−⇒−=− −−=− +−=− +−=− −+=− −+=− −=− −+= −+= −= −= += Note que a igualdade (1) sugere que AD e DC são vetores colineares (ou paralelos) e como eles não o são, seus escalares devem ser nulos, ou seja, )(20 4 1 16 15 =−β e )(30 4 5 =−− αβ De (2) temos: 3 13 15 4 =→= αβ )( Daí, ( ) vuwCGuvvu ABvvu DCADvu DEADvu AEADAB AGDABA DGCDCG ������� ��� �� �� 5 1 15 11 15 4 5 4 3 1 5 4 5 4 5 4 5 4 5 4 5 4 −−==⇒++−−= ++−−= ++−−= ++−−= +−−= ++= += α 1 Quando um vetor a é escrito em função de outros vetores b, c, ... , dizemos que o vetor a é uma combinação linear de b, c, .... .Também se diz que a, b,.... geram o vetor a ou que a é gerado pelos vetores b, c, .... ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) )(2 u5 v45 5 u5u4u5 5 v4v5 uuu vv uvuu v uvuu v uADBAu v uBDAB v DCBDAB v DCBEAB v DFAE v FDAF AD 5 4 5 4 5 4 5 4 5 4 5 4 5 4 5 4 �� ����� ����� ����� ����� ��� �� � � � α−λ=λ−⇒α−λ−λ=λ− α−λ−λ=λ− α−λ+λ−λ= α−+−λ+λ= α−+λ+λ= α−λ+λ= α−+λ= α−+λ= −λ= += ( WATANABE e TRAJANO ) No paralelogramo ABCD ao lado, temos EBDE4 = e F é a intersecção da retas AE e DC. 1) Ache α tal que DCDF α= ; 2) Expresse EF em função de ABu =� e ADv =� . Solução: Note que E é ponto interno e no mesmo sentido ao segmento orientado DB e, daí : )(1DBDEDBDE5DBDE4DE DBEBDE 5 1=⇒=⇒=+ =+ Com o resultado obtido em (1) , construímos a figura abaixo e, daí : Note que a igualdade (2) sugere que v � e u � são vetores colineares (ou paralelos) e como eles não o são, seus escalares devem ser nulos, ou seja, 045 =λ− e 05 =α−λ Resolvendo estas duas equações encontramos : 4 5=λ e 4 1=α Daí, pela figura temos : ( ) ( ) uv EF 20 u5u4 v uuv uvu ABADBA DCBD DFED EF 20 1 5 1 5 1 4 1 5 1 5 1 4 1 5 1 4 1 5 1 5 1 �� �� � ��� ��� +=⇒+−+= +−= ++−= ++= α+= += [ note que AF // AE , i.é., AF =λ AE ] ( WATANABE e TRAJANO ) Num paralelogramo ABCD temos: uAB �= , vAD �= e EC3DE2 = . Sendo F a intersecção das retas AE e BD, expresse o vetor AFw =� e CFz =� como combinações lineares1 de u� e v� . Solução: Note que E é ponto interno e no mesmo sentido ao segmento orientado DC e, daí : )(1DCDEDCDEDCDEDEDCECDE 5 3 3 5 3 2 =⇒=⇒=+⇒=+ Com o resultado obtido em (1) , construímos a figura abaixo e, daí : ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) )(2ABAD1ABABABADAD ABADABAB ABADBAAB ABBDAB ABBFAB DCAF EDAEAD 5 3 5 3 5 3 5 3 5 3 5 3 5 3 −αλ−α=αλ−⇒−αλ−α=αλ− −αλ+αλ−α= −+αλ+α= −λα+α= −+α= −α= += Note que a igualdade (2) sugere que AD e AB são vetores colineares (ou paralelos) e como eles não o são, seus escalares devem ser nulos, ou seja, )(301 =αλ− e )(405 3 =−αλ−α De (3) e (4) se tira que : 5 8=α e 8 5=λ Visto que AFAE α= , teremos : ( ) ( ) uv w AFDCAD DEAD AEAF AFAE 8 3 8 5 5 3 8 5 8 5 8 5 8 5 5 8 ��� +==⇒+= += =⇒= Daí, ( ) uv zCFABAD zCF ADABAD ADBAAD BDAD BFCBCF 8 58 3 8 5 8 3 8 5 8 5 8 5 ���� −−==⇒−−== +−−= ++−= λ+−= += 1 Quando um vetor a é escrito em função de outros vetores b, c, ... , dizemos que o vetor a é uma combinação linear de b, c, .... .Também se diz que a, b,.... geram o vetor a ou que a é gerado pelos vetores b, c, .... [ note que AE//AF , i.é., AE = α AF ] [ note que BF//BD , i.é, BF =λ BD] ( WATANABE e TRAJANO ) No triângulo ABC temos DC3AD2 = e EB3CE7 = . Sendo F a intersecção das retas AE e BD, expresse os vetores AFw =� e CFz =� em função de ABu =� e ACv =� . Note que D é ponto interno e no mesmo sentido ao segmento orientado AC e, daí : )(1vACADACAD ACADAD ACDCAD 5 3 5 3 3 5 3 2 �==⇒= =+ =+ Note que E é ponto interno e no mesmo sentido ao segmento orientado CB e, daí : )(2CBCECBCE CBCECE CBEBCE 10 3 3 10 3 7 =⇒= =+ =+ De (1) e (2) construímos a figura acima. Temos então que : ( ) ( ) ( ) (3) ABAC1AFw ABACAC ABADAC ABDAAC DBAC DFADAFw 5 3 5 3 5 3 5 3 5 3 5 3 λ+λ−==⇒λ+λ−= λ+λ−= +λ+= λ+= +== � � ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 4ACABAFwACAB ACABAB ACBAAB BCAB BEAB BEAB AEAFw 10 7 10 3 10 7 10 7 10 7 10 7 10 7 10 7 )(δ+δ==⇒δ+δ−δ= δ+δ−δ= +δ+δ= δ+δ= δ+δ= +δ= δ== � � Perceba que, se w = (3) e w = (4) ⇒ (3) = (4) Segue pág. seguinte [ note que DF // DB , i.é, DF =λ DB ] [ note que AF//AE , i.é, existe um δ tal que AF = δ AE ] Igualando (3) e (4), temos: ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) )(5AB AC ABAB AC AC1 ACAB ABAC1 10 3 10 7 5 3 5 3 10 3 10 7 5 3 10 7 10 3 5 3 λ−δ=δ−λ− ∴ λ−δ=δ−λ− δ+δ=λ+λ− Note que a igualdade (5) sugere que AB e AC são vetores colineares (ou paralelos) e como eles não o são, seus escalares devem ser nulos, ou seja, 010 7 5 3 5 3 =δ−λ− (6) e 010 3 =λ−δ (7) Resolvendo (6) e (7) tem-se : 22 15=δ e 44 9=λ Substituindo o valor de λ em (3) [ ou igualmente o valor de δ em (4) ], teremos: ( ) ( ) ( ) ( )u9v21 AFw ABAC ABAC ABAC1 ABAC1AFw 44 1 44 9 44 21 44 9 44 35 5 3 44 9 44 9 5 3 5 3 ��� � +==⇒+= += +−= λ+λ−== Para o cálculo do vetor CFz =� temos: ( ) ( ) ( )v23u9 CFzAC23AB9 CFz ABAC ABACAC ABADAC ABDAAC DBCA DFCD CFz 44 1 44 1 44 9 44 23 44 9 5 3 44 9 5 2 5 2 5 2 5 2 ���� � −==⇒−== ∴ +−= +−−= λ+λ−−= +λ+−= λ+= +== ( WATANABE e TRAJANO ) No trapézio ABCE temos u5AB �= , u3DC �= e vAD �= . Sendo ED3AE = , FB3CF = e G a intersecção das retas EF e AC, expresse os vetores AGa =� e BGb = � em função de u � e v � . Note que E é ponto interno e no mesmo sentido ao segmento orientado AD e, daí : )(1vADAEADAE ADAEAE ADEDAE 4 3 4 3 3 4 3 1 �==⇒= =+ =+ Note que F é ponto interno e no mesmo sentido ao segmento orientado CB e, daí : )(2CBCFCBCF CBCFCF CBFBCF 4 3 3 4 3 1 =⇒= =+ =+ De (1) e (2) construímos a figura ao lado. Temos então que : ( ) )(3u3vAGaDCAD ACAGa ��� � λ+λ==⇒+λ= λ== e também temos : ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) )(4uvAGa u5u3v ABDCAD ABADDCDCAD ABDACDDCAD CBDCADAD CFDCEDAD EFAD EGAEAGa 2 9 2 1 4 3 4 3 4 1 2 1 4 3 4 3 4 3 4 3 4 1 4 3 4 3 4 3 4 3 4 1 4 3 4 3 4 1 4 3 4 3 4 1 4 3 4 3 4 3 ��� ��� � δ+δ−==∴ δ+δ+δ−= δ+δ−δ+δ−δ+= δ+δ−δ−δ+δ+= ++δ+δ+δ+= δ+δ+δ+= ++δ+= δ+= +== Segue pág. seguinte Igualando (3) e (4) teremos: ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) )(5u3v u3uvv uvu3v 2 9 2 1 4 3 2 9 2 1 4 3 2 9 2 1 4 3 �� ���� ���� λ−δ=δ+−λ ∴ λ−δ=δ−−λ δ+δ−=λ+λ Note que a igualdade (5) sugere que v � e u � são vetores colineares (ou paralelos) e como eles não o são, seus escalares devem ser nulos, ou seja, 02 1 4 3 =δ+−λ (6) e 032 9 =λ−δ (7) Resolvendo (6) e (7) tem-se : 8 3=δ e 16 9=λ Substituindo o valor de λ em (3) [ ou igualmente o valor de δ em (4) ], teremos: ( )u3v AGa u3v u3v AGa 16 9 16 9 16 9 ����� ��� +==⇒+= λ+λ== Para o cálculo do vetor BGb = � temos: ( ) ( )u53v9BGb uv u5uv u5u3v ABa aBABGb 16 1 16 53 16 9 16 27 16 9 16 9 �� � �� ��� ��� � � � −==⇒−= −+= −+= −= +== ( MELLO e WATANABE ) A, B e C são três pontos não colineares. Os pontos P, Q, R e S satisfazem as equações ABAQ 4 3= , BCBP 3 1= , CBCR 5 1= e ACAS λ= . Calcule λ de modo que PQ e RS sejam L.D. ( linearmente dependentes )� e faça uma figura ilustrando o exercício. Solução: Se PQ e RS são L.D. , então eles são paralelos e, daí, )(1RSPQ α= A expressão (1) é equivalente a: ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) )(2156060125 14415125 14415125 144 15 125 4 44 60 121520 4 1 5 1 4 1 3 1 4 1 5 1 4 1 3 1 5 1 4 1 4 1 3 1 4 1 3 1 4 1 ACBC ACBC ACBC AC BCBC ACACACBCBCBC ACACACBCBCBC CAACACCBBCBC ACACCBCABCBC ACASCRCABCBC CSRCBABP CSRCBQPB −+−=+ ∴ +−−=+ +−=+− +−=−− +−=−+− +−=−+− −−=++− −+−=++− −+−=++− +=+− +=+ ααλα ααλα ααλα ααλα ααλα ααλα ααλα ααλα αα αα α Note que a igualdade (2) sugere que BC e AC são vetores colineares (ou paralelos) e como eles não o são, seus escalares devem ser nulos, ou seja, 0125 =+ α e 0156060 =−+− ααλ Resolvendo estas duas igualdades encontramos: 12 5−=α e 5 8=λ � Se dois vetores u e v são L.D. ( linearmente dependentes ) então eles são paralelos (ou colineares). Logo, eles podem ser escritos como u = λ v . Solução alternativa: Ao invés de usarmos a expressão (1), poderíamos, equivalentemente, utilizar a expressão: PQRS β= e com isso teríamos: ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) )(3CBAC1 CBCBCBACAC1 ACCBCBAC1CB CABCCBAC1CB CABCBCAC1CB BABPACACCB BQPBACASCR BQPBCSRC 5 1 4 1 3 1 4 1 5 1 4 1 3 1 4 1 4 1 4 1 3 1 5 1 4 1 4 1 3 1 5 1 4 1 3 1 5 1 4 1 5 1 +β−β=β+−λ ∴ +β−β=β+−λ β−β−β=−λ+− β+β+β=−λ+− +β+β−=−λ+− β+β−=−λ+− β+β=−+− +β=+ Note que a igualdade (3) sugere que BC e AC são vetores colineares (ou paralelos) e como eles não o são, seus escalares devem ser nulos, ou seja, 01 4 1 =β+−λ e 05 1 4 1 3 1 =+β−β Resolvendo estas duas igualdades encontramos: 5 12−=β e 5 8=λ ( MELLO e WATANABE ) Sabe-se que os vetores x � e y � são não paralelos, yx4OA �� += , y3x2OB �� += e yxOC �� −λ= . Calcule λ de modo que A, B e C fiquem colineares� e faça uma figura. Solução: Construindo a figura temos : Se A, B e C são colineares ( ou paralelos ), podemos escrever: BCBA α= . Daí, ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) )(1y42x22 yy3y2xx2x2 yxy3x2y2x2 yxy3x2yx4y3x2 yxOByx4y3x2 OCBOOAOB OCBOOABO BCBA �� ������ ������ �������� ������ α−=αλ−α+ ∴ α−α−=αλ−α+ α−αλ+α−α−=− α−αλ++α−=++−− −λα+α−=+++− α+α=+− +α=+ α= Note que a igualdade (1)
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