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Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Exatas e Tecnologia – CCET Departamento de Física FISI0264 - Laboratório de Física 1 A lei de Hooke Turma 10 - Período 2019.2 Gilberto Santos Santana José Nilson Oliveira Santos Nathália Caroline da Cruz Belém Raí Rafael Santos Silva Tomaz Edson Alves Andrade – T16 Prof. Gilberto N. S. Filho São Cristóvão 24/01/2020 1 – Introdução Muitos materiais possuem a capacidade de, quando comprimidos e estendidos, voltar a sua forma original. Isso é o que Robert Hooke afirmava e que é possível notar em alguns deles, como por exemplo, as molas. A lei de Hooke é uma equação matemática que nos prova à afirmação de Hooke e que será explicada logo em seguida neste relatório. A partir de experimentações nós vamos tentar entender como Hooke analisou e obteve algumas relações sobre as molas no geral, como a constante elástica e limite máximo de dilatação, por exemplo. 2 – Objetivos Nesse experimento vamos buscar entender a Lei de Hooke e como utilizá-la experimentalmente, a partir de molas de materiais distintos e diferentes quantidades de massa. Entender, também, o uso do dinamômetro e o limite de deformação dos materiais, limite do qual o material pode ser comprimido ou estendido sem perder sua forma original. Além de também, estudar a capacidade de dilatação com relação a variação dos tamanhos das molas. 3 – Materiais e métodos Foram utilizadas neste experimento molas de diferentes materiais e dimensões que foram colocadas rentes a uma régua para que fosse medido o comprimento total de sua dilatação a partir de diferentes massas colocadas em suspensão em cada uma das molas utilizadas no experimento e também uma balança, como segue nas imagens a seguir. Imagem 1 – Régua para medir o tamanho da mola Imagem 2 – Anexador de massas Imagem 3 – Massas utilizadas Imagem 4 – Mola 1 e Mola 2, respectivamente Com os materiais em mãos, foram realizadas medidas da massa (medida em kg) do gancho e do também do gancho junto com os anéis de metal, com uma balança, apresentados logo acima e com as leis Newtonianas e a formula a seguir, obtivemos os pesos (medidos em N) dos mesmos. 𝑃 = 𝑚. 𝑔 Onde P é o peso, m é a medida de massa e g é a constante gravitacional (utilizada aproximadamente 9,8). Em seguida, colocamos os pesos suspensos com uma mola a um dispositivo com uma régua acoplada, onde era possível medir o tamanho da mola variando (dilatação) com relação aos pesos e anotamos todos os dados obtidos até agora na tabela. Por consequência, buscamos obter a média das medidas realizadas com a formula: �̅� = ∑ 𝑥𝑖 𝑛 1=1 𝑛 Então, com a média em mãos, conseguimos também obter o desvio padrão, dado por: 𝜎 = √ ∑ (𝑥𝑖 − �̅�)2 𝑛 𝑖=1 𝑛 − 1 Para que fosse então possível obter a medida de dispersão 𝜎𝑎, que pode ser obtida por: 𝜎𝑎 = 𝜎 √𝑛 Imagem 5 – Experimento em prática Já a medida de dispersão 𝜎𝑏 é uma medida de dispersão dada pelo dispositivo de medida utilizado. Em aparelhos analógicos ele é dado pela menor divisão dividida por 2 (dois). Em seguida, conseguimos o valor do 𝜎𝑐 que é obtido através das duas outras medidas de dispersão citadas anteriormente e sua formula é dada por: 𝜎𝑐 = √𝜎𝑎2 + 𝜎𝑏2 Então colocamos todos esses novos dados na tabela e buscamos obter as medidas de variação de tamanho das molas utilizadas. A medida de variação é dada por: ∆𝑥 = �̅� − 𝑥𝑜 Onde �̅� é a média e 𝑥𝑜 é a medida do tamanho da mola sem peso algum aplicado. Então buscamos a medida de dispersão da variação do tamanho da mola, que pode ser obtida por: 𝜎∆𝑥 = √(1. 𝜎�̅�𝑐)2 + ((−1). 𝜎𝑥𝑜) 2 Então, com todos os dados em mãos, preenchemos o restante da tabela e colocamos o resultado final na mesma, que é dada por: 𝑅𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑑𝑜 = ∆𝑥 ± 𝜎∆𝑥 Ao final, construímos um gráfico com o software SciDAVis que iremos apresentar e analisar mais abaixo. 4 – Resultados e discussões Medimos a primeira mola sem nenhum peso anexado e anotamos no campo 𝑥𝑜, o resultado foi: 0,92 Então medimos a segunda mola, que resultou em: 0,87 Então também inserimos na tabela. Em seguida, pesamos com a balança as cinco massas utilizadas, da menor para maior, e obtivemos, respectivamente, em kg: 0,008; 0,018; 0,028; 0,038; 0,048 Então calculamos os pesos de cada uma das massas, da menor para maior, que resultou, respectivamente, em: 0,073; 0,172; 0,270; 0,368; 0,466 Para o Peso (P), calculamos também a incerteza, usando a propagação de incerteza e obtivemos: 𝜎𝑃 = √( 𝜕𝑃 𝜕𝑚 𝜎𝑚)2 = √(𝑔𝜎𝑚)2 = 𝑔𝜎𝑚 = 9,8𝑥0,0001 = 0,00098 = 0,001 Isso será necessário durante a apresentação do gráfico. Então, realizamos três medidas de tamanho com duas molas distintas, com cada uma das massas acima informadas e o resultado pode ser visualizado na tabela abaixo. Em seguida calculamos a média das três medidas de cada massa na primeira mola, que, na massa 1, resultou em: �̅� = ∑ 𝑥𝑖 𝑛 1=1 𝑛 = 0,108 + 0,106 + 0,107 3 = 0,321 3 = 0,107 Na massa 2 obtivemos: �̅� = ∑ 𝑥𝑖 𝑛 1=1 𝑛 = 0,131 + 0,130 + 0,129 3 = 0,390 3 = 0,130 Já na massa 3 resultou em: �̅� = ∑ 𝑥𝑖 𝑛 1=1 𝑛 = 0,155 + 0,157 + 0,156 3 = 0,468 3 = 0,156 E a massa 4 teve como resultado: �̅� = ∑ 𝑥𝑖 𝑛 1=1 𝑛 = 0,181 + 0,179 + 0,180 3 = 0,540 3 = 0,180 Enfim, na massa 5 obtivemos: �̅� = ∑ 𝑥𝑖 𝑛 1=1 𝑛 = 0,211 + 0,215 + 0,213 3 = 0,639 3 = 0,213 Já na segunda mola: A massa 1 teve como resultado: �̅� = ∑ 𝑥𝑖 𝑛 1=1 𝑛 = 0,092 + 0,100 + 0,096 3 = 0,293 3 = 0,098 Já a massa 2 resultou em: �̅� = ∑ 𝑥𝑖 𝑛 1=1 𝑛 = 0,114 + 0,113 + 0,112 3 = 0,339 3 = 0,113 A massa 3 obteve o resultado: �̅� = ∑ 𝑥𝑖 𝑛 1=1 𝑛 = 0,127 + 0,128 + 0,133 3 = 0,388 3 = 0,129 Na massa 4, o resultado foi o seguinte: �̅� = ∑ 𝑥𝑖 𝑛 1=1 𝑛 = 0,141 + 0,140 + 0,142 3 = 0,423 3 = 0,14 E na massa 5, o resultado foi: �̅� = ∑ 𝑥𝑖 𝑛 1=1 𝑛 = 0,155 + 0,156 + 0,157 3 = 0,468 3 = 0,156 E então colocamos os resultados obtidos na tabela. Obtivemos então o desvio padrão a partir da média de cada uma das medidas acima, para que fosse possível obter o resultado do 𝜎𝑎 de cada uma das massas. Então obtivemos, com a primeira mola, os resultados: Com a massa 1: 𝜎 = √ ∑ (𝑥𝑖 − �̅�)2 𝑛 𝑖=1 𝑛 − 1 = √ (0,108 − 0,107)2 + (0,106 − 0,107)2 + (0,107 − 0,107)2 2 = √ 0,001 + 0,001 2 = √ 0,002 2 = √0,001 = 0,032 Com a massa 2: 𝜎 = √ ∑ (𝑥𝑖 − �̅�)2 𝑛 𝑖=1 𝑛 − 1 = √ (0,131 − 0,130)2 + (0,130 − 0,130)2 + (0,129 − 0,130)2 2 = √ 0,001 + 0,001 2 = √ 0,002 2 = √0,001 = 0,032 Com a massa 3: 𝜎 = √ ∑ (𝑥𝑖 − �̅�)2 𝑛 𝑖=1 𝑛 − 1 = √ (0,155 − 0,156)2 + (0,157 − 0,156)2 + (0,156 − 0,156)2 2 = √ 0,001 + 0,001 2 = √ 0,002 2 = √0,001 = 0,03 Com a massa 4: 𝜎 = √ ∑ (𝑥𝑖 − �̅�)2 𝑛 𝑖=1 𝑛 − 1 = √ (0,181 − 0,180)2 + (0,179 − 0,180)2 + (0,180 − 0,180)2 2 = √ 0,001 + 0,001 2 = √ 0,002 2 = √0,001 = 0,032 E com a massa 5: 𝜎 = √ ∑ (𝑥𝑖 − �̅�)2 𝑛 𝑖=1 𝑛 − 1 = √ (0,211 − 0,213)2 + (0,215 − 0,213)2 + (0,213 − 0,213)2 2 = √ 0,002 + 0,002 2 = √ 0,004 2 = √0,002 = 0,045 E com a segunda mola, obtivemos: Com a massa 1: 𝜎 = √ ∑ (𝑥𝑖 − �̅�)2 𝑛 𝑖=1 𝑛 − 1 = √ (0,092 − 0,097)2 + (0,100 − 0,097)2 + (0,096 − 0,097)2 2 = √ 0,005 + 0,003 + 0,001 2 = √ 0,009 2 = √0,0045 = 0,007 Com a massa 2: 𝜎 = √ ∑ (𝑥𝑖 − �̅�)2 𝑛 𝑖=1 𝑛 − 1 = √ (0,114 − 0,113)2 + (0,113 − 0,113)2 + (0,112 − 0,113)2 2 = √ 0,001 + 0,001 2 = √ 0,002 2 = √0,001 = 0,032 Com a massa 3: 𝜎 = √ ∑ (𝑥𝑖 − �̅�)2 𝑛 𝑖=1 𝑛 − 1 = √ (0,127 − 0,129)2 + (0,128 − 0,129)2 + (0,133 − 0,129)2 2 = √ 0,001 + 0,001 + 0,004 2 = √ 0,006 2 = √0,003 = 0,055 Com a massa 4: 𝜎 = √ ∑ (𝑥𝑖 − �̅�)2 𝑛 𝑖=1 𝑛 − 1 = √ (0,140 −0,141)2 + (0140 − 0,141)2 + (0,142 − 0,141)2 2 = √ 0,001 + 0,001 2 = √ 0,002 2 = √0,001 = 0,032 E com a massa 5: 𝜎 = √ ∑ (𝑥𝑖 − �̅�)2 𝑛 𝑖=1 𝑛 − 1 = √ (0,155 − 0,156)2 + (0,156 − 0,156)2 + (0,157 − 0,156)2 2 = √ 0,001 + 0,001 2 = √ 0,004 2 = √0,001 = 0,032 Com o desvio padrão em mãos, calculamos o resultado do 𝜎𝑎 de cada uma das massas da primeira mola, que obtiveram os seguintes resultados: Na massa 1: 𝜎𝑎 = 𝜎 √𝑛 = 0,032 √3 = 0,018 Na massa 2: 𝜎𝑎 = 𝜎 √𝑛 = 0,032 √3 = 0,018 Na massa 3: 𝜎𝑎 = 𝜎 √𝑛 = 0,032 √3 = 0,018 Na massa 4: 𝜎𝑎 = 𝜎 √𝑛 = 0,032 √3 = 0,018 E na massa 5: 𝜎𝑎 = 𝜎 √𝑛 = 0,045 √3 = 0,026 Já com a segunda mola, obtivemos os resultados: Com a massa 1: 𝜎𝑎 = 𝜎 √𝑛 = 0,007 √3 = 0,004 Com a massa 2: 𝜎𝑎 = 𝜎 √𝑛 = 0,032 √3 = 0,018 Com a massa 3: 𝜎𝑎 = 𝜎 √𝑛 = 0,055 √3 = 0,032 Com a massa 4: 𝜎𝑎 = 𝜎 √𝑛 = 0,032 √3 = 0,018 E com a massa 5: 𝜎𝑎 = 𝜎 √𝑛 = 0,032 √3 = 0,018 O 𝜎𝑏, como já informado, é a medida de dispersão do aparelho de medida. Como usamos um aparelho analógico, essa medida de dispersão é dada pela menor divisão do aparelho divido por dois. Então, neste caso, obtivemos 0,5 como resultado. No 𝜎𝑐, que é a união das duas medidas de dispersão anteriormente informadas, obtivemos os seguintes resultados, com a primeira mola: Na massa 1: 𝜎𝑐 = √𝜎𝑎2 + 𝜎𝑏2 = √0,0003 + 0,0003 = √0,0006 = 0,024 Na massa 2: 𝜎𝑐 = √𝜎𝑎2 + 𝜎𝑏2 = √0,0003 + 0,0003 = √0,0006 = 0,024 Na massa 3: 𝜎𝑐 = √𝜎𝑎2 + 𝜎𝑏2 = √0,0003 + 0,0003 = √0,0006 = 0,024 Na massa 4: 𝜎𝑐 = √𝜎𝑎2 + 𝜎𝑏2 = √0,0003 + 0,0003 = √0,0006 = 0,024 E na massa 5: 𝜎𝑐 = √𝜎𝑎2 + 𝜎𝑏2 = √0,0007 + 0,0003 = √0,0010 = 0,032 Já com a segunda mola obtivemos: Na massa 1: 𝜎𝑐 = √𝜎𝑎2 + 𝜎𝑏2 = √0,00002 + 0,0003 = √0,00032 = 0,018 Na massa 2: 𝜎𝑐 = √𝜎𝑎2 + 𝜎𝑏2 = √0,0003 + 0,0003 = √0,0006 = 0,024 Na massa 3: 𝜎𝑐 = √𝜎𝑎2 + 𝜎𝑏2 = √0,0010 + 0,0003 = √0,0013 = 0,036 Na massa 4: 𝜎𝑐 = √𝜎𝑎2 + 𝜎𝑏2 = √0,0003 + 0,0003 = √0,0006 = 0,024 Na massa 5: 𝜎𝑐 = √𝜎𝑎2 + 𝜎𝑏2 = √0,0003 + 0,0003 = √0,0006 = 0,024 Então, buscamos a variação de dilatação da mola, representada por ∆𝑥, na qual, na primeira mola, conseguimos os seguintes valores: Com a massa 1: ∆𝑥 = �̅� − 𝑥𝑜 = 0,107 − 0,092 = 0,015 Com a massa 2: ∆𝑥 = �̅� − 𝑥𝑜 = 0,130 − 0,092 = 0,038 Com a massa 3: ∆𝑥 = �̅� − 𝑥𝑜 = 0,156 − 0,092 = 0,064 Com a massa 4: ∆𝑥 = �̅� − 𝑥𝑜 = 0,180 − 0,092 = 0,088 E, finalmente, com a massa 5: ∆𝑥 = �̅� − 𝑥𝑜 = 0,213 − 0,092 = 0,121 Já na segunda mola, obtivemos os resultados: Com a massa 1: ∆𝑥 = �̅� − 𝑥𝑜 = 0,098 − 0,087 = 0,011 Com a massa 2: ∆𝑥 = �̅� − 𝑥𝑜 = 0,113 − 0,087 = 0,026 Com a massa 3: ∆𝑥 = �̅� − 𝑥𝑜 = 0,129 − 0,087 = 0,042 Com a massa 4: ∆𝑥 = �̅� − 𝑥𝑜 = 0,141 − 0,087 = 0,054 E com a massa 5: ∆𝑥 = �̅� − 𝑥𝑜 = 0,156 − 0,087 = 0,069 Em seguida, após conseguirmos todos esses resultados, buscamos a medida de dispersão da variação da dilatação da primeira mola, no qual obtivemos os seguintes resultados: Na massa 1: 𝜎∆𝑥 = √(1. 𝜎�̅�𝑐)2 + ((−1). 𝜎𝑥𝑜) 2 = √0,011 + 0,008 = 0,138 Na massa 2: 𝜎∆𝑥 = √(1. 𝜎�̅�𝑐)2 + ((−1). 𝜎𝑥𝑜) 2 = √0,017 + 0,008 = 0,158 Na massa 3: 𝜎∆𝑥 = √(1. 𝜎�̅�𝑐)2 + ((−1). 𝜎𝑥𝑜) 2 = √0,024 + 0,008 = 0,179 Na massa 4: 𝜎∆𝑥 = √(1. 𝜎�̅�𝑐)2 + ((−1). 𝜎𝑥𝑜) 2 = √0,032 + 0,008 = 0,200 E na massa 5: 𝜎∆𝑥 = √(1. 𝜎�̅�𝑐)2 + ((−1). 𝜎𝑥𝑜) 2 = √0,045 + 0,008 = 0,230 Já com a segunda mola, obtivemos os seguintes resultado: Na massa 1: 𝜎∆𝑥 = √(1. 𝜎�̅�𝑐)2 + ((−1). 𝜎𝑥𝑜) 2 = √0,010 + 0,008 = 0,134 Na massa 2: 𝜎∆𝑥 = √(1. 𝜎�̅�𝑐)2 + ((−1). 𝜎𝑥𝑜) 2 = √0,013 + 0,008 = 0,145 Na massa 3: 𝜎∆𝑥 = √(1. 𝜎�̅�𝑐)2 + ((−1). 𝜎𝑥𝑜) 2 = √0,017 + 0,008 = 0,158 Na massa 4: 𝜎∆𝑥 = √(1. 𝜎�̅�𝑐)2 + ((−1). 𝜎𝑥𝑜) 2 = √0,020 + 0,008 = 0,167 E, finalmente, na massa 5: 𝜎∆𝑥 = √(1. 𝜎�̅�𝑐)2 + ((−1). 𝜎𝑥𝑜) 2 = √0,024 + 0,008 = 0,179 Por fim, encontramos os resultados finais e preenchemos a tabela com todos esses novos valores obtidos, que podem ser vistos na tabela abaixo. Primeira Mola: 𝑥0(𝑚) = 0,092 ± 0,05 Massa (kg) Peso (N) x(m) Média (m) 𝝈𝒂 (m) 𝝈𝒃 (m) 𝝈𝒄 (m) ∆𝒙 (m) 𝝈∆𝒙 Resultado de ∆𝒙 (m) Medida 1 Medida 2 Medida 3 Massa 1 0,008 0,073 0,108 0,106 0,107 0,107 0,018 0,005 0,024 0,015 0,138 0,015 ± 0,138 Massa 2 0,018 0,172 0,131 0,130 0,129 0,130 0,018 0,005 0,024 0,038 0,158 0,038 ± 0,158 Massa 3 0,028 0,270 0,155 0,157 0,156 0,156 0,018 0,005 0,024 0,064 0,179 0,064 ± 0,179 Massa 4 0,038 0,368 0,181 0,179 0,180 0,180 0,018 0,005 0,024 0,088 0,200 0,088 ± 0,200 Massa 5 0,048 0,466 0,211 0,215 0,213 0,213 0,026 0,005 0,032 0,121 0,230 0,121 ± 0,230 Segunda Mola: 𝑥0(𝑚) = 0,087 ± 0,05 Massa (kg) Peso (N) x(m) Média (m) 𝝈𝒂 (m) 𝝈𝒃 (m) 𝝈𝒄 (m) ∆𝒙 (m) 𝝈∆𝒙 Resultado de ∆𝒙 (m) Medida 1 Medida 2 Medida 3 Massa 1 0,008 0,073 0,092 0,100 0,096 0,098 0,004 0,005 0,018 0,011 0,134 0,011 ± 0,134 Massa 2 0,018 0,172 0,114 0,113 0,112 0,113 0,018 0,005 0,024 0,026 0,145 0,026 ± 0,145 Massa 3 0,028 0,270 0,127 0,128 0,133 0,129 0,032 0,005 0,036 0,042 0,158 0,042 ± 0,158 Massa 4 0,038 0,368 0,141 0,140 0,142 0,141 0,018 0,005 0,024 0,054 0,167 0,054 ± 0,167 Massa 5 0,048 0,466 0,155 0,156 0,157 0,156 0,018 0,005 0,024 0,069 0,179 0,069 ± 0,179 Com todos os dados inseridos na tabela, buscamos construir um gráfico com os pesos usando o SciDAVis a fim de analisar melhor os resultados obtidos. Foi possível então obter a constante elástica de cada mola a partir do coeficiente angular do gráfico de cada uma das molas. Os gráficos são os seguintes dados a seguir. Para a primeira mola obtivemos os seguintes coeficientes: A (inclinação) = 3,73124673667111 +/- 0,0120431241526938 B (interceptação em y) = 0,0265227127690433 +/- 0,00090363565975509 E para a segunda mola, os seguintes coeficientes: A (inclinação) = 6,80791450028885 +/- 0,0219412235873286 B (interceptação em y) = -0,00523974581166955 +/- 0,000992849458952227 5 – Conclusões É notável, obviamente, que cada medida depende do observador e da forma como o mesmo a interpreta. Tecnicamente falando, é notável que quanto maior a espessura, menos a mola dilata quando são anexados pesos junto a ela. Por tanto, quanto maior a espessura da mola, maior o seu limite de dilatação sem que a mesma perca sua forma original. Dessa forma, é possível dizer que o limite de peso suportado por molas com espessuras maiores é maior. O coeficiente angular obtido do ajuste linear dos gráficos construídos com as medidas das dilatações das molas nos informa a constante elástica de cada uma. Torna-se possível ver que a constante elástica é diretamente proporcional a espessura da mola e inversamente proporcional ao tamanho da mola. Com as molas com menor espessura, foi tomado um cuidado maior ao inserir os pesos, pois a força gravitacional pode agir e deformar com facilidade as molas desse tipo. Essa provavelmente foi a maior dificuldade que enfrentamos, seguido da discussão de onde até onde a mola deve ser medida. No final não deformamos permanentemente as molas utilizadas em experimento, justamente pelo cuidado ao inserir os pesos anexados as molas e por buscar não utilizar pesos elevados, a fim de evitar frustrar o experimento realizado. 6 – Referências Bibliográficas Info Enem. Deformações Elásticas e Lei de Hooke. Info Enem, 2016 https://www.infoenem.com.br/deformacoes-elasticas-e-lei-de-hooke/. Acesso em: 24/01/2020 Wikipédia: A enciclopédia livre. Limite Elástico. Wikipédia, 2019 https://pt.wikipedia.org/wiki/Limite_el%C3%A1stico. Acesso em: 24/01/2020 YouTube. Determinação de Pi. YouTube, 2015. https://www.youtube.com/watch?v=xdJBOVHvo_I. Acesso em: 24/01/2020 https://www.infoenem.com.br/deformacoes-elasticas-e-lei-de-hooke/https://pt.wikipedia.org/wiki/Limite_el%C3%A1stico https://www.youtube.com/watch?v=xdJBOVHvo_I
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