Buscar

ESTÁCIO - sistemas e tecnologias da informação e comunicação em saúde

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Continue navegando


Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO DA SAÚDE COM ÊNFASE EM ADM HOSPITALAR
Fichamento de Estudo de Caso
Claudio Vinicius de Assis Rondado
Trabalho da disciplina sistemas e tecnologias da informação e comunicação em saúde,
 Tutor: Prof. Mauro Cesar Cantarino Gil
Ribeirão Preto
2018
Estudo de Caso: Intermountain Health Care.
REFERÊNCIA: BOHMER, Richard M. J.; EDMONDSON, Amy C.; FELDMAN, Laura R. Intermountain Health Care. Harvard Business School, março, 2013.
Brent James, diretor executivo do Instituto para Pesquisa em Atendimentos à Saúde do Intermountain Health Care, apontou para um grupo de líderes clínicos que quanto mais médicos e enfermeiros cumprem com os protocolos de entrega de Integração Clínica do IHC, maior a qualidade de aprimoramento no atendimento-paciente, segundo James o atendimento baseado em provas, padronizado leva a melhores resultados. Ou seja, a prática baseada em evidencias quando padronizada pode levar a obtenção de resultados mais satisfatórios pela instituição, visando oferecer aos pacientes a melhor pratica clínica de uma forma integrada e de baixo custo.
Em 1983, o IHC entrou no negócio do plano de saúde, onde ficou conhecido como seu IHC Health Services, enquanto o seu negócio de seguro se tornou o IHC Health Plans. Até 2002 o IHC Health Services era uma instituição que prestava atendimento de forma verticalizada e ganhava prêmios de reconhecimento na indústria.
Brent James, um cirurgião e bioestatístico foi um diretor executivo do Instituto para Pesquisa em Atendimentos à Saúde do IHC e serviu como vice-presidente do IHC para Pesquisa Médica e Educação Médica Contínua. James chegou ao IHC em 1986 da Harvard School of Public Health, onde ele tinha ensinado informática biomédica e bioestatística, acreditava que o IHC tinha um dos melhores sistemas de dados do país. 
Outro braço do Instituto ministrava sessões de treinamento sobre a qualidade de gestão e o aprimoramento de qualidade clínica para médicos e os administradores do sistema de atendimento à saúde no IHC e ao redor do mundo. 
O IHC mudou o seu enfoque para a gestão de atendimento clínico em 1995 quando James foi desafiado a fundir seus “projetos científicos no âmbito de um modelo gerencial clínico inteligível. O enfoque fragmentado seria substituído pelo aprimoramento na prestação de atendimento à saúde através de processos de gerencia clínica. James testou a ideia de que a qualidade mais alta poderia levar a um custo mais baixo, e foi construído um sistema de custos baseado em atividade e implementado em todas as unidades do IHC.
Steve Lewis, o vice-presidente do IHC para assuntos médicos formou a Great Basin Physician Corporation, similar à Organizações de Fornecedores Preferidos (PPO) para a comunidade de médicos no IHC. Segundo James, a ênfase num modelo de autogestão e protocolos de atendimento ajudou os médicos a unirem esforços.
Em 1993 tentando estabelecer uma estrutura de gestão clinica com contratação de líderes e fornecendo a eles ferramentas de gerenciamento, o IHC fez uma tentativa de autogestão médica, o custo benefício não valeu a pena.
David Burton, o vice-presidente do IHC para a Pesquisa de Prestação de Atendimento à Saúde, juntamente com James pensaram em formar um plano de qualidade estratégico para o IHC. Segundo James, para atrair os médicos na gestão clinica é preciso alinhar os dados para os processos operacionais, os médicos devem ter maior familiaridade com os dados que estão analisando. Esse plano estratégico, chamado de integração clínica, organizou o IHC Health Service em quatro áreas: Condições clinicas, serviços de suporte clinico, qualidade de serviços e processos de suporte administrativo. 
Também foram criados conselhos de orientação para os Programas Clínicos do IHC, com a finalidade de coordenar as metas dos programas, estratégias gerenciais e coleta de dados, esses conselhos seriam construídos e orientados sob a liderança de médicos e enfermeiros. Cada conselho de orientação contava grupos de desenvolvimento, que criaram protocolos e enviaram para implementação, coleta de dados e revisão.
O IHC também supriu o suporte de equipe para os grupos de desenvolvimento para: (1)  ajudar a elaborar sistemas de rastreamento de resultados (com a assistência dos estatísticos do Instituto , assim como dos representantes do grupo de Armazenagem de Dados Eletrônicos do IHC), usando um conjunto de ferramentas de modelo formal; (2) gerar materiais educacionais para profissionais e pacientes; (3) elaborar e implementar prontuários médicos eletrônicos e sistemas de suporte de decisão clínica; e (4) implementação operacional de suporte e plano na linha de frente. 
Os processos ocorrendo nos serviços de suporte clinico também foram analisados e padronizados. James identificou três fontes para poder atualizar e desenvolver novos protocolos: a literatura medica, divergência dos dados dos resultados e ideias espontâneas dos colaboradores.
Para avaliar a eficácia dos protocolos e outras estratégias de gerenciamento clincas, foi desenvolvido um sistema de rastreamento de resultados, e um conjunto de medidas equilibradas foi desenvolvida, incluindo resultados médicos, percepções do paciente, qualidade do serviço e custo. 
Percebeu-se que os sistemas dos fornecedores de atendimento testavam dados redundantes e paralelos, a equipe de saúde usava um prontuário medico enquanto administradores procuravam por medidas de cobrança e gerenciamento, tal redundância era um desperdício. 
Em 1997 foi concebido o Sistema de Gerenciamento de Atendimento ao Paciente (SGAP) com a finalidade de organizar serviços de enfermagem por tarefa, afim de reduzir a coleta de dados redundante, gerando dados de cobrança a medida que os serviços de enfermagem executassem as tarefas. A partir daí, foram identificadas quatro categorias de tarefas de enfermagem: avaliação, intervenção, monitoramento e conforto e educação do paciente.
Em 2001 o IHC através de parcerias desenvolveu protocolos e plataformas de software, inserindo os protocolos no SGAP e tornando-os padrão de atendimento. Além de incentivar o cumprimento do SGAP, o EMR possui funcionalidades que apoiam a tomada de decisão de especialistas ao atendimento de rotina. O aumento de produtividade e controle de protocolo fizeram com que os médicos se atraíssem mais pelo EMR.
Os projetos de aprimoramento clinico mostraram economias de custo, todavia o rendimento operacional não estava apresentando melhoras conforme o esperado. Após considerar varias opções possíveis, o IHC resolveu optar por uma estratégia onde o sistema de gestão clinica pudesse recuperar a economia dos contribuintes e impulsionar seus rendimentos.
James percebeu que o processo para consolidar a estrutura de gestão clinica seria longo, mas também era importante que os médicos do IHC aceitassem esse novo conceito que estava sendo proposto. Esperava-se que os médicos utilizassem dessa nova pratica clínica e mostrasse o quanto isso faz sentido, proporcionando melhores atendimentos ao paciente além de aumentar sua produtividade.
1