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20/09/2017 1 Centro de Ensino Profissionalizante do Rio Grande do Norte Técnico em Prótese Dentária Mds. Ama Luísa de Barros Pascoal Prótese Dentária “Ramo da odontologia que trata especialmente da reposição de elementos dentais e tecidos orais ausentes.” Prótese Dentária Quanto à fixação e de transmissão dos esforços mastigatórios Quanto ao tipo de suporte Quanto ao número de dentes repostos Tamaki et al., 1988 Prótese Dentária Quanto à fixação e de transmissão dos esforços mastigatórios Tamaki et al., 1988 Prótese Removível: Quando pode ser removida e recolocada em posição sem alterar a peça protética. Prótese Fixa: Quando não permite sua remoção, sem o risco de inutilização do trabalho protético. Prótese Dentária Quanto ao tipo de suporte Tamaki et al., 1988 Mucoso Suportada: tipo de prótese que se apoia sobre a fibromucosa bucal e através dela transmite os esforços mastigatórios ao osso alveolar. Dento Suportada : peças protéticas apoiadas exclusivamente sobre os dentes remanescentes, sendo que a transmissão dos esforços ao osso alveolar se faz através do ligamento periodontal. Prótese Dentária Quanto ao tipo de suporte Tamaki et al., 1988 Dento Mucoso Suportada: Engloba aparelhos protéticos que se apoiam em parte sobre dentes e também sobre a fibromucosa simultaneamente. Implanto Suportada: próteses que se apoiam sobre uma estrutura metálica implantada diretamente no osso alveolar. 20/09/2017 2 Prótese Dentária Quanto ao número de dentes repostos Tamaki et al., 1988 Prótese total: Visa repor todos os dentes do arco. Prótese Parcial: visa repor alguns dentes do arco. Prótese Unitária: visa repor um único dente. Prótese Total INTRODUÇÃO Prótese total é o nome da prótese dentária que substitui artificialmente todos os dentes perdidos de uma arcada dentária, inferior, superior ou ambas. Sendo confeccionada a partir de modelos de gesso obtidos pela moldagem do arco edêntulo. Restituindo a função mastigatória, fonética e a estética. Prótese Total Prótese Total Convencional 1. Exame clínico 2. Moldagem anatômica 3. Moldagem funcional 4. Relações intermaxilares 5. Montagem em ASA 6. Prova dos dentes em cera 7. Instalação 8. Controles 1. Confecção de moldeira individual 2. Encaixamento dos moldes e vazamento 3. Confecção dos planos de orientação 4. Montagem dos dentes em cera 5. - Inclusão, prensagem e polimerização 6. Ajuste Oclusal 7. Acabamento e Polimento Clínicas Laboratoriais Etapas Protéticas – PT Convencional 20/09/2017 3 1. Exame clínico 2. Moldagem anatômica 3. Moldagem funcional 4. Relações intermaxilares 5. Montagem em ASA 6. Prova dos dentes em cera 7. Instalação 8. Controles Clínicas Etapas Protéticas – PT Convencional Etapas Protéticas – PT Convencional Carreiro et al., 2016 Etapas Protéticas – PT Convencional Exame clínico “O exame é a coleta de informações que vai orientar na determinação do plano de tratamento.” Telles, 2009. “Conjunto de procedimentos sistemáticos que visa obter do paciente informações necessárias e fundamentais para o diagnóstico e prognóstico do caso clínico, colaborando para o planejamento e indicação do tratamento” Russi, 1982 Etapas Protéticas – PT Convencional Exame clínico 1- Compreensão dos desejos do paciente e considerações/queixas principais sobre sua condição; 2- Certificação da necessidade odontológica do paciente 3- Desenvolvimento de um plano de tratamento que melhor gerencie as demandas e necessidades; 4- Execução da sequencia apropriada de tratamento. Anamnese Etapas Protéticas – PT Convencional Exame clínico � Queixa principal e sua história; � Revisão da história médica; � Revisão da história dentária; � Expectativa do paciente. Etapas Protéticas – PT Convencional Exame clínico 20/09/2017 4 Etapas Protéticas – PT Convencional Exame clínico Perfil Psicológico “ O paciente deve ser examinado como um todo; seu tipo emocional, seus temores e esperanças, seus gostos e antipatias. De nada vale um exame detalhado, um diagnóstico acurado e uma habilidade técnica consumada, se o paciente recusa o tratamento.” Turano, 2002 Etapas Protéticas – PT Convencional Exame clínico o Perfil facial; o Linha média e simetria facial; o Suporte labial; o Formato do rosto; o Linha do sorriso; o Dimensão vertical; o Sinais e Sintomas de DTM. Ângulo nasolabial 85º a 105º Rebordo Alveolar Rebordo Alveolar � Altura do rebordo residual � Conformação do rebordo residual � Superfície do rebordo Altura do rebordo residual Alto Médio Raso Gennari Filho, 2004 Altura do rebordo residual Alto Médio Raso Gennari Filho, 2004 Prognóstico 20/09/2017 5 Conformação do rebordo V-L Gennari Filho, 2004 Prognóstico Superfície dos rebordos Regular Irregular Gennari Filho, 2004 Prognóstico Fibromucosa Normal Fibromucosa - Resiliência Gennari Filho, 2004 Flácida Resiliente Rígida Fibromucosa - Resiliência Rachel Gomes Inserções Musculares Rachel Gomes � Próximas ao rebordo � Intermediária ao rebordo � Distantes ao rebordo 20/09/2017 6 Tuberosidade Gennari Filho, 2004 Pequena Média Grande Gennari Filho, 2004 Prognóstico Saliva � Quantidade Fluxo normal: 1,5 – 2,5 ml/min � Qualidade Mucosa Serosa Exame Radiográfico � Anormalidades � Corpos estranhos � Restos radiculares � Forame mentoniano/crista do rebordo � Crista do rebordo/seio maxilar � Quantidade óssea Etapas Protéticas – PT Convencional Moldagem anatômica “A moldagem anatômica, preliminar ou de estudo visa à obtenção de um modelo anatômico, que contém informações sobre o rebordo residual e servirá como base para a confecção de moldeiras individuais, utilizadas nas moldagens funcionais. Além disso, os modelos anatômicos podem revelar, a necessidade de correção cirúrgica.” Carreiro et al., 2016 Etapas Protéticas – PT Convencional Moldagem anatômica Carreiro et al., 2016 20/09/2017 7 Etapas Protéticas – PT Convencional Moldagem anatômica Superior Carreiro et al., 2016 Etapas Protéticas – PT Convencional Moldagem anatômica Inferior Carreiro et al., 2016 Etapas Protéticas – PT Convencional Moldagem anatômica Carreiro et al., 2016 Carreiro et al., 2016 Etapas Protéticas – PT Convencional Moldagem funcional “É uma moldagem dinâmica que reproduz os movimentos da musculatura permitindo que a prótese seja confeccionada dentro dos limites do paciente, de movimentação de língua, movimentação de lábios e fundo de sulco, além de registrar a área chapeável.” Santos et al., 2016 Etapas Protéticas – PT Convencional Moldagem funcional Carreiro et al., 2016 20/09/2017 8 Etapas Protéticas – PT Convencional Moldagem funcional Objetivos • Obter uma prótese com extensão da base correta, por meio do ajuste da moldeira individual e pela moldagem; • Obtenção do vedamento periférico funcional; • Contato adequado entre a base da prótese e o rebordo. Santos et al., 2016 Etapas Protéticas – PT Convencional Moldagem funcional Moldagem Periférica Moldagem de Corpo Etapas Protéticas – PT Convencional Moldagem funcional Carreiro et al., 2016 Etapas Protéticas – PT Convencional Moldagem funcional Carreiro et al., 2016 Etapas Protéticas – PT Convencional Moldagem funcional Carreiro et al., 2016 Etapas Protéticas – PT Convencional Moldagem funcional Carreiro et al., 2016 20/09/2017 9 Etapas Protéticas – PT Convencional Moldagem funcional Carreiro et al., 2016 Etapas Protéticas – PT Convencional Moldagem funcional Carreiro et al., 2016 Etapas Protéticas – PT Convencional Moldagem funcional Carreiro et al., 2016 Etapas Protéticas – PT Convencional Moldagem funcional Carreiro et al., 2016 Carreiro et al., 2016 Etapas Protéticas – PT Convencional Relações intermaxilares Carreiro et al., 2016 “A finalidade do registro das relações maxilomandibulares é obter as referências estéticas do paciente e determinar o padrão oclusal da futura prótese, permitindo a montagem precisa dos modelos no articulador. O registroservirá de guia para a montagem dos dentes artificiais pelo técnico em prótese dentária.” 20/09/2017 10 Etapas Protéticas – PT Convencional Relações intermaxilares Carreiro et al., 2016 Etapas Protéticas – PT Convencional Relações intermaxilares Carreiro et al., 2016 Ajuste do plano superior � Suporte do lábio � Altura anterior no sentido vertical do plano oclusal � Plano oclusal � Corredor bucal � Linhas de orientação Etapas Protéticas – PT Convencional Carreiro et al., 2016 � Suporte do lábio Ajuste do plano superior “O suporte do lábio adequado depende da posição e inclinação do lábio sobre o plano de orientação. Um guia útil é o lábio superior suportado adequadamente sobre o plano de orientação formando um ângulo nasolabial de aproximadamente 90º . Entretanto, essa referência pode variar de acordo com o senso estético e perfil do paciente.” Etapas Protéticas – PT Convencional Carreiro et al., 2016 � Suporte do lábio Ajuste do plano superior Etapas Protéticas – PT Convencional Carreiro et al., 2016 � Altura anterior no sentido vertical do plano oclusal Ajuste do plano superior “A altura anterior, no sentido vertical do plano oclusal, ou alturaincisal corresponde à determinação da porção visível dos dentes com o lábio em repouso.” Etapas Protéticas – PT Convencional Carreiro et al., 2016 � Plano oclusal Ajuste do plano superior 20/09/2017 11 Etapas Protéticas – PT Convencional Carreiro et al., 2016 � Plano oclusal Ajuste do plano superior Etapas Protéticas – PT Convencional Carreiro et al., 2016 � Corredor bucal Ajuste do plano superior “O corredor bucal é o espaço existente entre a superfície vestibular dos dentes posteriores e a mucosa interna da bochecha, sendo de grande importância funcional e estética.” Etapas Protéticas – PT Convencional Carreiro et al., 2016 � Linhas de orientação Ajuste do plano superior “Compreendem as linhas de orientação: a linha média dos dentes anteriores, a linha alta do sorriso e as linhas dos caninos. A linha média dos dentes anteriores superiores deve coincidir com a linha média da face do paciente.” Etapas Protéticas – PT Convencional Carreiro et al., 2016 Montagem em ASA Etapas Protéticas – PT Convencional Carreiro et al., 2016 � Ajuste da DVO � Registro da Relação Cêntrica � Montagem no ASA Ajuste do plano inferior Etapas Protéticas – PT Convencional Carreiro et al., 2016 � Ajuste da DVO Ajuste do plano inferior 20/09/2017 12 Etapas Protéticas – PT Convencional Carreiro et al., 2016 � Registro da Relação Cêntrica Ajuste do plano inferior Etapas Protéticas – PT Convencional Carreiro et al., 2016 Montagem em ASA Etapas Protéticas – PT Convencional Carreiro et al., 2016 Seleção dos dentes artificiais Etapas Protéticas – PT Convencional Prova dos dentes em cera Carreiro et al., 2016 • A coincidência da linha média nos dentes superiores com a linha média da face e com os dentes inferiores; • A linha do sorriso, ou seja, se os dentes anteriores superiores estão montados acompanhando o sorriso do paciente e se durante o sorriso a borda do lábio superior repousa sobre a cervical dos dentes anteriores; • O suporte do lábio, formando um ângulo de aproximadamente 90º entre a base do nariz e a superfície do lábio superior; Etapas Protéticas – PT Convencional Prova dos dentes em cera Carreiro et al., 2016 • A posição dos caninos, na linha comissural; • Altura das bordas incisais, de acordo com a idade do paciente; • Plano de Camper (com a régua de Fox); • Corredor bucal sem invasão da zona neutra; • Cor dos dentes; • Relações maxilomandibulares: Relação Cêntrica e dimensão vertical. 20/09/2017 13 Etapas Protéticas – PT Convencional Prova dos dentes em cera Carreiro et al., 2016 Etapas Protéticas – PT Convencional Prova dos dentes em cera Carreiro et al., 2016 Etapas Protéticas – PT Convencional Seleção da cor da gengiva Carreiro et al., 2016 Etapas Protéticas – PT Convencional Instalação Carreiro et al., 2016 Etapas Protéticas – PT Convencional Instalação Carreiro et al., 2016 20/09/2017 14 Etapas Protéticas – PT Convencional Controles Carreiro et al., 2016 SOU O QUE SOU “Não sou a causa de nada; talvez somente os efeitos... Um grão de areia na estrada, raiz moída nos eitos... Não quero ser diferente, quero ser eu simplesmente, com todos os meus defeitos.” José Lucas de Barros
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