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MICROBIOLOGIA - streptococcus

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Microbiologia 
2ª SEMANA – U.A 
 
ANA BEATRIZ CAMPOS 1 
 
 Streptococcus 
• Morfologia de cocus, agrupados em cadeias ou aos pares; 
• Bactéria GRAM (+) e catalase (-), o que diferencia do 
Staphylococcus; 
• Embora façam parte da nossa microbiota normal, alguns 
deles são responsáveis por uma variedade de 
manifestações clínicas e são considerados importantes 
agentes infecciosos; 
• Tipos: 
→ S. Pyogenes; 
→ S. Agalactie; 
→ S. Pneumoniae; 
→ S. Viridans (sem importância médica); 
• São classificados com: 
→ Beta-hemolíticos: quando causam lise total das 
hemácias (S. Pyogenes e S. Agalactie); 
→ Alfa-hemolíticos: causam lise parcial das hemácias 
(S. pneumoniae); 
→ Gama-hemolíticos: sem importância médica; 
• Grupos Rebecca Lancefield – Diagnóstico imunológico: 
→ Algumas espécies de Streptococcus possuem o 
antígeno C em sua parede celular; Rebecca tentou 
agrupar essas espécies de importância médica em 
vários grupos: 
- Grupo A e B são os mais estudados, onde estão os 
Beta-hemolíticos (S. Pyogenes e S. Agalactie); 
- Existem espécies que não possuem polissacarídeo 
específico de parede, portanto, não se classificam em 
nenhum grupo. É o caso dos alfa-hemolíticos (S. 
Pneumoniae e S. Viridans); 
 
Streptococcus Pyogenes – Beta-hemolítco (Grupo 
A): 
• É o principal representante dos S. Beta-hemolíticos, 
crescem bem em meio de ágar sangue e em meios líquidos 
contendo glicose; 
• Encontrado na pele e orofaringe; 
• Responsável por complicações supurativas (presença de 
pus); 
• Também pode causar infecções cutâneas, as pior 
dermites; 
• Complicações não supurativas: a bactéria que está 
instalada na mucosa começa a desenvolver a infecção e 
 
começa a secretar produtos que irão atuar em longa distância. 
Ex: febre reumática, glomerulonefrite e cardite; 
• Fatores de virulência: 
1. Proteína M → Importante no diagnóstico de faringite e 
complicações não supurativas; 
2. Cápsula → Complicações supurativas; 
3. Estreotlisinas O e S → Complicações não supurativas; 
4. Exotoxinas pirogênicas → Escarlatina; 
 
Streptococcus Agalactie – Beta-hemolítco (Grupo B): 
• Encontrado na vagina e no cólon; 
• Essa bactéria pode colonizar assintomaticamente os tratos 
genitais e intestinal de mulheres e causar infecções graves 
em recém-nascidos (sist. Imunológico mais frágil); 
• Sempre associar com os recém-nascidos, porque essa 
bactéria tem importância clínica em mulheres grávidas que 
desejam ter parto normal; 
• Podem causar várias complicações no recém-nascido e até 
ainda no útero, como pneumonia, septicemia e abortos 
prematuros; 
• Isso tudo é causado porque essa bactéria adere de maneira 
altamente eficiente ao ept. Vaginal, placenta, células 
epiteliais da boca e da faringe, ept. e endotélio alveolares e 
cada uma destas interações é potencialmente relevantes 
para a transmissão vertical e para o início de uma infecção 
neonatal; 
 
Streptococcus Pneumoniae – Alfa-hemolítco: 
• Encontrado na orofaringe; 
• Embora seja encontrado, com frequência, no trato 
respiratório sup. de indivíduos assintomáticos ele é um dos 
principais patógenos humanos, responsável, em particular, 
 
OBS: 
• Carboidrato C: Determina o grupo dos beta-hemolíticos. 
Situa-se na parede celular; 
• Proteína M: Fator de virulência mais importante e 
determina o tipo dos S. Beta-hemolíticos do grupo A; possui 
atividade antifagocitária; ela adere as bactérias às células 
do tecido; 
• Streptolisinas S: Não imunogênica; 
• Streptolisinas O: Resposta humoral; importante no 
diagnóstico da febre reumática; 
Microbiologia 
2ª SEMANA – U.A 
 
ANA BEATRIZ CAMPOS 2 
 
 
por infecções graves em crianças e idosos; 
• Não é do grupo de Lancefield; 
• Patologias: pneumonia (lobar ou broncopneumonia), 
sinusite e otite; 
• Fatores de virulência: cápsula, pneumolisina, autolisina e 
neurominidase (Nan A e Nan B); essa última expõe os 
receptores, aumentando a capacidade de aderência do 
microrganismo; 
Diagnóstico: 
1. Realiza a prova da catalase para diferenciar de 
Staphylococcus; 
2. Cultura (isolamento e identificação); 
3. Coloca no meio ágar sangue; 
4. Realiza o teste das colônias; 
B-hemolítico: hemólise total (S. Pyogenes e S. 
Agalactie); 
A-hemolítico: hemólise parcial (S. Pneumoniae e S. 
Viridans); 
G-hemolítico: ausência de hemólise; 
 
• Teste da Bacitrina: Diferencia S. Pyogenes de S. 
Agalactie; 
➔ Agalactie: Resistente a bacitrina; a bactéria cresce. 
➔ Pyogenes: sensível; 
 
• Teste de CAMP: Identifica S. Agalactie; 
➔ Identifica os S. B-hemolíticos com base na formação 
de uma substância que aumenta a área de hemólise; 
 
• Teste de PYR: 
➔ Determina a atividade enzimática dessa enzima 
produzida pelo S. Pyogenes; 
 
• Testa da optoquyna: Diferencia S. Pneumoniae de S. 
Viridans; 
➔ Pneumoniae: sensível; 
➔ Viridans: resistente; 
 
• Teste de solubilidade: A lise de crescimento é 
característica de S. Pneumoniae;

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