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AULA 5 DISCIPLINA: ENGENHARIA ECONÔMICA Prof. Nelson Pereira Castanheira 02 CONVERSA INICIAL Em nossas aulas anteriores, estudamos a micro e a macroeconomia. Agora, veremos custos. Inicialmente, analisaremos a origem dos custos para, em seguida, estudarmos detalhadamente os custos de fabricação. Abordaremos os custos direto, indireto, fixo e variável. Na sequência, examinaremos a contabilidade de custos, ou seja, o ramo da contabilidade aplicado às empresas industriais. Finalmente, faremos a análise do ponto de equilíbrio entre receitas de vendas e de custos, por ser importante como instrumento de decisão gerencial. O sucesso financeiro de qualquer empreendimento empresarial está condicionado à existência da melhor informação gerencial. CONTEXTUALIZANDO Conforme Santos (2005), “a apuração de custos ganhou importância a partir da necessidade de controle, desde o início do capitalismo”. Bastava, no início, comparar as receitas com as despesas de determinado período para saber se um negócio era ou não lucrativo. A contabilidade de custos era usada como instrumento seguro para controlar as variações de custos e de vendas e também o crescimento ou o retrocesso do negócio. No entanto, os tempos mudaram, e mecanismos mais precisos tornaram-se necessários para escriturar as operações da atividade mercantilista. Da atividade mercantilista derivou o termo mercadoria. Já na indústria, o produto, oriundo da transformação de várias matérias-primas, quando é comercializado, é também chamado de mercadoria. O lucro bruto era obtido pela diferença entre receitas totais deduzidas dos custos das mercadorias vendidas. Do lucro bruto deduzem-se as despesas chamadas de administrativas, as financeiras e as de vendas e, assim, obtém-se o lucro operacional. Do lucro operacional é deduzido o imposto de renda incidente sobre o lucro da empresa, para obter o chamado lucro líquido. Qualquer atividade que manipule valores e volumes necessita de controle de custo, que nada mais é do que a verdadeira contabilidade. A empresa, qualquer que seja o seu porte, necessita do controle e da análise de custos. 03 TEMA 1 – ORIGEM DOS CUSTOS E CUSTO DE FABRICAÇÃO – EMPRESAS INDUSTRIAIS Entende-se por empresa industrial aquela “que adquire determinadas matérias-primas e, com o uso de máquinas, equipamentos e mão-de-obra especializada, transforma as matérias-primas em produtos acabados” (Oliveira; Perez Jr., 2005). Exemplos práticos: Tabela 1 – Produtos acabados e suas respectivas matérias-primas Matérias-primas Produtos acabados Couro sapatos, bolsas, cintos, carteiras Cevada, malte, lúpulo cerveja Petróleo gasolina, gás, graxa, lubrificante, querosene Papel, tintas livros, revistas, jornais, agendas Cobre, alumínio fios, cabos, panelas, talheres Cana-de-açúcar açúcar, álcool Cacau chocolate Madeira móveis, vigas, serragem Calcário cimento Minério de ferro aço Plásticos embalagens, brinquedos Borracha pneus Uva vinho, champagne, licor Trigo farinha Soja farelo, óleo, leite, margarinas, ração animal Ouro joias 1.1 Gasto “Gasto é o desembolso à vista ou a prazo para obtenção de bens ou serviços, independentemente da destinação que esses bens ou serviços possam ter na empresa” (Ribeiro, 2009). É, portanto, o valor econômico na obtenção de produtos ou serviços adquiridos pela empresa. 1.2 Desembolso Saídas de dinheiro do caixa ou das contas bancárias das empresas, ou seja, entrega a terceiros de parte dos numerários da empresa. Desembolso é a entrega de numerário antes, no momento ou depois da ocorrência dos gastos. 1.3 Investimentos Investimentos são todos os bens e direitos registrados no ativo das empresas para baixa em função de venda, amortização, consumo, desaparecimento ou desvalorização. Compreendem basicamente os gastos com 04 a aquisição dos bens de uso e dos bens que serão inicialmente mantidos em estoque para que futuramente sejam negociados, integrados ao processo de produção ou consumidos. 1.4 Competência de exercícios Receita de vendas e custos operacionais correspondentes, dentro do próprio período de tempo, como semana, quinzena, mês etc. 1.5 Custo de fabricação Compreende a soma dos gastos com bens e serviços aplicados ou consumidos na fabricação de outros bens. É o valor dos insumos utilizados na produção eficiente dos bens e serviços da empresa. O custo marginal (CM) é o que guarda proporção direta com o volume de vendas realizadas. Os custos estruturais fixos (CEF) são os incorridos por competência de exercícios de natureza fixa (não guarda proporção direta com as vendas) necessários para manter a estrutura operacional instalada de uma empresa em condições operacionais adequadas para administrar, produzir e vender produtos e serviços, até o limite da capacidade instalada. O custo de fabricação é composto por três elementos: a. Materiais – são os objetos utilizados no processo de fabricação, podendo ou não entrar na composição do produto, como matéria-prima, materiais secundários, materiais auxiliares e materiais de embalagem; b. Mão de obra – é o esforço do homem aplicado na fabricação dos produtos. Compreende salários, benefícios e encargos sociais; c. Gastos gerais de fabricação – demais gastos necessários para a fabricação dos produtos, os quais, pela própria natureza, não se enquadram no grupo de materiais ou de mão-de-obra, como aluguéis, energia elétrica, manutenção da fábrica, depreciação das máquinas, material de higiene e de limpeza, serviços de comunicações etc. 1.6 Despesa Compreende os gastos decorrentes do consumo de bens e da utilização de serviços nas áreas administrativa, comercial e financeira, que direta ou indiretamente visam à obtenção de receitas. É o gasto não identificado pela produção, referentes às atividades não produtivas da empresa. 05 CUSTO integra o produto; vai para o estoque. DESPESA reduz o lucro; vai para o resultado. 1.7 Perda São gastos com bens e serviços consumidos de forma anormal ou involuntária (greve, inundação, roubo, incêndio, entre outros). É o aumento nos gastos sem que haja valor agregado ao produto. 1.8 Desperdícios Gastos incorridos no processo produtivo ou de geração de receitas e que possam ser eliminados sem prejuízo da qualidade ou quantidade de bens, serviços ou receitas gerados. Atualmente, o desperdício está sendo classificado como custo ou despesa, e sua identificação e eliminação é fator determinante do sucesso ou fracasso de um negócio. 1.9 Receita bruta (RB) A Receita bruta é o preço total resultante da venda de bens e de serviços prestados. Logo, é a receita total da empresa. 1.10 Lucro marginal (LM) Corresponde à diferença entre a receita bruta e o custo marginal de cada produto ou serviço vendido. 1.11 Ponto de equilíbrio É a expressão usada para definir o equilíbrio entre o faturamento de vendas e os custos totais, equivalente ao lucro zero. A partir do ponto de equilíbrio (break even point) é que as operações de uma empresa começam a gerar lucro. 1.12 Margem de segurança operacional em vendas É obtida pela diferença entre as vendas planejadas e as vendas calculadas no ponto de equilíbrio. 06 1.13 Centro de custo O centro de custo é uma unidade dentro da empresa para a qual são destinadas (rateadas) as despesas e as receitas. Observe que há centros de custos produtivos e centros de custos não produtivos. 1.14 Centros de despesas Menor unidade de acumulação de despesas, sendo representados por homens, máquinas e equipamentos, de características semelhantes, que desenvolvem atividades homogêneas relacionadas com as atividades administrativas, financeiras e comerciais. Exemplos: contabilidade, departamento de pessoal, tesouraria etc.1.15 Medidas de desempenho Indicadores da qualidade dos trabalhos desenvolvidos e dos resultados alcançados por uma atividade, um processo ou uma unidade organizacional. Podem ser financeiros ou não financeiros. 1.16 Processo Conjunto ou sequência de atividades logicamente relacionadas e coordenadas que visam à obtenção de resultados, para os quais são consumidos recursos. TEMA 2 – CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS DE FABRICAÇÃO Em relação aos produtos fabricados, o custo pode ser direto ou indireto. Em relação ao volume de produção, pode ser fixo ou variável. 2.1 Custos diretos São aqueles que podem ser identificados facilmente em relação a cada produto fabricado. Compreendem os gastos com materiais, mão de obra e gastos gerais de fabricação aplicados diretamente na fabricação dos produtos. 2.2 Custos indiretos 07 São aqueles que não podem ser facilmente identificados em relação a cada produto fabricado, motivo pelo qual a sua determinação está condicionada ao cumprimento de regras. Os custos indiretos compreendem os gastos com materiais, mão de obra e gastos gerais de fabricação aplicados indiretamente na fabricação dos produtos. São exemplos: aluguel da fábrica, energia elétrica, salários e encargos dos chefes de seção e dos supervisores da fábrica. A distribuição dos custos indiretos aos produtos denomina-se rateio e é feita por meio de critérios que podem ser estimados ou até mesmo arbitrados pela empresa. 2.3 Custos fixos Segundo Ribeiro (2009), São aqueles que permanecem estáveis independentemente de alterações no volume da produção. São custos necessários ao desenvolvimento do processo industrial em geral, motivo pelo qual se repetem em todos os meses do ano. São custos fixos: aluguel da fábrica, água, energia elétrica, salários e encargos dos mensalistas que trabalham na manutenção e limpeza da fábrica, seguro do imóvel, segurança da fábrica, telefone, depreciação normal das máquinas, salários e encargos dos supervisores da fábrica, entre outros. Os custos fixos podem sofrer alguma variação de um período para outro, mas continuam sendo classificados como fixos, uma vez que a classificação em fixos ou variáveis é feita exclusivamente em relação ao volume da produção. Os custos fixos, por não integrarem os produtos e por beneficiarem a fabricação de vários produtos ao mesmo tempo, são também denominados de custos indiretos. 2.4 Custos variáveis São aqueles que variam em decorrência do volume da produção. Assim, quanto mais produtos forem fabricados em um período, maiores serão os custos variáveis. Um bom exemplo é a matéria-prima. Os custos variáveis, por estarem vinculados ao volume produzido, são também denominados de custos diretos. Ainda segundo Ribeiro (2009), “É importante salientar que em relação ao volume de produção, entre os custos fixos é comum alguns possuírem uma parcela variável e, entre os custos variáveis, também é comum alguns possuírem uma parcela fixa. Daí as denominações de custos semifixos e custos semivariáveis”. Veja as figuras 1, 2 e 3. 08 Figura 1 – Custo fixo (CF) Custo 20 10 Volume de produção 0 5 10 Figura 2 – Custo variável (CV) Custo 30 20 10 Volume de produção 0 5 10 Figura 3 – Custo fixo mais custo variável Custo 50 40 30 20 10 Volume de produção 0 5 10 CUSTO TOTAL (CT) = CF + CV . q • (q = quantidade a ser produzida) 09 TEMA 3 – CONTABILIDADE DE CUSTOS Conforme Ribeiro (2009), A contabilidade de custos ou contabilidade industrial é um ramo da contabilidade aplicado às empresas industriais”. Quando falamos de custo industrial, estamos nos referindo aos procedimentos contábeis e extracontábeis necessários para se conhecer o quanto custou para a empresa industrial a fabricação dos seus produtos por meio do processo industrial. A movimentação do patrimônio das empresas industriais, com exceção da área de produção, assemelha-se à movimentação do patrimônio dos demais tipos de empresas. Por esse motivo, para controlar a movimentação do patrimônio das empresas industriais, aplicam-se os princípios fundamentais de contabilidade, também utilizados para os outros tipos de empresas. Porém, o que torna a contabilidade de custos diferente dos demais ramos da contabilidade são os procedimentos praticados na área de produção da empresa industrial, os quais exigem a aplicação de critérios específicos para se apurar o custo de fabricação. Existem empresas comerciais, agrícolas, extrativas, industriais, transportadoras, bancárias e uma infinidade de outras que prestam serviços. O que diferencia as empresas industriais das demais são as atividades operacionais de produção que se caracterizam pela transformação de matéria-prima em produtos industrializados, sua atividade preponderante. Essa atividade de transformação denomina-se produção industrial ou processo de fabricação. Entretanto, não é apenas a transformação que determina a produção industrial; ela pode ocorrer em função da transformação, do beneficiamento, da montagem de peças e da restauração. Indústrias de transformação – a transformação das matérias-primas pode ocorrer por processo mecânico, térmico ou químico. Exemplos: indústrias moveleiras, siderúrgicas e petrolíferas. Indústrias de beneficiamento – a atividade industrial de beneficiamento é a operação que visa modificar, aperfeiçoar e até mesmo dar uma melhor aparência ao produto, sem que haja transformação. Exemplos: empresas beneficiadoras de arroz e indústrias de beneficiamento de peças para outras indústrias. Indústrias de montagem de peças – o produto final desse tipo de indústria resulta da montagem de peças produzidas normalmente pelas indústrias de transformação. Exemplos: indústrias automobilísticas, de rádios, de aparelhos de televisão, de relógios, entre outras. Indústrias de restauração ou recondicionamento – são aquelas cuja atividade se concentra na recuperação de produtos usados ou mesmo de produtos deteriorados. Exemplos: indústrias que retificam motores, recauchutadoras de pneus, entre outras. 3.1 Custo dos produtos vendidos O custo dos produtos vendidos compreende a soma dos gastos com materiais, mão-de-obra e gastos gerais de fabricação aplicados ou consumidos na fabricação dos produtos que foram fabricados e vendidos pela empresa. Após encerrado o processo de fabricação, os produtos acabados são transferidos da área de produção para o almoxarifado de produtos acabados, permanecendo estocados até que sejam vendidos. Os produtos acabados recebem como custo toda a carga dos custos diretos e indiretos decorridos durante seu processo de fabricação. Os produtos que tiverem seus processos de fabricação iniciados em períodos anteriores e encerrados no período atual receberão cargas de custos proporcionais ao processo de fabricação de cada um dos períodos durante os quais estiveram em fabricação. Essas cargas de 010 custos são atribuídas no final de cada período, para que os referidos produtos inacabados possam ser devidamente avaliados para integrar os estoques finais de produtos em elaboração no término de cada um desses períodos. Portanto, ao terem seus processos de fabricação concluídos, os custos desses produtos conterão parte dos custos incorridos em períodos anteriores mais os custos gerados no atual período em que seus processos de fabricação foram concluídos. É importante salientar que, entre os produtos vendidospela empresa em um período, poderão estar somente produtos cujos processos de fabricação foram concluídos no respectivo período ou poderão estar ainda produtos que foram acabados em períodos anteriores. (Renata, 2013) Assim, para se conhecer o Custo dos Produtos Vendidos, pode-se aplicar a seguinte fórmula: • CPV = EIPA + CPAP – EFPA • Onde: • CPV = custo dos produtos vendidos • EIPA = estoque inicial de produtos acabados • CPAP = custo da produção acabada no período • EFPA = estoque final de produtos acabados Como exemplo, suponhamos as seguintes informações extraídas dos registros contábeis de uma empresa industrial: a. EIPA = $50.000,00 b. CPAP = $80.000,00 c. EFPA = $30.000,00 Neste caso, para apurar o CPV, faremos: CPV = $50.000,00 + $80.000,00 – $30.000,00 CPV = $100.000,00 Suponhamos, ainda, que o faturamento bruto no período tenha sido de $150.000,00, com ICMS incluso no valor de $15.000,00 e IPI adicionado também no valor de $15.000,00. O resultado da venda dos produtos (RVP) ficará assim: RVP = $150.000,00 – $15.000,00 – $100.000,00 RVP = $35.000,00 Ribeiro (2009) afirma que Neste caso, a empresa industrial obteve um lucro bruto no valor de $35.000,00. Note que, no valor faturado, não se deve incluir o IPI, uma vez que não corresponde à receita de vendas. Assim, do valor faturado, subtraímos o CPV e o ICMS, para chegarmos ao lucro bruto. Lembramos que, além do ICMS, o faturamento está sujeito ainda à incidência de 011 outros tributos como o PIS e a COFINS, cujos tributos também deverão ser subtraídos do faturamento para se encontrar o resultado bruto. A Demonstração do Custo dos Produtos Vendidos (DCPV) é um relatório que constitui verdadeiro esquema técnico que pode ser utilizado para se apurar custos em uma empresa industrial. Vejamos, como exemplo, a tabela 2. Tabela 2 – Demonstração do custo dos produtos vendidos (DCPV) 1. Estoque inicial de matérias-primas (EIMP) 2. (+) Compras líquidas de matérias-primas* (CLMP) 3. (=) Custo das matérias-primas disponíveis (1 + 2) (CMPD) 4. (–) Custo das matérias-primas aplicadas na produção (CMPAP) 4.1 Estoque final de matérias-primas (EF) 4.2 Custo das vendas de matérias-primas (CV) 4.3 Subprodutos acumulados no período (SP) 4.4 Outros (O) 5. (=) Custo das matérias-primas aplicadas (3 – 4) (CMPA) 6. (+) Mão de obra direta (MOD) 7. (=) Custo primário (5 + 6) (CP) 8. (+) Outros custos diretos (OCD) 8.1 Materiais secundários (MS) 8.2 Materiais de embalagem (ME) 8.3 Outros materiais (OM) 8.4 Gastos gerais de fabricação diretos (GGFD) 9. (=) Custos diretos de fabricação (7 + 8) (CDF) 10. (+) Custos indiretos de fabricação (CIF) 10.1 Materiais indiretos (MI) 10.2 Mão de obra indireta (MOI) 10.3 Gastos gerais de fabricação indiretos (GGFI) 11. (=) Custos de produção do período (9 + 10) (CPP) 12. (+) Estoque inicial de produtos em elaboração (EIPE) 13. (=) Custo de produção (11 + 12) (CPr) 14. (–) Estoque final de produtos em elaboração (EFPE) 15. (=) Custo da produção acabada no período (13 – 14) (CPAP) 16. (+) Estoque inicial de produtos acabados (EIPA) 17. (=) Custo dos produtos disponíveis para venda (15 + 16) (CPDV) 18. (–) Estoque final de produtos acabados (EFPA) 19. (=) Custo dos produtos vendidos (17 – 18) (CPV) *Corresponde ao valor pago ao fornecedor, influenciado pelos fatos que alteram os valores das compras, como compras anuladas, abatimentos sobre compras, descontos incondicionais obtidos, fretes e seguros sobre compras, tributos não recuperáveis etc. Observação: para se apurar o custo dos outros materiais diretos aplicados no processo de fabricação (itens 8.1 a 8.3), bem como os custos dos materiais indiretos aplicados (item 10.1), 012 deve-se observar, para cada material, os mesmos procedimentos apresentados no caso das matérias-primas (itens 1 a 5 da DCPV em questão). 3.2 Expressões técnicas utilizadas na DCPV 3.2.1 Custo das matérias-primas disponíveis (CMPD) (item 3 da DCPV) Compreende o total das matérias-primas que a empresa teve a sua disposição durante o período, para aplicar na produção. É fácil compreender que esse montante corresponde à soma das matérias- primas que estavam estocadas no início do período (Estoque Inicial de Matérias-Primas) com as compras efetuadas durante o mesmo período. É importante salientar que como custo das compras das matérias-primas efetuadas no período deve ser considerado o custo das compras líquidas das matérias-primas, que corresponde ao montante das compras influenciado pelos fatos que alteram os valores das compras como os descontos incondicionais e os abatimentos obtidos, os fretes e seguros que devem ser acrescidos, as compras anuladas, bem como os tributos incidentes sobre as compras. (https://www.passeidireto.com) Assim, temos: CMPD = EIMP + CLMP 3.2.2 Custo das matérias-primas aplicadas (CMPA) (item 5 da DCPV) Compreende o Custo das Matérias-Primas Disponíveis diminuído da somatória dos seguintes valores: custo do estoque final de matérias- primas, custo das vendas de matérias-primas, valor dos subprodutos acumulados durante o período (parte dos custos dos subprodutos derivada das sobras de matérias-primas) e outros eventos que venham a reduzir o custo das matérias-primas disponíveis, como, por exemplo, as baixas por perecimento, sinistro, furtos, entre outros. (https://www.passeidireto.com ) Assim, temos: CMPA = CMPD – EF – CV – SP – O 3.2.3 Custo primário (CP) (item 7 da DCPV) Compreende os gastos com matérias-primas aplicadas mais os gastos com mão de obra direta. Assim, temos: CP = CMPA + MOD Custo primário não é o mesmo que custo direto. No custo direto, além da matéria-prima e da mão de obra direta que integram o custo primário, estão compreendidos, também, os demais custos diretos com materiais secundários, materiais de embalagem e possíveis gastos gerais de fabricação diretos. 013 3.2.4 Custo de transformação (CT) Embora esse título não seja evidenciado na DCPV, compreende a soma dos gastos com mão-de-obra (direta e indireta) e com os Gastos Gerais de Fabricação (diretos e indiretos), aplicados na transformação dos materiais em produtos. No final desse custo, não se incluem os gastos com materiais, pois deve ser considerado somente o esforço despendido pela empresa na transformação da matéria-prima em produtos. (<https://www.passeidireto.com>). Assim, temos: CT = MOT + GGFT Em que: • MOT = MOD + MOI • GGFT = GGFD + GGFI 3.2.5 Custo de produção do período ou custo de fabricação do período (CPP) (item 11 da DCPV) Compreende a soma dos custos incorridos na produção do período dentro da fábrica. Para obter esse custo, basta somar os valores gastos com materiais diretos e indiretos, mão de obra direta e indireta e com os gastos gerais de fabricação diretos e indiretos aplicados na produção do período, sem considerar o valor do estoque inicial dos produtos em elaboração. Assim, temos: CPP = Materiais + MOT + GGFT 3.2.6 Custo de produção (CPr) Compreende o custo de produção do período mais o estoque inicial de produtos em elaboração. Assim, temos: CPr = CPP + EIPE 3.2.7 Custo da produção acabada no período (CPAP) (item 15 da DCPV) “Compreende o custo de produção menos o estoque final de produtos em elaboração” (<https://www.passeidireto.com>). Assim, temos: CPAP = CPr – EFPE Esse custo pode também ser obtido pela fórmula: CPA = EIPE + CPr – EFPE 014 Esse custo pode conter, inclusive, custos de períodos anteriores, pois pode haver unidades que foram acabadas no exercício atual, porém foram iniciadas no exercício anterior, as quais compunham o estoque inicial de produtos em elaboração. Não fazem parte da produção acabada os produtos que foram iniciados no presente período, mas que serãoacabados em períodos futuros, os quais integram o estoque final de produção em elaboração. 3.2.8 Custo dos produtos disponíveis para venda (CPDV) (item 17 da DCPV) “Compreende o total dos custos dos produtos que a empresa teve à sua disposição para vender durante o período. É fácil de entender que esse custo corresponde ao Custo dos Produtos Acabados que estavam em estoque no início do período adicionado ao Custo da Produção Acabada no presente período” (https://www.passeidireto.com). Assim, temos: CPDV = CPAP + EIPA 3.3 Fórmula simplificada para apuração do custo de produção do período Por razões de simplificação, empresas industriais de pequeno e médio porte costumam considerar como materiais diretos somente a matéria- prima aplicada, sendo todos os demais materiais considerados indiretos, ainda que possam ser facilmente identificados em relação aos produtos. Pelas mesmas razões, essas empresas costumam considerar, também, os gastos gerais de fabricação como sendo indiretos. (<https://www.passeidireto.com>). Nesse caso, (conforme o site Passei Direto) o custo de produção do período pode ser obtido pela seguinte fórmula: CPP = MP + MOD + CIF Em que: • CPP = custo de produção do período • MP = matéria-prima • MOD = mão de obra direta • CIF = custos indiretos de fabricação, compreendendo, nesse caso, todos os materiais diretos e indiretos, exceto matéria-prima, mão de obra indireta e gastos gerais de fabricação diretos e indiretos. 015 TEMA 4 – CUSTO DOS SERVIÇOS PRESTADOS Custo dos serviços prestados é uma expressão em uso nas empresas que prestam serviços. Os serviços a terceiros podem ser prestados tanto por pessoas físicas (profissionais autônomos) como pedreiros, encanadores, eletricistas, advogados, engenheiros civis, jardineiros, entre outros, quanto por empresas que exclusivamente operam nesse ramo de atividades ou, ainda, por empresas que, mesmo possuindo uma atividade principal, também prestam serviços, como ocorre com empresas comerciais e industriais. Entre as empresas comerciais que também prestam serviços, podemos citar aquelas que atuam no comércio de veículos e autopeças. As revendedoras de veículos, além da atividade comercial de revenda de veículos e autopeças, também prestam serviços de revisão e de manutenção nos veículos de seus clientes. Há uma infinidade de empresas industriais que, além da atividade preponderante de transformação de matérias-primas em produtos, também prestam serviços a seus clientes executando montagem, cromagem, niquelagem, beneficiamentos de peças, usinagem, entre outras. Em geral, entende-se por custo da prestação de um serviço o valor do salário e encargos do trabalhador que executou uma tarefa. Entretanto, ao prestar algum serviço a terceiros, o prestador de serviços, seja ele pessoa física ou empresa, incorrerá em outros gastos que podem variar conforme a natureza dos serviços a serem prestados. Assim, o custo com a prestação de serviços além da mão de obra poderá envolver outros gastos com o uso de máquinas, ferramentas e equipamentos, com o consumo de materiais auxiliares e de limpeza, de energia elétrica, combustíveis, entre outros. Quando uma empresa contrata serviços de um profissional autônomo ou de outra empresa, para a empresa beneficiária dos serviços o custo dos mesmos corresponderá ao valor pago ao prestador do serviço. Entretanto, ao prestador do serviço, seja ele um profissional autônomo, seja uma empresa, no valor recebido pelo serviço prestado estará embutido o custo necessário para que a tarefa seja realizada e mais uma margem de lucro. O custo do serviço prestado pela empresa prestadora de serviços a outras empresas poderá ser composto pelos mesmos elementos que compõem o custo de fabricação em uma empresa industrial, ou seja, materiais, mão de obra e gastos gerais de fabricação. É evidente que nas empresas industriais, pelas próprias características que envolvem o processo de fabricação, normalmente o custo com mão de obra é inferior ao custo com materiais aplicados. Em uma indústria que atua no ramo de confecções, por exemplo, o custo com matéria- prima e materiais secundários pode atingir até 80% ou 90% do Custo Total de Fabricação. Já nas empresas de prestação de serviços, o gasto preponderante quase sempre é mão de obra. Diante do exposto, podemos concluir que em uma empresa de prestação de serviços, os critérios a serem adotados para se calcular o Custo dos Serviços Prestados são semelhantes aos critérios adotados para se apurar o Custo de Fabricação em uma empresa industrial. A empresa de prestação de serviços certamente não conterá, em seu ativo, estoques de “serviços acabados”. No entanto, poderá manter em estoque os materiais que serão consumidos ou aplicados na prestação de serviços. Da mesma forma, essas empresas incorrerão em gastos com a depreciação de veículos, computadores e máquinas, ferramentas e equipamentos necessários à prestação dos serviços. Finalmente, convém salientar que nas empresas que prestam vários tipos de serviços, poder-se-á apurar o custo de cada um dos serviços prestados. Neste caso, da mesma forma que ocorre nas empresas industriais, ocorrerão custos diretos e custos indiretos em relação a cada serviço prestado. Os critérios para atribuição dos custos indiretos a cada 016 serviço prestado são semelhantes aos aplicados para rateio dos custos indiretos nas empresas industriais. (https://www.passeidireto.com) TEMA 5 – ANÁLISE DO PONTO DE EQUILÍBRIO O conhecimento do ponto de equilíbrio entre as receitas e as vendas de uma empresa é de suma importância para o seu sucesso financeiro. No rol das informações mínimas indispensáveis para a decisão, está a análise do ponto de equilíbrio. O ponto de equilíbrio será obtido quando o total dos lucros marginais, de todos os produtos comercializados, equivalerem ao custo estrutural fixo do mesmo período objeto da análise. Vamos, então, revisar o que entendemos por custos marginais (CM) e por custos estruturais fixos (CEF). Os custos marginais são aqueles que estão diretamente relacionados com o volume de produção ou venda. As principais características dos custos marginais (variáveis) são as seguintes: a. Em termos de CM totais, quanto maior for o volume de vendas, maiores serão os custos variáveis totais; b. Em termos unitários, os custos marginais permanecem constantes. Exemplos: matéria-prima e comissões sobre vendas. Veja as figuras 4 a 5. Figura 4 – Custos marginais totais (CMT) y (custo) R$300,00 R$200,00 R$100,00 1 2 3 x (volume) 017 Figura 5 – Custo marginal por unidade (CMU) y (custo) R$100,00 1 2 3 x (volume) Como exemplos de custos marginais de empresa comercial, industrial e de serviços, temos: a. Custos de matérias-primas, mercadorias e materiais aplicados em serviços vendidos; b. Impostos incidentes sobre as vendas (IPI, ICMS, PIS, COFINS e ISS); c. Comissão variável sobre vendas; d. Juros e descontos de duplicatas; e. Deságio de vendas com cartões de créditos. Os custos estruturais fixos são os que independem do volume de produção ou venda. Representam a capacidade instalada que uma empresa possui para produzir e vender bens, serviços e mercadorias. As principais características dos custos estruturais fixos são as seguintes: a. Em termos de custos estruturais fixos totais, quanto maior for o volume de produção ou venda, menores serão os custos estruturais fixos por unidade (até o limite da capacidade instalada); b. Os CEFs totais independem das quantidades produzidas ou vendidas. Exemplos:aluguel, IPTU, salários de pessoal, seguros, equipamentos, depreciação, entre outros (dentro da capacidade instalada). Tabela 3 – Custos fixos e volume de produção Volume CEF unitário CEF total 1 unidade R$1.200,00 R$1.200,00 2 unidades R$ 600,00 R$1.200,00 3 unidades R$ 400,00 R$1.200,00 Veja as figuras 6 e 7: 018 Figura 6 – Custos estruturais fixos totais y (custo) R$1.200,00 1 2 3 x (volume) limite da capacidade Figura 7 – Custos estruturais fixos por unidade y (custo) R$1.200,00 R$600,00 R$400,00 1 2 3 x (volume) Como exemplos de custos estruturais fixos, temos: a. Total de salários brutos (folha de pagamento); b. Encargos sociais sobre salário; c. Pró-labore de diretores; d. Benefícios de funcionários; e. Manutenção de instalações, de veículos e de máquinas; f. Depreciação de equipamentos; g. Leasing de equipamentos; h. Aluguel predial; i. Telefones e internet; j. Contratos de assistência técnica; k. Equipamentos de segurança; l. Honorários de consultores; m. Material de escritório. 019 (Martins 2010) concorda com essa mesma linha onde descreve que os custos semivariáveis são os que variam em função do volume de produção e vendas, mas não obedecem exatamente às mesmas proporções. Possuem uma parcela fixa a partir da qual passam a ser variáveis. Exemplos: energia elétrica, telefone, água, gás encanado e manutenção preventiva (Santos, 2005; Rego, 2012) Veja a figura 8. Figura 8 – Custos variáveis totais y (custo) CEF 0 1 2 3 x (volume) Os custos semifixos são os gastos que permanecem constantes dentro de certos intervalos, alterando-se em degraus até atingir um novo patamar de atividade. Normalmente, ocorrem em função de decisões tomadas para aumentar ou diminuir o nível de atividade. Citam-se, frequentemente, como exemplo, os gastos com salários de pessoal ou depreciação com a compra de máquinas para aumentar a produção. Tabela 4 – Custos semifixos Produção Quantidade de pessoal Salários De zero a 1.000 2 R$2.000,00 De 1.001 a 2.000 4 R$4.000,00 De 2.001 a 3.000 6 R$6.000,00 Veja a figura 9: R$115,00 R$110,00 R$105,00 R$100,00 020 Figura 9 – Custos semifixos y (salários) x (produção) 0 1.000 un. 2.000 un. 3.000 un. A informação, também conhecida como a do faturamento mínimo que uma empresa precisa obter para não incorrer em prejuízo, é de importância vital para a gestão de um negócio. Para determinar o ponto de equilíbrio, a empresa necessita classificar de forma adequada seus custos estruturais fixos, por exemplo, de um mês e conhecer o lucro marginal formado pelo mix de todos os produtos vendidos no mesmo mês. Vamos analisar, como exemplo, a Tabela 5. No caso ilustrado, O ponto de equilíbrio ocorre quando a empresa atingir a marca de R$ 1.018,52 de faturamento, o total do lucro marginal dos produtos A e B, desde que vendidos na mesma proporção. Caso ocorra faturamento em volume maior do produto B, no “mix”, o ponto de equilíbrio será atingido mais rapidamente em razão de participar com maior contribuição marginal. (Santos, 2005). As vendas de 67% e 33%, respectivamente dos produtos A e B, resultaram no ponto de equilíbrio, no montante de R$ 1.018,52, que pode ser comprovado na tabela 6. Tabela 5 – Demonstração do lucro para determinação do ponto de equilíbrio Demonstração do lucro Produtos A % B % Total % Volume 100 un. 67 50 un. 33 150 un. 100 Preço unitário R$ 10,00 un. R$ 5,00 un. Receita total R$ 1.000,00 100 R$ 250,00 100 R$ 1.250,00 100 Custos marginais (R$ 500,00) (50) (R$ 75,00) 30 (R$ 575,00) 46 Lucros marginais R$ 500,00 50 R$ 175,00 70 R$ 675,00 54 Custos estrut. Fixos (R$ 550,00) (44) Lucro operacional R$ 125,00 10 021 Tabela 6 – Demonstração do lucro no ponto de equilíbrio Demonstração do lucro (no ponto de equilíbrio) Vendas R$ 1.018,52 100% (–) Custos marginais (R$ 468,52) 46% = Lucros marginais R$ 550,00 54% (–) Custos estruturais fixos (R$ 550,00) (54%) = Lucro operacional 0 0 Portanto, o lucro resultante é zero, comprovando dessa forma a teoria do ponto de equilíbrio. Na sequência, desenvolvemos a fundamentação básica para a aplicação prática da análise do ponto de equilíbrio. Veja a figura 10: Figura 10 – Representação gráfica dos custos, receitas e ponto de equilíbrio Receita Área de (y) total lucro PE Custos marginais (b) Área de Custo total prejuízo Custos estruturais fixos (a) volume (x) 5.1 Contribuição marginal (CM) Como os custos de uma empresa podem ser agrupados em custos estruturais fixos e custos marginais, conforme conceituação, definimos lucro marginal como “contribuição para a formação do lucro”, “contribuição para cobrir o custo fixo e proporcionar lucro”, “margem de contribuição”, “receita marginal”, “lucro marginal” e outras denominações que veiculam a ideia de diferença entre o preço de venda e o custo marginal. (Santos, 2005) Veja o exemplo a seguir: Receita de venda unitária R$ 2,00 (–) Custo marginal unitário R$ (0,80) Lucro marginal R$ 1,20 022 “Isso significa que R$ 2,00 de vendas contribuem com R$ 1,20, ou, melhor ainda, cada unidade vendida “contribui” com R$ 1,20 para cobrir o total do custo estrutural fixo da empresa e, dependendo do volume de venda praticado, contribui para a formação do lucro” (Santos, 2005). O conceito de lucro marginal leva-nos também à noção da demonstração marginal da conta de resultados. Supondo-se, por exemplo, que a empresa em consideração esteja fabricando e vendendo 600 unidades e que seu custo fixo seja R$ 600,00, teremos os dados mostrados na tabela 7. Tabela 7 – Demonstração do lucro Demonstração do lucro Vendas: 600 unidades a R$ 2,00 R$ 1.200,00 Custo marginal: 600 unidades a R$ 0,80 (R$ 480,00) Lucro marginal R$ 720,00 Custo estrutural fixo (R$ 600,00) Lucro líquido R$ 120,00 Podemos obter o índice do custo marginal do exemplo anterior, que é a porcentagem do custo marginal unitário em relação ao preço de venda unitário, isso é: • Custo marginal unitário = R$ 0,80 (a) • Preço de venda unitário = R$ 2,00 (b) • Índice do custo marginal = b a x 100 = 00,2 80,0 x 100 = 40% Isso significa que 40% do preço de venda é representado pelo custo marginal. Subtraindo-se agora 100% do índice do custo marginal, que no caso é de 40%, obtêm-se 60%, porcentagem essa que é denominada índice do lucro marginal, ou seja: Índice do lucro marginal = 100% – 40% = 60% O índice do lucro marginal significa, em termos percentuais, quanto cada unidade vendida ou o total das vendas “contribui” para cobrir o custo estrutural fixo e, conforme o nível de venda praticado, proporciona lucro. Outra maneira de se obter o índice do lucro marginal é: 023 preço de venda – custo marginal x 100 = lucro marginal x 100 = preço de venda preço de venda = R$ 2,00 – R$ 0,80 x 100 = R$ 1,20 x 100 = 60% R$ 2,00 R$ 2,00 FINALIZANDO Aprendemos o que há de mais importante em custos. Abordamos a origem dos custos, quais sãoos componentes dos custos de fabricação e a classificação destes: diretos, indiretos, fixos e variáveis. Na sequência, estudamos a contabilidade de custos, o ramo da contabilidade aplicado às empresas industriais. Aprendemos a determinar o custo dos serviços prestados, ou seja, o custo nas empresas que prestam serviços. Os serviços a terceiros podem ser prestados por pessoas físicas, como ocorre com empresas comerciais e industriais. Por último, fizemos a análise do ponto de equilíbrio entre receitas de vendas. Não deixe de assistir ao vídeo proposto para o enriquecimento do seu conhecimento sobre esse importante tema da engenharia econômica. 024 REFERÊNCIAS ESTÁCIO – CAMPUS BROOKLIN. Disponível em: <http://estaciobrooklin.blogspot.com.br>. Acesso em: 21 jul. 2017. GOLDBERG, S. Dez anos de Plano Real, Conjuntura econômica, Rio de Janeiro, v. 58, n. 3, p. 36-41, mar. 2004. MONTELLA, Maura. Micro e macroeconomia: uma abordagem conceitual e prática. São Paulo: Atlas, 2009. OLIVEIRA, Luís Martins de; PEREZ JR., José Hernandez. Contabilidade de custos para não contadores. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2005. PASSEI DIRETO. Disponível em: <https://www.passeidireto.com>. Acesso em: 21 jul. 2017. RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade de custos fácil. 7. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. SALVATORE, D. Economia internacional. São Paulo: McGraw Hill, 1978. SANTOS, J. Análise de custos. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2005. SCHIER, C. U. da C. Gestão contábil e de custos. Curitiba: Editora Ibpex, 2005. STIGLITZ, J.; WALSH, C. E. Introdução à microeconomia. Rio de Janeiro: Campus, 2003. TEBCHIRANI, F. R. Princípios de economia: micro e macro. 2. ed. Curitiba: Ibpex, 2008. VASCONCELLOS, M. A. S. Economia: micro e macro. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2002. VASCONCELLOS, M. A. S.; GARCIA, M. E. Fundamentos de economia. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2004. REGO, A da R. CUSTOS DE PRODUÇÃO: ANÁLISE ESSENCIAL NAS EMPRESAS. Disponível em: <http://www.unitau.br/enic/trabalhos/MPH0442.pdf>. Acesso em: 19 jul. 2017.
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