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AS CORRENTES PEDAGÓGICAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL E A PROFISSIONALIZAÇÃO DOCENTE NO CONTEXTO DA ATUALIDADE QUE SÃO FUNDAMENTAIS PARA A FORMAÇÃO DOS PEDAGOGOS.

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PPAP - 3º SEMESTRE
AS CORRENTES PEDAGÓGICAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL E A
PROFISSIONALIZAÇÃO DOCENTE NO CONTEXTO DA
ATUALIDADE QUE SÃO FUNDAMENTAIS PARA A FORMAÇÃO
DOS PEDAGOGOS.
 
 
 
 
 
a Pass os .
São Paulo-SP 2019
PPAP - 3º SEMESTRE
AS CORRENTES PEDAGÓGICAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL E A
PROFISSIONALIZAÇÃO DOCENTE NO CONTEXTO DA
ATUALIDADE QUE SÃO FUNDAMENTAIS PARA A FORMAÇÃO
DOS PEDAGOGOS.
 
 
 
 
 
a Pass os .
DANIELA DE PAULA FILSALI RA:T9231B-9
São Paulo-SP 2019
1. TEMA
AS CORRENTES PEDAGÓGICAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL.
No contexto atual, compreende-se a escola como o ambiente onde se encontra as diferentes formas de conhecer e aprender a vida em seus infinititos aspectos. 
De tal maneira, que cada teoria aborda como a criança estabelece o conhecimento e procuram responder alguns aspectos do ato e educar.
Certamente e fundamental que educador conheça os limites e alcance de cada teoria para refletir sobre a sua prática pedagógica construindo assim sua concepção teórica, que lhe permitam uma visão não fragmentada da ação de educar. 
Visto que ainda nos dias atuais, muitos educadores recém-formados se deparam com uma realidade onde se privilegia a correte tradicional e os métodos utilizados não favorece a formação global da criança. 
 Logo é imprescindível que o educador tenha clareza sobre os objetivos e os caminhos a serem percorridos para alcança-los, e assim é essencial que cada educador se questione a respeito de que sujeito ele pretende auxiliar a constituir e para que tipo de sociedade que almeja construir. Sendo assim é necessário refletir sobre, se queremos formar sujeitos ativos e transformadores ou meros sujeitos passivos e receptores de conhecimentos.
Com a finalidade de analisar as correntes pedagógicas que fundamenta a educação infantil no sistema de ensino Nacional Brasileiro, para assim compreender a relação entre teoria e prática por meio de projetos pedagógicos e por fim avaliar se a intervenção poderá ser positiva dentro da realidade educacional.
A metodologia desse trabalho é resultado de revisões bibliografias, a pesquisa foi elaborada pautada em material já elaborado com concordância do corpo teórico da temática, constituído principalmente de livros e artigos científicos. Entretanto em quase todos os estudos seja exigido algum tipo de trabalho dessa natureza, há pesquisas exclusivamente a partir de fontes bibliográficas. Conforme ressalta Gil (2002) “a pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos”. 
Revisão literária:
Tendo em vista esses aspectos, ao analisar a obra do professor Dermeval Salviani (2000), que desenvolveu um esquema classificatório para as tendências pedagógicas, são qualificadas como não-criticas, foi observar dentro do contexto histórico da educação brasileira que logo em seus primeiros passos, a tendência liberais que influenciou e deu os seus contornos ao modelo da escola e seu currículo, de modo que sua visão é ingênua, classificatória, dualista, tendo perdurado por muitos séculos este modelo se enraizou no sistema de ensino que é pautado em uma sociedade elitista. 
Por sua vez as tendências progressistas, Saviani denomina tais teorias como críticas, posto que percebessem a educação como instrumento de discriminação social, porém, elas também são consideradas reprodutivistas, “no sentido em que chegam invariavelmente à conclusão de que a educação tem a função de reproduzir as relações sociais vigentes” (Saviani, 2000: p. 105) 
 De acordo com Saviani que escolhe pela Concepção Dialética, que aceita a educação no seu desenvolvimento histórico-objetivo, assim reconhecendo que se a sociedade necessariamente definiu as influências sobre o processo educativo, o autor compreende que a educação também pode opor-se sobre o determinante, numa visão dialética de ação recíproca. Desta forma, abre-se a oportunidade para a concepção de propostas pedagógicas articuladas com o comprometimento de transformação da sociedade. 
 Bem como entre essas propostas está a Pedagogia Histórica Crítica, formulada por Saviani por volta de 1979, visando à educação como pratica mediadora no centro da prática social, ou seja, a prática social como o ponto de partida e chegado do processo de ensino/aprendizagem. Nessa perspectiva Saviani (1995), a democratização do ensino é condição básica para o desenvolvimento do país, devendo sempre parti da problematização extraída da pratica social, reconhece a qualidade e quantidade, como trabalho com conhecimentos significativos, e, o uso de métodos adequados que estimulem a iniciativa de educando e educadores. 
Para fins didáticos, observamos as principais correntes pedagógicas brasileiras:
Corrente Tradicional, tem como princípios a transmissão dos conteúdos, normalmente aula é expositiva, sequencialmente predeterminada e fixa, com ênfase à repetição e com exigências de memorização dos conteúdos, assim mantém uma postura conservadora.
 Corrente Comportamental, predomina o método cientifico, visando à experimentação cientifica, a educação e o ensino devem ressaltar um processo de transição de cultura de geração em geração, assim a escola propõe e fazer, consiste na transformação de comportamento, por meio do mecanismo da repetição e da punição aos resultados alcançados.
 Corrente Montessoriana, método educacional com materiais didáticos que tem como objetivo despertar o interesse de modo espontâneo, com concentração natural, com liberdade para se movimentar pela sala de aula, com a manipulação de materiais apropriados, tentando propiciar um ambiente à auto-educação, logo divergindo fundamentalmente da escola tradicional. Principal pioneira e fundadora desta correte é Maria Montessori educadora e fisioterapeuta. 
 Corrente Renovadora, em desacordo com à escola tradicional, a escola nova (escolanovismo) confere ênfase ao princípio da aprendizagem por descoberta, sendo assim a aprendizagem se dá por meio das experiências, ou seja, pelo que descobrem por si mesmos, logo o papel do educador neste contexto passa a ser visto como orientador e facilitador do processo de busca de conhecimentos.
 Corrente tecnicista pautada nas teorias behaviorista da aprendizagem, um pratica pedagógica altamente burocrática, com um currículo pouco flexível, atividades mecânicas, proposta educacional rígida e conteudista e totalmente programada pelo professor. 
Corrente Sócio-cultural, ênfase do processo educacional é a consciências critica da realidade, propiciando a interação plena entre o professor e o aluno com base no dialogo democrático e na maior liberdade dos participantes no processo ensino aprendizagem, sendo assim desprovida de mecanismo coercivo ou repressores. Tendo sido o principal expoente desta escola, no Brasil, o Paulo Freire.
Corrente Humanista, não se aceita a existência de modelos prontos e regras pré-definidas, característica fundamental desta abordagem é que o indivíduo já nasce com a potencialidade de vir a ser, ou seja, o homem está em permanente evolução sendo um exercício continuo de utilização de sua capacidade para superar-se, logo o educador é um facilitador e o processo de avaliação não contempla qualquer padronização dos resultados da aprendizagem. 
Corrente Libertadora, nesta proposta a atividade escolar centrada em temas sociais e políticos, analisam-se os problemas e fatores determinantes, buscando ao mesmo tempo organizar uma forma de atuação capaz de transformar a realidade social e política do país, de modo que o educador passa a ser coordenador de atividades que estabelece e atua com participação dos educandos.
Corrente Cognitivista, defende a interação do indivíduo com o meio, ou seja, o objetivo é conferir a capacidade do educando para assimilar o conhecimento, com vistas á integração das informações, para processá-las posteriormente, visto que, a escola tem função de ensinar a criança a observar e a pensar, para tirar suas próprias conclusões, devendo propiciar um ambiente democrático e favorecendoo dialogo permanente com liberdade de opinião e ação, favorecendo de modo estratégico a aprendizagem através da metodizarão dos esquemas mentais, assim facilitar a assimilação dos conteúdos, bem como o erro deve ser encarado como parte do processo de aprendizagem e um estágio capaz de levar a conclusões mais acertadas. Como principais expoentes dessa corrente Piaget, Emilia Ferreiro e Jerome Braner.
Corrente Crítico-social, dos conteúdos garante sobre tudo a função social e política da escola por meio do permanente do trabalho com os conhecimentos sistematizados, de maneira a colocar as classes populares em condições intelectuais para a sua efetiva inserção e participação nas lutas sociais.
Corrente Piagetiana, muito relevante sobre o entendimento sobre o processo de desenvolvimento na construção do conhecimento, a importância da interação direta da criança com o seu meio social, a relação entre a cultura e educação, o papel da ação educativa ajustada às situações de aprendizagem principalmente no que diz respeito de aprendizagem, enfim às características básicas da atividade de construção dos esquemas mentais elaborada pelos educandos em cada diferente estágio de seu desenvolvimento. 
Corrente construtivista, empenha-se em explicar como a inteligência humana se desenvolve partindo do princípio de que o desenvolvimento é determinado pelas ações entre o individuo e o meio, a forma como se constrói o saber é muito ampla, incluem as ações de descobrir, inventar, redescobrir, criar. Sendo assim a ação pedagógica se dá no sentido da compreensão entre dois fatores: daquilo que o ambiente oferece e das estruturas mentais que o sujeito potencialmente carrega (carga genética hereditária).
Diante do exposto, verifica-se que as tendências seguem o contexto ao qual está historicamente inserida, de modo que correntes se à aplicada de forma refletida e flexível as práticas pedagógicas poderá transformar o perfil do ensino que temos na atualidade.
 Projeto de intervenção: 
 A partir das contribuições das correntes pedagógicas para educação infantil partimos para a construção de um projeto de literatura como ação de intervenção e mediação de conflitos, de maneira que as atividades sejam significativas e prazerosas para as crianças.
 Projeto construção da identidade familiar tema “Menina Bonita do Laço de Fita”, tendo como publico alvo da educação infantil de faixa etárias de 4 e 5 anos. A relevância do projeto partiu do contexto escolar onde as crianças se deparam com as diferenças e assim inicia a construção do reconhecimento do “EU e do” OUTRO’ com a finalidade de proporcionar e valorizar as origens de forma lúdica relacionando com relevâncias das diferentes etnia e raças. 
 Através da leitura da literatura infantil “Menina bonita do laço de fita” da autoria de Ana Maria Machado, para ilustrar a importância da família na compreensão da construção da identidade e nas características físicas, na construção social e cultural de acordo com o tema proposto, de maneira a induzir o prazer pela leitura e a criatividade, assim como também identificar o preconceito racial.
 À medida que, possibilitamos as crianças entrarem em contato com leitura como vinculo de troca, dando abertura ao dialogo sobre o que foi lido, o que pensam a respeito de forma a fazer refletir, aguçando desta maneira a capacidade de compreensão da sua identidade e aceitação das diferenças, segundo Guimarães: 
“[...] o ato de ler implica um mergulho na própria existência- esta considerada como um produto das determinações não apenas internas, mas externas aos sujeitos no resgate dos significados já produzidos ao longo da vida e no confronto destes com a proposta feita pelo autor. No processo que se concretiza, o sujeito-leitor recupera seus conhecimentos, implementa seu raciocínio e se reorganiza internamente, marcado por uma nova interação.” (1995, pág.88)
 Por meio de estratégia pedagógica as atividades ocorrem em momentos específicos, primeiramente o momento de Roda de conversa: apresentação do livro “Menina Bonita do Laço de Fita” e reflexão temática mediada pelo educador.
 Em um segundo momento através das mãos das crianças pincela com guache criamos a menina e montamos o painel.
 No terceiro momento a construção da apresentação, fazendo com que as crianças se tornem pertencentes à estória. 
 Tendo no quarto momento a apresentação das atividades e das crianças para os familiares e comunidade escolar.
 E por fim no quinto momento uma avaliação final.
 Dessa maneira os resultados que esperamos alcançar e a melhora significativa na confiança e autoestima, o respeito a diversidade cultural e racial, bem como mudança de comportamento referente a respeitar as diferenças
 Dessa forma a avaliação deve ser continua por meio de observação, registro, relatos e produto final. Portanto espera-se avaliar as contribuições que este projeto trouxe as crianças, familiares e para a comunidade escolar. 
 
Considerações Finais:
Diante dos fatos mencionados, verifica-se que as correntes pedagógicas trazem consigo elementos que contribuem e intervém no ato de educar e na construção do ensino e aprendizagem, de modo que as praticas pedagógicas partem das concepções teóricas, e que devem ser refletidas pelos docentes para que sejam recriadas, assim como explana Garcia (2002), “a educação tem um papel a desempenhar; não como serva do modelo que aí está realimentando-o acriticamente, mas, buscando alternativas em cima de uma prática social concreta, conjugada a valores de solidariedade, liberdade e igualdade.” 
Portanto através intervenções significativas para a vida das crianças, se tratando de uma pedagogia que reconheça o potencial, assim como sua capacidade de se autoeducar.
Conclui-se que a cultura de paz, a disciplina, a liberdade e autonomia são características das tendências progressistas, que são subsídios essenciais na vida.
Referencias Bibliográficas:
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: editora paz e terra, 1996.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: editora Atlas, 2002.
MACHADO, Ana Maria. Menina Bonita do Laço de Fita. Buenos Aires: Ática, 1996.
PIAGET, J. Psicologia da primeira infância. In KATZ, David. Psicologia das idades. São Paulo: editora Manole, 1988.
SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. Campinas: Autores Associados, 2000. 
______. Escola e democracia. Campinas: Autores Associados, 1995.
Sites e atrigos:
O que é o construtivismo? disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/301477/mod_resource/content/0/Texto_07.pdf 
Educação científica e movimento c.t.s. no quadro das tendências pedagógicas no Brasil , disponível em:
https://periodicos.ufmg.br › index.php › rbpec › article › download
Principais Correntes Educacionais No Brasil, disponível em: https://pt.scribd.com/document/277274022/Principais-Correntes-Educacionais-No-Brasil
Proposta de leitura: a obra menina bonita do laço de fita de Ana Maria machado na sala de aula, disponível em:http://www.editorarealize.com.br/revistas/enlije/trabalhos/TRABALHO_EV120_MD1_SA6_ID96_28052018171019.pdf
Método pedagógico montessoriano contemporâneo e suas implicações na educação infantil, Disponível Em: http://revistas.ufcg.edu.br/cfp/index.php/pesquisainterdisciplinar/article/view/365
1. 
O construtivismo não é um método de ensino. Construtivismo é uma teoria a respeito do aprendizado. Quem adotou e tornou conhecida a expressão foi uma aluna de Jean Piaget, a psicóloga Emília Ferreiro, nascida na Argentina em 1936. Partindo da teoria do seu mestre, ela pesquisou o processo mental pelo qual as crianças aprendem a ler e a escrever, colocando o nome de construtivismo na sua teoria. Emilia Ferreiro se restringiu a desenvolver uma teoria científica. No Brasil, a partir da década de 80, escolas começaram a utilizar o construtivismo em sala de aula, e mudaram a forma de alfabetizar as crianças. No Brasil, o construtivismo começou a ser aplicado. 
Metodicamentena primeira Escola Novo Horizonte e depois na Escola da Vila ,em S ão Paulo. 
 
No const ruti vi smo e xi ste um s ujeito q ue conhece e o conheci mento se 
const rói p ela ação d esse s ujei to, se ndo q ue, o ambi ente te m um pap el m ui to 
i nte nso nessa at ua ção de cons tr uçã o de ocorrê nci as de aprendi zag em de ntro 
das quai s o ed uca ndo vai p rod uzi r se u sa ber. 
No princ ípi o, o nome cons tr utivi smo se ap li ca va só à te o ria de Emilia 
Ferrei ro. E ssa teoria priori zo u aos educado res a base ci e nt ífica para a 
fo rm ulação de no va s p roposta s pe dag ógi ca s de al fa betiza ção so b o p risma da 
lóg i ca i nfa ntil. Em s íntese , a s cri a nças nã o apre ndem d o jei to q ue são 
ensi nad as. C onhecer e co nst r ui r são açõ es q ue necessi tam de p roje tos de 
assi milação e a comodação, num procedi mento es táve l de reo rga ni zaçã o , q ue é 
fr uto da preste za daq uele que i ntera ge co m o mundo. Ana li sada por esse 
âng ulo , uma a ção do cente cons truti vi sta se b asearem as condi çõ es concretas 
do aluno , no co nhe ci mento do s mome ntos de se u dese nvo l vi mento em 
afi ni dade a os e sque mas de e lab oração me n tal , res pe i ta ndo os se us po ntos de 
parti da e a sua i nd i vi d ua li dade dent ro do conte xto co leti vo em q ue e stá 
i nse rido. 
D estacamo s que o C o nstrutivi smo é uma d as correntes te ó ri cas 
compeli da s e m expli car co mo a i nteli gênci a huma na se d esenvo l ve te ndo como 
subs ídi o o desenvo l vi mento d a i nteli g ênci a alicerçado pe las i nteraçõ es ent re o 
ser huma no e o mei o, i ncl ui ndo as i d ei as de de scobri r, i nve ntar , redesco brir, 
cri ar. 
4. S ITU AÇ ÃO P R OB LE MA 
A si tuação problema co lo camos em espec ífico o jo go de Bolic he, q ue 
como o bje ti vo d err ub ar o mai or núme ro de pi nos , la nça ndo u ma b ola de uma 
certa distâ nci a. 
C om o jo go de b oli che, pode -se fa zer a cri ança pe rceber posi ções, 
di reções, di stânci a, taman ho , o movi me nto e a forma dos corpos, cont rib ui ndo 
para o desenvol vi me nto da e st rut uração espaci al da cri ança . O ut ro fator é o 
equi l íb rio p ara a toma da de de ci sões, fa ze ndo com q ue a criança c ri e 
responsabi li dade desde cedo. 
Assi m, o professo r pode s ugeri r vário s prob lemas como : Onde e como 
colo car os pi nos? Q ue m jog a primei ro? Que po si ção deve jo gar a bola? O jogo 
de boli che tamb ém a p resenta uma si tuação proble ma na marcação d e pontos, 
poi s as cria nça s da i da de de Ed ucaçã o Infa ntil nem se mpre dominam a 
contagem , a sequê nci a numéri ca e a gra fia dos número s. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5.0 P Ú B L IC OS ALV OS 
Turma : E d ucação Infantil 
Ano: Mater na l 2 
Fai xa etária : 3 á 5 ano s 
6.0 OB JE TIVOS 
O ob je tivo do jo go esco l hi do é focar na i mpor tânci a de como a 
brincadei ra ta mbém requer da cri ança hab i li dade s q ue é d e extrema 
i mportânci a nessa fase fo ca ndo percepção de posi çõe s, di reções, di stânci as, 
ta manho , o mo vi mento e a fo rma dos corp os e nt re o ut ros. 
Mas en tre todos esse s aspe cto s o fo co é o mesmo, de se nvo l ver as 
cri anças da melho r manei ra poss íve l na educaçã o in fa nti l . P oi s nessa fa se a 
cri ança co nst rói o co nhe ci me nto at ravés do se u p róp rio mo vi mento. Isso é 
nat ura l dessa fa se, p oi s a cria nça está vi ve nci a ndo descobertas 
No boliche e la sente a ne cessi da de consta nte de hab i li dade s usada s p or 
ela para alcançar o o bje ti vo esperado, e o mai s i mporta nte acontece q ue é o da 
cri ança se di ver tir apre nde nd o. 
O que espera do e duca dor é que venha a uxi liar da manei ra mai s cria ti va 
possíve l be ne fi ci ando seus al unos e o s i nflue nci ando d e ma nei ra posi tiva nas 
suas ha bi li dad es.

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