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AULA 2 AVALIAÇÃO E INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA INSTITUCIONAL Profª Ana Paula Picheth 2 CONVERSA INICIAL Matriz diagnóstica: observação e enquadramento A psicopedagogia ganha cada vez mais espaço e importância no contexto social. Muitos dos envolvidos com os processos educacionais apontam o psicopedagogo como aliado na proposição de novos caminhos para a melhoria da aprendizagem daqueles que fracassam nos processos desenvolvidos na educação institucional. Estar numa instituição de ensino como psicopedagogo requer uma intencionalidade primeiramente diagnóstica, para depois se tornar interventiva. Nesta aula iniciaremos a largada do processo de avaliar uma instituição, com os elementos da epistemologia convergente da observação e do enquadramento. CONTEXTUALIZANDO Ao deparar-se com a realidade escolar, o psicopedagogo encontrará situações de "queixas" oriundas de diversos setores. É o aluno de inclusão, os que não se dedicam e nem estudam, as famílias exigentes em exagero e as displicentes, o professor que não cumpre o cronograma, o que não inova, a direção/coordenação que não capacita, que não possui escuta, as matrículas que não acontecem, os eventos em demasia, entre tantas outras questões que envolvem o ambiente institucional. Com isso, o profissional da psicopedagogia acaba assumindo como funções, na instituição: administrar as ansiedades geradas naquele ambiente, criar um clima harmonioso nos grupos de trabalho, colaborar com a construção do conhecimento cognitivo, identificar obstáculos no processo de aprendizagem, implantar recursos preventivos à fragmentação dos conteúdos, conceber o aluno como aprendente e o educador como ensinante, clarear funções e tarefas no grupo, possibilitar a rotatividade na liderança, promover a elaboração do conhecimento sobre si e do outro e contribuir para a reflexão sobre a prática. Cabe então que promova um roteiro de avaliação que lhe permita estruturar a coleta das informações necessárias para descobrir os espaços que precisam de intervenção e agir sobre eles. 3 TEMA 1 – ANÁLISE DO CONTEXTO Analisar um contexto institucional requer observação da sua realidade e do contexto maior em que a instituição está inserida. Toda queixa é um sintoma que esconde uma ou mais causas que precisam ser reveladas para que se estruture um plano posterior de ação interventiva. Uma instituição de ensino é única e singular porque existe em funcionamento, seu sintoma é algo específico a ser observado e o contexto em que ela está inserida, junto a uma sociedade e a uma cultura, torna-a universal. Considerando essa ideia sistêmica de olhar o espaço escolar, há quatro causas que coexistem com os sintomas institucionais, de acordo com Barbosa (2001). São elas: obstáculos da ordem do conhecimento, obstáculos da ordem de interação, obstáculos da ordem de funcionamento e obstáculos da ordem estrutural. Os obstáculos da ordem do conhecimento podem estar relacionados aos conhecimentos dos alunos, dos educadores, dos funcionários e das famílias. O não conhecimento se revela pela divergência entre o que propõe a teoria político-pedagógica e a realidade de sua prática, pela manifestação de indisciplina, pelos maus resultados acadêmicos obtidos e pelos problemas relacionais entre alguns dos grupos e também quando não há espaço para a reflexão, formação e troca, tanto da equipe como da comunidade familiar correspondente. Os obstáculos da ordem de interação estão relacionados à forma como as pessoas se vinculam com a aprendizagem em todos os âmbitos e a de que maneira a comunicação desse aprender acontece. Na teoria do vínculo descrita por Pichon Rivière (2009), há uma constante troca e recebimento de depósitos e de funções vinculares em que às vezes somos o depositário e às vezes, depositantes, e todos temos "depósitos" para colocar no outro. Quando essa formação de vínculo não se faz de modo positivo, isso se torna um obstáculo ao aprender. A forma com que as pessoas se dirigem às outras, o tom de voz, o movimento corporal, o grau de dependência que a comunicação exige e o grau de valorização entre os interlocutores estabelecerão fluidez ou conflitos nas relações da instituição. 4 Os obstáculos da ordem do funcionamento dizem respeito a como a instituição funciona. Cabe ao psicopedagogo observar como se distribuem as funções e se estas são definidas com clareza para todos, o desempenho dos papéis formais e informais, como funcionam a organização administrativa, os registros, os documentos, os informes sobre a metodologia educacional, os materiais utilizados, a participação da comunidade na escola e da escola nos eventos educacionais da comunidade, o ritmo de trabalho, o tempo das exigências, o espaço de reflexão e participação em decisões e reflexões. Alterações ou ruídos nesses processos tornam-se obstáculos que interferem no aprender. Os obstáculos de ordem estrutural falam sobre a hierarquia dos papéis e funções, dentro da instituição. São as funções específicas da constituição da própria atividade, mas também o leque de experiência, formação e promoção de pessoas que determinam um certo "poder" de ação, pela história, pela permissividade, pela autorização subliminar e pela cultura organizacional da instituição, que podem revelar entraves, na ação do trabalho em si, causados por desmotivação, boicote, não participação, para o crescimento do grupo e a obtenção dos resultados almejados. Os possíveis campos de ação do psicopedagogo na instituição se darão com as equipes administrativa, técnica, docente, equipe de apoio e de serviços gerais, grupo de alunos de uma turma, ano ou segmento de ensino e com as famílias. TEMA 2 – OBSERVAÇÃO Segundo Madalena Freire (1996), não fomos educados para olhar pensando o mundo, a realidade, nós mesmos. Nosso olhar cristalizado nos estereótipos produziu em nós paralisia, fatalismo e cegueira. Para romper esse modelo autoritário de perceber o outro e o contexto, a observação é a ferramenta básica, nesse aprendizado da construção de um olhar sensível e pensante, que busca caminhos para intervir. Num processo psicopedagógico de avaliação institucional, saber olhar, com o intuito da observação técnica, se fará necessário em todas as etapas. Ao se observar, se faz necessário transitar pelo contexto, pelas experiências e pelas nossas percepções, sendo imprescindível a separação entre esses aspectos para favorecer a leitura das condutas. 5 No contato com o objeto a ser estudado, é importante observar: A modificação da conduta de cada indivíduo; A desorganização e a reorganização do sujeito; As suas justificativas verbais e pré-verbais; A sua aceitação ou recusa (assimilação, acomodação, introjeção, projeção) do outro etc. Além disso, ao longo da observação, é importante que o observador indique as hipóteses que lhe aventam durante a ação ou na sua posterior análise. O relato de uma observação deverá possuir: Um campo para preenchimento de dados de identificação do grupo que irá ser observado com data, local, horário (início e término) da observação, coordenador e observador; Croqui indicando a disposição dos integrantes do grupo no início, com rápida identificação de cada um; Identificação da tarefa a ser desenvolvida pelo grupo; Um campo para relato da dinâmica, um para o relato da temática e outro em que as hipóteses possam ser escritas; O observador poderá observar a dinâmica e a temática do grupo e também da coordenação. Para que o ato de avaliar seja mais bem compreendido, a partir de então serão usados exemplos de vivências psicopedagógicas institucionais como referência e base de estudo. Exemplo de uma "queixa" institucional: relato de caso Escola particular de alto nível sofre dificuldades de projeção social e crescimento potencial, pois há fama de serfacilitadora dos desejos dos pais em detrimento das regras gerais e, por conta disso, os alunos se tornam muito indisciplinados. Professores não se posicionam em favor das normas disciplinares e não resistem a eles mesmos serem punidos com advertências ao não cumprimento dos deveres, tanto com os alunos como com a parte burocrática de entrega de avaliações, notas e cronogramas gerais. TEMA 3 – OBSERVAÇÃO DA TEMÁTICA A chegada do psicopedagogo à instituição passará por um processo de contato e conversa inicial com a pessoa que se queixa e busca por apoio e soluções. É o momento em que haverá uma entrevista e serão registradas as 6 informações pertinentes para se dar início ao processo avaliativo − aliás, a avaliação já começa nesse primeiro contato. Como observar é condição para todas as etapas, é importante saber que existem duas situações que precisam ser observadas tecnicamente em todos os contatos com a instituição. A primeira é a observação temática, que consiste em tudo que o sujeito diz, a qual terá, como toda conduta humana, um aspecto manifesto e outro latente. É interessante ver como, com uma perfeita organização sintática e uma adequada justificativa lógica, pode coexistir um mundo de fantasias que distorcem a aprendizagem e as situações nas quais ela ocorre (Visca, 1987). Esse é um momento importante no diagnóstico porque, na queixa, a instituição revela o que não consegue pensar sobre si, o que já é um sinal hipotético a ser considerado. Segundo Fernandes (1994), a queixa ocupa o lugar do pensamento e aquele que se queixa pensa que está pensando e, muitas vezes, não deixa espaço para a busca de solução, como podemos perceber no relato da diretora de uma instituição observada. Relato de caso: a posição da diretora da escola “Meu maior desafio nessa escola são as pessoas cumprirem com os seus afazeres. Os professores não entregam suas notas e provas no dia marcado, as coordenadoras ficam quase loucas de correr atrás deles o tempo todo. Além do problema de os professores ficarem reclamando da indisciplina. Nossa escola é a mais elitizada da cidade, tem a melhor estrutura e ainda tem professores das outras escolas e algumas pessoas, que falam que aqui quem manda são os pais, imagina! Sou uma senhora séria, nossa empresa é familiar e com muita experiência, acho que eles não entendem uma metodologia inovadora. Surgiram várias novas escolas na cidade, mas ninguém tem a quadra, piscina e espaço físico que eu possuo. Os alunos adoram a escola, só não tenho conseguido manter o que preciso para compensar os que entram anualmente, que é em número menor dos que eu perco. Preciso encontrar uma maneira de melhorar o cumprimento das funções de cada um, estou sobrecarregada de tanto atender aos pais que se queixam que as coordenadoras, e olha que tenho seis, não dão respostas aos seus questionamentos”. Durante o período da entrevista, houve uma queixa em tom de lamento por parte da diretora e esse tipo de queixa inibe a percepção que possibilitaria encontrar soluções. Na observação temática, registra-se o que é falado e também o que é percebido nas entrelinhas, nas incoerências e atos falhos, nas objetividades e subjetividades do discurso. A escola em questão é uma escola que aparenta ter perdido as rédeas do enquadramento que cabe a todos e essa perda é também notada no meio social 7 extraescolar. Internamente, a comunicação é difusa e os resultados esperados de satisfação dos pais e motivação dos professores não acontecem. A diretora centraliza a resolução dos problemas na pessoa dela e na função que exerce. TEMA 4 – OBSERVAÇÃO DA DINÂMICA Considerando-se que a observação é ação que permeia o processo avaliativo psicopedagógico institucional, em todos os encontros para esse fim, dois aspectos deverão receber atuação do profissional responsável pela avaliação. Um dos aspectos é o da observação temática (trabalhado no Tema 3) e o outro é sobre observar a dinâmica. Observar a dinâmica, segundo Visca (1987), consiste em tudo que o sujeito faz e que não é o estritamente verbal: gestos, tom de voz, postura corporal etc. Algumas ações, como o modo de sentar, o levantar-se, o interromper etc. são reveladoras de contextos que clareiam as impressões obtidas durante a queixa. Relato de caso: continuação Durante a conversa inicial que resultou na primeira entrevista sobre as queixas institucionais, a diretora interrompeu a reunião três vezes para atender a pedidos de sua secretária. Chegou com 35 minutos de atraso e justificava as suas queixas apresentando soluções que ela própria teve que elaborar. Ouve pouco e interrompe a fala do interlocutor. Ao se perguntar sobre o regimento escolar, o manual do aluno ou da família, onde contivesse as regras de funcionamento da escola, argumentou que isso nada adianta, porque acaba que, no final, ela tem que decidir se pune ou não e como. Ao ser questionada sobre com qual critério toma essas decisões, deu risada e se colocou como experiente e conhecedora dos procedimentos necessários. O comportamento da diretora e seu movimento dinâmico durante a entrevista revelam a hipótese possível de um modelo que se reflete no comportamento dos professores e dos alunos. Situação que já extrapolou os muros da escola e a impede de crescer mais e manter os alunos na instituição. Tem mais perdas anuais do que entrada de alunos novos. O enquadramento na equipe não é claro e, embora o discurso seja de querer melhorias, seus movimentos mostram o receio do diagnóstico e um desejo real de não superá-lo, caso a demanda não tivesse surgido do mercado educacional local, que criou muitas novas escolas na cidade. 8 TEMA 5 – ENQUADRAMENTO Para a psicopedagogia, enquadrar não significa conter ou cercear. O objetivo de um enquadramento é definir referências que facilitem o processo avaliativo e permitam organizar as ações, independente dos movimentos naturais já existentes na instituição. Enquadramento representa o contrato combinado, o trato feito e que não deve ser inflexível. Num processo de avaliação institucional, pode ser estabelecido um período de dois meses, por exemplo, para o trabalho, e se precisar aumentar esse prazo. Isso é possível e deve ser conversado com a mesma pessoa com que se fez o primeiro acordo e formalizado da mesma forma. Sugere-se formalizar esses acordos por escrito (mesmo quando se precisar rever e modificar o enquadramento anterior), pois, numa instituição de ensino com tantas pessoas se relacionando e definindo ações, o documento fica como garantia de se evitar falhas na comunicação e se conseguir a execução prevista das atividades planejadas. Visando a uma adequada ação em prol do objetivo de avaliação e posterior intervenção, mas principalmente com o intuito de realizar os levantamentos de hipóteses que permitirão um diagnóstico efetivo, é necessário que o momento do enquadramento apresente os seguintes aspectos: Tempo que durará cada encontro (1 h, 50 min...); Espaço que será utilizado para os encontros; A frequência dos encontros, se serão semanais, quantas vezes na semana, em quais dias, mais que um turno do dia ou outras demandas que se fizerem necessárias; Duração prevista para o desenvolvimento do processo avaliativo, num primeiro momento, e do de intervenção, na sequência; Possíveis estratégias de trabalho que serão utilizadas (entrevista, observação, dinâmicas, desenhos projetivos); As interrupções combinadas por ocasião de feriados, férias, datas comemorativas e compromissos já agendados; Os honorários. 9 Relato de caso: final Na mesma instituição observada, foi feito o procedimento de organizar o enquadramento para combinar como, onde e de que forma, horários e dias seriam feitos os trabalhos iniciais para os diagnósticos institucionais. A diretora não participoudessa reunião e elegeu uma das coordenadoras para tomar frente no trabalho de "consultoria", como ela chama essa ação psicopedagógica. A coordenação foi muito disponível, porém não conseguiu definir todas as demandas a serem resolvidas, porque alguns aspectos de movimento dentro da escola somente poderiam ser empreendidos se autorizados pela direção. O processo de enquadramento não ficou definido por completo num primeiro encontro. FINALIZANDO Com apoio das bases teóricas psicopedagógicas apresentadas na Aula 1, optou-se por se fundamentar esta ação avaliativa segundo as concepções da epistemologia convergente, que norteará os passos do processo avaliativo institucional que se inicia nesta aula 2. O psicopedagogo institucional deve ser ciente de que uma queixa carrega em si o sintoma de aspectos maiores e sistêmicos que envolvem o problema e que poderá auxiliar no encontro de soluções. Fatores como conhecimento, integração, funcionamento e estrutura da instituição são confluentes e independentes, quando se fala da complexidade que há nas relações entre as pessoas. Observar é virtude e técnica que permeiam todo o trabalho avaliativo e, para isso, é necessário que em todos os momentos da avaliação se observe a temática e a dinâmica nas situações apresentadas, pois há uma mensagem no que se verbaliza e outra no que se movimenta. A clareza das percepções nessas duas vertentes permitirá que seja elaborado o primeiro levantamento de hipóteses diagnósticas (aula 3). Para finalizar, após o contato incial com o responsável da instituição, em que se ouvirá a queixa e se fará as duas observações pertinentes, também a todo o processo, é discutido e combinado o enquadramento. Definir o tempo, duração, frequência, espaço a ser utilizado, possíveis estratégias, interrupções e honorários garantirá com mais precisão a efetivação das ações previstas. 10 LEITURA OBRIGATÓRIA Texto de abordagem teórica WEFFORT, M. F. Educando o olhar da observação: aprendizagem do olhar. ProInfância Bahia, mar. 2013. Disponível em: <https://blogproinfanciabahia.files .wordpress.com/2013/03/educando-o-olhar-madalena-freire.pdf>. Acesso em: 1 ago. 2108. Texto de abordagem prática LEMOS, A. C. M. Uma visão psicopedagógica do bullying escolar. Psicopedagogia: Revista da Associação Brasileira de Psicopedagogia, v. 24, n. 73, 2007. Disponível em: <http://www.revistapsicopedagogia.com.br/detalhes/36 9/uma-visao-psicopedagogica-do-bullying-escolar>. Acesso em: 1 ago. 2018. http://www.revistapsicopedagogia.com.br/detalhes/369/uma-visao-psicopedagogica-do-bullying-escolar http://www.revistapsicopedagogia.com.br/detalhes/369/uma-visao-psicopedagogica-do-bullying-escolar 11 REFERÊNCIAS BARBOSA, L. M. S. A psicopedagogia no âmbito da instituição escolar. Curitiba: Expoente, 2001. _____. (Org.). Intervenção psicopedagógica no espaço da clínica. Curitiba: Ibpex, 2010. BARBOSA, L. M. S.; CALBERG, S. O que são consignas?: contribuições para o fazer pedagógico e psicopedagógico. Curitiba: InterSaberes, 2014. BARRETO, M. F. M. Dinâmica de grupo: história, prática e vivências. 4. ed. Campinas: Alínea, 2010. BLEGER, J. Psicologia da conduta. Porto Alegre: Artes Médicas, 1984. CALBERG, S. Psicopedagogia: uma matriz do pensamento diagnóstico no âmbito clínico. Curitiba: Intersaberes, 2012. FERNANDEZ, A. A inteligência aprisionada. Porto Alegre: Artes Médicas, 1990. FREIRE, M. Observação, registro e reflexão: instrumentos metodológicos I. 2. ed. São Paulo: Espaço Pedagógico, 1996. GASPARIAN, M. C. A psicopedagogia institucional sistêmica. In: POLITY, E. (Org.). Psicopedagogia: um enfoque sistêmico. São Paulo: Empório do Livro, 1998. GONÇALVES, C. S.; WOLFF, J. R.; ALMEIDA, W. C. Lições de psicodrama: introdução ao pensamento de J. L. Moreno. São Paulo: Ágora, 1988. HALL, C.; LINDZEY, G.; CAMPBELL, J. B. Teorias da personalidade. Porto Alegre: Artmed, 2006. MAYER, C. O poder da transformação: dinâmica de grupo. Campinas: Papirus, 2007. MORENO, J. L. Psicoterapia de grupo e psicodrama. São Paulo: Mestre Jou, 1999. OLIVEIRA, M. A. C. Intervenção psicopedagógica na escola. 2. ed. Curitiba: Iesd Brasil, 2009. PIAGET, J.; INHELDER, B. A psicologia da criança. São Paulo: Difusão, 1986. 12 RIVIERE, H. P. O processo grupal. Tradução: Marco Aurélio Fernandes Velloso e Maria Stela Gonçalves. São Paulo: Martins Fontes, 2009. VISCA, J. Clínica psicopedagógica: a epistemologia convergente. Porto Alegre: Artes Médicas, 1987. VYGOTSKY, L. S. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
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