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PRODUÇÃO TEXTUAL 2019 2

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ANHANGUERA EDUCACIONAL
Unidade de Apoio Presencial – Polo Ribeirão Preto – SP
Curso de Tecnologia em Gestão Publica
CÉLIA MANFRIN DE OLIVEIRA – RA 7843443450
 
PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL
Disciplinas Integradoras:
Teorias do Desenvolvimento Econômico, Direito Público, Licitação, Contratos e Terceirização, Planejamento Urbano e Ambiental, Tecnologia da Informação na Gestão Pública, Seminário do Projeto Integrado IV
Ribeirão Preto
2019
PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL
Teorias do Desenvolvimento Econômico, Direito Público, Licitação, Contratos e Terceirização, Planejamento Urbano e Ambiental, Tecnologia da Informação na Gestão Pública, Seminário do Projeto Integrado IV
Produção Textual em Grupo apresentado ao curso de Tecnologia em Gestão Pública da Universidade Anhanguera Educacional como requisito à obtenção de nota para aprovação das disciplinas Teorias do Desenvolvimento Econômico, Direito Público, Licitação, Contratos e Terceirização, Planejamento Urbano e Ambiental, Tecnologia da Informação na Gestão Pública, Seminário do Projeto Integrado IV. Aplicado aos cursos de Tecnologia. Tutor Eletrônico: Anderson Jorge Marcolino Pinheiro.
Ribeirão Preto
2019
Sumário
1 INTRODUÇÃO	4
2 DESENVOLVIMENTO	5
DESAFIO 1	5
DESENVOLVIMENTO ECONOMICO	5
PORTAL DA TRANSPARÊNCIA	5
DESAFIO 2	6
DIREITO PUBLICO	6
DESAFIO 3	8
LICITAÇÕES, CONTRATOS E TERCERIZAÇÕES	8
DESAFIO 4	10
PLANEJAMENTO URBANO E AMBIENTAL	10
DESAFIO 5	12
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NA GESTÃO PUBLICA	12
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS	16
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	17
1 INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objetivo aprender os fundamentos do estudo de: Teorias do Desenvolvimento Econômico, Direito Público, Licitação, Contratos e Terceirização, Planejamento Urbano e Ambiental, Tecnologia da Informação na Gestão Pública, Seminário do Projeto Integrado IV.
Aplicar a teoria do desenvolvimento econômico para a identificação das principais demandas da população. Analisar as modalidades de licitação, contratos e licitações. Identificar os impactos da urbanização e a necessidade de ações efetivas e preventivas visando sustentabilidade. Aplicar a tecnologia da informação na busca pela eficiência da administração das organizações públicas, discutir criticamente conteúdos e funcionalidade do Portal da Transparência de um município.
Ao concluir as etapas propostas neste desafio, você terá desenvolvido as seguintes competências e habilidades:
• Fornecer sólida formação humanística e visão global que habilite o acadêmico a compreender os meios social, político, cultural e econômico.
• Promover formação teórico-prática possibilitando a vivência
concreta nas organizações, estimulando uma postura investigativa e de análise crítico reflexiva.
• Formar profissionais com visão integral, capacidade de adaptação e flexibilidade, que atuem de forma interdisciplinar.
• Capacitar para que os indivíduos possam tomar decisões complexas com ética e responsabilidade.
• Permitir que os indivíduos consigam ampliar sua visão de forma competitiva, promovendo melhorias nas organizações.
2 DESENVOLVIMENTO
De acordo com a Controladoria Geral da União, o Portal da Transparência foi instituído pelo Governo Federal em 2004 e é uma ferramenta desenvolvida para permitir que a sociedade acompanhe o uso dos recursos públicos e tenha uma participação ativa na discussão das políticas públicas e no uso do dinheiro. É possível acompanhar uma série de informações pelo Portal, como por exemplo, se os serviços que receberam repasses de recursos estão sendo prestados ou se os bens foram adquiridos; verificar o quanto o município investe em políticas públicas como educação, saúde, segurança pública entre outras; acompanhar os contratos e licitações. Além disso, é possível identificar acúmulos de cargos, recebimento de benefícios indevidos por vereadores e identificar abusos em viagens, entre outros.
DESAFIO 1 
DESENVOLVIMENTO ECONOMICO 
PORTAL DA TRANSPARÊNCIA
Transparência, controle de contas públicas e combate à corrupção Controle social na administração pública: a importância da Transparência das Contas Públicas para inibir a corrupção.
A partir do processo de reforma e de modernização, o Estado redefiniu seu papel, deixando de ser o responsável exclusivo pelo desenvolvimento social e econômico, por meio da produção de bens e serviços, para se adaptar a uma nova função de “Estado Gerencial”. Essa reforma priorizou a transferência de determinadas atividades para o setor privado.
A transparência do Estado se realiza por meio do acesso dos cidadãos às informações governamentais, o que torna mais democrática e estreita as relações entre o Estado e a sociedade civil. Neste artigo, buscou-se demonstrar como a Transparência das Contas Públicas (TCP) pode inibir a prática da corrupção na gestão pública através da influência do controle social. Reconhece-se a TCP como um meio de informação social que deve ser adequado ao entendimento do público-alvo.
Nesse sentido, o principal objetivo deste estudo é evidenciar a relação entre Estado, transparência e controle social como formas de combate à corrupção. O propósito específico está em contribuir para o aprofundamento do debate sobre as estratégicas mais adequadas para a implantação de um programa que possibilite um controle eficaz contra a corrupção no País.
DESAFIO 2
DIREITO PUBLICO
Tal princípio está previsto expressamente no art. 37 da lei magna, diretamente ligado ao direito à informação (Art. 5º, XXXIII, CF/88). A publicidade visa a manter a transparência dos gastos públicos, ou seja, deixar claro para a sociedade ou para qualquer outro interessado sobre assuntos públicos, comportamentos e decisões tomadas pelos agentes da Administração Pública.
O princípio da finalidade, segundo os professores Fábio Nadal e Vauledir Santos (2010), diz que a administração pública tem a obrigação de dar ampla divulgação dos atos que pratica, salvo em hipóteses de sigilo necessário. A exceção à publicidade está no art. 5º, XXXIII da Constituição Federal, o qual estabelece que são sigilosos os casos que possam ameaçar a segurança da sociedade ou do Estado. 
Segundo o artigo 1º da Constituição Federal Brasileira, tem-se que o Brasil é um Estado Democrático de Direito e que todo poder emana do povo (BRASIL, 1988). Logo, o Estado brasileiro é fundado na democracia e participação popular, tendo o povo como detentor do poder e eleitor de seus representantes. A Constituição Federal de 1988 trouxe, em seu texto, um rol de direitos fundamentais, dentre os quais estão, no artigo 5º, o direito de acesso à informação (inciso XIV) e o direito de receber informações dos órgãos públicos (inciso XXXIII). Quanto à informação, de acordo com José Afonso da Silva (2009, p. 117): 
A liberdade de informação compreende a procura, o acesso, o recebimento e a difusão de informações ou ideias, por qualquer meio, e sem dependência de censura, respondendo cada qual pelos abusos que cometer. O acesso de todos à informação é um direito individual consignado na Constituição (...). 
A promulgação da Constituição Federal de 1988, juntamente com a modernização e a reforma do Estado, trouxe à discussão a transparência dos atos estatais. A democracia tem um de seus alicerces no controle dos atos político estatais pela população, que é a detentora legal e legítima do poder. Para Norberto Bobbio “pode-se definir a democracia das maneiras as mais diversas, mas não existe definição que possa deixar de incluir em seus conotativos a visibilidade ou transparência do poder” (BOBBIO, 1986, p. 10). Dessa forma, se a população é detentora do poder, não restam dúvidas de que todos os atos estatais devem estar ao alcance da supervisão da mesma.
Nessa época, o Estado Liberal de Direito volta-se para o indivíduo, na busca por defender os direitos deste. Na ocasião, surgem os direitos fundamentais de primeira geração – direito à vida, liberdade, propriedade, segurança – que acabam por refletir na atuação do Estado, o qual passa a interferir minimamente na sociedade (Estado absenteísta).Verificou-se, porém, já no final do século XIX, que o Estado Liberal de Direito não atendia as demandas sociais das massas, sendo insuficiente as ações estatais necessárias à assegurar as condições mínimas para uma vida digna da população. Impulsionado por esse contexto social, surge o Estado Social de Direito (Welfare State ou Estado do bem-estar), buscando a reparação as injustiças motivadas pelo imobilismo do Estado Liberal, surgindo os denominados direitos sociais – direitos de segunda geração: educação moradia, saúde, trabalho, dentre outros. 
O reconhecimento dessa espécie de direitos visou a promoção da justiça social. Devido ao desenvolvimento do Estado intervencionista em contraponto ao Estado absenteísta, surgem ideais estatais democráticos, os quais sustentam que o poder emana do povo (princípio democrático), como ideais totalitários, baseados no argumento de que o Estado concentra o poder e detém não apenas o controle da vida pública, mas também da vida privada da população. Do confronto de tais ideais, surgiu a necessidade de uma nova concepção de Estado, a do Estado Democrático de Direito, caracterizado pela sujeição do Estado e do povo às leis. 
É evidente que, diante da Constituição Federal de 1988, especialmente artigo 37, a publicidade, além de um dever, é um direito de cada cidadão. A transparência de todos os atos administrativos ganhou importância com a promulgação da Constituição de 1988.
A transparência de todos os atos administrativos garante a ciência de como é feita a condução da coisa pública e, acima de tudo, a possibilidade da sociedade fiscalizar os atos praticados pela administração.
Contudo, como todo texto Constitucional, os dispositivos que veiculam o dever de publicidade precisam ser compatibilizados com os demais deveres e direitos elencados no texto magno.
O artigo 5º da Constituição Federal garante, como direito individual, a proteção da intimidade e da vida privada. A questão que se coloca é: como conciliar o dever de transparência com o direito à intimidade e vida privada?
A publicação de dados individualizados da remuneração dos funcionários públicos implica violação do direito à intimidade e vida privada, ou está fundamentada no dever de transparência?
Para melhor estudar o tema em questão, houve concentração nas normas legais que tratam da publicação de dados relativos a funcionários públicos federais, embora as premissas aqui fixadas sejam aplicáveis em qualquer esfera de governo.
DESAFIO 3
LICITAÇÕES, CONTRATOS E TERCERIZAÇÕES
O princípio da publicidade possui status constitucional. É elencado como um dos princípios norteadores de toda a atividade administrativa (Constituição Federal, art. 37, caput).
Tal se deve ao fato de o administrador exercer função pública, atividade que é desempenhada em nome do povo e no interesse deste. A divulgação dos atos e decisões administrativas tem como finalidade primeira o conhecimento público acerca das condutas praticadas pelos agentes públicos.
A publicidade representa condição de eficácia para os atos administrativos, marcando o início da produção dos seus efeitos externos, já que ninguém está obrigado a cumprir um ato administrativo se desconhece a sua existência. Este só goza de imperatividade e se torna operante a partir da divulgação oficial (MARINELA, p. 39).
Licitação é o processo por meio do qual a Administração Pública contrata obras, serviços, compras e alienações. Em outras palavras, licitação é a forma como a Administração Pública pode comprar e vender. Já o contrato é o ajuste entre órgãos ou entidades da Administração Pública e particulares, em que há um acordo para a formação de vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas. 
Para acompanhar licitações e contratações no Portal da Transparência, acesse Licitações e Contratações.
Por que licitar? (Lei nº 8666/93, Art. 3º)
São três os principais objetivos de uma licitação:
· Selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração Pública
· Garantir igualdade de condições a todos que queiram contratar com o Poder Público
· Promover o desenvolvimento nacional sustentável
 
Modalidades
Embora, em regra, o processo licitatório possa ser resumido como o infográfico ao lado, o rito, os prazos e a amplitude de divulgação variam de acordo com a modalidade de licitação.
· Convite – Lei nº 8.666/93, art. 22, § 3º
· Tomada de preços – Lei nº 8.666/93, art. 22, § 2º
· Concorrência pública – Lei nº 8.666/93, art. 22, § 1º
· Leilão – Lei nº 8.666/93, art. 22, § 5º
· Concurso público – Lei nº 8.666/93, art. 22, § 4º
· Pregão – Lei nº 10.520/02
Em casos específicos previstos na lei, podem ser utilizadas:
· Dispensa - rol taxativo do Art.24 da Lei nº 8.666/93
· Inexigibilidade (há inviabilidade de competição) - Art.25 da Lei nº 8.666/93
Há ainda um Regime Diferenciado de Contratações, previsto na Lei nº 12.462/11, que se aplica para casos específicos como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), obras dos Sistema Único de Saúde (SUS), ações de segurança pública, entre outros.
CONTRATO Nº 239/2019
Pelo presente instrumento, de um lado, Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto, pessoa jurídica de direito público, com sede nesta cidade de Ribeirão Preto, na Praça Barão do Rio Branco s/nº, inscrita no CNPJ/MF sob nº 56.024.581/0001-56, doravante denominada Contratante, de acordo com a determinação do Decreto nº 262, de 14 de setembro de 2017, neste ato, representada pelo Secretário Municipal de Educação, Felipe Elias Miguel, portador do RG nº. 33.902.754-X e CPF nº. 298.202.098-03, e de outro, Construmaro Construções Ltda – EPP, com sede em Ribeirão Preto, Estado de São Paulo, na Avenida Antonio Machado Sant’anna nº 395, inscrita no CNPJ/MF sob nº 20.610.282/0001-56, doravante denominada Contratada, neste ato, representada por Marcelo Santos Galli, portador do RG nº. 25.154.680-9 e CPF nº. 304.739.128-99, na modalidade Convite de Preços nº 20/19, autuado no Processo de Compras nº 0469/19, têm entre si justo e contratado o que consta relatado nas cláusulas e condições abaixo:
1. Do objeto:
Pelo presente instrumento, a Contratada se obriga a executar para a Contratante, reforma e ampliação no Centro de Convivência em Bonfim Paulista, conforme consta na Requisição de Materiais e Serviços nº. 39/19, Edital, seus Anexos e demais documentos que integram o Processo de Compras nº 0469/19, bem como, a proposta da Contratada e as condições do respectivo certame licitatório.
2. Do preço:
Para a execução do objeto ora contratado e descrito na cláusula anterior, a Contratante pagará, à Contratada, a importância total de R$ 197.642,17 (cento e noventa e sete mil, seiscentos e quarenta e dois reais e dezessete centavos).
 2.1. As cláusulas econômico-financeiras e monetárias do contrato não poderão ser alteradas, sem prévia concordância da Contratante.
 2.2. As cláusulas econômico-financeiras do contrato poderão ser revistas, para que se mantenha o equilíbrio contratual.
DESAFIO 4
PLANEJAMENTO URBANO E AMBIENTAL
O modelo atual de planejamento urbano no Brasil oferta maiores possibilidades aos veículos motorizados, buscando assim soluções que beneficiem esse segmento, gerando impactos negativos à cidade. A implantação de infraestrutura verde no Bairro Bancários em João Pessoa-PB busca, através de medidas urbanísticas mais sustentáveis, aproximar a natureza ao espaço urbano, utilizando desses conceitos na diminuição dos impactos gerados no uso da infraestrutura cinza. 
A esse respeito, dados do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Ribeirão Preto - SP) sobre o cenário urbano caracterizam-no da seguinte forma (ONU-BR, 2016): “as cidades são responsáveis por 80% do Produto Interno Bruto (PIB) global, usam 80% da energia global e produzem mais de 70% das emissões de gases de efeito estufa”. Em outras palavras, interpretam-se esses dados do Ribeirão Preto – SP, na visão de que as dinâmicas de desenvolvimento (urbano, industrial, econômico) mundiais, com o elevado consumo dos recursos energéticos planetários e as elevadas quantidades de emissão gasosas que provocam o efeitoestufa, são a gênese tanto dos problemas urbanos quanto do desenvolvimento.
 Nesse contexto, a ideia de relacionar o crescimento econômico com gestão, planejamento, ambiente, mudanças climáticas e desenvolvimento urbano remete à proposta de Cidades Sustentáveis (CS). Questiona-se o que as CS têm para oferecer ao planejamento e gestão quanto à dimensão urbana do território e como se conciliam os processos de desenvolvimento econômico, industrial e urbano. Dentre essas indagações, a proposta das Cidades Sustentáveis alinha-se com o “Desenvolvimento Sustentável” (DS) como ferramenta para o desenvolvimento urbano. Contudo, segundo Limonad (2013, p. 125-126), o DS como “obsessão generalizada” na atualidade vem sendo utilizado indistintamente Estados e corporações como meio destes divulgarem-se como instituições com sensibilidade ambiental, independente de profundas transformações em suas práticas que possam de fato alinhar-se com o conceito inicial, conforme Relatório Brundtland, em que o DS é o desenvolvimento “que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem a suas próprias necessidades” (PRADO, 2015, p. 86).
O Plano Plurianual (PPA) é um instrumento previsto no art. 165 da Constituição Federal, destinado a organizar e viabilizar a ação pública, com vistas a cumprir os fundamentos e os objetivos da República. Por meio dele, é declarado o conjunto das políticas públicas do governo para um período de 4 (quatro) anos e os caminhos trilhados para viabilizar as metas previstas. O PPA define as políticas públicas do Governo Federal para construir um Brasil melhor, com base nos compromissos firmados na eleição.  
A construção do PPA 2016-2019 resultou em 54 programas temáticos, que apontam os caminhos a serem percorridos pela ação do governo federal até 2019, por meio de seus 303 objetivos, com 1.132 metas e 3.094 iniciativas, de forma articulada com 28 diretrizes estratégicas e 4 eixos estratégicos. O valor global do PPA, para o conjunto dos 4 anos entre 2016 e 2019, atinge R$ 6,89 trilhões, incluindo recursos orçamentários e financiamentos extra orçamentários.
O PPA 2016-2019 foi publicado por meio da Lei 13.249/2016.
§ 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
As diretrizes são normas gerais, amplas, estratégicas, que mostram o caminho a ser seguido na gestão dos recursos pelos próximos quatros anos. Também conhecidas como o conjunto de programas, ações e de decisões orientadoras dos aspectos envolvidos no planejamento. As diretrizes de governo são como bússolas que orientam as ações estabelecendo critérios que definem as estratégias de governo.
Os objetivos correspondem ao que será perseguido com maior ênfase pelo Governo Federal no período do Plano para que, a longo prazo, a visão estabelecida se concretize. O objetivo expressa o que deve ser feito, refletindo as situações a serem alteradas pela implementação de um conjunto de iniciativas, com desdobramento no território.
As metas são medidas do alcance do objetivo, podendo ser de natureza quantitativa ou qualitativa, a depender das especificidades de cada caso. Quando qualitativa, a meta também deverá ser passível de avaliação. Cada objetivo deverá ter uma ou mais metas associadas.
As despesas de capital são aquelas que contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital, como, por exemplo, a pavimentação de uma rodovia. O termo “e outras delas decorrentes” se relaciona às despesas correntes que esta mesma despesa de capital irá gerar após sua realização, mas ainda dentro do período de vigência do plano plurianual. Despesas correntes são as que não contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital, como as despesas com pessoal, encargos sociais, custeio, manutenção etc. 
DESAFIO 5
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NA GESTÃO PUBLICA
A evolução da informática deu origem à Tecnologia da Informação que passou a fazer parte da gestão pública, trazendo consigo novas possibilidades e desafios para seus usuários. Nesse cenário de informatização, o presente trabalho justifica-se pelo fator de relevância em compreender como a tecnologia da informação se desenvolveu e como a utilização de seus recursos servem para fortalecer o elo que une cidadãos e gestores na construção de uma administração pública moderna, pautada na credibilidade e transparência de suas ações. Este estudo tem como objetivo principal verificar quais das informações consideradas obrigatórias e recomendáveis estão disponíveis on-line através das páginas da transparência eletrônica ativa da Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto- SP. A pesquisa classifica-se como descritiva, aplicando uma abordagem do problema de forma qualitativa. Os instrumentos utilizados para a coleta e seleção de dados e informações neste estudo de caso foi a aplicação de um questionário e o acesso à página virtual do município analisado. Por fim, buscou verificar se as informações disponibilizadas nas páginas da transparência eletrônica ativa encontram-se em conformidade com o que determina a Lei de Acesso à Informação, que representa um importante instrumento jurídico-administrativo para combater práticas ilícitas e incentivar a democracia social.
No portal de Ribeirão preto não possui ouvidoria, no serviço público, a ouvidoria é uma espécie de “ponte” entre você e a Administração Pública (que são os órgãos, entidades e agentes públicos que trabalham nos diversos setores do governo federal, estadual e municipal). 
Link: https://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/egxpr/servlet/egx1050md?2%2C2
ORGANOGRAMA BÁSICO
Por meio de um organograma, uma empresa pode representar, de forma gráfica, sua organização administrativa.
Essa, é uma forma de apresentar os seus diferentes cargos, bem como a relação hierárquica entre eles.
Assim, o organograma tem como ponto de partida as posições hierarquicamente mais elevadas da empresa, desdobrando-se de forma sucessiva até as mais básicas e operacionais.
O principal objetivo de um organograma é justamente facilitar a compreensão dessas relações hierárquicas e a integração entre as áreas e cargos, tanto por parte do público externo quanto pelos colaboradores. 
O que é a Lei de Acesso à Informação?
A Lei de Acesso à Informação (LAI) obriga órgãos e entidades ligados ao poder público a realizar uma gestão transparente da informação, permitindo amplo acesso e divulgação de dados públicos e garantindo sua permanente disponibilidade e integridade. Os órgãos e entidades que devem transparência à população por meio dessa lei são:
1. Os órgãos que integram os três poderes;
2. Ministério Público;
3. Tribunais de contas da União, dos estados e municípios;
4. Empresas públicas e empresas de economia mista (que têm investimentos tanto do poder público quanto de pessoas físicas/jurídicas);
5. Entidades privadas sem fins lucrativos que recebam recursos públicos para o orçamento e/ou tenham um contrato de gestão, termo de parceria, convênio, e outros acordos similares.
O que a lei exige dos órgãos públicos na internet?
A Lei de Acesso à Informação estabelece também que as entidades públicas divulguem na internet, em linguagem clara e de fácil acesso, dados sobre a administração pública. Devem constar, no mínimo, registro das competências e estrutura organizacional, endereços e telefones das respectivas unidades e horários de atendimento ao público. Também devem ser publicados registros de quaisquer repasses ou transferências de recursos financeiros e informações sobre licitações, inclusive os editais e resultados. 
O que é o Portal da Transparência?
Lançado pelo Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União em 2004, o Portal da Transparência do Governo Federal é um site de acesso livre, no qual o cidadão pode encontrar informações sobre como o dinheiro público é utilizado, além de se informarsobre assuntos relacionados à gestão pública do Brasil. Quais as informações disponíveis no Portal da Transparência?
As informações existentes no Portal referem-se ao Poder Executivo e à esfera federal. A ferramenta publica, ainda, dados sobre assuntos transversais ou que estejam relacionados à função da maioria desses órgãos.
O Portal dá detalhamento e transparência às informações, seja para a compreensão do cidadão, seja por determinação legal. Dentro desse universo, são disponibilizados dados sobre:
Orçamento Anual; Receitas Públicas; Despesas Públicas; Recursos Transferidos ; Gastos por Cartão de Pagamento; Áreas de Atuação do Governo; Programas de Governo; Benefícios aos Cidadãos; Programas e Ações Orçamentárias; Emendas Parlamentares; Órgãos do Governo; Servidores Públicos; Viagens a Serviço; Imóveis funcionais; Licitações; Contratações; Convênios e outros Acordos ; Sanções
Quem pode acessar os dados do Portal da Transparência?
Qualquer pessoa pode acessar.
Quem é o responsável pelo monitoramento do Portal da Transparência?
O principal público-alvo do Portal da Transparência é o cidadão. Com acesso irrestrito a todos os dados da execução financeira dos programas do Governo Federal, os cidadãos podem obter informações relevantes que lhes possibilitam acompanhar a aplicação dos recursos públicos e exercer efetivamente o controle social. O Portal da Transparência atende, também, a outros públicos igualmente importantes, como parlamentares, magistrados, promotores, mídia, organizações não-governamentais, entidades privadas, bem como gestores estaduais e municipais e gestores federais, que utilizam a ferramenta para obter acesso mais rápido, fácil e completo às informações sobre a execução orçamentária do Governo Federal, entre tantos outros.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Como resultado, o estudo apresenta reflexões sobre a necessidade de que a sociedade exerça sua cidadania, o que levará a pressionar os gestores públicos a atenderem à legalidade e a realizarem uma administração responsável.
O principal objetivo do Portal da Transparência é ser uma ferramenta que permita ao cidadão conhecer, questionar e atuar, também, como fiscal da aplicação de recursos públicos. Acreditamos no papel da sociedade na fiscalização do Estado, ou seja, no Controle Social.
O controle social das ações dos governantes e funcionários públicos é importante para assegurar que os recursos públicos sejam bem empregados em benefício da coletividade. É a participação da sociedade no acompanhamento e verificação das ações da gestão pública na execução das políticas públicas, avaliando os objetivos, processos e resultados.
Para cumprir esse objetivo, o Portal oferece recursos que permitem ao cidadão melhor acompanhar e compartilhar os dados disponíveis. São ferramentas que permitem entender melhor o funcionamento do governo sob diversas perspectivas; que possibilitam receber notificações em diversas situações; e que oferecem dados e informações de forma fácil para o acompanhamento dos gastos em suas diversas etapas. São muitas as possibilidades de uso do Portal da Transparência.
Além do Portal da Transparência, outros instrumentos importantes estão disponíveis para a atuação do Controle Social:
O Sistema Eletrônico de Informação ao Cidadão (e-SIC) permite a solicitação de informações ao Governo Federal, nos termos da Lei de Acesso a Informação (Lei 12.527). Por meio dele é possível complementar os achados do Portal da Transparência ou obter documentos ou dados produzidos pelos diferentes órgãos do Poder Executivo Federal.
Outra ferramenta importante é o Portal Brasileiro de Dados Abertos - um catálogo com as bases de dados disponíveis em formato aberto. Os dados abertos podem ser usados, cruzados e processados para a geração de estudos, aplicativos e outras soluções. 
Não deixe de conhecer também o Sistema de Ouvidorias do Governo Federal (e-Ouv), um canal para o registro de denúncias, reclamações, sugestões, elogios e solicitações.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANDRADE LINHARES, Emanuel; BRITO MACHADO SEGUNDO, Hugo de; ROCHA NETO, Alcimor. Democracia e direitos fundamentais: uma homenagem aos 90 anos do professor Paulo Bonavides. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2016. 
ARMELIN, Danylo Augusto; SILVA, Simone Cecília Pelegrini; COLUCCI, Claudio. Sistemas de Informação Gerencial. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016. p. 236.
BARBOSA, Fabriza Carvalho. O princípio da publicidade aplicado às licitações. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/59604/o-principio-da-publicidade-aplicado-as-licitacoes. Acesso em: 10 out. 2019.
CONTROLADORIA GERAL DA UNIÃO. Como o portal pode ajudar o controle social? Disponível em: http://www.portaltransparencia.gov.br/controle-social/o-portal-como-ferramenta Acesso em: 15/10/2019.
FIGUEIREDO, V. S.; Santos, Jorge Ladeira dos. Transparência e participação social da gestão pública: análise crítica das propostas apresentadas na 1ª Conferência Nacional sobre Transparência Pública. RC&C. Revista de Contabilidade e Controladoria, v. 6, p. 73-88, 2014.
LAUDON, Kenneth; LAUDON, Jane. Sistemas de informação gerenciais. 9. ed. São Paulo: Pearson Pretince Hall, 2010.
MORAES, Guilherme Peña de. Curso de direito constitucional. – 10. ed. rev., atual. E ampl. – São Paulo: Atlas, 2018. 
MAGALHÃES, Emerson dos Santos. Lei da informação pública e o princípio da publicidade nos processos licitatórios. Disponível em: https://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI165286,21048Lei+da+informacao+publica+e+o+principio+da+publicidade+nos+processos. Acesso em: 15 out. 2019.
 
 
 
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Desenvolvimento Econômico
, 
Direito Público, Licitação, Contratos e 
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