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10 Doenças de Notificação Obrigatória

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DOENÇAS DE NOTIIFCAÇÃO OBRIGATORIA 
 
1 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
Doenças de Notificação Obrigatória 
O controle, prevenção, esclarecimento e a notificação de zoonoses também são atribuições da popu-
lação, ou seja, qualquer cidadão pode notificar a ocorrência de um agravo, porém nem todos real-
mente conhecem as listas de doenças de notificação compulsória (DNC) que vigoram no Brasil ou a 
quem notificar em casos de suspeita e/ou confirmação (BRASIL, 2013). 
As listas de DNC em vigência no Brasil são vinculadas principalmente ao Ministério da Saúde (MS) e 
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). A Portaria nº 1.271 (BRASIL, 2014), do 
MS define as listas de doenças, agravos e eventos em saúde pública de notificação compulsória em 
todo o território nacional. A inclusão de doenças nestas listas em geral é acordada entre os países 
membros da Organização Mundial da Saúde, porém, cada país deve elaborar suas listas e seus res-
pectivos programas de controle, prevenção, e erradicação de enfermidades, além de preparar os sis-
temas de saúde e de vigilância para a atenção à saúde e notificação de casos, baseado no Regula-
mento Sanitário Internacional (RSI) (BRASIL, 2013). 
Na ocorrência de DNC (suspeita e/ou confirmação) envolvendo zoonoses e/ou pequenos animais, 
deve se notificar a Secretaria de Saúde municipal através de algum dos seguintes órgãos: Vigilância 
Epidemiológica, Vigilância Sanitária, Vigilância Ambiental, Centro de Controle de Zoonoses (CCZ – 
onde existir), Centro Integrado de Vigilância Toxicológica (CIVITOX – onde existir) (BRASIL, 2013). 
Nos animais de produção, as DNC também são regulamentadas pela Instrução Normativa número 
50/2013 (Brasil, 2013). São enfermidades que geralmente fazem parte dos programas nacionais do 
MAPA, como a Anemia Infecciosa Equina (equinos), Febre Aftosa (bovinos), Peste Suína Clássica 
(suínos) e Influenza Aviária (aves), vale lembrar também que cada estado brasileiro pode normatizar 
os programas de controle de enfermidades e ter suas listas de doenças de notificação. Na ocorrência 
(suspeita e/ou confirmação) de DNC envolvendo animais de produção, deve se notificar o Serviço Ve-
terinário Oficial (Defesa Sanitária Animal) do estado onde reside (Secretaria de Agricultura ou equiva-
lente estadual) e/ou a Superintendência do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do 
estado (BRASIL, 2013). 
Zoonoses de Notificação Compulsória presentes na lista de DNC animal (BRASIL, 2013). 
Botulismo 
Carbúnculo ou Antraz 
Dengue 
Doença de Chagas (casos agudos) 
Esquistossomose (em área não endêmica) 
Febre Maculosa 
Febre Tifóide 
Hantavirose 
Leishmaniose Visceral 
Leishmaniose Tegumentar 
Leptospirose 
Malária 
Raiva Humana 
Tétano 
Tuberculose 
DOENÇAS DE NOTIIFCAÇÃO OBRIGATORIA 
 
2 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
Por que notificar? 
Devido à subnotificação não sabemos a real magnitude dos agravos no Brasil, tanto em animais 
como em humanas. Boa parte da informação em saúde como prevalência, incidência, distribuição ou 
ocorrência de casos graves é oriunda de pesquisas realizadas por Universidades ou Fundações de 
Pesquisa. Porém há alguns anos vem aumentando a interação entre Universidades e Órgãos Oficiais 
de saúde o que além de melhorar o desenvolvimento dos sistemas de informação, os torna mais efici-
entes o que facilita no monitoramento e elaboração de medidas de prevenção e controle destes agra-
vos (BRASIL, 2013). 
A vigilância epidemiológica tem como finalidade fornecer subsídios para execução de ações de con-
trole de doenças e agravos (informação para a ação) e, devido a isso, necessita de informações atua-
lizadas sobre a ocorrência dos mesmos. A principal fonte destas informações é a notificação de agra-
vos e doenças pelos profissionais de saúde. 
A escolha das doenças e agravos de notificação compulsória obedece a critérios como magnitude, 
potencial de disseminação, transcendência, vulnerabilidade, disponibilidade de medidas de controle, 
sendo a lista periodicamente revisada, tanto em função da situação epidemiológica da doença, como 
pela emergência de novos agentes e por alterações no Regulamento Sanitário Internacional. 
Os dados coletados sobre as doenças de notificação compulsória são incluídos no Sistema Nacional 
de Agravos de Notificação (SINAN). 
Doenças, Agravos E Eventos De Notificação Compulsória/Obrigatória 
A principal fonte destas informações é a notificação de agravos e doenças pelos profossionais de sa-
úde. 
A PORTARIA GM N. 204, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2016 do Ministério da Saúde apresenta a rela-
ção vigente de doenças, agravos e eventos em saúde pública de notificação compulsória, devendo 
ser notificados todos os casos suspeitos ou confirmados. 
A notificação compulsória é obrigatória a todos os profissionais de saúde médicos, enfermeiros, odon-
tólogos, médicos veterinários, biólogos, biomédicos, farmacêuticos e outros no exercício da profissão, 
bem como os responsáveis por organizações e estabelecimentos públicos e particulares de saúde e 
de ensino, em conformidade com os arts. 7º e 8º, da Lei nº 6.259, de 30 de outubro de 1975. 
Anexo I - Lista Nacional de Notificação Compulsória 2016 
Objetivos 
- Detectar casos e/ou surtos de doenças para a adoção de ações oportunas e custo-efetivas. 
- Aumentar a sensibilidade na confirmação de doenças e agravos de notificação. 
- Melhorar a oportunidade no diagnóstico, tratamento, notificação e instituição de medidas epidemio-
lógicas de controle em caso de doenças e agravos de notificação. 
- Ampliar a definição etiológica das doenças. 
- Detectar doenças emergentes e reemergentes. 
- Fortalecer o sistema de vigilância epidemiológica local. 
- Avaliar o impacto das medidas aplicadas. 
Como E Onde Notificar Em Curitiba 
Agravos de notificação em até sete dias devem ser informados à Vigilância Epidemiológica dos Distri-
tos Sanitários de acordo com a área de localização do serviço. Deve ser preenchida ficha de notifica-
ção e posteriormente conforme o agravo ficha de investigação específica. Os casos suspeitos notifi-
cados serão acompanhados pela Vigilância Epidemiológica para apoio na investigação e confirmação 
ou descarte dos casos.

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