Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

edudata 
 
 
 
 
 
 
 
Faculdade de Medicina do ABC Faculdade de Medicina de Jundiaí PUC Goiás 
 
 
 
Faculdade de Ciências Médicas e da 
Saúde de Sorocaba 
PUC-SP 
Faculdade de Medicina de 
Presidente Prudente - UNOESTE 
Universidade Santo Amaro 
 
CONSÓRCIO SP 1 
TESTE DE PROGRESSO 
OUTUBRO/2018 
 
 
 
 
 
 
 
INSTRUÇÕES 
 
 Verifique se este caderno de prova contém um total de 120 questões, numeradas de 1 a 120. 
 Caso contrário solicite ao fiscal da sala um outro caderno completo. 
 Para cada questão existe apenas UMA resposta correta. 
 Você deve ler cuidadosamente cada uma das questões e escolher uma resposta. 
 Essa resposta deve ser marcada na FOLHA DE RESPOSTAS que você recebeu. 
 
VOCÊ DEVE: 
 Procurar, na FOLHA DE RESPOSTAS, o número da questão a que você está respondendo. 
 Verificar no caderno de prova qual a letra (A, B, C, D) da resposta que você escolheu. 
 Marcar essa letra na FOLHA DE RESPOSTAS fazendo um traço bem forte no quadrinho que 
aparece abaixo dessa letra. 
 
ATENÇÃO 
 Marque as respostas com caneta esferográfica de tinta azul ou preta. 
 Marque apenas uma letra para cada questão, mais de uma letra assinalada implicará anulação dessa 
questão. 
 Responda a todas as questões. 
 Não será permitida qualquer espécie de consulta, nem o uso de aparelhos eletrônicos. 
 Você terá 4h (quatro horas) para responder a todas as questões e preencher a Folha de Respostas. 
 
 "Direitos autorais reservados. Proibida a reprodução, ainda que parcial, sem autorização prévia". 
 
COMENTÁRIOS E REFERÊNCIAS 
 
2 Consórcio SP 1 – Teste de Progresso – outubro/2018 
1. C – A alternativa C está correta, pois os inibidores 
competitivos causam redução da afinidade enzimática. 
As alternativas A e D estão incorretas, pois a HMG-CoA Redutase 
não está envolvida nem na oxidação do colesterol nem em sua 
conversão a éster de colesterol. 
A alternativa B está incorreta, pois inibidores competitivos não se 
ligam de forma covalente à enzima. 
 
- Marzzocco & Torres. Bioquímica Básica. 4 ed. 2015. Capítulos 
5, 16 e 20 
- Nelson & Cox. Princípios de Bioquímica de Lehninger. 4 ed. 
2011. Capítulos 6 e 21 
 
2. D – Com baixa ingestão de carboidratos, a secreção de 
insulina é diminuída e prevalecem os efeitos do glucagon. 
A alternativa D está correta, pois o glucagon estimula a 
neoglicogênese. 
A alternativa A está incorreta, pois como o glucagon estimula a 
neoglicogênese, a conversão aumentada de aminoácidos 
glicogênicos em glicose causa aumento da formação e excreção 
de ureia. 
As alternativas B e C estão incorretas, pois o glucagon inibe a 
síntese de glicogênio e estimula a formação de corpos cetônicos. 
 
- Marzzocco & Torres. Bioquímica Básica. 4 ed. 2015. Capítulo 
21. 
- Nelson & Cox. Princípios de Bioquímica de Lehninger. 4 ed. 
2011. Capítulo 23. 
- Genética Médica. 3ª. Edição. Jorde, Carey, Bamshad, White. Ed. 
Elsevier. 
- NIH: https://ghr.nlm.nih.gov/condition/mitochondrial-
encephalomyopathy-lactic-acidosis-and-stroke-like-episodes. 
Acesso em 04/06/2018. 
 
3. C – Por se tratar de uma alteração cromossômica o exame 
genético de escolha é o cariótipo. Nenhum dos outros exames 
avalia variação no número cromossômico. 
O sequenciamento gênico aplica-se para a análise de mutações 
gênicas. Não detecta alterações cromossômicas. 
O PCR para sequências de Y apenas observaria que o paciente 
tem cromossomo Y. Neste caso, suspeita-se que o paciente tenha 
cariótipo 47, XXY. O objetivo da investigação é saber quantos 
cromossomos X estão presentes. Desta forma, a análise apenas 
das sequências do cromossomo Y é insuficiente. 
O exame de exoma é utilizado para o diagnóstico de mutações 
em todos os exons dos genes humanos. Tratando-se de uma 
alteração cromossômica (não gênica) sua utilização não se aplica. 
 
- Genética médica. Thompson & Thompson. 7ª Edição. 
Nussbaum RL, McIness RR, Willard HF. Ed. Elsevier 
- Genética Médica. 3ª Edição. Jorde, Carey, Bamshad, White. Ed. 
Elsevier. 
- Tincani et al. Síndrome de Klinefelter: diagnóstico raro na faixa 
etária pediátrica. J Pediatr (Rio J). 2012;88(4):323-7 
 
4. A – O marcador autossômico ZAR1 está presente tanto em 
homens quanto mulheres. Já o marcador HSFY está presente no 
cromossomo Y, exclusivo do sexo masculino. 
 
- THOMPSON. Genética Médica. 8a. ed., Rio de Janeiro, Elsevier, 
2016. 
 
 
 
5. B – A maioria dos defeitos na medula espinal resulta do 
fechamento anormal das pregas neurais na terceira e na quarta 
semanas do desenvolvimento. As anomalias resultantes, os 
defeitos no tubo neural (DTNs), podem envolver as meninges, as 
vértebras, os músculos e a pele. A neurulação é o processo pelo 
qual a placa neural forma o tubo neural. Um dos eventos 
principais desse processo é o alongamento da placa neural e do 
eixo do corpo pelo fenômeno da extensão convergente, por meio 
do qual há um movimento lateral a medial das células no plano do 
ectoderma e do mesoderma. Gradualmente, as pregas neurais se 
aproximam uma da outra na linha média, onde se fundem. Até 
que a fusão esteja completa, as extremidades cefálica e caudal 
do tubo neural se comunicam com a cavidade amniótica pelos 
neuróporos anterior (cranial) e posterior (caudal), respectivamente 
O fechamento do neuróporo cranial ocorre aproximadamente no 
vigésimo quinto dia (estágio de 18 a 20 somitos), enquanto o 
neuróporo posterior se fecha no vigésimo oitavo dia (estágio de 
25 somitos). 
 
- SADLER, T. W. Langman | Embriologia Médica, 13ª edição. 
Guanabara Koogan, 2016. 
- CARLSON, B.M. Embriologia Humana e Biologia do 
Desenvolvimento. 3ª edição. Elsevier. 2014. 
 
6. D – A liberação de arilsulfatase e de histaminase pelos 
eosinófilos nos locais de reação alérgica modera os efeitos 
potencialmente deletérios dos mediadores vasoativos 
inflamatórios. O eosinófilo também participa em outras respostas 
imunológicas e fagocita os complexos de antígeno-anticorpo. 
 
- JUNQUEIRA, L.U.; CARNEIRO, J. Histologia básica, 12ª. 
Edição. Guanabara Koogan, 2013. 
- ROSS, M. H., PAWLINA, W. Ross | Histologia - Texto e Atlas - 
Correlações com Biologia Celular e Molecular, 7ª edição. 
Guanabara Koogan, 2016 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Consórcio SP 1 – Teste de Progresso – outubro/2018 3 
7. A – O osteoblasto é uma célula secretora versátil, que retém a 
capacidade de divisão. Secreta tanto colágeno do tipo I (que 
constitui 90% da proteína no osso) quanto proteínas da matriz 
óssea. Fatores tanto nutricionais quanto hormonais afetam o grau 
de mineralização óssea. A deficiência de cálcio durante o 
crescimento provoca raquitismo, uma condição em que a matriz 
óssea não se calcifica normalmente. O raquitismo pode ser 
causado por quantidades insuficientes de cálcio na dieta ou por 
uma quantidade insuficiente de vitamina D (um pró-hormônio 
esteroide), necessária para a absorção do cálcio pelo intestino. 
Uma radiografia de criança com raquitismo avançado apresenta 
sintomas radiológicos clássicos: membros inferiores arqueados 
(curvatura para fora dos ossos longos da perna e das coxas) e 
tórax e crânio deformados (o crânio frequentemente exibe uma 
aparência “quadrada” característica). Se o raquitismo não for 
tratado enquanto a criança estiver ainda em fase de crescimento, 
as deformidades ósseas e a baixa estatura podem se tornar 
permanentes. Nos adultos, a mesma deficiência nutricional ou de 
vitaminas leva à osteomalacia. Embora o raquitismo e a 
osteomalacia não sejam mais problemas importantes de saúde 
em populações com nutrição adequada, estão dentre as doenças 
infantis mais frequentes em muitos países em desenvolvimento. 
Além de sua influência sobre a absorção intestinal de cálcio, a 
vitamina D também é necessária para a calcificação normal. 
Outras vitaminas que comprovadamente afetam o osso são as 
vitaminas A e C. A deficiência de vitamina A suprime o 
crescimento endocondral do osso, enquanto o seuexcesso leva a 
fragilidade e fraturas subsequentes dos ossos longos. A vitamina 
C é essencial para a síntese de colágeno, e a sua deficiência leva 
ao escorbuto. A matriz óssea produzida no escorbuto não pode 
ser calcificada. Outra forma de mineralização óssea insuficiente 
observada com frequência em mulheres na pós-menopausa é a 
osteoporose. 
 
- JUNQUEIRA, L.U.; CARNEIRO, J. Histologia básica, 12ª. 
Edição. Guanabara Koogan, 2013. 
- ROSS, M. H., PAWLINA, W. Ross | Histologia - Texto e Atlas - 
Correlações com Biologia Celular e Molecular, 7ª edição. 
Guanabara Koogan, 2016 
 
8. C – Uma redução na concentração de potássio no líquido que 
banha as células excitáveis (células nervosas e musculares) 
aumenta o gradiente de concentração deste íon através da 
membrana. Como as células excitáveis são permeáveis ao 
potássio, a hipocalemia aumenta o efluxo (saída) de potássio das 
células, tornando o potencial elétrico cada vez mais negativo e 
distante do limiar de excitabilidade das células excitáveis. Assim, 
essas células necessitarão de estímulos mais intensos para gerar 
potenciais de ação. 
 
- HALL, J. E. Guyton & Hall Tratado de Fisiologia Médica. 12 ed. 
Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 
- KOEPPEN, B. M.; STANTON, B. A. (Ed.). Berne & Levy 
Fisiologia. 6 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. 
 
9. A – Na insuficiência aórtica o sangue reflui da aorta sob alta 
pressão para o ventrículo esquerdo produzindo um sopro agudo, 
resultado da turbulência do sangue jorrando para o ventrículo 
esquerdo durante a diástole. No pulso verifica-se um impulso forte 
e com queda rápida. 
 
- MOORE, K. L.; DALLEY, A. F. Anatomia orientada para a 
clínica. 5 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 
 NETTER, F. H. Atlas de Anatomia Humana. 4 ed. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2008. 
 
 
 
10. D – O nervo glúteo superior, originado pelo plexo 
lombossacral, localiza-se superiormente ao músculo piriforme 
(Região suprapiriforme) e inerva o músculo glúteo médio 
responsável pela abdução do quadril e estabilidade pélvica. 
 
- MOORE, K. L.; DALLEY, A. F.; AGUR, A. M. R. Moore anatomia 
orientada para a clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2014. 
- AUMULLER, G. Anatomia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 
2009. 
- NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 7. ed. São Paulo: 
Artmed, 2015. 
 
11. C – Se há uma hemorragia intensa há uma diminuição da 
pressão arterial média. Nesta situação é ativado o sistema 
simpático que leva ao aumento da frequência cardíaca e 
inotropismo cardíaco, levando ao aumento do débito cardíaco. 
 
- Douglas, C.R. - Tratado de Fisiologia Aplicada às Ciências 
Médicas. 6ª edição, Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 2006. 
- Berne & Levy - Fisiologia. 6ª edição, Elsevier. Rio de janeiro, 
2009. 
 
12. C – O quadro clínico inicial apresentado corresponde à 
presença de trombo em membro inferior. A tromembolia desta 
localização à obstrução em vaso pulmonar, causando dispneia e 
dor torácica 
 
- KUMAR,V., ABBAS,A.e Aster, J.(ed): Robbins & Cotran – 
Patologia- BASES PATOLÓGICAS DAS DOENÇAS- 9ª Ed.- Rio 
de Janeiro: Elsevier, 2016. 
 
13. B – Interferon gama (IFN gama) e fagócitos não são 
especializados para combater infecções virais. Células dendríticas 
e Interferon gama não são especializados para combater 
infecções virais. Fagócitos não são especializados para combater 
infecções virais. 
 
- ABBAS, A. K.; LICHTMAN, A.H.; PILLAI, S. Imunologia celular e 
molecular. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 
 
14. B – As únicas doenças sexualmente transmissíveis 
apresentadas que possuem vacinas disponíveis para sua 
imunoprofilaxia são o Condiloma acuminado e Hepatite B. 
 
- BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em 
Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Protocolo 
Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às 
Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis. Brasília: 
Ministério da Saúde, 2015. 120p. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 Consórcio SP 1 – Teste de Progresso – outubro/2018 
15. D – As meningites bacterianas podem ser diferenciadas do 
ponto de vista laboratorial por análise citológica, bioquímica de 
bacteriológica. As principais diferenças destas análises podem ser 
observadas na tabela abaixo. 
 
Tabela - Parâmetros que auxiliam na interpretação da cultura do líquido 
cefalorraquidiano (líquor) 
 
 
Parâmetros que auxiliam na interpretação da cultura do 
líquido cefalorraquidiano (líquor) 
Meningi-
tes 
Leucócitos 
(mm3) 
Células 
predominantes 
Glicose Lactato 
Virais 0-500 Mononucleares 
(em 20 a 75% 
dos casos) 
Normal Normal 
Bacteria-
nas 
>500 Polimorfonuclea-
res 
Diminuída Aumentado 
Fúngicas 
ou 
causa-
das por 
micro-
bactérias 
Até 500 Perfil misto Normal ou 
diminuída 
Aumentado 
 
Os parâmetros normais do Líquido Cefalorraquidiano são: zero a 
quatro leucócitos/mm3, ausência de celularidade ou raríssimos 
linfócitos, dosagem de glicose igual a 2/3 da glicemia e até 
20mg/dL de lactato. Nem sempre a análise microbiológica do 
líquido cefalorraquidiano permite caracterizar o micro-organismo 
envolvido, isto porque algumas bactérias são de difícil isolamento. 
Assim, em alguns casos é possível determinar por análise 
citológica e bioquímica que a doença é de origem bacteriana, mas 
não é possível determinar gênero e espécie da bactéria envolvida. 
Nestes casos, define-se que a meningite é de origem 
indeterminada. As meningites são consideradas doenças de 
elevada morbidade e mortalidade atualmente e as principais 
bactérias causadoras de meningites em crianças (menores de 10 
anos) são: Neisseria meningitidis, Streptococcus pneumoniae e 
Haemoplilus influenzae sorotipo b. Entretanto, temos observado 
relativas alterações na epidemiologia das meningites bacterianas 
agudas devido à vacinação contra Hib e introdução de vacinas 
polivalentes contra Streptococcus pneumoniae, as quais estão 
disponíveis atualmente para população brasileira. 
 
- TRABULSI, L. R. ALTHERTUM, F. Microbiologia. 5.ed. São 
Paulo: Editora Atheneu, 2008. 
- TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia.12. 
ed. Porto Alegre: Artmed, 2016. 
 
16. A – A gestante não teve contato ainda com toxoplasma 
gondii, porém está sob risco de contaminação e deve ser 
orientada sobre medidas de contaminação. 
 
- Neves DP. Parasitologia Humana, 12ª Edição, Ed. Atheneu, 
2011 
 
17. D – A inflamação crônica granulomatosa caracteriza-se 
morfologicamente pelo acúmulo de macrófagos. Na tuberculose 
os macrófagos aparecem como células epitelióides e células 
gigantes. A necrose caseosa é característica da lesão da 
tuberculose. 
 
- KUMAR,V., ABBAS,A.e Aster, J.(ed): Robbins & Cotran – 
Patologia- BASES PATOLÓGICAS DAS DOENÇAS- 9ª Ed.- Rio 
de Janeiro: Elsevier, 2016 . 
 
 
 
18. B – O vírus da Herpes, um DNA vírus, descrito no 
diagnóstico do enunciado só é sensível ao aciclovir um inibidor da 
DNA polimerase. 
 
- Farmacologia ( Rang H.P., Dale M.M. 8 ed. 2016. 
 
19. A – O efeito antidopaminérgicos dos neurolépticos deve ser 
conhecido, pois a grande maioria dos efeitos colaterais causada 
por este grupo de fármacos advém da sua farmacodinâmica. 
 
- Farmacologia Rang H 
 
20. C – Hemofilia é o termo comumente atribuído a diversas 
afecções genéticas que incapacitam o corpo de controlar 
sangramentos, uma incapacidade conhecida tecnicamente como 
diátese hemorrágica. 
Deficiências genéticas e um distúrbio autoimune raro podem 
causar a diminuição da atividade dos fatores de coagulação do 
plasma sanguíneo, de modo que comprometem a coagulação 
sanguínea; logo, quando um vaso sanguíneo é danificado, um 
coágulo não se forma e o vaso continua a sangrar por um período 
excessivo de tempo. O sangramento pode ser externo, se a pele 
é danificada por um corte ou abrasão, ou pode ser interno, em 
músculos, articulações ou órgãos. 
O diagnóstico correto é fundamental para a definição das 
estratégias de tratamento sendo a correspondênciaetiológica a 
que se segue: na hemofilia A há a deficiência do fator de 
coagulação VIII, enquanto na hemofilia B há a deficiência do fator 
de coagulação IX e na hemofilia C, do fator de coagulação XI. 
Na doença de von Willebrand pode ocorrer também uma 
diminuição do fator VIII, em função da deficiência do fator de von 
Willebrand que se agrega ao fator VIII. Esta coagulopatia pode 
ser adquirida, quando relacionada a outras patologias como 
doenças linfóides, mieloma múltiplo, macroglobulinemia, doenças 
mieloproliferativas, alguns tumores e algumas doenças 
autoimunes. 
As hemofilias A e B seguem padrão de herança recessiva ligada 
ao sexo, enquanto a doença de von Willebrand segue padrão 
autossômico recessivo. 
A eritroblastose é doença hemolítica que afeta indivíduos com 
fenótipo eritrocitário positivo para o fator Rh, e está relacionada à 
presença de anticorpos anti Rh recebidos por via placentária, 
produzido por gestantes previamente imunizadas numa gestação 
anterior de feto com fenótipo eritrocitário positivo para o fator Rh 
A anemia falciforme refere-se a uma alteração na estrutura 
primária e terciária da cadeia beta da hemoglobina, que se agrega 
deformando os eritrócitos quando expostos a baixas 
concentrações de oxigênio. 
 
- PINTÃO, M.C.T. & GARCIA, A.A. - Tratamento de distúrbios 
hemostáticos em urgência médica. Medicina, Ribeirão Preto, 36: 
439-445, abr./dez. 2003. 
- REZENDE, S.M. - Distúrbios da hemostasia: doenças 
hemorrágicas. Rev Med Minas Gerais. 20(4): 534-553, 2010. 
- RIZZATTI, E.G. & FRANCO, R.F. - Investigação diagnóstica dos 
distúrbios hemorrágicos. Medicina, Ribeirão Preto, 34: 238-247, 
jul/dez. 2001. 
 
21. D – Pacientes da raça negra não apresentam boa resposta 
terapêutica com uso de IECA e Antagonistas da Angiotensina II e 
o Beta bloqueador não é considerado como primeira opção no 
tratamento de HAS. Já o Bloqueador do canal de cálcio seria 
(juntamente com diurético tiazídico) a primeira opção para 
tratamento de HAS em negros. 
 
- Ministério da Saúde, Cadernos de Atenção Básica, Hipertensão 
Arterial Sistêmica, 2013. 
 
Consórcio SP 1 – Teste de Progresso – outubro/2018 5 
22. B – Comentários: Na forma Tuberculóide o teste de Mitsuda 
é positivo por apresentar melhor resposta da imunidade celular. 
Na forma Virchoviana, a baciloscopia é sempre positiva e não há 
cura espontânea. Na forma Dimorfa, observa-se instabilidade 
imunológica com apresentações clínicas variáveis e na forma 
Indeterminada há raros bacilos e melhor prognóstico quando a 
Hanseníase é diagnosticada nesta fase, impedindo a evolução 
para as demais formas. 
 
- Guia de controle da Hanseníase do Ministério da Saúde, 2015 ; 
livro texto Dermatologia (Sampaio e colaboradores) 
 
23. D – Previsão do Art. 21, inciso II, alínea b, da Lei nº 8.213/91: 
Equipara-se a acidente de trabalho, para efeitos dessa lei: 
[...] 
- o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário de 
trabalho, em consequência de: 
[...] 
- ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de 
disputa relacionada ao trabalho. 
 
- Casa Civil - Lei nº 8.213/91 – 24/07/1991 – Planos e Benefícios 
da Previdência Social 
 
24. D – A incapacidade temporária para o exercício das 
atividades habituais, em regra, enseja direito ao pagamento do 
auxílio doença, conforme dispõe o Art.59, da Lei nº 8.213/91: 
O auxílio doença será devido ao segurado que, havendo 
cumprido, quando for o caso, o período de carência exigido nesta 
Lei, ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade 
habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos. 
 
- Casa Civil - Lei nº 8.213/91 – 24/07/1991 – Planos e Benefícios 
da Previdência Social 
 
25. B – A terapia de reposição de nicotina (TRN), a bupropiona e 
a vareniclina são consideradas de 1ª linha, enquanto que a 
nortriptilina e a clonidina são os fármacos de 2ª linha no 
tratamento. 
 
- SBPT, Diretrizes para cessação do tabagismo, 2008. 
- Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. 
Departamento de Atenção Básica. Estratégias para o cuidado da 
pessoa com doença crônica: o cuidado da pessoa tabagista / 
Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, 
Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 
2015. 154 p. : il. (Cadernos da Atenção Básica, n. 40) 
 
26. C – O tripé constituinte de uma RAS é o seu (1) modelo de 
atenção, visando a integralidade do cuidado em saúde; (2) ter 
estrutura administrativa e gerencial, transporte sanitário, 
comunicação informatizada entre os serviços da rede, insumos 
médico-hospitalares etc; (3) diagnósticos sócio-demográfico, 
epidemiológico e condições de vida da população-alvo. 
 
- Mendes, Eugênio Vilaça. As redes de atenção à saúde. Ciência 
& Saúde Coletiva. 15(5):2297-2305,2010. 
 
 
 
 
 
 
 
27. A – Universalização: a saúde é um direito de cidadania de 
todas as pessoas e cabe ao Estado assegurar este direito, sendo 
que o acesso às ações e serviços deve ser garantido a todas as 
pessoas, independentemente de sexo, raça, ocupação, ou outras 
características sociais ou pessoais. 
 
- POLÍTICAS E SISTEMAS DE SAÚDE NO BRASIL. Giovanella 
L, Escorel S, Lobato, LVC, Noronha JC, Carvalho AI, 
organizadores. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz/Centro 
Brasileiro de Estudos de Saúde; 2012. 1100p. 
- BRASIL. Constituição (1988). Constituição Federativa do Brasil. 
Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988. 292p. 
 
28. B – Os estudos de Coorte caracterizam-se por seguimento 
dos sujeitos de pesquisa alocados em grupos de expostos e não 
expostos a determinado fator de estudo com o objetivo de 
verificar a incidência de um desfecho. Dessa forma, são os 
estudos mais indicados para se avaliar riscos. 
 
- Rouquayrol, MZ. Epidemiologia e Saúde. Editora: Artes Médicas; 
7 ed. 2013. 
- Bonita, R. R. Beaglehole, T. Kjellström. Epidemiologia básica - 
2.ed. - São Paulo, Santos. 2010. 
 
29. A – O Ministério da Saúde recomenda 2 doses da Tríplice 
viral (20 a 29 anos), 1 dose Tríplice viral (30 a 49 anos). 
 
- Rouquayrol MZ, Gurgel M. Epidemiologia & Saúde.Rio de 
Janeiro. Medbook: 2017. 
- MS - Ministério da Saúde: Calendário de Vacinação 2018. 
Brasília, 1990. 
- MS - Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. 
Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Manual 
de Normas e Procedimentos para Vacinação / Ministério da 
Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de 
Vigilância das Doenças Transmissíveis. – Brasília: Ministério da 
Saúde, 2014 
 
30. B – Para cálculo da mortalidade perinatal considera-se os 
óbitos no período gestacional de 20 semanas até o período 
neonatal precoce (7dias após o nascimento) 
 
- Rouquayrol MZ, Gurgel M. Epidemiologia & Saúde, Rio de 
Janeiro. Medbook: 2013. 
 
31. D – As características de exantema maculopapular e erupção 
cutânea pápulo-vesicular identificam as doenças sarampo e 
varicela. 
 
- Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. 
Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em 
Serviços. Guia de Vigilância em Saúde. Volume único. 2ª ed. 
Brasília, 2017. 
 
32. B – Para compararmos o risco de ocorrência de doenças 
entre populações usamos, dessa forma, o coeficiente de 
incidência, pois este estima o risco de novos casos da doença em 
uma população. 
 
- Rouquayrol MZ, Gurgel M. Epidemiologia & Saúde..Rio de 
Janeiro. Medbook: 2013. 
 
 
 
 
6 Consórcio SP 1 – Teste de Progresso – outubro/2018 
33. D – Antes da criação do SUS, a assistência médica 
especializada e hospitalar (CAPS, IAPS, INPS e INAMPS) era 
restrita aos trabalhadores que exerciam atividade remunerada, 
sendo estendida no final do período da Ditadura Militar aos 
trabalhadores rurais. Esse modelo de atenção à saúde era 
centrado na doença e em procedimentos, sendo de baixa 
qualidade e alto custo, culminando com a falência do INAMPS. 
Nesse período negro da história da saúde brasileira, existia um 
verdadeiro“apartheid”: grupo de pessoas com acesso à saúde 
especializada e hospitalar, cobertos pelo sistema previdenciário; e 
grupos de pessoas sem cobertura da Previdência (maior parte da 
população), com acesso apenas a serviços de baixa qualidade de 
postos de saúde, campanhas e serviços de caridade. 
 
34. A – Segundo a Lei 8142/90 os Conselhos de Saúde terão 
que ter 50% de representatividade da gestão e 50% dos usuários 
do SUS. Dos 50% da gestão incluem-se, trabalhadores da saúde, 
gestores de saúde e estabelecimentos de saúde. 
 
35. C – TI = 200 casos de dengue / 500 habitantes X 100 = 40% 
 
- ROUQUAYROL, Zélia; GURGEL, Marcelo. Epidemiologia e 
Saúde. 8ª ed. Rio de Janeiro: Medbook Editora Científica LTDA, 
2018. 752 p. 
- JEKEL, James; KATZ, David; ELMORE, Joann. Epidemiologia, 
Bioestatística e medicina Preventiva. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 
2005. 432 p. 
- MEDRONHO, Roberto A... [et al]. Epidemiologia. 2ª ed. São 
Paulo: Editora Atheneu, 2009. 685 p. 
 
36. D – O Código de Ética Médica estabelece no Capítulo X – 
Documentos Médicos, Artigo 88, que é vedado ao médico “Negar, 
ao paciente, acesso a seu prontuário, deixar de lhe fornecer cópia 
quando solicitada, bem como deixar de lhe dar explicações 
necessárias à sua compreensão, salvo quando ocasionarem 
riscos ao próprio paciente ou a terceiros.” 
 
- Código de Ética Médica: Código de Processo Ético Profissional, 
Conselhos de Medicina, Direitos dos Pacientes. São Paulo: 
Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, 2013. 
96 p. 
 
37. B – Taxa de ataque: casos da doença dividido pela 
população exposta ao risco, neste caso: 20/500= 0,04X100= 4%. 
Taxa de mortalidade: número de óbitos dividido pela população, 
neste caso 5/500=0,01X100= 1%. 
Taxa de letalidade: número de mortes pela doença dividido pelo 
número de doentes, neste caso: 5/20=0,25X100=25%. 
 
- LIMA, J.R.C; PORDEUS A.M.J; ROUQUAYROL, M.Z. Medida 
de Saúde Coletiva. In: ROUQUAYROL, M. Z.; GURGEL, M. 
Epidemiologia & saúde. 7. ed. Rio de Janeiro: Medbook, 2013. 
Cap.3, p.617-721. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
38. A – Trata-se de um estudo de coorte onde a situação dos 
participantes quanto a exposição de interesse (consumo regular 
de álcool) determina a seleção para o estudo, ou seja, os 
indivíduos são classificados com base na exposição ao fator de 
interesse. Estes indivíduos são acompanhados ao longo do tempo 
(estudo longitudinal) para avaliar a incidência de doença ou 
desfecho de interesse (no caso pancreatite). 
Risco relativo é uma medida de associação para estudos de 
coorte. RR: Incidência em expostos (60/1000) dividido pela 
Incidência em não expostos (10/400)= 2,4. 
Risco atribuível sinaliza a parcela de risco a que está exposto um 
grupo da população, que pode ser atribuído somente ao fator 
estudado. O RA é a diferença entre a proporção de incidência do 
grupo de expostos em relação ao grupo não exposto. Neste caso: 
60/1000 – 10/40= 0,035 X100= 3,5%. 
 
- LOPES, M.V.O. Desenhos de Pesquisa em Epidemiologia. In: 
ROUQUAYROL, M. Z.GURGEL, M. Epidemiologia & saúde. 7. ed. 
Rio de Janeiro: Medbook, 2013. Cap. 6, p.121-132. 
- LOPES, M.V.O; LIMA, J.R.C. Análise de Dados 
Epidemiológicos. In: ROUQUAYROL, M. Z.GURGEL, M. 
Epidemiologia & saúde. 7. ed. Rio de Janeiro: Medbook, 2013. 
Cap. 7, p.133-147. 
 
39. C – NNT= 1/RRA (número necessário para tratar) 
RRA= R expostos - R não expostos = 375/1500 – 435/1500=0.04 
NNT= 1/0.04= 25 
 
- FLETCHER, R. H.; FLETCHER, S. W. EPIDEMIOLOGIA 
CLÍNICA: ELEMENTOS ESSENCIAIS. 5. ED. PORTO ALEGRE: 
ARTMED, 2014. 
 
40. B – A forma de J invertido ou tipo L caracteriza a curva do 
Tipo II, que equivale a um nível de saúde baixo, onde a proporção 
de óbito de mais de 50 anos está abaixo de 20% e é altíssima a 
proporção (quase 50%) de óbitos de menores de 1 ano. 
 
- Medronho, RA. et al. Epidemiologia. São Paulo: Editora Ateneu, 
2009 
- Rouquairol, M.Z. et al.; Epidemiologia e Saúde; 7ª ed. Rio de 
Janeiro, MEDSI. 2013. 
 
QUESTÕES DE 41 A 43: 
 
41. A – A sífilis é a única resposta possível, visto que não há 
relato de manisfestações clínicas compatíveis com meningite. 
Endometriose e papilomavírus não estão relacionadas 
clinicamente ao caso. 
 
42. D – Em casos suspeitos de doença meningocócica ou 
meningite, é imperativo iniciar precocemente a terapia 
antimicrobiana pelo risco à vida, neste caso conforme relatado 
existe a possibilidade. 
 
43. C – Neste caso a única possibilidade é o herpes, visto que as 
outras alternativas são doenças não existentes e até por que não 
há imunocompromentimento, neste caso. 
 
- Tratado de Hepatites Virais – Roberto Focaccia – Editora 
Atheneu 
- Doenças Sexualmente Transmissíveis – Walter Belda Junior - 
Editora Atheneu 
- Tratado de Infectologia - Roberto Focaccia – Editora Atheneu 
- Boletim Epidemiológico de DST AIDS – Ministério da Saúde 
 
 
Consórcio SP 1 – Teste de Progresso – outubro/2018 7 
44. C – Quadro compatível com pneumonia adquirida na 
comunidade pelo quadro agudo de tosse, expectoração, dor 
torácica e alteração radiográfica, sem historia de internação. 
Aplicado indicador prognóstico CURB-65 obtém-se valor igual a 
zero o que corrobora a intenção de tratamento ambulatorial uma 
vez que não há condições socioeconômicas, comorbidades, 
hipoxemia ou outras indicações de internação. Varias opções de 
tratamento são possíveis nesse caso, mas dentre as alternativas 
apenas a letra A traz a opção de tratamento ambulatorial. 
Macrolídeo pode ser usado como droga única em pneumonias 
menos graves. 
 
- Kasper, D. et al. Medicina Interna de Harrison. 19 edicao. 2016. 
Artmed 
- Correa, R. A et al. Diretrizes Brasileiras para pneumonia 
adquirida na comunidade em adultos imunocompetentes. J Bras 
Pneumol. 2009; 35 (6): 574-601. 
- Porto, C. C. e Porto, A. L. Clínica Médica na Pratica Diária. 
2015. guanabara Koogan. 
- Diretrizes brasileiras para pneumonia adquirida na comunidade 
em adultos imunocompetentes – 2009 – J Bras Pneumol. 
2009;35(6):574-601; 
 
45. D – A exacerbação da asma pode ser causada por: infecções 
virais, exposição a alérgenos ou ocupacional, poluição ambiental 
ou falta de manutenção do controle da asma. 
No caso descrito podemos considerar uma exacerbação para 
asma grave, sendo indicado o tratamento: 
- Beta 2 agonista inalatório 
- Ipratrópio 
- Corticosteróide 
- Oxigênio se houver hipoxemia 
O uso de metilxantinas pode ser efetuado, mas como a dose 
terapêutica é próxima a dose tóxica, opta-se por não utiliza-la de 
rotina. 
 
- Diretrizes da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia 
para o Manejo de Asma- 2012 
- Griffits B, Ducharme FM. Combined inhaled anticholnergics and 
short-acting beta2-agonists for initial treatment of acute asthma in 
children. Cochrane Database Syst Ver 2013;8:CD000060. 
- Fernandes, A. L. G, Santos, M.A. C. da S. S, Salibe Filho, W. 
Atualização e Reciclagem em Pneumologia SPPT, Asma, Vol. 15, 
2018, Atheneu. 
www.comperve.ufrn.br › Concursos › Residência Médica 2007 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
46. C – Nos pacientes com DPOC exacerbado a oxigenioterapia 
deve ser titulada para manter uma SatO2 de 88-92%. Deve-se 
observar presença de acidose e hipercapnia, principalmente nos 
pacientes com alterações no nível de consciência e arritmias. 
A antibioticoterapia esta indicada para pacientes com 
exacerbação pulmonar associada a presença de sintomas de 
piora da purulência da secreção, piora da dispneia e aumento da 
quantidade da secreção. 
A ventilação não invasiva VNI é indicada nos casos de DPOC 
exacerbado. A ventilação invasiva só estará indicada nas 
seguintes situações: 
- intolerância a VNI 
- não resposta a VNI 
- rebaixamento do nível de consciência ou agitação psicomotora 
- Instabilidade hemodinâmica 
- Hipoxemia refratária a VNI 
A espirometria é exame utilizado para avaliação diagnóstica 
DPOC, determinar a limitação do fluxo aéreo, na avaliação da 
resposta ao tratamento.Não está indicada nos pacientes com 
exacerbação da doença. 
 
- Fernandes, F. L. A., Castellano, M.V. C. de O., Romaldini, J.G.B. 
Atualização e Reciclagem em Pneumologia SPPT, Doença 
Pulmonar Obstrutiva Crônica e tabagismo, Vol. 8, 2015, Atheneu. 
- Wedzicha J.A, Singh R, Mackay A. J. Acute COPD 
exarcebations. Clin Chest Med (Internet) . Elsevier. Inc; 2014 Mar 
(cited 2014 dec 6); 35 (1): 157-63. 
Available from: http://www.ncbi.nlm.nih.gow/pubmed/24507843 
GOLD 2017 Global Strategy for the Diagnosis, Management and 
Prevention of COPD 
 
47. A – As caracteristicas descritas da lesão definem um CBC 
como os bordos perolados e as telangiectasias. Não há indicação 
de eletrocoagulação, o tratamento inclui excisão cirurgica, não 
sendo indicado eletrocoagulação. Há bom prognostico porque 
raramente causa metástase. 
 
- Sampaio e Rivitti. Dermatologia. 4 edição. 2018. Artes Medicas. 
- Bolognia, J. et al. Dermatologia. 2 edição. 2010. Elsevier 
- Belda Junior, W. Dermatologia. 3 edição. 2018. Atheneu 
 
48. A – Trata-se de um quadro de erisipela, uma infecção aguda 
da derme, com importante comprometimento linfático. Natureza 
predominantemente estreptocócica, mas pode ser estafilocócica. 
Início após perda da barreira cutânea como pós traumática, tinea 
e insuficiência venosa. O período de incubação é de poucos dias. 
O diagnóstico é clínico e deve ser diferenciado de trombose 
venosa profunda e tromboflebite. Por ser uma infecção profunda 
da pele, causa sintomas sistêmicos, sendo necessário o uso de 
antibioticoterapia sistêmica. Antibioticoterapia tópica não basta. 
Tratamento com antibioticoterapia sistêmica, podendo ser 
utilizado: penicilina, cefalosporina, ampicilina, eritromicina, entre 
outros. Se possível, devemos colher cultura para identificação do 
agente infeccioso. Não se trata de eczema de contato, pois há 
sinais flogísticos e não lesões eczematosas. Daí não haver 
indicação de corticoterapia. 
 
- Dermatologia/Azulay, 6° ed., 2015. 
- S.A.P.; RIVITTI, E.A. Dermatologia. 3. ed. São Paulo: Artes 
Médicas, 2008. 1600p 
 
 
 
 
 
 
8 Consórcio SP 1 – Teste de Progresso – outubro/2018 
49. B – A alternativa correta é a A pois a deficiência de B12 
leva a anemia macrocitica (Hb = 6,0 e VCM = 132 fl), leucopenia e 
plaquetopenia. Provoca emagrecimento, parestesias em mmii e 
glossite (ardor na língua). A deficiência de folato não leva a 
parestesias. O tratamento é feito com injeções intramusculares. 
 
- Zago MA, Falcão RP, Pasquini R. Hematologia: fundamentos e 
prática. 1st ed. São Paulo: Atheneu;2004; 198-208 
- Hoffbrand. Fundamentos em Hematologia. Artmed. 2017 
 
50. D – A paciente tem histórico de abortamentos e tromboses 
com TEP no momento atual. Deverá ser anticoagulada com 
enoxiparina na dose de 1 mg/kg 2 x ao dia e depois warfarina até 
atingir INR entre 2 e 3 para substituir o medicamento injetável. 
 
- Zago MA, Falcão RP, Pasquini R. Hematologia: fundamentos e 
prática. 1st ed. São Paulo: Atheneu;2004; 894 
- Hoffbrand. Fundamentos em Hematologia. Artmed. 2017 
 
51. A – A Diretriz Brasileira de 2005 (Arquivos Brasileiros de 
Cardiologia - Volume 84, Suplemento I, Abril 2005) diz que para o 
diagnóstico de síndrome metabólica são necessários contemplar 
3 dos 5 critérios a seguir: 
1) obesidade central (circunferência abdominal maior que 88 cm 
para mulheres; maior que 102 cm para homens); 
2) hipertensão arterial (maior que 130 mmHg - sistólica ou maior 
que 85mmHg -diastólica); 
3) glicemia jejum maior que 110 OU diabetes mellitus; 
4) triglicérides maior que 150; 
5) HDL colesterol: menor que 50 em mulheres; menor que 40 em 
homens. 
 
52. B – O tratamento do hipotireoidismo em paciente idoso, com 
mais de 60 anos, hipertenso, a reposição deve ser iniciada com 
doses baixas de levotiroxina 12,5 a 25 mcg/dia e o ajuste deve 
ser lento, a cada 15 a 30 dias, buscando alcançar níveis de TSH 
no limite superior da normalidade, isso, porque fisiologicamente 
os níveis de TSH se elevam com a idade. 
 
- Vilar, Lucio, Endocrinologia Clínica. 4 Edição, Capítulo 23, pag 
291 – 301; 
- Kasperet al. Medicina interna de Harrisson, 19ª. Ed, vol 2, 2017. 
AMGH Editora. 
 
53. C – A hipoglicemia grave deve ser suspeitada na presença 
de alteração do nível de consciência aguda, confusão mental ou 
crise convulsiva. A glibenclamida é um secretagogo e por isso 
pode levar a hipoglicemia no paciente idoso. 
 
- Kasperet al. Medicina interna de Harrisson, 19ª. Ed, vol 2, 2017. 
AMGH Editora, cap 420, p2430-2435. 
 
54. C – A gota se caracteriza por artrite aguda episódica ou 
crônica pela deposição de cristais de urato molnossodico 
principalmente. O tratamento na fase aguda deve ser feito com 
anti-inflamatórios, tais como AINE, colchicina ou glicocorticóide. 
O alopurinol não deve ser iniciado durante a crise. 
 
- Kasperet al. Medicina interna de Harrisson, 19ª. Ed, vol 2, 2017. 
AMGH Editora, cap 395, p2233-2235. 
 
 
 
 
55. A – A OMS define osteoporose como queda em 2,5 desvios-
padrão abaixo da média para adultos jovens sadios do mesmo 
sexo, também denominado como escore T de -2,5. O bifosfonado 
é utilizado como terapia. 
 
- Kasperet al. Medicina interna de Harrisson, 19ª. Ed, vol 2, 2017. 
AMGH Editora, cap 425, p2488-2499. 
 
56. B – A idade é fator de risco proponderante, sendo 90% dos 
casos diagnnosticados após os 50 anos, e tende a aumentar 
conforme o avanção da faixa etária. O risco relativo de pessoas 
entre 80 e 84 anos terem câncer colorretal é sete vezes maior da 
população de 50 a 54 aons. 
Os sintoma do câncer colorretal (CCR) dependem do tamanho e 
localização. Lesões do colon proximal crescem bem mais 
daqueles do distal e principalmente do reto, antes de 
manifestarem-se. 
O CCR cresce lentamente e pode estar presente tanto quanto 05 
anos antes dos sintomas aparecerem. Pessoas “assintomáticas” 
com câncer frequentemente tem sangramento oculto de seus 
tumores, e a taxa de sangramento aumenta com o tamanho do 
tumaor e grau de ulceração. Daí anemia a esclarecer é obrigatória 
para investigação de diagnostico diferencial na dependência da 
idade mesmo em pacientes assintomáticos do trato 
gastrointestinal. 
Além da anemia e idade, sintoma de alteração do hábito 
intestinal, seja obstipação e/ou diarréia e mesmo alternados. Esta 
última manifestação, embora não seja comum, ocorre quando 
pela obstipação alternar com uma maior frequência de defecação, 
à medida que pequenas quantidades de fezes retidas se movem 
para além da lesão obstrutiva. 
Outra queixa comum é a perda ponderal tanto pela inapetencia 
induzida pelo cancer como pelo estado catobólico que o 
acompanha. 
A colonoscopia é exame recomendada para detectar a presença 
de lesões sincrônicas benignas e malignas. Evidências recentes 
sugerem que a colonoscopia tem papel fundamental na avaliação, 
já que carinomas sincrônicos chegam à 7% dos casos, e a 
colonoscopia pode alterar o procedimento cirúrgico em até um 
terço dos pacientes. 
A retocolite ulcerativa é incomum iniciar nesta idade, embora haja 
casos, mas o sangramento é visível e persistente ao longo do 
tempo das queixas, caracterizando a hematoquezia, além da falta 
de queixas tipicamente das afecções anorretais como puxo e 
tenesmo. O toque retal, parte obrigatória do exame físico, também 
auxiliaria com alterações da mucosa. 
O câncer retal – explicado anteriormente como originario da parte 
distal do colon – daria sintomas mais precoce predominando 
queixas como dificuldade de evacuação, puxo e tenesmo que 
faltam nesta história além da ausência ao toque retal - cujo 
procedimento como parte do exame físico – constata a maioria 
das lesões nesta área e faz diagnóstico desta doença. O exame a 
ser realizado nesta situação de suspeita de câncer retal é a 
retossigmoidoscopia pela praticidade e assertividade, todavia a 
realização da colonoscopia é peremptória pelas razões alencadas 
acima. 
A angiodisplasia é causa de hematoquezia, todavia é por surtose 
não de comportamento persistente, sendo a perda ponderal 
incomum e não altera hábito intestinal. 
 
- Tratado de Gastroenterologia: da graduação à pós-graduação. 
Zaterka e Eisig. Capítulo 77. Páginas 899-908. 2ª Edição. 
Atheneu. 
- Doença Gastrointestinal e Hepática. Sleisenger e Fordtran. 
Capítulo 123. Câncer Colorretal. Páginas 2191-2238. 9º Edição. 
Saunders Elsevier. 
 
 
 
Consórcio SP 1 – Teste de Progresso – outubro/2018 9 
57. D – Quando há múltiplos fatores de risco para doença 
coronariana (sedentário, dislipidêmico, diabético, tabagista), dor 
torácica sugestiva de angina com início recente e sinais de 
gravidade no exame físico, considera-se o diagnóstico de angina 
instável de alto risco, com necessidade de conduta imediata, com 
internação, medidas para síndrome coronariana aguda e 
cateterismo cardíaco o mais breve possível (24 a 48 horas). Esse 
diagnóstico, bem como a conduta inicial não depende de 
alterações eletrocardiográficas e de marcadores bioquímicos de 
lesão miocárdica. Deve-se iniciar o tratamento com 
antitrombóticos e estatinas, e dependendo dos marcadores de 
injúria miocárdica, realizar um cateterismo precoce. 
 
- Braunwald – Tratado de Doenças Cardiovasculares – 2 volumes 
– 10ª. Edição 2017 – Eugene Braunwald, Douglas P Zipes, 
Roberto Bonow; 
- Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre Angina 
Instável e Infarto Agudo do Miocárdio sem Supradesnível do 
Segmento ST (II edição 2007) – Atualização 2013/2014. Arq Bras 
cardiol 2014: 102 (Supl. 1):1 -61; 
- Tratado de Cardiologia SOCESP - 3ª edição. Fernando Nobre, 
Carlos C Magalhães, Carlos V Serrano Jr, Fernanda C Colombo, 
Francisco F H Fonseca, João Fernando M Ferreira, Ed Manole, 
São Paulo, 2015. 
- Diretrizes de IAM com supradesnivelamento de Segmento ST da 
Sociedade Brasileira de Cardiologia. 
 
58. B – A tríade clássica de sintomas da estenose valvar aórtica 
grave é intolerância gradual aos esforços, dor torácica e síncope 
devido ao baixo débito sistêmico imposto pela obstrução da via de 
saída do ventrículo esquerdo. Ao exame físico os pulsos estão 
finos e simétricos também corroboram o baixo débito sistêmico, 
com baixas pressões e reduzidos volumes em territórios arteriais. 
Além disso o sopro sistólico rude em foco aórtico precisa ser 
correlacionado com a estenose valvar aórtica. Devemos solicitar 
um ecocardiograma para avaliar a gravidade e a área valvar. 
 
- Braunwald – Tratado de Doenças Cardiovasculares – 2 volumes 
– 10ª. Edição 2017 – Eugene Braunwald, Douglas P Zipes, 
Roberto Bonow; 
- Diretriz Brasileira de Valvopatias – SBC 2011 / I Diretriz 
Interamericana de Valvopatias – SIAC 2011 (Arq Bras Cardiol 
2011; 97 (5) supl 1 : 1 – 67; 
- Tratado de Cardiologia SOCESP - 3ª edição. Fernando Nobre, 
Carlos C Magalhães, Carlos V Serrano Jr, Fernanda C Colombo, 
Francisco F H Fonseca, João Fernando M Ferreira, Ed Manole, 
São Paulo, 2015. 
- Diretrizes de IAM com supradesnivelamento de Segmento ST da 
Sociedade Brasileira de Cardiologia. 
 
59. C – Crise ansiosa com aceleração da frequência cardíaca, 
sudorese, sensação de morte, com exames normais, configura 
transtorno de pânico. A resposta com o uso de clonazepan 
corrobora tal diagnóstico. A diferença para transtorno de 
ansiedade generalizada é a sensação de morte iminente presente 
na hora da crise. Os exames estão normais descartando hipótese 
de alterações cardiovasculares. O transtorno dissociativo tem o 
componente emocional diferenciado, mais teatral e com a 
sensação de morte não tão catastrófica quanto a que apresentam 
os pacientes em pânico. 
 
- Sadock Bj, Sadock, VA. Kaplan e Sadock: compêndio de 
Psiquiatria. 9 ed. Porto Alegre: Artemed; 2007. 
 
 
 
 
60. A 
(A) - O caso clínico apresentado é compatível a uma síndrome 
nefrítica a qual é caracterizado por oligúria, hipertensão arterial, 
hematúria de origem glomerular (presença de dismorfismo 
eritrocitário e/ou cilindros hemáticos) e edema. Dentro deste 
contexto, a provável etiologia é a glomerulonefrite pós-infecciosa, 
em que normalmente a síndrome nefrítica se manifesta após um 
período de incubação que varia de 1-4 semanas após um quadro 
infeccioso cujo principal germe nas crianças e adolescentes é o 
streptococo beta-hemolítico do grupo A. Ocorre ativação do 
sistema complemento com consumo preferencial pela via 
alternativa (diminuição de C3) podendo cursar com níveis 
variáveis de proteinúria (normalmente níveis subnefróticos < 3,5 
g/24hs) e alteração de função renal (elevação de creatinina 
sérica, ureia sérica). Evolução costuma ser auto-limitada com 
bom prognóstico e o tratamento é direcionado a infecção. 
(B) - A síndrome nefrótica é caracterizada por proteinúria > 3,5 
g/24 horas e hipoalbuminemia (albumina sérica < 3,5 mg/dL), 
podendo ser acompanhada de dislipidemia e edema. Fato não 
observado no caso clínico. 
(C) - Apesar da nefropatia da IgA poder cursar com síndrome 
nefrítica, a apresentação clássica desta entidade é a presença de 
hematúria microscópica persistente ou hematúria macroscópica 
intermitente que acompanha por anos a criança. Apesar da 
síndrome nefrítica surgir após um quadro infeccioso o qual 
normalmente é uma faringite, a mesma não ativa a via alternativa 
do complemento (C3 normal). 
(D) SÍNDROME NEFRÓTICA POR NEFROPATIA 
MEMBRANOSA. ERRADA. A síndrome nefrótica é caracterizada 
por proteinúria > 3,5 g/24 horas e hipoalbuminemia (albumina 
sérica < 3,5 mg/dL), podendo ser acompanhada de dislipidemia e 
edema. Fato não observado no caso clínico. 
 
- Sethi S, Vriese AD, Fervenza FC. GLOMERULAR DISEASES. 
In: Benjamin IJ, Griggs RC, Wing EJ, Fitz G. CECIL ESSENTIALS 
OF MEDICINE. 9 ed. Philadelphia: Elsevier Saunders; 2016. P. 
314-328. 
 
61. C – (A) disparidade no pulso e PA entre os braços e pernas, 
fraqueza e ou dor nas pernas após exercícios 
(B) é excluída pela ausência de ganho ponderal e de fácies 
cushingóide 
(C) pacientes com feocromocitoma apresentam hipertensão 
persistente, cefaleia,palpitações, tontura e dor abdominal. Nos 
casos graves pode haver edema pulmonar, cardiomegalia e 
hepatomegalia. 
(D) elevação acentuada da PA e piora dos sintomas durante 
exercicio falam contra 
 
- Tratado de Pediatria - SBP 3ª edição 
 
62. A – O diagnóstico correto é dermatite atópica, pelos critérios 
diagnósticos maiores de dermatite crônica recidivante, prurido 
cutâneo e lesões em superfícies extensoras em crianças. 
Impetigo: lesão papulo eritematosa com crosta melicerica 
Urticaria crônica espontânea: Placas urticariformes edematosas, 
eritematosas que duram mais de 6 semanas 
Dermatite de contato: lesões papulo vesiculares localizadas 
Desidrose palmoplantar: lesões vesiculares predominantemente 
em palmas das mãos e planta dos pés. 
 
- TRATADO DE PEDIATRIA-SBP. 3ª ED. 2014 SECÇAO 10- 
ALERGIA E IMUNOLOGIA 
 
 
 
10 Consórcio SP 1 – Teste de Progresso – outubro/2018 
63. A – A ventilação com pressão positiva é a manobra mais 
efetiva durante a reanimação neonatal para o reestabelecimento 
da ventilação. Os neonatos reanimados com FiO2 a 40% ou mais 
levam maior tempo para reiniciar a respiração espontânea que os 
reanimados em ar ambiente. O excesso de oxigênio contribui com 
a formação de radicais livres de oxigênio potencializando a lesão 
hipóxico-isquemica. 
 
- 2015 american Heart association guideline Update for 
cardiopulmonary Ressuscitation and Emergency Cardiovascular 
Care. Download from http://circ.ahajournals.org/ by guest on 
October 17,2015 Reanmação do recém nascido>34semanas em 
sala de parto: diretrizes 2016 da sociedade brasileira de pediatria. 
Jan 2016 
 
64. D – é um caso típico de icterícia fisiológica ou própria do RN. 
Não há incompatibilidade ABO nem Rh (coombs negativo). 
Icterícia tardia, leve e às custas de bilirrubina indireta. 
 
- Hiperbilirrubinemia Neonatal. Cloherty, 2015. Manual de 
Neonatologia. 
 
65. B – Faz parte dos critérios para Artrite reumatoide 4 desses 7 
critérios: rigidez matinal, artritede 3 ou mais articulações, artrite 
das articulações das mãos ou punho, artrite simétrica, nódulos 
reumatóides subcutâneos, fator reumatoide positivo e alterações 
radiográficas. 
 
- WHITE P.H. Juvenil Chronic Arthritis-Clinical features. In: 
Reumathology. 2th ed. JH Klippel, PA Dieppe (eds). Mosby, 1998; 
sec 5 18.1-5. 
 
66. C – Trata-se de provável meningite meningocócica (quadro 
clínico e bacterioscopia com diplococo Gram negativo. A 
quimioprofilaxia está indicada para os contatos íntimos de casos 
suspeitos de doença meningocócica. O antibiótico de escolha 
para a quimioprofilaxia é a rifampicina, que deve ser administrada 
a cada 12 horas por dois dias, preferencialmente até 48 horas da 
exposição à fonte de infecção (doente), considerando o prazo de 
transmissibilidade e o período de incubação da doença. 
 
- Guia de Vigilância em Saúde, MINISTÉRIO DA SAÚDE 
- Secretaria de Vigilância em Saúde Coordenação-Geral de 
Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços - 2a edição- 
Brasília, 2017 
- FARHAT, CK., MARQUES, SR. Doença Meningocócica In: 
Infectologia pediátrica.3 ed.São Paulo : Ed Atheneu, 2007, v.34, 
p. 413-430. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
67. A – O atendimento inicial da criança politraumatizada 
obedece a sequência ABCDE, segundo rotina do Suporte 
Avançado de Vida em Pediatria (PALS) e Suporte de Vida em 
Traumatismo (ATLS), a saber: 
A (airway) via aérea. 
B (breathing) respiração. 
C (circulation) circulação. 
D (disability) avaliação neurológica. 
E (exposure and environmental control) exposição e prevenção da 
hipotermia; portanto, o primeiro objetivo é estabelecer uma via 
aérea pérvia para oferecer oxigenação adequada. A causa mais 
comum de parada cardáica em criança é a incapacidade de se 
estabelecer e/ou manter uma via aérea pérvia, o que leva à 
hipóxia 
 
- Atualização em Medicina Intensiva Pediátrica (do Curso de 
Atualização em Medicina Intensiva Pediátrica - CAMIP) Biênio 
2016/2017. 
 
68. D – O traumatismo craniano é motivo de frequente busca ao 
serviço de emergência na infância. O mecanismo de trauma e a 
sintomatologia neurológica devem nortear a conduta terapêutica e 
o uso do RX de crânio tem pouca sensibilidade e o exame de 
eleição quando indicado é a tomografia computadorizada 
 
- 1. Jornal de pediatria. 2002. 78 (Supl.1): S40-S47. Conduta 
frente à criança com traumatismo craneano . Lohr, Alfredo Junior 
- 2.Lancet. 2009 Oct 3;374(9696):1160-70. Identification of 
children at very low risk of clinically-important brain injuries after 
head trauma: a prospective cohort study. Kuppermann N, et. Col. 
Pediatric Emergency Care Applied Research Network 
(PECARN).
 
 
69. C – A diarreia persistente caracteriza-se por uma diarreia 
com duração superior a 14 dias e se origina a partir de uma 
diarreia infecciosa, geralmente por Rotavirus, que pode levar a 
quadro respiratório (como no enunciado). A partir da invasão do 
enterócito do intestino delgado pelo vírus, com destruição da 
borda em escova da mucosa intestinal, ocorre a diminuição da 
produção de lactase e consequente intolerância à lactose. 
 
- Diarreia persistente. Jacy A.B. Andrade, Célia Moreira, Ulysses 
Fagundes-Neto. Jornal de Pediatria - Vol. 76, Supl.2, 2000 S119-
26 
 
70. B – A Síndrome de West é caracterizada pela tríade de 
atraso/regressão no desenvolvimento neuropsicomotor, 
espasmos epilépticos e hipsarritmia no traçado 
eletroencefalográfico. Os espasmos epilépticos, também 
chamados de espasmos infantis, é caracterizado por serem 
semelhantes a um susto, com flexão dos membros superiores e 
da cabeça. 
 
- DIAMENT, A & CYPEL S. Neurologia Infantil. 5a. Ed. – São 
Paulo, Atheneu, 2009. 
 
71. B – No RN, a resistência pulmonar cai após a terceira 
semana de vida, o que permite o desenvolvimento de um 
gradiente de pressão entre os ventrículos, permitindo assim o 
“shunt” esquerda-direita, gerando o sopro. 
 
- MARCONDES, Eduardo et al. Pediatria Básica. 9º edi. São 
Paulo: Ed. Sarvier. 2002. 
 
 
Consórcio SP 1 – Teste de Progresso – outubro/2018 11 
72. A – Apesar da pouquíssima frequência do aparecimento de 
paralisia flácida relacionada à vacina vop, pode haver essa 
ocorrência. Devido a isso, foi retardada a sua utilização somente 
no 2º ano de vida 
 
- Brasil - Brasília. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância da 
Saúde. Programa Nacional de Imunização. 2018. 
 
73. D – A avaliação da mamada inclui verificar a pega que deve 
ser com o lábio inferior evertido, abocanhamento de parte da 
aureola, não se deve ouvir barulho durante a mamada, posição de 
ambos mãe e bebe devem estar confortáveis e a mama dever ser 
apoiada na sua parte inferior. 
 
- MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Atenção à Saúde - 
Departamento de Atenção Básica SAÚDE DA CRIANÇA - 
Aleitamento Materno e Alimentação Complementar, 2ª edição 
Cadernos de Atenção Básica, n 23, Brasília – DF 2015. 
 
74. B – No sexo feminino, o estirão de crescimento inicia-se 
geralmente quando a adolescente está no estágio 2 de 
desenvolvimento mamário (M2) e atinge a velocidade de 
crescimento máxima em M3. A menarca ocorre geralmente em 
M4, coincidindo com a fase de desaceleração de crescimento 
estatural. 
 
Silva LEV, Leal MM. Crescimento e desenvolvimento puberal. In: 
Saito MI, Silva LEV, Leal MM. Adolescência: prevenção e risco. 
3a edição. São Paulo: Atheneu, 2014. p.47-62. 
 
75. C – Esse caso aponta uma forte suspeita de violência física e 
psicológica, onde a mãe pode ter batido na criança e, ainda dito a 
ela para não contar a ninguém, ameaçado a, caso contasse o 
ocorrido. O fato da criança estar com vômitos pode ser 
somatização devido ao ocorrido, que provavelmente, não 
aconteceu pela primeira vez. A apresentação de suposta 
“superproteção” da genitora, nesse caso, (de acordo com vasta 
bibliografia) é típico de quem quer esconder algo, exigindo do 
profissional olhar atento e escuta qualificada. De acordo com a 
legislação vigente, Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA 
em seu artigo 13, “Os casos de suspeita ou confirmação de 
castigo físico, de tratamento cruel ou degradante e de maus-tratos 
contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente 
comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem 
prejuízo de outras providências legais (redação dada pela Lei nº 
13.010, de 2014)”. Nesse sentido, não se pode liberar a criança, 
sem antes denunciar o caso para o Conselho Tutelar. Se 
acontecer em hospitais, geralmente tem setor responsável para 
esses encaminhamentos, pois são de notificação compulsória. 
Ainda, o artigo 245 do ECA aponta que “Deixar o médico, 
professor ou responsável por estabelecimento de atenção à 
saúde e de ensino fundamental, pré-escola ou creche de 
comunicar à autoridade competente os casos de que tenha 
conhecimento, envolvendo suspeita ou confirmação de maus-
tratos contra criança ou adolescente”, será aplicada a pena 
prevista. 
 
- BRASIL. Lei 8.069 de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o 
Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. 
Diário Oficial da União, Brasília, DF, 13 JUL. 1990a.Brasil. 
Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. 
Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Agenda de 
compromissos para a saúdeintegral da criança e redução da 
mortalidade infantil / Ministério da Saúde, – Brasília: 2004. (p.13) 
 
 
 
76. D – Os Departamentos de Bioética e Adolescência da 
Sociedade Brasileira de Pediatria recomendam que o 
adolescente, uma vez identificado como capaz de avaliar seu 
problema e de conduzir-se por seus próprios meios para 
solucioná-lo, tem o direito de ser atendido sem a presença dos 
pais ou responsáveis no ambiente da consulta, garantindo-se a 
confidencialidade e a execução dos procedimentos diagnósticos e 
terapêuticos necessários. Dessa forma, a privacidade durante a 
consulta médica não está vinculada ao sexo do médico ou do 
paciente, nem à idade do paciente, nem à presença de distúrbios 
da dinâmica familiar,nem ao consentimento dos pais. A ausência 
dos pais ou responsáveis não deve impedir o atendimento médico 
do jovem, seja em consulta. 
 
- Oselka G, Troster EJ. Aspectos Éticos Do Atendimento Médico 
Ao Adolescente. Rev. Assoc. Med. Bras. [periódico online] 2000; 
[citado 28 maio 2013]; 46(4). São Paulo Oct./Dec. 2000 ISSN 
0104-4230 
Disponível em: 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-
42302000000400024 
Ou em: http://dx.doi.org/10.1590/S0104-42302000000400024 
 
77. C – Essa criança apresenta sintomas clássicos de 
hipotireoidismo adquirido. A idade óssea deve estar atrasada, 
mas as provas de função tireoideana são necessárias para o 
diagnóstico uma terapia de reposição com hormônios tireoidianos 
deverá resolver esses sintomas e o crescimento retornará com 
catch-up. 
 
- Casos clínicos em pediatria 3ªEd Toy; Yetman; Girardet; 
Hormann; Lahoti; McNeese; Sanders. McGraw Hill. (Artmed) 
2011. 
 
78. C – A baixa estatura é definida como uma condição na qual a 
estatura se encontra, em comparação ao referencial adequado, 
abaixo do percentil 3 ou está 2 desvios-padrão (escore Z menor 
que -2) abaixo da média da altura dos indivíduos do mesmo sexo 
e idade. O paciente em questão não apresenta antecedentes 
mórbidos, entretanto, a estatura encontra-se abaixo do canal 
familiar e velocidade de crescimento abaixo da normalidade (3,5 
cm/ano). A idade óssea encontra-se com atraso de 5 anos em 
relação à idade cronológica, IGF-1 (fator de crescimento insulina 
símile tipo 1) 2 desvios-padrão menor da média dos indivíduos do 
mesmo sexo e idade e TSH normal; tratando-se de uma baixa 
estatura por deficiência do hormônio de crescimento. 
 
- Steinmetz L. Baixa estatura. In: Lourenço B, Queiroz LB, Silva 
LEV, Leal MM. Medicina de adolescentes. Coleção pediatria do 
Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP. 1a 
edição. São Paulo: Manole, 2015. p.354-364. 
- Kuperman H. Crescimento deficiente. In: Kochi C, Siviero-
Miachon AA. Do pediatra ao endocrinologista pediátrico: quando 
encaminhar. Série atualizações pediátricas. 1a edição. São Paulo: 
Atheneu, 2016. p.11-24. 
 
79. B – O cálculo de estatura alvo pode ser realizado 
independente da idade da criança uma vez que depende da 
estatura dos pais e do sexo da criança. O cálculo da estatura alvo 
pode ser realizado pela formula: meninas= estatura do pai (cm) 
menos13 mais estatura da mãe dividido por 2, mais ou menos 5. 
 
Estatura Alvo Meninas = (Est do pai -13) + Est da mãe ± 5 
 2 
 
Avaliação nutricional da criança e do adolescente - Manual de 
orientação SBP – 2009. 
 
12 Consórcio SP 1 – Teste de Progresso – outubro/2018 
80. C – A avaliação antropométrica da criança mostra que a 
mesma tem baixa estatura e IMC adequados para a idade, o que 
afasta fator nutricional como causa atual. A velocidade de 
crescimento é a primeira ação a ser realizada, além da avaliação 
da estatura dos pais, pois, pode se tratar de baixa estatura 
familiar. 
 
Avaliação nutricional da criança e do adolescente - Manual de 
orientação SBP – 2009. 
 
81. B – A idade gestacional, como não temos referência e, 
tratando-se de gestante normal, a AU equivale ao tempo 
gestacional –Jimenez e cols., Queenan 1987, 86% sensibilidade e 
90% especificidade; Barini e cols, 1989 83,6% sensibilidade e 
82% especificidade. Como a escava está ocupada, a 
apresentação só pode ser cefálica e situação longitudinal. Como 
foco de ausculta esta á esquerda, portando o dorso está á 
esquerda. 
 
(A) Não é apresentação pélvica, pois a escava está ocupada. 
Sabemos que na apresentação pélvica, a escava está 
INCOMPLETAMENTE OCUPADA e não há nada na história que 
faça pensar em crescimento fetal restrito. 
(C) Na situação transversa, a escava encontra-se VAZIA; 
(D) Os dados clínicos podem sim, reunir elementos que nos 
permitam uma hipótese diagnóstica. 
 
- Obstetrícia, Jorge de Rezende 
- Obstetrícia Normal, Briquet e Deláscio 
- Pré-Natal Sérgio Peixoto 
 
82. D – A análise do partograma deve-se iniciar pela observação 
da evolução da dilatação, sendo que a descida terá importância 
apenas na normalidade daquela. Obviamente, alterações na 
dilatação dizem respeito ao primeiro período do parto, podendo 
ser de três tipos: parada secundária da dilatação, fase ativa 
prolongada e parto taquitócito, cada um com causas e 
tratamentos específicos. A parada secundária da dilatação, 
distocia apresentada neste caso, é diagnosticada quando, após 
dois toques sucessivos, com duas ou mais horas de intervalo, não 
ha progressão da dilatação, ou seja, se mantém igual por mais de 
três horas. Ela ocorre, na maioria das vezes, por desproporção 
céfalo-pélvica (tamanho do polo cefálico maior que a bacia 
materna), que impede a insinuação e a descida fetal de tal 
maneira que a apresentação não alcança o colo para, sobre ele, 
exercer pressão a fim de auxiliar no término da dilatação. 
Secundariamente, pode ser decorrente de contração uterina 
deficiente. Para diferenciar entre as duas causas, basta avaliar a 
evolução das contrações na parte inferior do partograma. Se 
estiverem adequadas à fase do trabalho de parto e em 
progressão, como no caso em questão, trata-se de desproporção 
céfalo-pélvica. Caso contrario, distocia funcional. Neste caso, a 
única conduta possível seria a realização de parto cesárea, se 
fosse evidenciado distocia funcional, a correção seria com 
aumento de ocitocino, amniotomia ou deambulação. 
 
Obstetrícia de Wiliams, F. Gary Cunningham, 24ª Ed. Editora Mc 
Graw Hill, 2015 
Protocolos Assistenciais. Clinica obstétrica, Zugaib, Marcelo, 5ª 
Ed. Editora Atheneu, 2015. 
 
 
 
 
 
 
83. A – O sucesso e resultado favorável na assistência às 
pacientes com pré-eclâmpsia grave são dependente da sequencia 
correta do tratamento, sendo que o primeiro tratamento deve ser 
prevenir convulsões, a seguir ver a necessidade de anti-
hipertensivo e colher exames para avaliar outros critérios de 
gravidade,inclusive a presença ou não de plaquetopenia, o que 
norteará o tipo de anestesia. 
 
- Dolnikoff M, Lições de Clinica Obstétrica, 1997, pagina 158-168, 
editora: arte&ofício. 
 
84. A – A curva glicêmica ou o Teste de Tolerância Oral à 
Glicose (TOTG) consiste na medida da glicemia em jejum, e 1 
hora e 2 horas após a ingestão de Dextrose. Pelas diretrizes da 
American Diabetes Association (ADA) de 2016, a presença de um 
único valor alterado é suficiente para considerar se há diabetes 
gestacional. São normais os níveis de glicemia de jejum < 92 
mg/dl, 1 hora após o estímulo de < 180 mg/dl e de 2 horas < 152 
mg/dl. Pelo consenso brasileiro de 2017, através do TOTG é 
possível fazer o diagnostico de diabetes gestacional e a partir 
dele promover a terapêutica, como a do caso em questão, 
orientação nutricional, com dieta hiperproteica, com restrição 
relativa de carboidratos e exercícios físicos diários, com controle 
glicérico através da glicemia capilar diária. Não é recomenda a 
repetição da curva glicêmica. A introdução ou não da insulina 
dependerá do resultado obtido da glicemia capilar em 7 medidas 
diárias após o período de controle dietético e de exercícios 
físicos. 
 
- Rastreamento e diagnóstico de diabetes mellitus gestacional no 
Brasil. Brasília, DF: OPAS, 2016. www.diabetes.org.br 
 
85. D – O diagnóstico clínico de incompetência cervical durante a 
gestação geralmente é retrospectivo e depende 
fundamentalmente de rigorosa anamnese obstétrica. Geralmente 
ocorre dilatação cervical indolor, ausência de sangramento, 
protrusão nas membranas ovulares na vagina e posterior rotura 
de membranas seguida de expulsão fetal, na maioria das vezes 
com produto conceptual ainda vivo. Responde por 10 a 20% dos 
abortamentos de repetição. Baseia-se fundamentalmente na 
história obstétrica de perdas fetais recorrentes no segundo 
trimestre da gravidez entre 12 e 20 semanas, ou partos 
prematuros extremos entre 20 e 22 semanas degestação. 
 
- Zugaib, Obstetrícia, seção V, Intercorrências Obstétricas, pag. 
568. 
 
86. C – O achado de hemorragia indolor, imotivada e com tônus 
uterino normal sem impacto na vitalidade fetal é sugestivo de 
placenta prévia. 
 
- Wagner SA. In: Current Diagnosis and Treatment: Obstetrics & 
Gynecology. Capítulo 18. Third-Trimester Vaginal Bleeding. 
p310-316. 
 
87. A – Trata-se de uma gestante em trabalho de parto 
prematuro uma vez que apresenta atividade uterina com alterção 
morfológica do colo uterino. Nessa situação deve-se iniciar a 
tocólise já que a dilatação do colo ainda é inferior à 4 cm. Como 
uma das principais causas de trabalho de parto prematuro são os 
quadros infecciosos seu rastreio é necessário. A gestante tem 
menos de 34 semanas, por isso o uso de corticoide é mandatório, 
principalmente para maturação pulmonar. 
 
De Souza E, De Souza GN, Oliveira TA, Cardoso R, Camano L. 
Aspectos obstétricos da prematuridade. In: Moron AF, Camano L, 
Junior LK. Obstetrícia. Barueri: Manole; 2011. P.994-1012. 
 
Consórcio SP 1 – Teste de Progresso – outubro/2018 13 
88. D – Paciente apresentando infecção por Treponema 
Pallydum, gestante de 24 semanas. Para o tratamento de sífilis, a 
Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Centro Americano de 
Controle de Doenças (CDC), recomendam o uso de penicilina 
benzatina 7.200.000UI, divididos em 3 aplicações, em três 
semanas. O tratamento da sífilis na gestação, o mesmo que o de 
uma sífilis terciária, busca diminuir a chance de sífilis congênita. 
Após o tratamento, recomenda-se controle mensal com teste não 
treponêmico, VDRL, até que o exame torne-se negativo. O teste 
treponêmico (FTA-ABS) seria solicitado se houvesse dúvida 
diagnóstica, ou seja, se o exame não treponêmico sugerisse 
possibilidade de doença aguda ou cicatriz sorológica. 
 
- Zugaib, Obstetrícia básica, Marcelo Zugaib1ªEd. Editora Manoel, 
2015 
- OMS (Organización Mundial de la Salud). Orientaciones 
mundiales sobre los criterios y procesos para la validación de la 
eliminación de la transmisión maternoinfantil del VIH y la sí lis. 
Ginebra: OMS, 2015. 
- AHO (Pan American Health Organization). Elimination of mother- 
to-child transmission of HIV and syphilis in the Americas. Update 
2016. Washington, D.C.: PAHO, 2017. 
 
89. A – Quadro clínico e laboratorial de SAF, devemos iniciar o 
AAS e enoxaparina em doses profiláticas assim que houver beta-
HCG positivo. 
 
- Zugaib Obstetrícia Básica - 3ª edição 2016 – Marcelo Zugaib, 
Roberto Eduardo Bittar e Rossana Pulcineli Vieira Francisco. 
 
90. B – O traçado cardiotocográfico mostra uma DIP II, 
desaceleração após a contração que está associada a sofrimento 
fetal e necessita de intervenção obstétrica imediata (cesariana). 
 
- Zugaib, segunda edição, Editora Manole Ltda. 
 
91. A – No ciclo menstrual o FSH estimula as células da 
granulosa, que inicia a produção de estradiol e o LH estimula as 
células da teca que produz androgênios. 
 
Leon Speroff e Marc Fritz In Clinical Gynecologic Endocrinology 
And Infertility. Chapter 6: Regulation Of The Menstrual Cycle. 7 th 
Ed. Lippincott Williams & Wilkins. 
 
92. D – O diagnóstico de endometriose deve ser suspeitado na 
presença de um dos sintomas clássicos: dismenorréia, 
dispareunia profunda, dor ao evacuar cíclica, sintomas urinários 
cíclicos, infertilidade. A suspeita já permite a indicação de 
terapêutica clínica com indução de amenorreia, por até 6 meses. 
Pacientes com sinais maiores de gravidade, tais como sintomas 
limitantes, com piora, dor que tenha EVA>7, sintomas urinários ou 
de trato intestinal devem além de tratadas, serem investigadas 
quanto a endometriose profunda. 
A laparoscopia não deve ser indicada com finalidade diagnóstica. 
O procedimento continua sendo o padrão-ouro para o tratamento 
da doença 
 
DUNSELMAN, G.A.J. et al. ESHRE guideline: management of 
women with endometriosis, Human Reproduction, V. 29, I. 3, P. 
400–412, 2014. https://doi.org/10.1093/humrep/det457. 
 
 
 
 
 
93. C – Questão atual, sobre planejamento familiar, trazendo a 
prática da Organização Mundial da Saúde (OMS), com chancela 
da Sociedade Americana de Pediatria e do Colégio Americano de 
Ginecologia e Obstetrícia, retificada pela Febrasgo, sobre a 
anticoncepção em adolescentes. A alternativa B traz uma 
contraindicação ao uso de ACO, OMS4, em pacientes com TVP 
previa, mas erroneamente mostra o risco aumentado após 90 dias 
de uso, quando na verdade o risco de TVP é maior no primeiro 
mês e cai a partir dos 30 primeiros dias. Já a alternativa C traz o 
uso de progestágeno injetável de depósito como a melhor 
indicação e por uso prolongado. Sabemos que o uso prolongado 
interfere no metabolismo ósseo, assim, não seria recomendado o 
uso por tempo indeterminado. Na alternativa D, diferentemente do 
que foi apresentado, o preservativo tem um alto índice de Pearl, 
sendo um método pobre para ser aplicado em adolescentes para 
prevenção da gestação indesejada. 
 
- Endocrinologia feminina, Cesar Eduardo Fernandes, Luciano de 
Melo Pompei. Manole, 2016. 
 
94. B – O ASCUS é uma alteração citológica com baixo potencial 
de malignidade (baixo grau) que está menos associado á infecção 
pelo HPV após os 40 anos. Assim sendo, só haverá indicação de 
colposcopia na sua persistência. Na pós-menopausa o achado 
ASCUS pode estar associado ao hipoestrogenismo e por este 
motivo recomenda-se a estrogenioterapia tópica previamente a 
repetição do exame 
 
- Diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do 
útero / Instituto Nacional de Câncer. Coordenação Geral de Ações 
Estratégicas. Divisão de Apoio à Rede de Atenção Oncológica. – 
Rio de Janeiro: INCA, 2011. ISBN 978-85-7318-184-5; revisado 
em 2016 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://doi.org/10.1093/humrep/det457
 
14 Consórcio SP 1 – Teste de Progresso – outubro/2018 
95. A – Se por um lado alguns estudos demonstram a ocorrência 
de hipertensão arterial com o uso de estrogênios pela elevação 
da atividade da renina e consequente maior retenção de sódio, 
outros observam manutenção ou até diminuição dos níveis 
pressóricos em mulheres realizando TH, fato este que pode ser 
explicado pelo predomínio de uma das ações antagônicas que os 
estrogênios exercem. Os estrogênios promovem ação 
vasodilatadora pela produção de prostaglândina E e protaciclinas. 
Por outro lado, exerce também ação vasoconstritora estimulando 
a produção hepática de proteínas, como o substrato da renina, 
enzima esta que por hidroxilação produz angiotensina 1, que por 
sua vez leva a produção de angiotensina 2, que é potente 
vasoconstritor. A ocorrência da hipertensão arterial secundária 
dá-se em 1% a 3% das mulheres na menopausa, 
independentemente da utilização TH de baixa dose ou doses 
convencionais. 
É de consenso atual que o uso de TH não está contraindicado em 
mulheres hipertensas tratadas que estejam mantendo os níveis 
pressóricos normais e estáveis. Deve-se ter o cuidado de optar 
pela via de administração não oral, para evitar a primeira 
passagem hepática de metabolização, evitando com isso, 
portanto, a maior formação de proteínas hepáticas que podem 
interferir de forma mais importante nos níveis pressóricos. 
Entretanto, caso a via oral seja utilizada, pode-se dar preferência 
para compostos utilizando a drospirenona como componente 
progestagênico, com comprovação de diminuição dos níveis 
pressóricos. 
 
- Fernandes CE, Pinho-Neto JSL, Gebara OCE,et al. I Diretriz 
Brasileira sobre Prevenção de Doenças Cardiovasculares em 
Mulheres Climatéricas e a Influência da Terapia de Reposição 
Hormonal (TRH) da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e 
da Associação Brasileira do Climatério (SOBRAC). Arq Bras 
Cardiol. 2008;91(supl.1):1-23. 
- Langer RD. Efficacy, safety, and tolerability of low-dose hormone 
therapy in managing menopausal symptoms. J Am Board Fam 
Med. 2009;22(5):563-73. 
- Vitale C, MendelsohnME, Rosano GMC. Gender differences in 
the cardiovascular effect of sex hormones. Nat Rev Cardiol. 
2009;6:532-42. 
- Cignarella A, Kratz M, Bolego C. Emerging role of estrogen in 
the control of cardiometabolic disease. Trends Pharmacol Sci. 
2010;31(4):183-9. 
 
96. C – Os sintomas de urgência miccional e nictúria que a 
paciente em questão refere são típicos de bexiga hiperativa. Na 
incontinência urinária de esforço e na mista ela teria sintomas de 
perda urinária durante atividade física. A incontinência urinária 
associada à fístula vésico-vaginal apresenta quadro clínico onde a 
paciente não tem o sintoma de urgência e perde urina sem 
perceber o desejo miccional, além disso a perda é constante e a 
paciente deverá manter-se com forro para não molhar o restante 
da roupa; é uma perda urinária contínua. 
 
- Ginecologia de Williams/John O. Schorge et al. Incontinência 
Urinária.Capítulo 23, Seção 3. 2011. ISBN 978-85-363-2574-3. 
 
97. A – O provável diagnóstico é de fibroadenoma, pela idade da 
paciente, característica clínica de consistência fibroelastica e 
tumor regular. O método de eleição de imagem em jovens é a 
ultrassonografia. A conduta na maior parte das vezes é de 
controle clínico, podendo ser optado por cirurgia a depender da 
vontade da paciente. 
 
- TRATADO DE MASTOLOGIA DA Sociedade Brasileira de 
Mastologia. 
 
 
98. D – Caso evidenciando câncer de endométrio com múltiplos 
fatores de risco para a doença. Aqui, evidenciamos a partir de 
exames prognósticos o diagnóstico com o anatomopatológico, 
sendo evidenciado através da biopsia pela histeroscopia e pelo 
rastreio ultrassonográfico. Através da recomendação da 
Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia (FIGO), 
mesmo sendo um tumor de bom prognóstico, sendo bem 
diferenciado, já possui extensão para estroma cervical, sendo 
estádio II, devendo, além da histerectomia e da salpingo-
oforectomia, ser realizada a linfadenectomia pélvica, excluindo a 
alternativa B. Tanto a alternativa A como a C apresentam 
terapêuticas avançadas a tumores extrauterinos, sendo excluídas 
frente ao caso apresentado. 
 
- Lasmar RB et al, Tratado de Ginecologia 3ªed., Guanabara 
Koogan, 2017. 
 
99. D – A infeção por HPV é diagnosticada pela identificação na 
colpocitologia oncótica de células coloicitoticas (células grandes, 
relação ao núcleo-citoplasma aumentada, halo perinuclear e 
multinucleação) A exposição da junção escamo-colunar (JEC), 
observada na colposcopia, facilita o diagnóstico. 
 
- Patologia do trato genital interior - diagnóstico e tratamento, 
Martins, Campaner, Par, 2ª ed editora Roca, 2015. 
Manual SOGEMIG patologia trato genital inferior e colposcopia, 
Silva 1ª ed, 2018. 
 
100. C – O fato do marido já ter um filho não afasta a 
possibilidade de ter adquirido alguma doença que comprometa a 
sua fertilidade. Indicar fertilização, sem fazer uma avaliação 
primária do casal, não é procedimento adequado. 
Vídeolaparoscopia, teste de clomifeno não são exames de 
propedêutica inicial. 
 
- Practice Committee of American Society for Reproductive 
Medicine in collaboration with Society for Reproductive 
Endocrinology and Infertility. Optimizing natural fertility: a 
committee opinion. Fertil Steril 2013; 100:631. 
- Committee on Gynecologic Practice. Committee opinion no. 618: 
Ovarian reserve testing. Obstet Gynecol 2015; 125:268. 
 
101. B – O aumento da pressão intra-abdominal força o sangue 
para fora dos órgãos abdominais e veia cava inferior e para o 
interior do reservatório venoso central. Ao mesmo tempo, 
aumenta o acúmulo do sangue periférico e diminui o volume 
sanguíneo central. Estas alterações associadas à liberação de 
catecolaminas, de hormônio antidiurético e de cortisol resultam 
em: aumento da pressão arterial, da resistência vascular 
sistêmica, da resistência vascular pulmonar, da área sistólica final 
e das pressões de enchimento ventricular durante todo o tempo 
de insuflação. Ocasiona também redução do débito cardíaco e da 
fração de ejeção do ventrículo esquerdo. 
 
- Quick CRG, MB, FDS, FRCS, MS, MA, Reed JB BMedSci, BM, 
BS, FRCS, Harper SJF MB, ChB, BSc, FRCS, MDKourosh Saeb-
Parsy MA, MB, BChir, FRCS, PhDEssential Surgery, Problems, 
Diagnosis and Management, 5 ed, 2014 Complications of surgery 
159 – 174 
 
 
 
 
 
 
 
 
Consórcio SP 1 – Teste de Progresso – outubro/2018 15 
102. D – O primeiro mecanismo a ser ativado quando existe 
lesão vascular traumática é a vasoconstrição, que é um esforço 
para parar o sangramento. Ela é seguida pela ativação e 
agregação plaquetária com formação do coágulo. 
 
Jarrell BE, Carabasi RA, Kennedy E, eds. NMS Surgery. 5th ed. 
Philadelphia, PA: Lippincott Williams & Wilkins. 2008:409 
 
103. A – A TC de abdome sem contraste é considerada padrão 
ouro na avaliação da cólica renal na urgência. A não utilização do 
contraste iodado dispensa o jejum e não implica nos riscos da 
utilização com contraste como alergias e nefrotoxicidade. 
A sensibilidade e especificidade do exame é bastante elevada 
mesmo sem o uso do contraste iodado. 
 
- Urologia Moderna /Rodolfo Borges dos Reis, Stenio de Cassio 
Zequi, Miguel Zeratti Filho, São Paulo, Lemar, 2013 
 
104. C – A fimose é a incapacidade de retração prepucial para a 
adequada exposição glandar e higienização local. 
Algumas indicações de tratamento cirúrgico são infecção urinária 
de repetição, impedimento da exposição glandar, devido ao anel 
estenótico pela queratinização xerótica cicatricial. 
A indicação de urgência cirúrgica se dá nos casos de parafimose, 
quando a glande fica comprimida pelo anel estenótico prepucial e 
impedindo a adequada circulação sanguínea. 
 
- Ashcraft : Cirurgia pediátrica 
George W. Holcomb III, J. Patrick Murphy, Daniel J. Ostlie 
6ed – Rio de Janeiro: Elsevier, 614-18, 2017 
 
105. D – A hérnia na linha semilunar de Spiegel é uma hérnia de 
situação imediatamente abaixo da aponeurose do grande oblíquo. 
Ocupa uma posição intermuscular entre este músculo e o oblíquo 
interno. Geralmente aparecem em pacientes acima dos 60 anos e 
o seu diagnóstico é presumido pela história clínica e exame físico 
e comprovado pela ultrassonografia e de maneira mais sensível e 
elegante pela Tomografia Computadorizada do abdome. 
 
- Townsend CM (Ed) et al. Sabiston Textbook of Surgery: the 
biological basis of modern surgical practice. 17th ed. Elsevier, 
Philadelphia, PA. 2004:1214. 
 
106. B – A figura mostra uma imagem clássica de volvo de 
sigmoide. 
 
- Tratado de Cirurgia Sabiston 
- Tratado de Cirurgia Schuartz 
 
107. B – A gastrectomia vertical é uma técnica considerada 
restritiva e hormonal, uma vez que a exerese do estômago com 
redução de seu reservatório passa a ter um volume de 130 ml e a 
retirada do fundo gástrico reduz a produção do hormônio 
chamado grelina, que tem sua produção realizada em grande 
parte nesta porção do estomago. A redução da produção 
eecreção da grelina leva à saciedde precoce e redução da fome. 
além disso, ocorre esvaziamento gástrico precoce e chegada do 
conteúdo no intestino distal, levando à liberação de PYY e GLP1, 
entero hormonios com papel também na sensação de saciedade. 
 
- Petroianu,A; Clínica cirúrgica do Colégio Brasileiro de 
Cirurgiões, Atheneu Editora, 2010 
 
 
108. C – O Sinal de Courvoisier-Terrier foi descrito há mais de 
120 anos como vesícula indolor e palpável em pacientes ictéricos 
com neoplasias periampulares. 
 
- Tratado de Cirurgia Sabiston 
- Tratado de Cirurgia Schuartz 
 
109. A – A sequência correta de atendimento em um paciente 
hepatopata com hemorragia digestiva alta deve ser: avaliação e 
estabilização hemodinâmica, inicio precoce de drogas vasoativas 
e realização de endoscopia digestiva com caráter diagnóstico e 
terapêutico. O uso do balão deve ser restrito aos pacientes com 
instabilidade hemodinâmica de difícil controle, como ponte para a 
realização da endoscopia. 
 
- Tratado de Cirurgia Sabiston 
- Tratado de Cirurgia Schuartz110. C – O caso é típico de uma diverticulite complicada com 
uma coleção maior de 5 cm. O paciente encontra-se estável e 
sem sinais de sepse grave. Assim a melhor estratégia é 
antibioticoterapia e resolução da coleção através de punção. 
 
- Andeweg CS, Mulder IM, Felt-Bersma RJF, Verbon A, Van der 
Wilt GJ, Goor HV,et al. Guidelines of diagnostics and treatment of 
acute left-sided colonic diverticulitis. Dig Surg. 2013; 30(4-6): 278–
292. 
 
111. D – Aumento do glucagon – manter estado hiperglicêmico. 
Restante ocorre o inverso. 
 
- GOFFI, Fábio Schmidt; Gonçalves Júnior, José; Benassi, Edgard 
Lopes; Buenno, Ester L. R., Técnica cirúrgica : bases anatômicas, 
fisiopatológicas e técnicas da cirurgia. 
 
112. B – Paciente com trauma de alta energia configurado pela 
ejeção e óbito de passageiro no local, podem apresentar lesões 
mesmo com exame físico normal em 10% dos casos, portanto a 
tomografia de corpo inteiro é a melhor conduta. 
 
- Michetti CP et al. Physical examination is a poor screening test 
for abdominal-pelvic injury in adult blunt trauma patients. J Surg 
Research 2010.159, 456-61 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 Consórcio SP 1 – Teste de Progresso – outubro/2018 
113. B – Os métodos diagnósticos tem se aprimorado com o 
tempo , sem deixa de ter seu valor na elucidação diagnóstica. 
Neste contexto, a tomografia computadorizada tem papel 
relevante na configuração diagnóstica, devendo ser realizada 
antes de qualquer procedimento invasivo. Tal método permite 
ampla abordagem da imagem em questão, possibilitando analisar 
detalhadamente sua densidade radiológica, áreas de necrose, 
contornos, limites, relação com outras estruturas torácicas, 
calcificação, aerobroncograma e presença de outros nódulos. A 
TC helicoidal pode acrescentar outros subsídios em relação TC 
convencional, ao permitir a reconstrução espacial do tórax e o 
estudo das relações do nódulo/massa com vasos, brônquios, 
mediastino e parede torácica. Uma das suas mais importantes 
aplicações é o estudo de densidade do nódulo. A ressonância 
magnética é mais um método útil na avaliação das lesões 
torácicas. São muitas as suas vantagens, incluindo a capacidade 
multiplanar e a não utilização de radiação ionizante. Mais 
recentemente, com a angiorressonância maiores informações 
podem ser obtidas, especialmente nas massas vasculares ou que 
se situam próximo aos grandes vasos. O PET-CT comparado a 
outros métodos de imagens convencionais não invasivos, tem se 
mostrado o mais determinante no manejo dos pacientes com 
câncer de pulmão. Esta modalidade diagnóstica integra a 
tomografia por emissão de pósitrons com 18 F-fluordesoxiglicose 
(FDG-PET) com a tomografia computadorizada (TC). A 
combinação permite caracterizar o nódulo pulmonar solitário 
(NPS) indeterminado tanto através de uma análise morfológica 
(tamanho, densidade, contorno, etc.) como funcional (presença ou 
não de metabolismo glicolítico), além de contribuir no 
estadiamento oncológico de pacientes com diagnóstico de câncer 
de pulmão, especialmente no que tange a detecção de 
envolvimento nodal mediastinal e extratorácico da doença. 
 
- Moreira M, Hespanhol R, Leite J PET/TC em câncer de pulmão: 
indicações, achados e perspectivas futuras. Pulmão RJ 
2016;25(2):35-46 
- Lopes AJ Falsos tumores do pulmão RJI Volume 14 ï Nº 1 ï 
Jan-Fev-Mar, 2005 
 
114. D – A dor testicular de início súbito em crianças ou 
adolescentes, sem antecendentes de trauma local, sintomas de 
infecção urinária ou febre, deve ser suspeitado fortemente de 
tratar-se de torção de testículo. O exame de escolha para o 
diagnóstico é a ultrassonografia testicular com doppler. 
 
Urologia Moderna /Rodolfo Borges dos Reis, Stenio de Cassio 
Zequi, Miguel Zeratti Filho, São Paulo, Lemar, 2013 
 
115. A – Fatores de risco Dentre os fatores de risco mais 
importantes temos: Idade avançada 2-5 (B) 6,7(D); Gênero 
masculino 2-5 (B) 6,7(D); Tabagismo 2-5,8 (B) 6,7(D); Histórico 
familiar positivo para AAA, principalmente diagnóstico em 
familiares de primeiro grau. 9 (A) 2-5,10,11(B) 6,7(D). Também 
existem alguns outros fatores associados: Histórico de outro 
aneurisma vascular 12-15(B); Altura elevada2 (B); Doença arterial 
coronariana2 (B); Doença cerebrovascular14(B); Arteriosclerose2 
(B); Hipercolesterolemia 2,4(B); Hipertensão 2,5,15(B) 7 (D); 
Variantes no cromossomo 9p21 (presença de rs7025486[A] no 
gene DAB21P aumenta 20% o risco de ter AAA) 16(B); 
Homocisteinemia, altos níveis de lipoproteína A e do inibidor do 
fator ativador de plasminogênio 17(B). Raça negra ou asiática, 
além de diabetes mellitus, são negativamente associadas com o 
desenvolvimento do AAA 2,18(B); 
 
- Maffei, F.H., doenças vasculares periféricas. Projetos diretrizes 
SBACV 
 
 
116. C – O Enunciado sugere uma fissura anal aguda, e o 
exame Proctológico é fundamental nos Paciente que apresentam 
qualquer sintoma ano retal. Porem na fissura anal aguda a dor é 
muito intensa e o exame Proctológico, com toque retal e 
anuscopia seria por demais traumático para o Paciente, não 
sendo apropriada. A simples inspeção estática e dinâmica será 
suficiente em um primeiro instante para se iniciar o tratamento 
clinico. Posteriormente seira realizado o exame Proctológico 
completo. 
 
- Benign Anorectal: Anal Fissure Sharon L. Dykes and Robert D. 
Madoff, in The ASCRS Textbook of Colon and Rectal Surgery 
 
117. B – A via aérea, apesar de pérvia, não está segura, já que o 
paciente está com Glasgow igual a 8 e, portanto, é mandatória a 
intubação orotraqueal. Todas as outras medidas podem ser 
necessárias ao longo do atendimento do paciente, mas a 
segurança da via aérea com proteção por rebaixamento do nível 
neurológico se faz mandatória. 
 
- Advanced Trauma Life Suport Student Course Manual 9th 
edition. 
 
118. D – A antibioticoterapia está indicada nos casos de otite 
média aguda com otorreia em crianças, associada a outros 
fatores de risco que são idade inferior a 2 anos e sinais de 
toxemia. 
RESPOSTAS INCORRETAS: 
(A) A indicação cirúrgica ocorre apenas em casos complicados 
em que não há resposta com o tratamento clínico com antibiótico 
(B) Deve-se iniciar antibiótico imediatamente pelos riscos de 
complicações decorrentes da idade da criança e sinais de 
toxemia. 
(C) Quando há otorreia está indicado o uso de antibiótico em 
crianças com otite média aguda. 
 
- Miura MS, Saffer M, Sih Tania. Otite média aguda, recorrente e 
com efusão. Capítulo 14. In: Tratado de Otorrinolaringologia e 
Cirurgia cérvico facial da ABORLCCF- 3° edição, 2018 
 
119. B – "Ao atender um paciente vítima de lesões causadas por 
corrente elétrica, deve-se tratá-lo com todos os cuidados exigidos 
por qualquer outra vítima de trauma, oferecendo suporte 
respiratório adequado com desobstrução de vias aéreas e 
ventilação, verificando o estado circulatório e iniciando medidas 
de ressuscitação cardiorrespiratória. É essencial a monitorização 
eletrocardiográfica desses pacientes, pois, devido à passagem da 
corrente elétrica pelo coração, este pode entrar em fibrilação 
ventricular, potencialmente fatal, a qual deverá ser prontamente 
revertida com eletrochoque." 
 
- Mélega JM. Cirurgia Plástica Fundamentos e Arte - Mélega - 
Volume: Princípios Gerais. Bastos JAV, Figueroa GEG, Pereira 
WJB. Queimaduras Especiais - Capítulo 45 - Página 451. 2002. 
Editora Guanabara Koogan S.A. Rio de Janeiro - RJ. 
 
120. A – Sonolento = 1 ponto, Abertura ocular ao chamado = 1 
ponto, Pressão normal = 2 pontos, StO2 95% = 2pontos, 
Movimentando dois membros = 1ponto, Total = 7 pontos 
 
- BARASH, P.G. - Anestesia Clínica, 7ª Ed, Lippincot Williams & 
Wilkins, 2015

Mais conteúdos dessa disciplina