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gabarito ap2 educação e trabalho

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1 
 
 
 
SEGUNDA AVALIAÇÃO PRESENCIAL – 2019.2 
DISCIPLINA: EDUCAÇÃO E TRABALHO 
Prof. Dr. Dalton Alves 
Profª. Drª Fátima Chaves 
Profª. Ms. Roberta Guimarães 
Prof. Dr. Robert Segal 
 
Nome: 
Matrícula: Polo: 
 
QUESTÕES OBJETIVAS: 
 
QUESTÃO (01) = [1.5 Ponto – 0,30 cada alternativa] 
 
Considerando o TEXTO 09 = ALVES, Dalton. “Intelectuais coletivos e o projeto nacional de 
educação para os trabalhadores forjado nas décadas de 1930 e 1940 no Brasil”, onde é 
afirmado que desde a origem da escolarização para o trabalhador brasileiro no período 
republicano ela esteve condicionada às necessidades da produção capitalista, “pensada e 
oferecida à classe trabalhadora como a formação de um ‘meio de produção’ para o mercado 
de trabalho capitalista e não como uma educação para a formação humana, do ser humano 
que há no trabalhador” (p .06). Sobre essa concepção de formação para o trabalhador no 
capitalismo no Brasil, 
 ASSINALE V (Verdadeiro) ou F (Falso) nas alternativas abaixo: 
 
a. ( ) No Brasil, a formação para a classe trabalhadora foi marcada pelo estigma da 
escravidão, por terem sido os índios e os escravos os primeiros aprendizes de 
ofício; 
b. ( ) A indústria antes de 1900 era incipiente, o comércio e a manufatura rudimentares. 
Na vida rural vivia-se e trabalhava-se relativamente bem sem uma necessária 
habilitação técnica para as funções requeridas, o que tornava dispensável a 
educação escolar, sobretudo para os trabalhadores (escravos); 
c. ( ) O industrialismo no Brasil tem início a partir de 1930, verifica-se neste período a 
primazia do histórico interesse por uma real formação profissional dos 
trabalhadores, demonstrado pelas iniciativas do Governo Federal que ao efetivar 
o seu projeto nacional de educação contou, como sempre, com a participação 
dos coletivos dos trabalhadores e das suas organizações de classe, como os 
sindicatos, para pensar com os trabalhadores a melhor educação profissional e 
humana para eles; 
d. ( ) O período do Brasil colonial foi marcado por um ensino precário, sendo 
direcionado para formar mão de obra para as necessidades do sistema produtivo, 
enquanto o ensino acadêmico era proporcionado para a futura elite dirigente do 
país; 
e. ( ) Apenas na década de 1940 é que surgirá uma proposta efetiva de educação 
profissional durante o Estado Novo com a criação das Leis Orgânicas do Ensino 
pela Reforma Capanema; 
GABARITO: V, V, F, V, V 
UNIVERSIDADE 
FEDERAL DO 
ESTADO DO RIO DE 
JANEIRO 
2 
 
 
 
QUESTÃO 02 = [1.5 ponto – 0,30 cada alternativa] 
 
 Assinale nas alternativas abaixo (1) Um para aquelas que correspondem ao modelo de 
organização do trabalho Taylorismo-Fordismo ou (2) Dois para as referentes ao modelo 
Toyotismo: 
1. ( ) Hierarquizou diversos postos de trabalho, retirando o controle do processo do trabalho 
(saber-fazer) dos próprios trabalhadores; 
2. ( ) Trabalho flexível, ágil, rápido e de forma integrada; 
3. ( ) Realização de uma única tarefa pelo trabalhador, alto grau de especialização de tarefas e 
disciplinamento da força de trabalho; 
4. ( ) Ao mesmo tempo que acentuou o trabalho intelectualizado, também excluiu e 
desespecializou um número crescente de trabalhadores; 
5. ( ) Utilizou-se de princípios liberais, entre eles a meritocracia, fragmentando a classe 
trabalhadora, incorporando-a à lógica das corporações industriais; 
GABARITO: 1, 2, 1, 2, 2. 
QUESTÃO (03) = [1.0 Ponto] 
 ZANELLA, TEXTO 12. “O trabalho no século XX: do fordismo ao pós-fordismo”, 
relembra que a década de 1970 afirmou uma crise do capitalismo contemporâneo com 
transformações em todos os níveis da sociedade mundial. E cita Harvey o qual 
denomina o novo regime de acumulação capitalista de acumulação flexível. 
 Marque a única afirmativa sobre este regime capitalista de acumulação flexíveL, que 
está ERRADA: 
A. ( ) Ele se apoia na flexibilidade dos processos de trabalho e dos mercados de trabalho; 
B. ( ) Na flexibilidade dos produtos e padrões de consumo; 
C. ( ) Caracteriza-se pelo surgimento de setores de produção inteiramente novos, pelo surgimento 
de novas maneiras de fornecimento de serviços financeiros; 
D. ( ) Caracteriza-se por rápidas mudanças dos padrões do desenvolvimento das igualdades 
sociais, criando grande estabilidade do emprego para trabalhadores; 
E. ( ) Caracteriza-se pelas taxas altamente intensificadas de qualquer inovação comercial, 
tecnológica e organizacional; 
GABARITO: D 
 
QUESTÃO (04) = [1.0 Ponto – 0,20 cada alternativa] 
No TEXTO 14 = OLIVEIRA e PIRES. “Da precarização do trabalho docente no Brasil e o 
processo de reestruturação produtiva”, os autores afirmam, em determinado contexto que: 
Este “mal-estar docente” decorre de fatores que se circunscrevem no âmbito 
3 
 
da prática docente bem como também são referentes às condições 
ambientais, ao contexto em que se exerce a profissão docente (p. 84). 
 
 ASSINALAR NAS ALTERNATIVAS A SEGUIR “F” (FALSO) ou “V” (VERDADEIRO), 
referente àquilo que causa “este mal-estar docente”: 
 
a) ( ) Contestação e contradições na função docente: embora as transformações da sociedade 
exigem do professor novas posturas, ele não precisa desempenhar papéis contraditórios, 
pois há consenso sobre como deve ser o professor; 
b) ( ) Modificação no papel do professor e dos agentes tradicionais de socialização (pais, 
família): os professores acabam tendo que assumir papéis que não correspondem somente 
ao ato de ensinar; 
c) ( ) Modificação do apoio do contexto social: pouca valorização social do trabalho, baixo 
salário e status inferior com relação a outros profissionais com a mesma titulação; 
d) ( ) Permanência no objetivo do sistema de ensino e no avanço do conhecimento: a escola 
continua a servir de “trampolim” para o sucesso sendo garantia de emprego; 
e) ( ) Na sociedade está havendo um avanço muito grande em relação ao saber e os 
professores tem que renovar seus conhecimentos continuamente para não se exporem ao 
ridículo; 
 
GABARITO: F, V, V, F, V, 
 
QUESTÕES DISSERTATIVAS 
 
Orientações: 
 Procure responder às questões dissertativas usando suas próprias palavras, com criatividade e 
demonstrando coerência expositiva e argumentativa ao redigir, escreva fazendo sempre uma introdução, 
desenvolvimento e conclusão. 
 Lembre-se, não basta afirmar ou apenas enunciar a ideia correspondente ao que se pede em cada 
questão, é preciso explicá-la adequadamente. 
Bom Trabalho! 
 
*** Das 3(três) questões dissertativas indicadas a seguir, escolha 
APENAS 2(DUAS) para responder *** 
 
QUESTÃO 05 = [2.5 pontos] 
Considerando as ideias analisadas no TEXTO 14 = OLIVEIRA e PIRES. “Da precarização 
do trabalho docente no Brasil e o processo de reestruturação produtiva”, 
 
 Responda à pergunta: 
Como a nova organização laboral do ensino tem contribuído para a desvalorização 
do papel social do professor? 
(mínimo de 15 linhas) 
 
GABARITO: algumas ideias as quais espera-se que possam aparecer mais ou menos na resposta = 
4 
 
Quando se trata da “nova organização laboral de ensino”, cuida-se de um processo de reestruturação 
produtiva assolado no Sistema Educacional Brasileiro, marcado por uma forte ideologia de mercado, em que 
a função docente é concebida como uma mercadoria e não mais um direito social inalienável, isto é, não 
poderia estar sujeito a nenhum processo de “compra e venda”. Ademais, essa transformação da educação 
em mercadoria implica na desvalorização social do papel do professor. O trabalho dos profissionais do saber 
fica completamente atrelado ao atendimento dos interesses imediatos do mercado e consequentemente fica 
com a sua capacidade criativa e de atuação restrita. A atividade docente perde a qualidade de função 
essencial aoensino para figurar como mera operadora da educação. Com isto, o “mercado” precisa apenas 
de um docente que tenha um bom “domínio operacional” da técnica pedagógica, em detrimento de um 
“domínio intelectual” que a liberdade e criatividade de cátedra exigem. A nova organização laboral de ensino 
contribui, assim, para com a precarização do trabalho docente, “eis que impregnada por uma ideologia de 
mercado, a qual transformou a nobre função do magistério em uma mercadoria”. A desvalorização do 
professor, desta forma, é percebida também no âmbito jurídico, visto que há a falta de eficácia das normas e 
princípios garantidores da valorização do trabalho docente. Na letra a lei, em especial da Constituição 
Nacional, até se encontram artigos que exigem a garantir de um habitat laboral digno para o exercício da 
profissão, mas por não se deixar claro o que se deve entender por “trabalho digno” e atrelada a uma política 
de estado baseada nos princípios neoliberais do estado mínimo compromete-se o comprimento integral da 
referida lei, o que a torna, portanto, uma lei inócua, para não dizer “letra morta”, sem eficácia. 
O Estado brasileiro, por meio dos processos de flexibilização e mercantilização do ensino e sua opção 
pela adoção do estado mínimo neoliberal, terceirizou seu compromisso de dever para com a educação, 
formando um processo, já com grande intensidade no cenário brasileiro, conhecido como “privatização do 
ensino”. Os professores ficam sujeitos à ideologia de mercado, sendo que a mercantilização da educação 
torna o corpo docente uma figura mercantil. A perda da autonomia de ensino é marca deste processo, sendo 
que os educadores têm que adequar a sua capacidade criativa aos desígnios do empresariamento do 
processo ensino-aprendizagem. Esta flexibilização é compreendida pela desregulamentação da legislação 
trabalhista, ou pelo menos, pela criação de mecanismos a tornam ineficiente. O aumento dos contratos 
temporários, arrocho salarial, inadequação ou até mesmo ausência de planos e cargos, a queda nas taxas 
de sindicalização, redução e ineficácia de greves, a perda de garantias trabalhistas e previdenciárias oriunda 
dos processos de reforma do Aparelho de Estado exemplificam, em parte, a flexibilização da atividade 
docente, como também tem tornado cada vez mais agudo o quadro de instabilidade e precariedade do 
emprego no magistério (OLIVEIRA e PIRES, TEXTO 14). 
Ademais, a condição de trabalho precária é alimentada por fenômenos de desprofissionalização da 
função do magistério, tais como o comunitarismo, a privatização do ensino e a estagnação salarial. [[95-96], 
ou seja, [...] a flexibilização do exercício laborativo educacional vai além da supressão das garantias dos 
contratos de trabalho e das legislações social e trabalhista. A desprofissionalização é identificada com a 
inserção de novas funções nas atividades educadoras. Essas novas exigências contribuem para um 
sentimento de perda da identidade profissional docente, da constatação de que ensinar, às vezes, não é o 
mais importante e que se trata de algo que qualquer um só com boa vontade pode realizar [87] [...] A situação 
é reforçada pelas estratégias de gestão que apelam ao comunitarismo e voluntariado [...] o “Projeto Amigos 
da Escola, Todos pela Educação”, lançado pela Rede Globo, em 1999, [...] que incentiva os cidadãos a 
entrarem no meio escolar, sem qualquer tipo de preparo para lidar com os alunos, como se o trabalho de 
ensino fosse algo secular e que qualquer pessoa poderia executá-lo. 
Enfim, a perda do status da profissão docente, alavancada pela diminuição dos rendimentos e pelos 
processos de funcionarização e assalariamento, torneia os caminhos referente à intensificação das atividades 
dos professores [...] o processo de intensificação pode ser sintetizado como um processo que: “Conduz à 
redução do tempo para descanso na jornada de trabalho; implica a falta de tempo para atualização em alguns 
campos e requalificação em certas habilidades necessárias; implica uma sensação crônica e persistente de 
sobrecarga de trabalho que sempre parece estar aumentando, mais e mais tem para ser feito e menos tempo 
existe para fazer o que deve ser feito”. 
 
5 
 
 
 
QUESTÃO 06 = [2.5 pontos] 
 
No TEXTO 11 = BATISTA, Eraldo. “O Instituto de Organização Racional do Trabalho – 
IDORT, como instituição educacional nas décadas de 1930 e 1940 no Brasil”, temos que: 
 
Em 1942, contando desta vez com a participação dos industriais, é criado, em 
convênio com a Confederação Nacional das Indústrias, através do Decreto-Lei 4.048 
de 1942, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e, quatro anos 
depois, o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC), pelo Decreto-Lei 
8.621 de 1946, dirigido e organizado pela Confederação Nacional do Comércio, 
conhecido como “Sistema S. [...] Atualmente, são responsáveis pela maior rede de 
escolas de educação profissional no Brasil (p. 08). 
 
 Escreva um texto dissertativo (mínimo de 15 linhas), em responsta à seguinte pergunta: 
a) Quais os objetivos gerais e específicos desse sistema de educação profissional conhecido 
como “Sistema S”, criado em 1942? Os objetivos foram atingidos? Explique. 
GABARITO. 
A criação desses sistemas de educação profissional paralelo teve o intuito GERAL de amenizar os 
problemas educacionais do país e quiçá até resolvê-los imbuídos que se estava àquela época por certo 
entusiasmo pela educação para a solução de todos os problemas sociais do país, por assim dizer. E como 
objetivos específicos, visava-se capacitar, de forma rápida, um número maior de pessoas para os setores de 
produção imediatos, através da criação de cursos profissionalizantes, de baixo custo, de curta duração e que 
habilitassem a mão-de-obra útil ao trabalho na indústria, no comércio e na agricultura, em atendimento 
unilateral às necessidades destes seguimentos (patronais), em detrimento daquilo que as classes 
trabalhadoras também necessitavam e desejavam, as quais foram completamente ignoradas neste processo. 
Porém, apesar de toda a euforia das classes dirigentes de então, os objetivos não foram atingidos tal 
qual as expectativas criadas. Essa política não foi suficiente para amenizar os problemas educacionais do 
país. Segundo Romanelli (TEXTO 11, p. 05), porque, ao se tomar essa medida, o Governo descuidou de 
manter um sistema único de escola, prevalecendo o sistema dual de ensino, no qual as camadas médias e 
superiores procuravam o ensino secundário e superior para ingressar nas faculdades e para ocuparem os 
cargos de direção e planejamento, enquanto os populares recorriam às escolas de nível primário e 
profissional, para o ingresso imediato no mundo do trabalho pela aquisição de uma formação técnica básica, 
focada unicamente na preparação e no domínio operacional da técnica, sem cultura geral, sem teoria, sem 
possibilidades de prosseguimento nos estudos em nível superior geral, e sim, apenas e com algumas 
ressalvas, na área de formação técnica escolhida. 
 
 
QUESTÃO (05) = [2.5 pontos] 
 
No TEXTO 15 = ALVES, D. “SÍNTESE e Comentários ao Texto 14_OLIVEIRA e PIRES”, o 
autor faz na “Introdução” comentários sobre a concepção de Dermeval Saviani em relação 
ao papel central dos professores no processo educativo escolar após a Revolução 
Industrial. Diz ele, 
A partir (da Revolução Industrial) em toda a Europa ganhou força a ideia da 
expansão da escolarização para todos, transformando a Escola na 
modalidade principal de Educação de toda a sociedade. Ao colocar a escola 
no centro do processo educativo, coloca-se, também e, por conseguinte, os 
professores no centro da escola como os educadores por excelência. 
 
6 
 
 Considerando estas ideias, redija um texto dissertativo (mínimo de 15 linhas) sobre oporque isto acontece e quais as consequências disto em relação à percepção social que 
se tem do papel dos professores na educação a partir de então. 
GABARITO: 
Segundo Alves, citando Saviani, isto acontece, pois, 
“A revolução industrial que colocou a máquina no centro do processo produtivo, teve uma correspondente 
revolução educacional que colocou a escola no centro do processo educativo. A partir daí a tendência 
passou a ser a identificação de educação com escola, a tal ponto que hoje quando nós falamos em 
educação nós pensamos automaticamente em escola e vice-versa” (SAVIANI apud ALVES, Texto 15, p. 03). 
Na sequência o autor explica a razão, assim, do papel central que passa a ter a figura do professor no centro 
do processo educativo escolar, qual seja, 
“Porque é a partir do conceito de escola que a realidade educacional pode ser explicitada. O que quero dizer 
com isto, é que os professores, então, são os educadores por excelência da nossa época. E o habitat dessa 
atividade educacional são as escolas. E, portanto, o movimento dos professores, as condições de 
trabalho dos professores, os salários dos professores, estão diretamente ligados ao desenvolvimento 
ou não, à melhoria ou não, da educação da nossa época” (Ibid.). 
Estas são algumas das consequências sobre a nova percepção social do papel central dos professores no 
processo educativo escolar e, portanto, da educação de todos da sociedade. 
“Por isto, pode-se entender porque o Estado brasileiro irá assumir e implementar a partir de 1930 a 
profissionalização do trabalho docente no país, vez que é também deste período o início ou a intensificação 
da industrialização nacional. E, assim como na Revolução Industrial europeia, coloca-se aqui do mesmo modo 
a necessidade da escolarização da mão-de-obra e, portanto, de profissionais da docência mais preparados 
para a função de escolarizá-la” (Ibid.).

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