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O IMPACTO DA CULTURA E DO COMPORTAMENTO DOS COLABORADORES NO AMBIENTE ORGANIZACIONAL Graciela Daiana Avancini 1 Gabriel Coutinho Calvi 2 RESUMO O sucesso das organizações está diretamente ligado ao desempenho dos seus colaboradores. Conseguir gerir as diversidades de cultura e de comportamento dos colaboradores e evitar os conflitos é um grande desafio. Contudo, todos somos diferentes e as organizações também são e com isto é necessário aprender a administrar isto. Para isto, este estudo teve como principal objetivo analisar o impacto da cultura e do comportamento dos colaboradores nas organizações. Foi necessário buscar com diversos autores a fundamentação de conceitos e entender sobre o ambiente organizacional, a cultura, o comportamento e da teoria de conflitos. O estudo foi desenvolvido por meio de embasamento teórico e de natureza bibliográfica. Em relação a abordagem é qualitativa e a pesquisa exploratória. Diante das análises teóricas pesquisadas, os resultados demonstraram que quando as diversidades de cultura e de comportamento dos colaboradores dentro das organizações são bem administradas, podem gerar impacto positivo, obtendo a vantagem competitiva, menos rotatividade de colaboradores, aumento dos resultados. E quando isto não é possível, surge o impacto negativo, que gera frustração, tensão, atrito, prejudicando o desempenho e a satisfação dos colaboradores. Assim, entende-se que os conflitos e as diversidades não tem como ser evitados, sempre irão existir, pois todos temos conhecimentos, crenças, maneiras de agir, de se comunicar e habilidades diferentes, aceitar as diferenças, não é nada tão fácil. Não existe um método pronto de como administrar as diversidades, mas cabe a organização identificar, amenizar e entender as diversidades. Alguns conflitos e diferenças são necessários e devem ser aproveitados, outros devem ser somente administrados. Palavras-chave: Ambiente e Organizações. Diversidade de Cultura. Comportamento Humano. 1 Pós-graduanda em EaD em MBA - Planejamento e Estratégia Organizacional pelo Centro Universitário Cesumar - Unicesumar. Graduada em Ciências Contábeis pela Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC/CEAVI. 2 Mestrando em gestão do conhecimento nas organizações (Unicesumar), Bacharel em Design de Moda (Unicesumar) e especialista em Moda e Negócio (Unicesumar); Docência no Ensino Superior (Unicesumar) e Arte Cultura e Educação (Unicesumar). Professor Mediador da EaD Unicesumar. 2 1 INTRODUÇÃO A cultura e o comportamento humano vem sendo estudado muito nos últimos tempos, pois acreditou-se ser possível construir uma estrutura única de conhecimentos organizacionais. Entretanto, o mundo organizacional passa por inúmeras transformações durante o passar dos anos, assim como as pessoas, ou seja, a evolução é constante. Toda organização tem sua própria cultura, bem como o seu comportamento, o que é um fator importantíssimo, pois influencia como os colaboradores agem e se comunicam. Os conflitos nas organizações são existentes e pode ser de efeito positivo ou negativo, dependendo da gestão do administrador em facilitar esta gestão. Este estudo tem o intuito de responder a pergunta problema de pesquisa: Qual a influência nas organizações pela cultura e o comportamento de seus colaboradores? Com isto, pretende-se analisar o impacto que a cultura tem no comportamento dos colaboradores nas organizações. Também visa identificar quais são os impactos culturais dos colaboradores nas organizações; identificar quais são os comportamentos dos colaboradores que impactam nas organizações e analisar como amenizar as diferenças de cultura e de comportamento nas organizações. Diante de outras pesquisas encontradas sobre o tema e com o desenvolvimento deste estudo, espera-se verificar qual é o impacto das diversidades culturais e comportamentais dos colaboradores nas organizações. Com este estudo tem-se o objetivo de disseminar o conhecimento sobre o referido assunto, que também poderá ser utilizado por futuros pesquisadores para fins de replicação e fonte de mais informações. A presente pesquisa é de natureza bibliográfica, pois toda pesquisa deve basear-se em um referencial teórico (MARCONI; LAKATOS, 2010). Em relação a abordagem é qualitativa e a pesquisa exploratória, assim agregando mais clareza e intimidade sobre o assunto (GIL, 2008). Dessa forma, foram utilizados para elaboração deste estudo, como base principal as obras dos autores: Chiavenato (2009); Berg (2012) e Robbins (2005) entre outros autores que também complementam as pesquisas em relação a cultura e ao comportamento humano no ambiente organizacional. 3 2 AMBIENTE ORGANIZACIONAL Por ambiente organizacional entende-se como o local, os relacionamentos, as condições, os colaboradores, os fornecedores, os clientes, quer dizer, os fatores internos e externos que cercam as organizações em que as atividades são desempenhadas. De acordo com Certo e Peter (2005, p.24), o ambiente organizacional, é “o conjunto de todos os fatores, tanto internos como externos, que podem influenciar o progresso obtido por meio da realização dos objetivos”. As organizações são estruturas constituídas para atingir objetivos propostos em conjunto, ou seja, “a organização pode ser entendida como unidades planejadas intencionalmente construídas e reconstruídas a fim de atingir objetivos específicos em um conjunto de atividades e forças coordenadas conscientemente por duas ou mais pessoas” (LATORRE, 2015, p.21). E para Maximiano (2012, p.4), “as organizações são grupos sociais deliberadamente orientados para a realização de objetivos”. Para que uma organização exista, ela deve dispor das seguintes premissas: possuir pessoas com aptidão de comunicação; que consigam atuar em grupo e que atinjam os objetivos pessoais e da organização (CHIAVENATO, 2004). Ou seja, para que a estrutura do ambiente organizacional exista, ela tem que ter pessoas que consigam comunicar entre si, e consigam trabalhar com mais pessoas, para que todos os objetivos propostos pelas organizações sejam atingidos. Para Lacombe (2003), a organização é entendida como o agrupamento de pessoas, que se reúnem de modo estruturado e ordenado, planejando metas, para conquistarem os seus objetivos propostos. As organizações são constituídas para fabricação de produtos e a prestação de serviços. Conforme Moraes (2004), as organizações, são de natureza econômica ou social. As que são de natureza econômica, tem finalidade de gerar lucro e as de cunho social, são sem fins lucrativos como, associações, ongs, etc. As organizações são compostas por indivíduos que a conduzem e orientam seus colaboradores na execução das operações para que se conquiste os objetivos pretendidos. Além dos recursos humanos, as organizações são compostas por recursos financeiros e materiais, com o propósito de definir relações entre os indivíduos criando um fluxo de trabalho. 4 Por organização, entende-se que é o agrupamento de pessoas, que se reuniram de forma estruturada e deliberada e em associação, traçando metas para alcançarem objetivos planejados e comuns a todos os seus membros (LACOMBE, 2003). A organização é tudo que à estrutura, desde os colaboradores, o espaço físico, os clientes, os fornecedores, os stakeholders, a economia e essa conjuntura constitui o ambiente organizacional. 3 A CULTURA DOS COLABORADORES NAS ORGANIZAÇÕES Em termos gerais a cultura é a associação dos valores, crenças e conhecimentos dos indivíduos. Conforme Maximiano (2005), a cultura é composta por parâmetros que um grupo aceitou e adotou, é o resultado da resolução de problemas de adequação ao ambiente e de assimilação interna. Todos somos diferentes e isto muitas vezes pode gerar conflitos. Se por acaso a organizaçãosouber administrar bem a diferença de cada colaborador, pode muito ser produtivo ou ao contrário podem ter sérios problemas. De acordo com Silva (2000, p.45), existe uma diferença entre diversidade e diferenças “em geral, utiliza-se o termo diversidade para advogar uma política de tolerância e respeito entre as diferentes culturas”. Entende-se que a denominação de cultura unida à denominação organização, formam a estrutura de cultura organizacional, onde todos os valores, conhecimentos individuais dos colaboradores ao fazer parte de um grupo influencia na composição do enredo geral da organização. Para Chiavenato (2010, p.34), a cultura organizacional é o "conjunto de hábitos e crenças, estabelecidos através de normas, valores, atitudes e expectativas compartilhadas por todos os membros da organização". Assim como os colaboradores possuem culturas diferentes, as organizações também as têm. As organizações são compostas em sua base por pessoas, a mão de obra das pessoas é fator primordial para realização dos objetivos das organizações. E os colaboradores são a sustentação para a formação da cultura nas organizações. Também pode-se dizer que, a cultura aparece explicita no modo que os colaboradores agem, na interpretação que fazem da realidade, ou no que se espera em relação ao outro (REIS; et al., 2005). Uma organização que possui 5 colaboradores que agem no mesmo sentido da cultura que a organização, é uma organização que possui integração de grupo e que prospera. Robbins (2005, p.375), relata que “todos concordam que cultura organizacional se refere a um sistema de valores compartilhados pelos membros e que diferencia uma organização das demais”. Entende-se que, a cultura caracteriza as normas, regras que não são formalizadas e nem escritas que guiam o comportamento dos colaboradores dentro das organizações, diferenciando assim uma organização da outra, pois cada qual tem suas regras, leis e condutas. A miscigenação de várias crenças, ideias, atitudes, relacionamentos desenvolve a cultura organizacional, ou seja, é essa mistura que é a essência da organização. Para Marchiori (2006, p.82), a “cultura organizacional é o reflexo da essência de uma organização, ou seja, sua personalidade”. As diferenças de cultura não devem ser tratadas somente pelo lado ruim, mas sim, como uma oportunidade de aprender o novo e adquirir novos aprendizados, tornando-nos mais adequáveis e flexíveis. 4 O COMPORTAMENTO DOS COLABORADORES NAS ORGANIZAÇÕES O comportamento humano é algo complexo de se descrever, entretanto pode- se dizer que são as mais variadas ações físicas e emocionais de um indivíduo ou de um grupo. A busca pelo equilíbrio do comportamento dos indivíduos dentro das organizações é importantíssima para que a mesma alcance seus objetivos. Ou seja, o comportamento humano pode ser resultante de inúmeros fatores, desde de fatores genéticos e a inserção no meio social. É fundamental entender o comportamento dos colaboradores, para melhorar a gestão. Nas organizações existem diferentes maneiras dos colaboradores agirem, reagirem e pensarem, no dia a dia alguns são mais comunicativos, pacientes e ágeis, outros nem tanto; alguns passam por situações de estresse com maior tranquilidade, outros não; alguns conseguem trabalhar sobre pressão, outros precisam de mais tempo para realizar as tarefas; essa diversidade faz com que se tenha que ter tolerância e respeito a diversidade no cotidiano, mas aceitar as diferenças não é algo fácil. Todas as pessoas possuem conhecimentos e habilidades diferentes. Portanto, é necessário que todos estejam em sintonia e alinhavados em buscar os 6 resultados almejados. O auxílio aos demais integrantes do grupo é imprescindível, pois faz com que se sintam úteis, importantes e parte da organização. Se a organização conhece os seus colaboradores, conseguem fazer com que haja mais participação, comprometimento dos membros e como consequência atinge-se os resultados. Segundo Chiavenato (2009), as organizações veem os colaboradores como fontes de recursos, capazes de desempenhar as mais variadas funções, mas não se deve esquecer que são pessoas, com aptidões diferenciadas, personalidades diferentes, expectativas e objetivos específicos e individuais. Pode-se mencionar ainda que a cultura, objetivos e valores organizacionais são formados, seja o seu modo de gerir, o sistema de hierarquia e a influência dos líderes são afetados por meio do comportamento organizacional. Fica subentendido que o comportamento dos colaboradores possui um papel decisivo dentro da organização, e como consequência aumentando a rotatividade; na qualidade dos relacionamentos; na capacidade de inovação; na produtividade na criatividade, entre outros fatores que alteram toda uma estrutura organizacional. Para Robbins (2004), o comportamento organizacional se refere a análise das ações e atitudes dos indivíduos dentro das organizações, para tanto, pode-se citar três tipos de comportamentos que implicam sobre o desempenho: a produtividade, o absenteísmo e a rotatividade. As organizações passam por grandes desafios, o principal deles é a adequação dos indivíduos aos grupos ou setores, pois cada um tem seus jeitos, seus valores, suas escolhas de estilo de vida e seu modo de desempenhar suas funções. As pessoas crescentemente precisam se sentir importantes e reconhecidas dentro das organizações. Em seu estudo Paiva, Gomes e Helal (2015), citam que trabalhadores estressados, frustrados, irritados diminuem muito a sua produtividade, aumentando os custos das organizações, com problemas de saúde, conflito entre os indivíduos do grupo, repercussão em grande margem de faltas e um maior rodízio de colaboradores. O comportamento organizacional, pode ser entendido como uma área do estudo que busca prever, explicar e compreender o comportamento dos colaboradores dentro das organizações (BERGUE, 2010). Para os autores Schermerhorn, Hunt e Osborn (2007), o comportamento organizacional é entendido como o estudo das pessoas e grupos dentro das organizações, que pode ser 7 adotado em todas as áreas de atividades. Neste aspecto Robbins (2005, p. 6), indica que “o comportamento organizacional se preocupa com o estudo do que as pessoas fazem nas organizações e de como este comportamento afeta o desempenho das empresas”. Com a análise e o entendimento do comportamento dos colaboradores dentro das organizações, preocupa-se em alinhar os colaboradores em acordo com estratégias da organização; desenvolver e capacitação de gestores; alinhavar as normas e processos de gerir, incentivar mudanças organizacionais. Quando o colaborador age com entusiasmo, ética, ou seja, é uma pessoa confortável de se ter por perto, contagiando os demais colegas de trabalho, ele contribui diretamente para que o trabalho seja executado com sucesso. Não existe um comportamento padrão ou ideal para que seja formado um grupo, mas observando e identificando o perfil de cada indivíduo e suas particularidades, é possível extrair o seu melhor, sem perder sua essência, com isto, atingindo os resultados propostos pelas organizações (CHIAVENATO, 2009). 5 TEORIA DE CONFLITO Em termos gerais, o conflito vem do grego conflictus, que significa bater, trombar entre duas coisas, esbarrão de pessoas ou de grupos que combatem entre si, ou seja, é um confronto entre duas forças opostas (BERG, 2012). Para que haja o conflito é necessário que as partes envolvidas percebam que ele existe, sua existência é uma questão de percepção. O conflito existe por meio da diferença de opiniões e benefício pessoal, isto faz parte do ser humano, está ligada a discordância, a contrariedade, entre outros (CHIAVENATO, 2004). Segundo Robbins (2002, p.372), o conflito é “um processo que tem início quando uma das partes percebe que a outra parte afeta,ou pode afetar, negativamente, alguma coisa que a primeira considera importante”. Os conflitos são edificantes quando afetam positivamente a qualidade das decisões, incitam a criatividade e a inovação e com isto, estimulam interesses e impulsionam a curiosidade entre os colaboradores (BACAL, 2004). Existem dois aspectos para análise do conflito, que de acordo com Bacal (2004) são aspectos bons e ruins. O aspecto ruim, preconiza que pode provocar reações diferentes no ambiente organizacional, como por exemplo, para que seja atingidos os objetivos da organização, são criadas funções, cargos e nesta 8 formação, pode gerar conflitos. Em relação ao aspecto positivo, entende-se que o jeito questionador, como meio de estimular os colaboradores da organização, pode contribuir para surgirem métodos inovadores dentro das organizações. Para Chiavenato (2004), os conflitos também possuem dois efeitos, o positivo e o negativo, onde o positivo, desperta a sinergia do grupo, fazendo com que precisem buscar melhores meios de realizar os trabalhos e trazer soluções mais produtivas e novos métodos de execução. Olhando pelo lado negativo, pode trazer consequências não tão boas, como frustração, tensão, atrito entre os colaboradores, prejudicando o desempenho dos trabalhos e a satisfação dos colaboradores. Segundo Berg (2012), o conflito não tem como ser evitado, mas identificá-lo, compreendê-lo e saber enfrentá-lo, é imprescindível para o sucesso próprio e profissional. De acordo com Burbridge e Burbridge (2012), é natural que hajam conflitos e também necessários, pois é o que motiva as mudanças. As vezes alguns conflitos não são necessários, causando destruição de valores e provocando danos a organização. Cabe aos administradores das organizações captar os conflitos proveitosos ou positivos e os negativos e administrá-los. Os conflitos devem ser identificados e administrados pela organização, para que sejam resolvidos da melhor forma. Conforme Neto (2005), quando se estiver solucionando um conflito, é necessário investigar o que realmente aconteceu, para que não se cometa nenhuma injustiça e o conflito seja solucionado do melhor modo para todos. Pois os conflitos normalmente não são iguais e nem deve ser tratados do mesmo modo (BURBRIDGE; BURBRIDGE, 2012). Para McIntyre (2007, p.303), “o que vai determinar se o conflito é construtivo ou negativo será a motivação das pessoas envolvidas, sendo que, em qualquer organização, é de responsabilidade do gestor ou gerente facilitar a gestão desse conflito”. A motivação, é a condição de sucesso da organização, mesmo por meio de conflitos pode vir a gerar benefícios para a organização, basta os administradores saberem amenizar e conduzir da melhor forma isto. 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS O presente estudo objetivou verificar qual a influência nas organizações pela cultura e o comportamento dos seus colaboradores. Para tanto foi aplicada uma 9 pesquisa bibliográfica de embasamento teórico e exploratória, com abordagem qualitativa. No que concerne este estudo foram utilizadas pesquisas de diversos autores para analisar o que influência, impacta e como amenizar as diferenças culturais e de comportamento nas organizações, bem como os conflitos. Dessa forma, constatou- se que, além do impacto negativo, a cultura e o comportamento dos colaboradores, influenciam positivamente nas organizações, já que este comportamento é o resultado de diversos motivos e motivações. As pessoas creem em diversas coisas e reagem de maneiras muito variadas. Neste sentido, as organizações ao conhecerem seus colaboradores, podem aproveitar ou não o que cada um tem em particular. O que motiva as pessoas são o reconhecimento, se sentirem importantes e com isto, farão com que a organização atinja seus objetivos. Não existe um método pronto de como conciliar a cultura e comportamento e gerir os conflitos de cada colaborador nas organizações. Mas existe a necessidade de captar o que cada um tem melhor. A valorização de cada colaborador, faz com que ele se sinta motivado a respeitar os demais indivíduos do grupo e a respeitar a cultura da organização. Conclui-se por meio das análises bibliográficas, que as diferenças de cultura e de comportamento dos colaboradores, podem influenciar o desempenho profissional individual ou de um grupo, bem como da organização. Quando bem administradas pela organização, essas diferenças geram impacto positivo, obtendo menos rotatividade, maior participação dos colaboradores na realização dos resultados, novas ideias. Já quando, a organização não consegue gerir as diferenças, os impactos são negativos, gerando estresse, frustração, prejudicando o desempenho e a satisfação dos colaboradores, com isto, os resultados propostos pela organização não são alcançados. Recomenda-se a continuidade de pesquisas científicas relacionadas à cultura e ao comportamento dos colaboradores dentro das organizações e principalmente o impacto e o que pode amenizar os atritos. Com isto, podendo sugerir novas soluções aos administradores. Sugere-se replicar o estudo utilizando outras pesquisas e outros autores dos que foram utilizados neste, para fins de aprimoramento e disseminação de conhecimento. 10 REFERÊNCIAS BACAL, R. Organizational Conflict – The good, the bad, and the ugly. In: The Journal for Quality & Participation. 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