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A ESCOLA E OS TIPOS DE INCLUSÃO (1)



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A ESCOLA E OS TIPOS DE INCLUSÃO
LAMBERT, Vanessa Liamara Klein. RU 1650171.
POLO CAXIAS DO SUL
UNINTER
Resumo
Por meio deste artigo pretende-se apresentar o tema a escola e os tipos de inclusão. Tudo isso se justifica porque atualmente na sociedade e no meio educacional encontramos diferentes tipos de alunos em processo de inclusão. Diante da importância da inclusão foi realizada uma entrevista na escola e com a mãe de uma aluna deficiente auditiva. Durante a pesquisa foi coletado as seguintes informações: característica e potencialidade da aluna; a escola inclusiva, capaz de atender a aluna com deficiência auditiva e a sua família e a importância de uma escola inclusiva para o contexto atual de sociedade e de educação. Diante de toda informação coletada contatou-se que a exclusão está preste na vida da aluna deficiente auditiva.
 
Palavras-chave: Escola. Inclusão. Exclusão. Deficiência Auditiva.
1. INTRODUÇÃO
Atualmente na sociedade e no meio educacional encontramos alunos com deficiência física que impedem o aluno ao logo prazo, mental, sensorial, auditiva e muitas outras deficiências. Diante das dificuldades se percebe que o aluno que possui deficiência auditiva ou outra deficiência encontra no meio educacional diversas barreiras físicas: tais como acessibilidades, exclusão e falta de material pedagógico.
Sendo assim, discutir sobre a inclusão do aluno auditivo será sempre um desafio visto que percebemos que não basta à escola possuir acessibilidade, material pedagógico, a escola necessita ter professores capacitados que respeite o aluno deficiente, o inclua nas aulas e desenvolva a sua aprendizagem.
Diante disso, tudo este artigo coletou as seguintes informações: característica e potencialidade da aluna; a escola inclusiva, capaz de atender a aluna com deficiência auditiva e a sua família e a importância de uma escola inclusiva para o contexto atual de sociedade e de educação.
2. Característica e potencialidade da aluna 
A aluna possui deficiência auditiva, ou seja, ela é surda, para melhor se desenvolver no ambiente escolar ela usa aparelhos nos dois ouvidos, além dessa deficiência ela também tem dificuldade em falar.
Na casa a aluna é toda atenciosa já na escola ela e agitada, não vai muito há escola, além dela não ir frequentemente a escola ela agride os outros colegas.
 
2.1. A escola inclusiva, capaz de atender a aluna com deficiência auditiva e a sua família. 
Pelo que pude perceber a escola não é capaz de atender a aluna com deficiência auditiva devido a vários fatores, falta de planejamento da professora, falta de uma ajudante para auxiliar a professora a cuidar da aluna com deficiência, pois quando a professora realiza alguma atividade a aluna agride os colegas. 
Então estamos na frente de um grande dilema a falta de preparação dos professores e a falta de profissionais que auxiliem a professora em sala de aula. Sendo assim, se percebe que tem professores que tem receio de trabalhar com alunos especiais por não saberem lidar com a situação.
[...] Talvez devido ao conhecimento restrito sobre a deficiência e as possibilidades, habilidades do sujeito com limitação ou receio de expor sua fragilidade teórica, pois o professor terá que apresentar domínios teóricos em relação às diferentes áreas do conhecimento, para que possa compreender quais são as lacunas que seu aluno manifesta, ou, ainda quais, devido á resistência a frustração uma vez que pode ocorrer que o mesmo como todo um planejamento prévio, promoção de adaptações curriculares, quer diante dos objetivos, procedimentos metodológicos, avaliativos e organização física da sala de aula, o processo de aprendizagem dos conteúdos curriculares pode exigir um tempo maior, e, muitas vezes, o professor tem dificuldade para lidar com essa situação, entre outros motivos (FERREIRA, 2004, p. 39 apud BERGAMO, 2012, p. 39-40).
Diante disso, se percebe que o professor deve planejar aulas atrativas para que os alunos se interessem pelas aulas e sejam incluídos no processo de aprendizagem. Além disso, o professor deverá estar em processo permanente de aprendizado, visto que ele encontra na escola diferentes tipos de crianças que possuem necessidades especiais.
Sendo assim, para melhor atender os alunos a escola inclusiva deve ter características organizativas de flexibilidade, funcionalidade, participação no planejamento escolar e comunicação objetiva.
[...] Flexibilidade consiste em possibilitar opções diferenciadas na escola, as quais se ajustem as necessidades dos alunos; funcionalidade refere-se à responsabilidade e tarefas para todos da comunidade; participação no planejamento consiste em desenvolver em todos os profissionais o sentimento de pertencer a um grupo, dividido com outros, profissionais decisões e inovações no currículo e estratégicas especificas para atender as necessidades dos alunos; comunicação objetiva implica o estabelecimento de canais da escola que promovem e favorecem a relação entre os profissionais, entre os docentes e a comunidade (GONZÁLES MANJON, 1995 apud BERGAMO, 2012, p. 55-56).
2.1.1 A escola inclusiva no contexto atual de sociedade e de educação
No contexto atual de sociedade e de educação se percebe que a inclusão é fundamental para o desenvolvimento da aluna surda. Sendo assim, para que ocorra a inclusão a professora deverá posicionar a aluna na sala de aula de forma que ela possa ver o movimento do rosto, utilizar à escrita e matérias visuais, usar treinador de fala, utilizar a língua de sinais ou leitura gestuais.
A inclusão é um ato muito importante, pois a aluna deficiente se sentirá incluída ao grupo de alunos na sala de aula. 
Sendo assim, a escola que quer se inclusiva “necessita de professores qualificados capazes de planejar e tomar decisões, refletir sobre sua prática e trabalhar em parcerias para oferecer repostas adequadas a todos os sujeitos que convivem na escola (BERGAMO, 2012, p. 59)”.
Diante disso, tudo se percebe que incluir é dar a aluna um ambiente acolhedor a onde às diferenças, físicas e auditivas não devem ser descriminadas ou haver preconceito, pois os alunos que possuem necessidades especiais são seres humanos como qualquer outro aluno normal que tem o direto de ser incluído na sociedade e no ambiente educacional.
Apesar de a inclusão ser fundamental, atualmente ainda encontramos professores que não estão preparados para incluir o aluno deficiente auditivos em suas aulas, ou seja, a professora profissional da sala observada alega que não consegue desenvolver uma rotina, pois ou ela da à rotina ou atende a aluna deficiente. 
Sendo assim, se percebe que a aluna é excluída, pois a professora não está capacitada. Além da exclusão da aluna deficiente se percebe que o desenvolvimento da aprendizagem dos demais alunos está sendo afetada. 
Diante da dificuldade percebida a melhor solução para o desenvolvimento de todos os alunos na sala de aula seria a inclusão na sala de aula de uma cuidadora que auxiliasse a professora durante o planejamento e a estratégia para melhorar desempenho de todos os alunos até mesmo da aluna deficiente auditiva.
CONCLUSÃO
Diante da pesquisa realizada contatou-se que o ambiente escolar é um lugar de inclusão, ou seja, tanto a escola como os professores tem o dever de proporcionar ao aluno a inclusão e o desenvolvimento da aprendizagem, mas pelo que se percebem algumas escolas não estão preparadas, por falta de material pedagógico, acessibilidade e professores capacitados. 
No caso observado a escola tem toda acessibilidade e material pedagógico, mas a professora não e capacitada para incluir a aluna deficiente auditiva, ela tem medo e receio por isso ela acaba por excluir a aluna, pois ela da sua rotina diária ou atende a aluna deficiente auditiva.
Diante desta dificuldade ficou claro que a escola deve promover a capacitação desta professora na área inclusiva e colocar uma auxiliar para que as duas possam planejar em conjunto e aplicar estratégia que incluam a aluna nas aulas desenvolvidas, pois todos têm o direito de uma educação de qualidade.
ReferênciasBERGAMO, R. B. Educação especial: pesquisa e prática – Curitiba: InterSaberes, 2012. 
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