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FACULDADE PITÁGORAS PROFESSOR FLÁVIA Relatório de práticas de Física Energia “Corpos rígidos – momento de inércia” JÚNIO EUSTÁQUIO PINTO – 01018961 EULER DE VASCONCELOS DOMINGOS HELEN LÁZARA BARBOSA - 989916 ISRAEL 41125467946 JAILSON ALVES CAMPOS 79912067970 MILENA SUMÁRIO INTRODUÇÃO ……………………………………………………………………………………………………………....... 3 OBJETIVO .......................................................................................................................... 3 PROCEDIMENTO, MATERIAL E INSTRUMENTOS ................................................................. 3 MEDIDAS E RESULTADOS ................................................................................................... 4 ANÁLISE DOS RSULTADOS E CONCLUSÕES ......................................................................... 7 BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................... 7 INTRODUÇÃO Nessa prática, iremos determinar experimentalmente o momento de inércia de corpos com simetria esférica ou cilíndrica. Pode-se mostrar que os corpos rígidos com simetria esférica (esfera e casca esférica) ou cilíndrica (Disco, cilindro, anel) possuem momentos de inércia dado pela Eq. 1. 1 = βMR² . (1) Onde M é a massa, R o raio e β um parâmetro que depende da simetria do corpo rígido em análise. Para a esfera: β =2/5, para um disco ou cilindro β = 1/2 e para um anel β = 1. Considere que o corpo rígido desce por um plano inclinado, dado pela fig. 01, sem deslizar. Utilize a equação da conservação de energia mecânica e mostre a eq.2: V² = 2gsen(θ)x / 1+β (2) Em que G é o valor da aceleração da gravidade local. Observe que a velocidade final do corpo no fim do plano não depende de sua massa ou raio, mas apenas de como a massa está distribuída (β), em torno de um eixo que passa pelo seu centro de massa. OBJETIVO Esta aula prática tem como objetivo determinar experimentalmente o parâmetro β para um anel, um cilindro e uma esfera. PROCEDIMENTO, MATERIAL E INSTRUMENTOS Procedimento: 1- Coloque o plano inclinado com uma inclinação de aproximadamente 5° e solte cada corpo rígido. Escreva o ângulo escolhido. 2- Solte algumas vezes o corpo rígido no plano, com o objetivo de conhecer o cronômetro digital. 3- Meça o tempo de percurso para cada corpo várias vezes, (pelo menos 5 vezes). Escreva o tempo de descida para cada corpo rígido, com suas respectivas incertezas. 4- O valor do parâmetro β é muito sensível a erros e, portanto, devemos ser bem cuidadosos com as medidas. Procure obter um desvio de no máximo 2%. 5- Como a aceleração do centro de massa é constante, podemos usar as equações do MRUV x = 1/2a.cm.t2 e vcm = a.cm.t. Com base nas medidas anteriores, calcule a aceleração e velocidade final do centro de massa do cilindro com suas respectivas incertezas. 6- Com base na eq. 2, calcule os coeficientes β = (β+Δ β) de cada corpo rígido e compare com os valores tabelados. Indique as possíveis fontes de erros. O procedimento que deve ser executado é a medição se dará de acordo com os seguintes equipamentos: · Um plano inclinado com ajuste angular regulável, escala de 0° até 45°, Fig.1; · Sistema de elevação contínuo; · Sapatas niveladoras; · Escala na lateral do trilho secundário; · Um cronômetro digital + sensores fotoelétricos, mostrados na Fig. 2; · Um cilindro de bronze; · Uma esfera; · Um anel circular. MEDIDAS E RESULTADOS Antes de iniciarmos o experimento, identificamos a esfera e medimos o seu diâmetro, que é de 26 mm, ou seja, possui raio de 13mm. Em seguida iniciamos o experimento de acordo com os procedimentos do roteiro, quando medimos o percurso da esfera por várias vezes. O próximo passo é calcular a aceleração e a velocidade final do centro de massa do cilindro com suas respectivas incertezas, usando as equações do MRUV x = 1/2a.cm.t2 e vcm = a.cm.t. Conforme orientação do professor, encontramos os seguintes resultados: X = 0,44 T1= 1.482s T2= 1.419s T3= 1.333s T4= 1.411s T5= 1.345s T6= 1.349s T7= 1.269s T8= 1.370s Tmédio= 1.372s I= 5° D= 26mm = 2.6 cm R= 13mm = 1,3 cm I= βMR² X= ½.at² V= at V= 0,467.1.372 V= 0,641 ms 0,44= ½ at² 0,44= ½ a.1,372² A= 0,467 m/s² V²= 2gsenθ.x/1+β 0,641²=2.10.sen5.0,44/1+β 0,411=0,767/1+β 0,411+0,411β=0,767 0,411β=0,356 β=0,866 ANÁLISE DOS RESULTADOS E CONCLUSÕES Podemos afirmar que os valores encontrados possuem desvio maior que 2% devido a diversas incertezas, como imprecisão do grau de inclinação, forma inadequada de lançamento da esfera ocasionando também imprecisão no tempo final. Com isso a conclusão a que chegamos, foi de que a aceleração e a velocidade final do centro de massa teve um grau de incerteza muito elevado comprometendo o resultado final. BIBLIOGRAFIA 1 CAMPOS, A. A. G. et al. Física Experimental Básica na Universidade – 2ª Ed. Revisada. Belo Horizonte, Editora UFMG, 2011. 213p. 2 CORRADI, W.et al. Física Experimental I – 1ª Edição. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2008. 112p.
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